Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OBJETIVO
Apresentar as especificações técnicas de pintura a serem utilizados na proteção
anticorrosiva dos equipamentos e estruturas metálicas do Consórcio de Alumínio do
Maranhão S/A.
Na especificação dos esquemas de pintura, foram levadas em consideração as
condições de agressividade e de trabalho, as quais os equipamentos e as estruturas
metálicas ficarão ou estão expostas, bem como o tipo de pintura a ser realizado.
Além disso, foram consideradas também todas as informações técnicas fornecidas
pela ALUMAR e aquelas constantes do contrato de pintura entreguem para revisão.
ABRANGÊNCIA
Este volume é parte integrante do conjunto de três volumes da ESPECIFICAÇÃO DE
PINTURA PADRÃO da ALUMAR. As especificações técnicas contidos no presente
documento são aplicáveis aos esquemas de pintura aplicados tanto no local da
fábrica em São Luís quanto nas oficinas dos fabricantes dos equipamentos,
estruturas e tubulações.
RECURSOS NECESSÁRIOS
NA
ÍNDICE
DETALHAMENTO
1 AMBIENTES OU MEIOS CORROSIVOS DENTRO DA ALUMAR, CONDIÇÕES DE
EXPOSIÇÃO DAS ESTRUTURAS E PINTURA DE AÇO GALVANIZADO
Região da ALUMAR que possui a presença de ácido sulfúrico (H2SO4). Para este
ambiente, em função do tipo de pintura a ser realizado, os esquemas de pintura
indicados são: EP-12(S); EP-12(N); EP-13(S); EP-13(N); EP-14(S); EP-14(N). Eles são
recomendados para as estruturas e equipamentos da área 042D.
• Bóias de sinalização
• Estruturas metálicas de plataformas e piers na zona de transição ou
zona de variação de maré.
Regiões da ALUMAR, abrigadas, de baixa umidade relativa (em torno de 60%), pouco
agressivas e com ausência de agentes químicos corrosivos. Os equipamentos e
A seguir será feita uma descrição básica dos principais métodos de preparação de
superfície, para posterior aplicação dos esquemas de pintura a serem utilizados na
proteção anticorrosiva dos equipamentos e estruturas metálicas da ALUMAR. Os
métodos abordados a seguir são: limpeza com solventes, tratamento com
ferramentas mecânicas e/ou manuais, jateamento com abrasivo seco e jateamento
com abrasivo úmido. É importante destacar que a limpeza por meio de
hidrojateamento a altas pressões não está previsto neste documento. Portanto, em
Na maioria dos casos, a limpeza por meio de solventes é apenas uma das etapas do
processo de preparação de superfície pois, após este processo, faz-se a remoção de
outros contaminantes, como por exemplo produtos de corrosão e tintas velhas.
Existem situações onde a limpeza com solventes é a etapa principal da preparação
de superfície, ou seja, após a sua execução, aplica-se a pintura.
A limpeza por meio de solventes é extremamente importante, pois ela visa remover
da superfície contaminantes oleosos, sais, terra, escória de solda etc. Desta forma,
evita-se, no caso de óleos ou graxas, a contaminação das ferramentas mecânicas,
dos abrasivos, o aparecimento de defeitos na pintura, bem como se reduz o risco de
se ter problemas na aderência dos revestimentos.
Dentre os produtos mais utilizados na limpeza tem-se: solventes orgânicos,
detergentes, vapor, água doce, etc. É importante destacar que a escolha dos
produtos mais adequados será função das dimensões dos equipamentos e
estruturas, da complexidade geométrica das mesmas e das condições de acesso e da
viabilidade operacional. Dentro do complexo industrial da ALUMAR, a limpeza por
meio de detergentes só deve ser executada por empresas ou profissionais que
possuam experiência na aplicação dos mesmos, pois eles requerem uma limpeza
adicional da superfície para a neutralização da mesma, a qual, em geral, é feita por
meio de lavagem com água limpa.
corrosão na água é importante que a lavagem final da superfície seja feita de forma
adequada, com o objetivo de se eliminar os resíduos de inibidores da mesma. Caso
contrário, sob condições de imersão ou de alta umidade, o revestimento poderá
apresentar empolamento em curto espaço de tempo. Atualmente, a tendência é não
utilizar inibidores na água, uma vez que já existem tintas tolerantes às condições de
preparação de superfície obtidas sem o uso dos mesmos. Portanto, quando ocorrer a
formação de “flash rusting” é necessário fazer-se o escovamento manual destas
áreas, para a retirada dos produtos de corrosão não aderentes, antes da aplicação da
tinta de fundo.
