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B DEZ / 95
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-2231 REV. B DEZ / 95
1 OBJETIVO
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 CONDIÇÕES GERAIS
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3.2 Embalagem
3.2.3 Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar
degradação ou contaminação da tinta.
3.3.1 Os recipientes que contém os componentes desta Tinta, devem apresentar-se em bom
estado de conservação, devidamente rotulados ou marcados na superfície lateral, conforme as
exigências desta Norma e da norma PETROBRAS N-1288.
3.4.2 Admite-se a revalidação deste prazo de utilização por dois períodos adicionais de
3 meses mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião do
fornecimento.
3.5 Diluição
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, esta Tinta pode ser diluída conforme
instruções fornecidas pelo fabricante.
3.6 Marcação
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4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.2.2 O produto final que se obtém após a mistura dos dois componentes da tinta, deve
apresentar consistência uniforme.
Espessura Normas a
Requisitos
Ensaios Película
µm)
Seca (µ mín. máx. Utilizar
Massa Específica, g/cm3 - 1,90 - PETROBRAS N-1300
Sólidos por Massa, % - 65 - PETROBRAS N-1367
Tempo de Secagem ao Toque, min. 65 a 75 - 20 PETROBRAS N-1306
Tempo de Secagem à Pressão, h 65 a 75 - 2 PETROBRAS N-1306
Teor de Pigmentos, % - 60 - ASTM D 2371
Tempo de Vida Útil (Pot-Life) da
- 2 - PETROBRAS N-1363
mistura, h
Consistência, UK - 60 70 PETROBRAS N-1301
Notas: 1) O teor de pigmentos na mistura deverá ser calculado pela fórmula a seguir:
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ma x Pa
% Pm =
ma + mb
Onde:
Pa = % de pigmentos no componente A;
ma = massa de componente A;
mb = massa de componente B indicada na proporção de mistura.
2) Para efeito de cálculo do rendimento teórico, com base nos valores estabelecidos
para sólidos por massa e teor de zinco na película seca considerar um teor de
sólidos por volume de 50%.
As características da película seca estão estabelecidas na TABELA 2 e nos itens 4.3.1, 4.3.2,
4.3.3 e 4.3.4.
4.3.1 Ao se observar os painéis, não deve ser constatada a presença de bolhas ou de pontos de
corrosão na superfície, nem penetração no entalhe após decorridas as 480 horas de ensaio, sob
névoa salina.
4.3.2 Não deve haver pontos de corrosão do aço nem formação de bolhas na película após o
tempo estabelecido para o ensaio de resistência a 100% de umidade relativa.
4.3.3 Para a verificação de resistência da película seca ao choque térmico, deve ser executado
ensaio de acordo com o item 5.2.2.4 após decorridos sete dias de aplicação da tinta sobre os
painéis.
Espessura Normas a
Requisitos
Ensaios Película
µm)
Seca (µ mín. máx. Utilizar
Resistência à Névoa Salina, h 65 a 75 480 - ABNT NBR 8094
Resistência a 100% de Umidade
65 a 75 480 - PETROBRAS N-1539
Relativa, h
% Zn Metálico na Película Seca, ABNT NBR 6639
- 75 -
em Massa Ver NOTA
Nota: O teor de zinco metálico na película seca deve ser calculado pela relação a seguir:
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ma x Zn 0 x Pa
Zn =
1
NVM (ma + mb )
Onde:
Zn1 = % de zinco metálico na película seca;
Zn0 = % de zinco metálico no pigmento;
Pa = % de pigmentos no componente A (conforme a norma ASTM D 2371);
NVM = % de não voláteis por massa da tinta (sólidos por massa, conforme a norma
PETROBRAS N-1367);
ma = massa de Componente A;
mb = massa de Componente B indicada na proporção de mistura.
5 INSPEÇÃO
Verificar se as condições indicadas nos itens 3.1, 3.2, 3.3 e 3.6 estão atendidas e rejeitar o
fornecimento que não as satisfizer.
5.2 Ensaios
5.2.2 Para a realização dos ensaios indicados nas TABELAS 1 e 2 devem ser observadas as
seguintes condições:
5.2.2.1 A tinta deve ser aplicada diretamente sobre a chapa de aço-carbono AISI-1020. A
preparação da superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal branco, grau
Sa-3, da norma SIS-055900. O perfil de ancoragem deve ser de 50 µm no máximo. As
dimensões da chapa devem ser de 150 mm x 80 mm, e espessura mínima de 2,0 mm.
5.2.2.2 Os ensaios da TABELA 2 devem ser realizados sete dias após a aplicação da tinta
sobre os painéis. Durante este período, estes devem ser mantidos à temperatura de (25 ± 2)°C
e umidade relativa de (60 ± 5)%.
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5.2.2.4 Dois painéis de ensaio, preparados com esta Tinta, como descrito nos itens 5.2.2.1 e
5.2.2.3 com espessura de (100 ± 10) µm, devem ser colocados em estufa cuja temperatura
deve ser gradativamente aumentada até o nível de 500°C, de acordo com o seguinte ciclo
térmico:
Fazer inspeção visual dos painéis após a exposição dos mesmos a cada nível de temperatura,
verificando a existência ou não das seguintes falhas: descascamento, rachamento, bolhas,
descoramento anormal e perda de aderência. Após o final da exposição à temperatura elevada,
remover os painéis da estufa e resfriá-los bruscamente, colocando-os sob jato de água à
temperatura ambiente. Repetir a inspeção visual, para verificação dos mesmos defeitos já
citados. Se, em ambos os exames, os painéis não apresentarem nenhum dos defeitos citados,
submetê-los ao ensaio de névoa salina, de acordo com o procedimento descrito na norma
ABNT NBR 8094, por um período de 24 horas. Examinar os painéis; não devem apresentar
evidência de ataque corrosivo do aço. Desconsiderar os defeitos compreendidos em uma faixa
de 6 mm das extremidades dos painéis de teste.
5.2.2.5 Para o ensaio de resistência à névoa salina deve ser feito um único entalhe no centro
do corpo de prova, paralelo à sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm das bordas
superior e inferior.
5.2.2.6 As bordas dos painéis de ensaio devem ser protegidas adequadamente, para ensaio de
exposição à névoa salina e umidade relativa, a fim de evitar o aparecimento prematuro de
processo corrosivo nestes locais.
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