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NTS 140
TINTA POLIURETANO
Especificação
São Paulo
Revisão 1 - Julho - 2002
NTS 140 : 2002 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO.......................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................... 1
3 CONDIÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 1
3.1 Aparência dos componentes A e B............................................................................. 1
3.2 Aparência do produto pronto para aplicação ............................................................ 1
3.3 Embalagem .................................................................................................................... 2
3.4 Estabilidade à armazenagem ....................................................................................... 2
3.5 Diluição ........................................................................................................................... 2
3.6 Identificação ................................................................................................................... 2
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................. 2
4.1 Requisitos dos componentes A e B............................................................................ 2
4.2 Requisitos do produto pronto para aplicação ........................................................... 2
4.3 Características da película seca .................................................................................. 3
5 INSPEÇÃO E ENSAIOS .................................................................................................... 3
5.1 Confecção dos corpos-de-prova ................................................................................. 3
5.2 Inspeção visual .............................................................................................................. 4
5.3 Ensaios ........................................................................................................................... 5
6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO ........................................................................................... 6
15/07/2002
Norma Técnica SABESP NTS 140 : 2002
TINTA POLIURETANO
1 OBJETIVO
Especificar as características para a tinta poliuretano, de maneira que possam ser
caracterizadas em laboratório.
Esta tinta é fornecida na forma de dois componentes (tinta bicomponente) separados, a
saber:
- a resina poliéster e os pigmentos (componente A); e
- o agente de cura à base de isocianato alifático (componente B).
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
As normas e/ou documentos relacionados a seguir contêm informações complementares
a esta norma.
NTS 039:1999 - “Tintas - Medição de espessura de película seca”
NTS 041:1999 - “Inspeção de aderência em revestimentos
anticorrosivos”
NBR 5829:1984 - “Determinação do teor de substâncias voláteis e não-
voláteis”
NBR 7135:1981 - “Pigmentos – grau de dispersão no veículo de uma tinta”
NBR 7340:1982 - “Determinação da massa específica”
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NTS 140 : 2002 Norma Técnica SABESP
3.3 Embalagem
Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar
degradação ou contaminação da tinta.
As embalagens devem apresentar-se em bom estado de conservação, devidamente
rotuladas ou marcadas na superfície lateral, conforme as exigências desta norma (veja
item 3.6).
As embalagens devem conter, no mínimo, a quantidade citada na respectiva marcação.
3.4 Estabilidade à armazenagem
Os componentes A e B devem apresentar estabilidade à armazenagem em embalagem
fechada a temperatura inferior à 40oC, que garanta sua utilização por no mínimo 12
meses após a data de fabricação.
Admite-se a revalidação deste prazo de utilização por dois períodos adicionais de 6
meses, mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião do
fornecimento.
3.5 Diluição
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, esta tinta pode ser diluída conforme
instruções do fabricante.
3.6 Identificação
As embalagens devem trazer, no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes
informações:
- tinta poliuretano;
- identificação dos componentes (A e B);
- diluente a utilizar;
- quantidade contida no recipiente, em litros ou quilogramas;
- nome e endereço do fabricante;
- número ou sinal que identifique o lote de fabricação;
- data de fabricação e de validade do produto;
- proporção de mistura dos componentes, em massa ou volume.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 Requisitos dos componentes A e B
A identificação da resina do componente A e do agente de cura do componente B deve
ser efetuada por espectroscopia na região do infravermelho. Os espectros obtidos após a
evaporação dos solventes devem apresentar as bandas características da resina
poliéster (componente A) e do agente de cura (componente B).
4.2 Requisitos do produto pronto para aplicação
Os requisitos do produto pronto para aplicação, após a mistura dos componentes A e B,
são apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 - Requisitos do produto pronto para aplicação
Ensaios Requisitos mínimos Norma
Sólidos por volume, % 48 NBR 8621:1984
Tempo de vida útil da mistura (pot life), h Deve-se seguir o tempo
Tempo de secagem para repintura, h recomendado pelo fabricante* NBR 9558:1986
Poder de cobertura, mm Ver tabela 2 NBR 9676:1986
* Na falta deste, recomenda-se um intervalo mínimo de 16 horas e máximo de 48 horas entre demãos e uma
vida útil da mistura de 4 horas a 25°C.
