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de Manipulação de
Formulações
Farmacêuticas
Professora Mestre: Larissa Barboza
•Fármaco: Substância principal da formulação do medicamento, responsável pelo
efeito terapêutico. Composto químico obtido por extração, purificação, síntese ou
semi-síntese.
Sibutramina
“Conjunto de operações
farmacotécnicas, com a finalidade de
elaborar preparações magistrais e
oficinais e fracionar especialidades
farmacêuticas para uso humano.”
(RDC 67/2007, Anvisa)
• Medicamento Magistral: medicamento
preparado na farmácia cuja a
prescrição estabelece a composição, a
forma farmacêutica e a posologia.
• Devem estar em bancadas rígidas que não sofram trepidação e planas para manter
o nível;
• Ao manusear uma balança de precisão, você deve estar atento ao limite de carga do
equipamento.
MEDIDAS DE VOLUME
MICROPIPETAS
ESQUEMA BÁSICO DE UMA BURETA PROVETAS BALÃO VOLUMÉTRICO
ERLENMEYER
• Não são utilizados para medição;
BÉQUER
MEDIDAS DE VOLUME
“Os aparelhos volumétricos – são empregados nas medidas de volume nos testes, nos ensaios
e nos doseamentos farmacopeicos, e devem estar aferidos à temperatura de 25°C”.
(Anvisa, 2010a, volume 1)
Menisco
Operações físicas e mecânicas
Tamisação
• Separação granulométrica dos
pós.
• O grau de divisão é relacionado à
malha do tamis.
• O número do tamis é inversamente
proporcional ao diâmetro das
aberturas.
Abertura de malha dos
tamises
Antes da dissolução:
- verificar o grau de solubilidade
- pulverizar o soluto
Agitador magnético.
Os rótulos dos medicamentos produzidos
devem conter:
• Nomes do prescritor e do paciente
• Número de registro da formulação no Livro
de Receituário
• Data da manipulação
• Prazo de validade
ROTULAGEM E • Componentes da fórmula e quantidades
EMBALAGEM • Número de unidades
• Peso ou volume
• Posologia
• Identificação da farmácia (Razão Social,
CNPJ, endereço)
• Nome e número do CRF do farmacêutico
responsável
Exemplo de rótulo de produto acabado:
LÍQUIDA SEMISSÓLIDA SÓLIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
DEFINIÇÃO FARMACOPEICA
Forma Farmacêutica:
“É o estado final de apresentação dos princípios ativos
farmacêuticos após uma ou mais operações
farmacêuticas executadas com a adição ou não de
excipientes apropriados a fim de facilitar a sua utilização
e obter o efeito terapêutico desejado, com características
apropriadas a uma determinada via de administração.”
Formas Farmacêuticas Sólidas
• Representam mais de dois terços dos
medicamentos
• Baixo custo com acondicionamento
• Fácil armazenamento e transporte
• Maior estabilidade física, química e microbiana
• Possui boa aceitação
• Fácil administração
• Possibilitam controlar a biodisponibilidade
Pós
• Possuem um ou mais princípios ativos micronizados e
misturados homogeneamente, com ou sem adjuvantes
• Utilizados para obtenção de outras formas
farmacêuticas
- comprimidos
- capsulas
- suspensões
- pomadas
- soluções
Pós
Algumas vantagens:
• Fácil dissolução nos fluidos orgânicos
• Absorção e efeito mais rápidos e regulares
Desvantagens:
• Inconvenientes na ingestão, em virtude do odor e sabor
• Baixa estabilidade
• Não previnem agressão a componentes higroscópicos
Pós
Podem ser classificados quanto a constituição:
• Pós simples: compostos por apenas uma substância
química
• Pós compostos: formados por duas ou mais
substâncias misturadas de forma homogênea
Também podem ser classificados quanto ao tamanho da
partícula
• Relacionada com o diâmetro
da abertura do tamis
• Tamis – uniformizar o tamanho
Pós
Classificação quanto ao tamanho da partícula:
• Muito grosso: malha > 1000 μm
• Grosso: malha de 355 μm a 1000 μm
• Moderadamente fino: malha de 180 μm a 355 μm
• Fino: malha de 125 μm a 180 μm
• Muito fino: malha de 90 μm a 125 μm
• Princípios ativos e/ou excipientes em um
invólucro solúvel de tamanho variável,
geralmente feito à base de gelatina
Cápsulas • Representam 50% das formulações em uma
farmácia de manipulação
Cápsulas
De acordo com o invólucro, são diferenciadas em:
- Duras: constituídas de gelatina ou amido
- Moles: constituídas de gelatina e plastificantes como glicerina
Cápsulas
Vantagens: Desvantagens:
• Proteção parcial do medicamento • Falta de proteção total ao fármaco
• Boa conservação • Impossibilidade de fracionamento
• Limitação à administração de fármacos muito
• Produção a seco irritantes e instáveis
• Preparação em escala artesanal e industrial
• Rápida liberação dos fármacos
• Mascara odor e sabor desagradáveis
Comprimidos
Vantagens:
• Administração em diversas vias
• Pacientes que não podem ingerir
comprimidos
• Boa estabilidade física
SOLUÇÕES
Algumas desvantagens:
• Baixa estabilidade química
• A necessidade de adjuvantes ou técnicas para mascarar o sabor desagradável
de algumas substancias
• Alguns fármacos não serem solúveis em solventes da prática farmacêutica
• Dificuldade de acondicionamento, em razão do volume maior
SUSPENSÕES
• Podem ser administradas por via oral, tópica, parenteral, injetável e oftálmica
• As partículas utilizadas nas vias injetável e oftálmica devem ser menores que 100
nm
SUSPENSÕES
Fase dispersante ou externa
Agitação
Desvantagens:
• Têm menor estabilidade física
• Menores uniformidade e velocidade de
absorção
EMULSÕES LÍQUIDAS
Aquecimento:
- aumento da velocidade de dissolução
- diminuição da viscosidade
- diminuição do tamanho da partícula
MANIPULAÇÃO DE
SOLUÇÕES
➢Controle microbiológico
• Homogeneizar a solução e
filtrar
• Acondicionar em material
apropriado e rotular
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDAS
• Pomadas;
• Pastas;
• Cremes;
• Géis.
POMADAS
Controle microbiológico
• Acondicionar em recipiente
apropriado e rotular.
REFERÊNCIAS
ANVISA. 2007. RDC nº 67 de 8 de outubro de 2007.116p.
ANVISA. 2012. Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 2. ed. Brasília:
Anvisa.
ANVISA. 2019. Farmacopeia Brasileira. 5. ed. Brasília: Anvisa.
BERMAR, Kelly Cristina. 2017. Farmacotécnica: Técnicas de Manipulação de
Medicamentos. São Paulo: Saraiva.
CFF. Conselho Federal de Farmácia, 2017. 16 p. Conselho Federal de Farmácia. Guia
prático do farmacêutico magistral / Conselho Federal de Farmácia.
https://www.cff.org.br/userfiles/file/guia%20pr%C3%A1tico%20do%20farmac%C3
%AAutico%20magistral_08dez2017_WEB.pdf
FERREIRA, Anderson de O.; BRANDÂO, Marcos. 2011. Guia prático da farmácia
magistral. 4. ed. Pharmabooks.