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N-2851 03 / 2011
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Tinta Epóxi Modificada Isenta
de Alcatrão de Hulha
SC-14
Pintura e Revestimentos
Anticorrosivos 1a Emenda
a
Esta é a 1 Emenda da PETROBRAS N-2851 e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:
NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.
Seção 2:
Tabela 2:
- Alteração da tabela.
Subseção 4.3.5:
N-2851 09 / 2010
Especificação
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.
Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
N-2851 09 / 2010
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta
epóxi modificada, isenta de alcatrão-de-hulha, fornecida em 2 recipientes.
1.2 Esta Norma se aplica a especificações iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referencias Normativas
ABNT NBR 8096 - Material Metálico Revestido e Não-Revestido - Corrosão por Exposição
ao Dióxido de Enxofre
ABNT NBR 15742 - Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”);
ISO 2812-2 - Paints and Varnishes - Determination of Resistance to Liquids - Part 2: Water
Immersion Method;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of
Previous Coatings;
ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus;
ASTM D 562 - Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs Unit (KU)
Viscosity Using a Stromer-Type Viscometer;
ASTM D 1141 - Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water;
ASTM D 1640 - Standard Test Method for Drying, Curing, or Film Formation of Organic
Coatings at Room Temperature;
ASTM D 2697 - Standard Test Method for Volume Nonvolatile Matter in Clear or Pigmented
Coatings;
ASTM D 4541:2009 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers;
2
-PÚBLICO-
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ASTM D 5894 - Standard Practice for Cyclic Salt Fog/UV Exposure of Painted Metal,
(Alternating Exposures in a Fog/Dry Cabinet and a UV/Condensation Cabinet);
ASTM G 154 - Standard Practice for Operating Fluorescent Light Apparatus for UV
Exposure of Nonmetallic Materials.
3 Condições Gerais
3.2 Embalagem
3.2.2 Na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar degradação ou
contaminação da tinta.
3.5 Diluição
Quando necessário, para facilitar sua aplicação, a tinta pode ser diluída conforme instruções do
fabricante. [Prática Recomendada]
3.6 Marcação
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-PÚBLICO-
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4 Condições Específicas
Espessura
Requisitos
Ensaios da película Normas a utilizar
seca ( m)
Min Máx
ASTM D 2697
Sólidos por massa, % - 80 -
(ver nota)
Sólidos por volume, % - 70 - PETROBRAS N-1358
Consistência, UK - - 120 ASTM D 562
Tempo de secagem ao toque, h 140 a 160 - 3 ASTM D 1640
Tempo de secagem à pressão, h 140 a 160 - 6 ASTM D 1640
Tempo de secagem para repintura, h 140 a 160 24 48 ASTM D 1640
Tempo de vida útil (“pot-life”) da mistura, h - 4 - ABNT NBR 15742
Descaimento (película seca), m - 180 - ABNT NBR12103
NOTA Condições de realização do ensaio: 7 dias a 25 °C.
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Espessura Requisitos
Ensaios Película Normas a Utilizar
Seca (µm) Mín. Máx.
Ensaio Cíclico de Corrosão I, Ciclo (336 h) 270 a 330 12 - Ver 5.2.2.9
Ensaio Cíclico de Corrosão II, Ciclo (336 h) 270 a 330 12 - Ver 5.2.2.10
Descolamento Catódico (30 d), mm (ver 5.2.2.11) 270 a 330 - 10 ASTM G 8
Resistência à Imersão em Solução de Ácido
270 a 330 2880 - ISO 2812-2
Sulfúrico 30 %, h
Resistência à Imersão em Água do Mar Sintética
270 a 330 2880 - ASTM D 1141
a 40 °C, h
Resistência à Imersão em Água Destilada a 270 a 330 2880 -
ISO 2812-1
40 °C, h
Resistência à Imersão em Solução de Hidróxido
270 a 330 2880 - ISO 2812-2
de Sódio 20%, h
Resistência à Névoa Salina, h 270 a 330 4032 - ASTM B-117
ABNT NBR
15877:2010, Anexo 2
Aderência (“pull-off test”), MPa 270 a 330 12 - ou ASTM D
4541:2009, Método D -
Equipamento Tipo IV
4.3.1 Ao se observar os painéis submetidos ao ensaio cíclico de corrosão tipo I, não deve ser
constatada a presença de bolhas ou de pontos de corrosão na superfície, nem avanço de corrosão
sob o entalhe superior a 9 mm, decorridos os 12 ciclos (4 032 h) do ensaio.
4.3.2 Ao se observar os painéis submetidos ao ensaio cíclico de corrosão tipo II, não deve ser
constatada a presença de bolhas ou de pontos de corrosão na superfície, nem avanço de corrosão
sob o entalhe superior a 7 mm, decorridos os 12 ciclos (4 032 h) do ensaio.
4.3.3 No ensaio de aderência, para os painéis submetidos ao jateamento abrasivo até o padrão
Sa 2 1/2, é aceitável que, a natureza da falha, após o arrancamento dos carretéis, seja dos tipos:
adesiva entre a última demão do revestimento e o adesivo (-/Y), coesiva do adesivo (Y) e adesiva
entre o adesivo e o carretel (Y/Z), para valores de força de ruptura de, no mínimo, 12 MPa.
4.3.4 Ao se observar os painéis, após os ensaios de imersão em solução de ácido sulfúrico 30%,
hidróxido de sódio 20%, água do mar sintética a 40°C e água destilada a 40°C não deve ser
constatada a presença de bolhas, pontos de corrosão e falhas no revestimento.
NOTA Os critérios de aceitação adotados em 4.3.3 são válidos apenas para ensaios de aderência
realizados conforme a ABNT NBR 15877:2010, Anexo 2 ou ASTM D 4541:2009, método D -
Equipamento Tipo IV.