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Norma Técnica SABESP NTS 140 : 2002
Espessura da Requisitos
Ensaios Norma
película seca (µm)
mínimos
NTS
Aderência 30 a 40 Gr 1
041:1999
o ASTM D
Brilho a 60 , UB 60 a 80 90
523:1994
NBR
Resistência à névoa salina, h 60 a 80 192
8094:1983
NBR
Resistência à 100% de umidade relativa, h 60 a 80 480
8095:1983
NBR
Resistência ao SO2, (2,0 litros), ciclos 60 a 80 3
8096:1983
Resistência à imersão em água destilada, ASTM D
o 60 a 80 720
40 C, h 1308:1993
Resistência à imersão em água salgada, ASTM D
60 a 80 720
(3,5% de NaCl), h 1308:1993
Dobramento sobre mandril cônico, NBR
30 a 40 30
alongamento, % 10545:1988
5 INSPEÇÃO E ENSAIOS
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NTS 140 : 2002 Norma Técnica SABESP
20 mm
ø 3 mm
200 mm
o)
im
ín
(m
m
m
1
100 mm
20 mm
200 mm
o)
im
ín
(m
m
m
1
100 mm
Figura 2 - Ilustração esquemática do corpo-de-prova para aplicação de tinta (furos nas bordas)
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Norma Técnica SABESP NTS 140 : 2002
5.3 Ensaios
Os ensaios a serem executados constam das Tabelas 1 e 3 e do item 4.1.
Para a realização dos ensaios indicados na Tabela 3, devem ser observadas as
condições descritas a seguir:
- A aplicação da tinta nas chapas deve ser feita no mínimo 15 minutos após a mistura e
homogeneização dos componentes.
- A preparação da superfície onde a tinta vai ser aplicada deve ser feita por meio de
jateamento abrasivo ao metal quase branco, de acordo com a seguinte seqüência:
a) remover todo óleo ou graxa, pelo emprego de água com detergente ou solventes;
b) jatear ao metal quase branco, padrão de limpeza Sa2½ da norma
SIS 055900:1998;
c) limpar a superfície jateada com jato de ar seco ou aspirador;
d) fazer uma limpeza final com uso de solventes, de maneira a eliminar qualquer
oleosidade residual.
Os ensaios da Tabela 3 devem ser realizados após o tempo recomendado pelo fabricante
para a perfeita cura da tinta. Durante este período, os painéis devem ser mantidos à
temperatura de (25 ± 2)oC e umidade relativa de (60 ± 5)%.
A tinta deve ser aplicada preferencialmente por meio de pistola.
Para o ensaio de resistência a névoa salina, deve ser feito um único entalhe no centro da
chapa, paralelo a sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm das bordas superior e
inferior (ver Figura 3).
30 mm
30 mm
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NTS 140 : 2002 Norma Técnica SABESP
6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
a) Após 192 horas de ensaio de névoa salina, não deve ser observada a presença de
bolhas ou de pontos de corrosão na superfície da película ensaiada, nem penetração da
solução ou da corrosão na região da incisão.
b) Após 480 horas de ensaio em câmara úmida saturada, não deve ser observada a
presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-se alteração
de cor da película.
c) Após 3 ciclos de ensaio em câmara de SO2, não deve ser observada a presença de
pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-se alteração de cor da
película.
d) Após 720 horas de ensaio de imersão em água destilada a 40°C, não deve ser
observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-
se alteração de cor da película.
e) Após 720 horas de ensaio de imersão em água salgada (3,5% de NaCl), não deve ser
observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. Admite-
se alteração de cor da película.
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Norma Técnica SABESP NTS 140 : 2002
TINTA POLIURETANO
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem
ser enviados à Divisão de Normas Técnicas - TDGN.
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:
UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
T TDDP Airton Checoni David
T TDDP Pedro Jorge Chama Neto
T TDGN Maria Célia Goulart
IPT Consultor Sidney Oswaldo Pagotto Júnior
IPT Consultora Zehbour Panossian
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NTS 140 : 2002 Norma Técnica SABESP
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