Dentro do complexo industrial da ALUMAR, são utilizados dois tipos de jateamento
abrasivo, a saber:
Observações:
a) Logo após o jateamento por via seca, a superfície deverá ser limpa, para
retirada do pó, por meio de métodos adequados, como por exemplo aspirador
de pó, ar comprimido limpo e seco ou escovas de pelo.
b) Como descrito anteriormente, no caso do jateamento úmido, quando ocorrer a
formação de “flash rusting” na superfície, logo após a lavagem e secagem das
mesmas, as áreas com este problema deverão ser submetidas a um
escovamento manual para a retirada dos produtos de corrosão não aderentes.
Com relação aos graus de limpeza citados da norma SIS 055900-1967, estes
apresentam correlação com os graus de limpeza da norma SSPC. Na Tabela I
apresenta-se a correlação dos graus de limpeza entre as duas normas citadas.
Os graus de limpeza St2 e St3, da norma SIS 055900-1967, possuem correlação com
os da norma SSPC, conforme mostrado na Tabela II a seguir.
SIS SSPC
Com relação aos métodos de limpeza por meio de ferramentas mecânicas e/ou
manuais, é importante destacar que eles não removem completamente os produtos
de corrosão da superfície, como, inclusive, pode ser observado pela descrição dos
graus de limpeza St2 e St3, feita anteriormente. Como conseqüência, a durabilidade
dos revestimentos por pintura será inferior àquela que seria obtida se os mesmos
fossem aplicados sobre uma superfície com grau de limpeza melhor (ex.: Sa 2½, Sa 3,
etc.).
Dentre os dois graus de limpeza, o St3 é aquele que, sempre que possível, deve ser
obtido pelo fato de ser superior ao St2 e, como conseqüência, proporcionará melhor
desempenho aos revestimentos por pintura.
Face ao exposto, é importante que as tintas dos esquemas de pintura, indicados para
superfícies limpas por meio de ferramentas mecânicas e/ou manuais, sejam
tolerantes aos graus de limpeza St2 ou St3.
NOTA:
Como pode ser observado, o grau de limpeza indicado para esta condição (A)
foi o St3, a ser obtido por meio de ferramentas mecânicas e/ou manuais.
Entretanto, nada impede que outros métodos de limpeza possam ser utilizados,
como por exemplo o jateamento abrasivo úmido ou seco, com os quais podem
ser obtidos graus de limpeza muito melhores que o St3. Os métodos de limpeza
por meio de jateamento não foram recomendados de imediato pelo fato de que,
economicamente, eles não são atrativos para a pintura de pequenos retoques
nos serviços de manutenção, além disso, muitas vezes inviáveis,
operacionalmente, de serem executados para esta finalidade.
Este caso corresponde a uma situação em que se deseja recuperar várias áreas com
corrosão (retoques), com a aplicação final da tinta de acabamento em toda a
superfície, a fim de se conferir uma boa uniformidade à mesma, principalmente no
que diz respeito à aparência, bem como melhorar a proteção anticorrosiva por
barreira do revestimento por pintura. Da mesma forma que no caso anterior, este tipo
de pintura de manutenção só deve ser realizado caso a pintura existente, nas demais
áreas, esteja em boas condições físicas, como por exemplo aderente e com ausência
de fissuras no revestimento. Caso contrário, deve-se fazer a repintura total das
estruturas e dos equipamentos.
No que diz respeito à preparação de superfície para a realização deste tipo de pintura,
serão descritos a seguir dois métodos: um envolvendo a utilização de jateamento
abrasivo (seco ou úmido), o qual, sempre que possível, deve ser utilizado, e o outro a
utilização de ferramentas mecânicas e/ou manuais para os casos em que o primeiro
não puder, por alguma razão, ser empregado.
Nas áreas afetadas pela corrosão, o jateamento deverá ser executado até se
obter o grau de limpeza mínimo Sa 2½ da norma SIS 055900-1967 ou aquele
constante da especificação técnica de pintura. Nas demais áreas, em que a
pintura existente se encontrar em boas condições, fazer um jateamento
abrasivo muito ligeiro no sentido de remover apenas as sujidades da
superfície e propiciar melhores condições de aderência para o esquema de
pintura a ser aplicado. O abrasivo a ser utilizado no processo deverá ser
selecionado em função das condições em que o jateamento será realizado (a
céu aberto, em ambiente fechado, etc.) e da legislação vigente a respeito da
utilização destes materiais.
d) Nas demais áreas da pintura existente em boas condições, caso seja possível,
recomenda-se fazer um lixamento superficial em todo o revestimento, com
posterior remoção do pó, a fim de melhorar as condições de aderência do
esquema de pintura a ser aplicado.
e) Por medida de segurança, principalmente quando se utilizam ferramentas
pneumáticas, fazer uma limpeza final com solventes orgânicos, isentos de
contaminantes, nas áreas que foram submetidas ao tratamento com
ferramentas mecânicas.
f) Após a preparação da superfície, no menor prazo de tempo possível, aplicar a
tinta de fundo, a fim de se preservar o grau de limpeza da mesma.