5 Inspeção
Verificar se as condições indicadas em 3.1, 3.2, 3.3 e 3.6 estão atendidas e rejeitar o fornecimento
que não as satisfazer.
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-PÚBLICO-
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5.2 Ensaios
5.2.2 Para a realização dos ensaios indicados nas Tabelas 1 e 2, devem ser observadas as
condições descritas em 5.2.2.1 a 5.2.2.14.
5.2.2.1 A aplicação de tinta nos painéis de ensaio deve ser feita, no mínimo, 15 minutos após a
mistura e homogeneização dos componentes.
5.2.2.2 Os painéis de ensaio devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas
dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação da superfície deve ser feita por
meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de
ancoragem deve ser de 50 µm a 70 µm.
NOTA Para os painéis destinados aos ensaios de aderência, verificar os critérios definidos em
5.2.2.8.
5.2.2.4 Em cada painel de ensaio devem ser aplicadas 2 demãos de tinta com espessura de película
seca de 150 µm. As medições de espessura devem ser realizadas em cada demão de tinta aplicada e
em conformidade com os métodos não destrutivos adequados estabelecidos na ISO 2808
(Método 10).
5.2.2.6 As bordas e o verso dos painéis de ensaio devem ser protegidos adequadamente, de forma a
evitar o aparecimento prematuro de processo corrosivo nestes locais.
5.2.2.7 Os ensaios da Tabela 2 devem ser realizados, no mínimo, 10 dias após a aplicação das tintas
sobre os painéis. Durante este período, os painéis devem ser armazenados à temperatura de
25 °C ± 2 °C e umidade relativa de 60 % ± 5 %.
5.2.2.8 O ensaio de aderência (“pull-off test”) deve ser executado em painéis cuja superfície metálica
tenha sido preparada através de jateamento abrasivo padrão Sa 2 1/2, conforme a ISO 8501-1.
5.2.2.9 O ensaio cíclico de corrosão tipo I, deve ser composto por 12 ciclos de 336 h cada um,
conforme as enumerações a seguir, totalizando 4 032 h, expondo-se os painéis de ensaio às
seguintes condições de agressividade:
a) 168 h de exposição à névoa salina neutra (“neutral salt spray”), de acordo com a
ISO 9227, porém, utilizando solução de água do mar sintética, conforme a
ASTM D 1141;
b) 144 h de exposição à radiação ultravioleta e condensação de umidade, de acordo com a
ASTM G 154; o ciclo a ser utilizado é o de 8 h de exposição à radiação UV-B a 60 °C e
4 h de condensação a 50 °C;
c) 24 h à temperatura de - 10°C.
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-PÚBLICO-
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NOTA Em todos os painéis de ensaio submetidos ao ensaio, devem ser feitos entalhes, de acordo
com o método descrito em 5.2.2.13.
5.2.2.10 O ensaio cíclico de corrosão tipo II, conforme a ASTM D 5894, deve ser composto por
12 ciclos de 336 h cada um, conforme a) e b) abaixo, totalizando 4 032 h, expondo-se os painéis de
ensaio às seguintes condições de agressividade:
NOTA Em todos os painéis de ensaio submetidos ao ensaio, devem ser feitos entalhes, de acordo
com o método descrito em 5.2.2.13.
5.2.2.11 No ensaio de descolamento catódico, a ser realizado conforme a ASTM G 8 (Método B), os
painéis de ensaio devem ser submetidos a uma faixa de potencial eletroquímico entre
-1,45 V e -1,55 V, medidos em relação a um eletrodo de referência de Cu/CuSO4, utilizando um
sistema de corrente impressa ou um anodo de sacrifício galvânico de magnésio. O painel de ensaio e
o anodo de sacrifício devem estar imersos em um eletrólito com temperatura na faixa de
21 °C a 25 °C e com a seguinte composição química: 1 % de cloreto de sódio +1 % de sulfato de
sódio +1 % de carbonato de sódio. Deve ser feito, no centro do painel de ensaio, um furo de 6,35 mm
de diâmetro e profundidade equivalente a espessura do revestimento. A duração do ensaio deve ser
de 30 dias.
5.2.2.12 Em cada painel de ensaio a ser submetido aos ensaios cíclicos de corrosão definidos em
5.2.2.9 e 5.2.2.10, deve ser feito um entalhe paralelo à aresta de menor dimensão, com 50 mm de
comprimento e 2 mm de largura, localizado a 70 mm da face inferior do painel de ensaio. O entalhe
deve ser feito, por exemplo, por meio de uma fresa devendo remover o revestimento até a exposição
do substrato metálico.
5.2.2.13 O entalhe no revestimento tem como objetivo possibilitar a avaliação de dados como: a
propagação da corrosão, formação de bolhas e craqueamento decorrentes da falha no revestimento.
Além disso, provê meios para avaliação da capacidade de proteção anticorrosiva do sistema de
revestimento submetido ao ensaio.
5.2.2.14 Para se medir a extensão da corrosão sob o entalhe após o ensaio, deve-se realizar
medições do avanço da corrosão correspondente ao descascamento do revestimento ocorrido sob o
entalhe. Devem ser realizadas 9 medições ao longo do comprimento do entalhe, sendo 1 medição no
centro e 8 medições eqüidistantes 5 mm a partir do centro. Para a avaliação da média da extensão da
corrosão deve-se utilizar a equação abaixo:
P L
A
2
Onde:
A é a média do avanço da corrosão sob o entalhe (mm);
P é a média do avanço da corrosão das 9 medições (mm);
L é a largura do entalhe (2 mm).