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RESUMO
Até pouco tempo, muitos reparos localizados em estruturas de concreto armado
com corrosão de armaduras eram executados com argamassa de cimento e areia, sem
grandes preocupações com a sua qualidade e desempenho a longo prazo. Não demorou
muito para notar-se que há propriedades importantes dos sistemas de reparo a serem
garantidas para a sua durabilidade. A necessidade do controle da retração por secagem,
do módulo de elasticidade e das movimentações termohigroscópicas, para a prevenção
de fissuras na interface concreto/reparo, tem inspirado pesquisas e normas neste campo
e está levando ao progresso da tecnologia dos sistemas de reparo localizados.
Por outro lado, há muitas indústrias de materiais de construção que decidiram
investir na fabricação desses produtos, de modo que hoje tem-se várias opções de
argamassas industrializadas para reparos de estruturas de concreto no mercado
nacional. Isto traz uma grande praticidade e versatilidade aos trabalhos de recuperação
de estruturas, mas sempre é recomendável eleger e conhecer as propriedades críticas,
para cada aplicação, e assim garantir baixos riscos de falhas na qualidade final dos
serviços.
No presente trabalho, tem-se por objetivo discutir as propriedades críticas para o
desempenho dos sistemas de reparos localizados em estruturas de concreto armado,
com corrosão das armaduras por carbonatação. Além disso, faz-se uma divulgação das
atividades normativas desenvolvidas na Europa, quanto aos serviços e materiais
empregados na recuperação de estruturas de concreto armado, no sentido de incentivar
a análise e discussão do que já pode ser aqui aplicado e do que precisa ser adaptado ao
Brasil.
1. INTRODUÇÃO
Na maioria dos países industrializados, os consideráveis gastos com reparo e
reabilitação da infraestrutura urbana tem se tornado um problema sério, assim como
também estruturas reparadas e reabilitadas apresentam um alto grau de incerteza
quanto à sua vida útil residual, após a recuperação. Por este fato, o desempenho de
estruturas de concreto recuperadas continua um tema de máximo interesse para os
envolvidos em seu projeto, execução e manutenção.
Neste trabalho, tem-se por objetivo discutir as propriedades críticas determinantes
do desempenho de sistemas de reparos localizados em estruturas de concreto armado,
com corrosão das armaduras por carbonatação. Além disso, faz-se uma divulgação das
atividades normativas atuais, na Europa, quanto aos serviços e materiais empregados na
recuperação de estruturas de concreto armado, no sentido de incentivar a análise e
discussão do que já pode ser aqui aplicado e do que precisa ser adaptado ao Brasil.
A seguir recapitula-se o procedimento recomendado para a execução de reparos
localizados superficiais, em estruturas de concreto armado, para a recomposição de
cobrimento de armaduras corroídas, segundo HELENE (1992) e ANDRADE (1997):
a) A primeira etapa de um processo de reparo estrutural é, em geral, a eliminação
do concreto contaminado ou deteriorado. Este deve ser retirado até encontrar-se
concreto são, sendo que partículas soltas oriundas de micro-fissuração superficial
também devem ser retiradas para não comprometer a aderência com o material de
reparo. Além disso, é necessário eliminar o concreto 1 a 2 cm por trás das armaduras
corroídas com o objetivo de permitir um bom acesso para a correta limpeza dos produtos
de corrosão. Esse espaço assegura também o correto preenchimento dos vazios ao
redor das barras pelo material de reparo;
b) Como segunda etapa, deve-se eliminar todo o produto de corrosão aderido à
superfície das armaduras antes da colocação do novo material. Para este fim,
geralmente, é utilizado o jateamento de areia;
c) Como terceira etapa, é opcional a aplicação de uma tinta anticorrosiva na
armadura e uma ponte de aderência na superfície do concreto que vai receber o reparo1;
d) Como quarta etapa, aplica-se a argamassa de reparo, recompondo a geometria
original da peça estrutural em reparo;
e) Como quinta e última etapa, pode ser feita a aplicação de uma proteção sobre
a estrutura reparada, principalmente se for de concreto aparente com a finalidade de
proporcionar maior proteção quanto ao ingresso de agentes agressivos.
1
Quanto ao uso de tinta anticorrosiva sobre as armaduras, há uma discussão sobre os seus efeitos quanto a
acelerar pilhas de corrosão. A região do reparo pode se transformar em um macrocátodo e acelerar a corrosão das
armaduras embebidas no concreto carbonatado. A intensidade dessa aceleração depende da umidade do concreto, da
sua relação água/cimento, da espessura do cobrimento, de outros contaminantes, na região não reparada, e da
resistividade interna da célula de corrosão (Schiessl & Raupach apud FIGUEIREDO, 1994).