NOTA:
a) No caso das estruturas possuírem pintura antiga, esta deverá ser totalmente
removida por meio de ferramentas de raspagem, manuais e/ou mecânicas.
Neste último caso deve-se evitar que o processo de limpeza cause algum tipo
de polimento à superfície metálica, a fim de não prejudicar a aderência da
pintura.
• A utilização de removedores de tintas só é permitida no caso da empresa
executante da pintura ter um total conhecimento da aplicação destes tipos
de produto, principalmente quanto a remoção dos resíduos dos mesmos
da superfície.
E.1) Nas áreas com corrosão vermelha (ferrugem), caso existam, deve-se fazer o
jateamento abrasivo até a obtenção do grau de limpeza mínimo Sa 2½. Nas
demais áreas, o revestimento de zinco deverá sofrer um jateamento muito
ligeiro a fim de remover apenas os produtos de corrosão do zinco não
aderentes. O jateamento poderá ser feito por via seca ou via úmida (areia +
injeção de água sem inibidor de corrosão). É importante que esta operação
seja feita com muito cuidado, para não se remover uma quantidade do
revestimento de zinco que venha a prejudicar a proteção anticorrosiva do
aço. Após o jateamento, a superfície deverá ser limpa para se remover os
resíduos decorrentes do processo.
E.2) Caso o jateamento abrasivo não puder, por alguma razão, ser utilizado,
recomenda-se fazer uso de ferramentas manuais e/ou mecânicas. Nestes
casos proceder da seguinte forma:
• Nas regiões com corrosão do aço (ferrugem), remover os produtos de
corrosão por meio de ferramentas mecânicas (de preferência) e/ou
manuais, até se obter o grau de limpeza mínimo St3 da norma SIS
055900-1967.
• Nas demais áreas, o revestimento de zinco deverá sofrer um
escovamento manual e/ou mecânico, sem causar polimento à
➢ EP-01 (S)
EP = esquema de pintura
01 = esquema de pintura n° 1
(S) = o esquema ficará exposto à radiação solar
➢ EP-01 (N)
EP = esquema de pintura
01 = esquema de pintura n° 1
(N) = o esquema não ficará exposto à radiação solar.
Estruturas Expostas à
Repintura total ou Pintura nova EP-25
Altas Temperaturas
Pintura de Aço
Pintura nova EP-29(S) / EP-29(N)
Galvanizado novo
Pintura de Aço
Repintura total ou pintura nova EP-30(S) / EP-30(N)
Galvanizado envelhecido
Epóxi-mástique pigmentada
1a com zinco e alumínio e ET-01 R, T 120 16 24
curada com poliamina
Epóxi de alta espessura
2a curada com amina, cor cinza ET-14 R, T, P, A 100 16 24
claro N 6,5
Poliuretano acrílico alifático
3a ET-15 P, A 50 -----
brilhante
Observação (ões)
Observação:
Observação:
Observação:
(1) Esta demão de tinta é necessária quando as demais tintas estiverem previstas para serem aplicadas em
campo, após a montagem. Se os serviços de preparação de superfície e de aplicação de tintas forem
todos realizados em campo a referida demão pode ser dispensada.
Observação:
Observação (ões)
(1) Esta demão de tinta é necessária quando as demais tintas estiverem previstas para serem aplicadas em
campo, após a montagem. Se os serviços de preparação de superfície e de aplicação de tintas forem
todos realizados em campo a referida demão pode ser dispensada.
Observação:
Observação (ões)
Observação (ões)
(1) Esta demão de tinta é necessária quando as demais tintas estiverem previstas para serem aplicadas em
campo, após a montagem. Se os serviços de preparação de superfície e de aplicação de tintas forem
todos realizados em campo a referida demão pode ser dispensada.
REVESTIMENTO
Intervalo de
Espec. Mét. Esp. Repintura, (h)
Demão Descrição do Revestimento
Técnica Aplicação Seca Mín. Máx.
Única,
Massa epóxi curada com poliamida,
aplicada
indicada para aplicação em
de forma 2-5
estruturas metálicas imersas em ET-09 Manual
contínua (mm)
água do mar e para a zona de
e
transição.
uniforme
--------
Observação (ões)
Observação (ões)
Observação: