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AULA PRÁTICA

FORMA FARMACÊUTICA SEMISSÓLIDA


FARMACOTÉCNICA II
GILMARA SANTIAGO – TÉCNICO DE FARMÁCIA

XAROPE BASE

I. Formulação:

Peso
Componentes Concentração
Prático Função Farmacêutica

Sacarose 85% 85,7mg Base

Nipagin 0,15% 0,17mg Conservante

Nipazol 0,05% 0,06mg Conservante

Água Destilada qsp 100 mL 52ml Veículo

Indicações: Uso Interno. Xarope base para adição de fármacos.

II. Materiais Utilizados:


Balança
Bastão de vidro
Funil de Vidro
Proveta Graduada de 100 ml
Béquer
Papel para pesagem
Termômetro

III. Processo de fabricação:

1. Pesar a sacarose, nipagin e nipazol. Transferir para o béquer, adicionar cerca


de 50 mL de água destilada e levar para aquecimento até 70-80ºC.
2. Retirar do aquecimento, aguardar resfriamento. Filtrar em funil de vidro com
dupla camada de gases para o cálice. Conferir o volume e completar se necessário até 100
mL.

IV. Acondicionamento: Frasco de plásticos âmbar com tampa.


V. Desenvolvimento: Quais as possíveis interferências farmacêuticas no processo de
produção do xarope. Porque devemos manter a temperatura de aquecimento até 80 º
C?
Relatório de manipulação de Xarope

I) Introdução
Os xaropes são formulações farmacêuticas que contém grandequantidade de açúcares,
fazendo com que o líquido fique com aspecto "viscoso". Neste veículo coloca-se então
a substância medicamentosa que vai trazer o efeito benéfico desejado pelo médico que
a receitou. Existem diversos tipos de xarope, entre eles, alguns podem ter efeito
antitussígeno, acalmando o reflexo da tosse. Os xaropes podem conter ativos anti-
inflamatórios, antialérgicos, expectorantes e imucolíticos para tratar as diversas causas
da tosse, vale destacar que, a origem da tosse deve ser diagnosticada por um
profissional de saúde. Na preparação do xarope utilizamos a sacarose, que pode
concentrada em até 85%, água destilada, dois agentes conservantes antimicrobianos,
utilizado especialmente nas preparações contendo água.
II) Desenvolvimento da prática:
No laboratório, ja devidamente paramentado, iniciamos a preparação do xarope
pesando os compostos. Primeiramente, são pesados e medicados todos os
componentes da formula em seguida, tranferimos a Sacarose (açúcar) junto a Água
Destilada para aquecer, sendo assim submetidos ao calor o açúcar se dissolve, e
monitorando com termômetro observamos que o Açúcar se dissolve completamente a
uma temperatura de aproximadamente 70°C. Após esse processo de aquecimento,
adicionamos o Nipagin e Nipazol a solução, fazendo assim a homogenização da
mistura. Reservamos a solução e aguardamos seu resfriamento. Com o xarope ja frio
filtramos utilizando o funil de vidro e após esse processo conferimos o volume, que
nesse caso foi necessário completar com a Água Destilada, feito isso o Xarope é
envasado em um frasco âmbar com tampa.
III) Discussão
 Quais as possíveis interferências farmacêuticas no processo de produção
do xarope. Porque devemos manter a temperatura de aquecimento até 80 º C?
O controle de temperatura adequado assegura a manutenção da qualidade dos
produtos para que o princípio ativo deles não sofram alterações. Esse cuidado
ajuda a garantir a efetividade, eficácia, estabilidade e as características físico-
químicas dos fármaco. Além disso, o açucar sob altas temperatura se torna cada
vez mais denso e vira um “caramelo”.
IV) Considerações Finais
Nessa formulação os objetivos foram atigidos e deve-se descatar que durante o
processo final ocorreu um erro na medida final da formula onde foi necessário
acrescentar mais água e além disso ele foi envasado antes dessa eferição onde foi
necessário retirar a formulação do frasco e medi-la para corrigir a quantidade final do
xarope correspondente a (x) ml.
COLÉGIO IMPACTO
CURSO TÉCNICO EM FARMÁCIA

Gustavo Miguel
Isabella Campos
Maria Fernanda Oliveira
Julia Yara
Melissa Neves

RELATÓRIO – LABORATÓRIO AULA PRÁTICA

SÃO JOÃO DEL REI – MG (2023)

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