ASPECTOS TRATADOS
EM CONJUNTO ASPECTOS COMUNS USOS PRETENDIDOS
prEN 1504-2
proteção superficial
PrEN 1504-1 Out. 99
objetivo e definições
prEN 1504-3
Jan. 98 reparação estrutural
e não estrutural
prEN 1504-8 Fev. 00
avaliação da
conformidade prEN 1504-4
colagem estrutural
Nov. 99
Dez. 99 prEN xx
métodos de ensaio
PrEN 1504-5
injeção do concreto
ENV 1504-9 Nov. 99
princípios gerais
para o uso
prEN 1504-6
Jul. 97 injeção para ancoragem
e enchimento
Jan. 99
prEN 1504-10
prEN 1504-7
aplicação e controle
prevenção da corrosão
da qualidade
Jan. 99
Jul. 99
exigíveis das que são específicas ou especiais, para certos tipos de obra. Nas Tabelas
A1, A2 e A3, do Anexo A, estão listadas 72 das propriedades mais diretamente
relacionadas à recuperação de obras com corrosão de armaduras. Como visto, muitas
são as propriedades que podem ser ponderadas na especificação ou compra de
argamassas de reparo, e a DD ENV 1504-9 (1997) fornece algumas orientações práticas
sobre quais propriedades são mais importantes, para os diversos tipos de recuperação,
conforme o mecanismo e as origens do processo de deterioração.
Pela análise das Tabelas A1, A2 e A3, no Anexo A, pode-se exemplificar as
seguintes propriedades, no caso das argamassas de reparos localizados: granulometria,
densidade de massa, pH, teor de álcalis e de cloretos solúveis, consistência, tempos de
pega, resistência à compressão, resistência à tração na flexão, módulo de elasticidade,
retração por secagem, deformações cíclicas por umidade ou temperatura, capilaridade e
permeabilidade a água, resistência à carbonatação e difusão de íons cloreto,
resistividade elétrica, resistência de aderência, entre outras.
Nas Tabelas 1 e 2, a seguir, os autores deste artigo priorizam as propriedades
que consideram factíveis de controle para as argamassas e sistemas de reparo, para
estruturas de concreto com corrosão de armaduras por carbonatação. Pretendem
destacar para o leitor o que há de mais importante nas Tabelas anexas da DD ENV
1504-9 (1997), já que esta lista um número muito grande de propriedades, e isto pode
gerar dúvidas sobre o que realmente é relevante ou não, se extrapolado para um
processo de controle tecnológico. Nas últimas colunas das Tabelas 1 e 2, sugere-se o
tipo de controle em que podem ser cabíveis a avaliação das propriedades relacionadas.
Pela listagem das Tabelas 1 e 2, não é difícil prever que as exigências de
fabricação ou as especificações normativas de argamassas industrializadas devam ficar
restritas às suas propriedades intrínsecas (Tabela 1), até que se evolua para ensaios de
desempenho de sistemas de reparo, com substratos padrão (Tabela 2). Aos engenheiros
cabem obviamente selecionar, especificar e controlar propriedades de desempenho
críticas, para as condições particulares de cada obra, considerando a sua experiência
anterior com o produto e outras variáveis como o sistema de proteção superficial,
sempre tendo em vista que muitas das propriedades apontadas são interdependentes.
COMPATIBILIDADE
DE DEFORMAÇÕES
VARIAÇÕES VOLUMÉTRICAS
Argamassa
Estrutura Retração por Cargas de Temperatura e de
secagem serviço umidade em serviço reparo
a) Variações volumétricas
A retração por secagem nas primeiras idades de um reparo é indesejável, pois
este é um caso em que apenas a argamassa está retraindo, o que provoca tensões na
interface muito maiores do que por efeito térmico onde os dois materiais, argamassa e
concreto, modificam seu volume no mesmo sentido, porém com intensidades
diferenciadas. Dessa forma, quanto menor a retração por secagem da argamassa de
reparo, menor o risco de ocorrência de fissuras na interface com o concreto.
Por este motivo, a retração por secagem nas primeiras idades, deve ser tomada
como uma propriedade crítica de desempenho de uma argamassa de reparo, já que o
surgimento de fissuras de interface entre o concreto original e a argamassa de reparo
facilitam o acesso de agentes agressivos às armaduras da estrutura desencadeando um
processo de corrosão localizada.
Figura 4– Trechos das armaduras passíveis de corrosão após a execução de sistemas de reparo
localizados em estruturas de concreto (VAYSBURD & EMMONS, 2000).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Brasil, há necessidade de mobilização da comunidade técnica, com vistas ao
desenvolvimento de normas específicas para materiais e serviços de reparo, de
estruturas de concreto, a exemplo do que já ocorre na Europa.
Para o bom desempenho de reparos localizados, deve-se conhecer as
propriedades críticas para cada aplicação, no que tange aos materiais de reparo, bem
como às características do concreto de substrato da estrutura, que sofrerá a intervenção.
No mercado atual, tem-se diversas argamassas que são fornecidas com
dosagens fixas e utilizadas na maioria dos serviços de recuperação de estruturas.
Seguindo o que foi discutido neste trabalho, não deve existir argamassa ou marca a que
se possa atribuir, de uma forma global, o conceito de “melhor”, pelo fato de que a mais
adequada provavelmente será a opção que oferecer as características de variação
volumétrica mais próximas do concreto da estrutura a ser reparada. Cada fabricante
oferece cerca de duas opções de material, de modo que para certas características de
um determinado substrato, uma marca pode não oferecer a solução para o problema, o
que torna totalmente desaconselhável a preferência absoluta por um fabricante
específico. A causa desta deficiência é a falta de conhecimento, por parte de fabricantes
e consumidores, da necessidade de se compatibilizar o material de reparo com o da
estrutura em que ele vai ser aplicado, e sobretudo, de quais são os requisitos críticos de
desempenho do sistema em cada caso. Certamente, o mercado será mais facilmente
conquistado pelos fabricantes que tiverem agilidade para desenvolver produtos
específicos para as obras em que isto se fizer necessário.
Tão importante quanto conhecer os materiais, é saber escolher a melhor opção
para cada tipo de recuperação. No caso das estruturas de concreto com corrosão de
armaduras por carbonatação, a argamassa de reparo mais apropriada deve ser aquela
que apresente manutenção de trabalhabilidade nas condições de aplicação, baixa
retração por secagem, deformação semelhante à do substrato, quando sujeita a
variações de temperatura e umidade, e que tenha, em princípio, uma elevada
alcalinidade, ou seja, capacidade de repassivar a armadura. Há ainda por se esclarecer
os efeitos dessa última propriedade no desenvolvimento de macro-células de corrosão e
na durabilidade dos serviços de recuperação das estruturas de concreto com corrosão
de armaduras por carbonatação.
5. AGRADECOMENTOS
Este trabalho foi desenvolvido no Departamento de Engenharia da Construção
Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo com o apoio da FAPESP –
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a quem os autores reservam
especial gratidão por todo o incentivo recebido.
6. BIBLIOGRAFIA
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HELENE, P. R. L. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2a ed., Projeto de
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(Livre docência) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
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MEDEIROS, M. H. F.; SELMO, S. M. S. Estruturas de concreto com corrosão de armaduras: estudo
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SELMO, S. M. S.; MORENO Jr., R.; MITRE, M. P. Caracterização básica de argamassas de reparo para estruturas de
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Construction and Building Materials. v. 4, n.2, p. 64-67, 1990.
ANEXO A – Tabelas das propriedades dos produtos e sistemas de reparo da ENV 1504-9
Tabela A1 - ENV 1504-9 (1997): Propriedades requeridas para os produtos e sistemas de reparo
O conteúdo desta tabela pode ser modificado, dependendo da finalização da EN 1504, Partes 2 a 7
Projeção de concreto
Aplicação de inibidor
Pintura na armadura
Pintura da armadura
Pintura superficial
Propriedades para todos os usos
Preenchimento de
Remodelagem do
manualmente
Aplicação de
Impregnação
Impregnação
ao concreto
argamassa
superficial
hidrófuga
concreto
fissuras
barreira
Propriedades para certos usos
pr EN Propriedades
813 1-Secagem superficial
814 2-Tempo de manuseio ("pot life")
815 3-Tempo em aberto
816-1 4-Retração linear para polímeros+sistemas de proteção superficial
816-2 5-Retração volumétrica para polímeros+sistemas de proteção superficial
816-4 6-Retração linear para argamassas de aglomerantes hidráulicos
817 7-Taxa de expansão
818 8-Resistência à compressão
819 9-Cloretos solúveis em água
821 10-Conteúdo de álcalis
822 11-Teor de ar
823 12-Módulo de elasticidade na flexão + resist. à tração na flexão
824 13-Coeficiente de expansão térmica
825 14-Viscosidade
826 15-Tempo de escoamento com o uso do copo de escoamento
827-1 16-Compatibilidade de produtos de injeção com o concreto
827-2 17-Compatibilidade de produtos de injeção com o aço
827-3 18-Compatibilidade de produtos de injeção com o elastômero
830 19-Temperatura de transição vítrea
831 20-Módulo de elasticidade no ensaio de tração direta
832 21-Tempo de assentamento ou tempo de enrijecimento
833 22-Resistência à abrasão
835 23-Desempenho da seção transversal
836-1 24-Impermeabilidade ao CO2
836-2 25-Permeabilidade ao vapor de água
* Foram omitidas as colunas referentes a resistência estrutural, resistência física, resistência química e preservação da passividade da armadura
da Tabela original com o objetivo de oferecer maior simplicidade e compreensão da tabela.
Tabela A2 - ENV 1504-9 (1997): Propriedades requeridas para os produtos e sistemas de reparo
O conteúdo desta tabela pode ser modificado, dependendo da finalização da EN 1504, Partes 2 a 7
Projeção de concreto
Aplicação de inibidor
Pintura na armadura
Pintura da armadura
Propriedades para todos os usos
Pintura superficial
Preenchimento de
Remodelagem do
manualmente
Aplicação de
Impregnação
Impregnação
ao concreto
argamassa
superficial
hidrófuga
concreto
fissuras
barreira
Propriedades para certos usos
pr EN Propriedades
836-3 26-Impermeabilidade ao O2
837-x 27-Absorção capilar + permeabilidade à água
837-y 28-Resistência à absorção capilar
838 29-Difusão de cloreto
839 30-Resistência à carbonatação
840-1 31-Compatibilidade térmica: relativa a ciclos de gelo-degelo
840-2 32-Compatibilidade térmica: relativa a choque témico
840-3 33-Compatibilidade térmica: relativa a choque témico da Parte 4
841 34-Resistência química para ataque severo
842 35-Selamento de fissuras
843 36-Resistência ao impacto
845 37-Trabalhabilidade
846 38-Ensaio de arrancamento
847 39-Adesão por cisalhamento
848 40-Adesão ao concreto
849 41-Resistência ao cisalhamento inclinado
850-1 42-Ensaio de aplicação em superfícies verticais
850-2 43-Ensaio de aplicação em superfícies horizontais
851 44-Durabilidade da aderência estrutural, gelo-degelo
852-1 45-Fadiga de carregamento dinâmico durante a cura
852-2 46-Fadiga de carregamento dinâmico em serviço
854 47-Desenvolvimento da resistência
855-1 48-Injetabilidade em meios úmidos
855-2 49-Injetabilidade em meios secos
856-1 50-Adesão de produtos de injeção a base de poliuretano
* Foram omitidas as colunas referentes a resistência estrutural, resistência física, resistência química e preservação da passividade da armadura
da Tabela original com o objetivo de oferecer maior simplicidade e compreensão da tabela.
Tabela A3 - ENV 1504-9 (1997): Propriedades requeridas para os produtos e sistemas de reparo
O conteúdo desta tabela pode ser modificado, dependendo da finalização da EN 1504, Partes 2 a 7
Projeção de concreto
Aplicação de inibidor
Pintura na armadura
Pintura da armadura
Propriedades para todos os usos
Pintura superficial
Preenchimento de
Remodelagem do
manualmente
Impregnação
Impregnação
Aplicação de
ao concreto
argamassa
superficial
hidrófuga
concreto
fissuras
barreira
Propriedades para certos usos
pr EN Propriedades
856-2 51-Adesão de produtos de injeção a base de epóxi ou cimento
856-3 52-Adesão após ciclos térmicos
856-4 53-Adesão após fadiga
857 54-Estanqueidade
858 55-Sensibilidade da aderência com o contato da água
861 56-Resistência à água do mar e/ou água com alto teor de sulfato
862 57-Tixotropia de produtos para a proteção da armadura
866 58-Resistência ao fogo
867 59-Emissão de gases após a polimerização
60-Resistência aos sais de degelo
61-Baixa resistividade do material de reparo
62-Espessura da camada
63-Módulo de elasticidade à compressão
64-Fluência na compressão
65-Espessura da camada
816-4 66-Retração restringida
67-Resistência ao deslizamento
68-Expansão
69-Profundidade de penetração
70-Desempenho eletroquímico
71-Estabilidade dos álcalis
72-Fluência por envelhecimento
* Foram omitidas as colunas referentes a resistência estrutural, resistência física, resistência química e preservação da passividade da armadura
da Tabela original com o objetivo de oferecer maior simplicidade e compreensão da tabela.