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OBJETIVO
Especificar os requisitos mínimos aplicáveis na inspeção dos serviços de pintura, a
serem realizados em estruturas metálicas, tubulações e equipamentos novos ou já
instalados, na fábrica do Consórcio de Alumínio do Maranhão S/A ALUMAR.
ABRANGÊNCIA
Este volume é parte integrante do conjunto de três volumes da ESPECIFICAÇÃO DE
PINTURA PADRÃO da ALUMAR. Os requisitos técnicos contidos no presente
documento são aplicáveis aos serviços de pintura executados tanto no local da
fábrica em São Luís quanto nas oficinas dos fabricantes dos equipamentos,
estruturas e tubulações.
RECURSOS NECESSÁRIOS
NA
FONTE / BIBLIOGRAFIA
Elaborado por: LPS Engenharia – empresa contratada pela Engenharia Civil Alumar
em outubro de 1992.
Verificado por: Josias Abreu Neto (ID 1000253).
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 5
8 PREENCHIMENTO DE RELATÓRIOS.....................................................................42
DETALHAMENTO
1. INTRODUÇÃO
Os fatores acima citados são apenas alguns exemplos das tarefas envolvidas na
inspeção técnica dos serviços de pintura, a qual deve ser feita por profissionais
Além das atividades básicas descritas acima, é de suma importância que o inspetor
de pintura conheça os seus limites de atuação, no contexto da pintura a ser aplicada,
que discuta com representantes das partes interessadas, quando for o caso, os
pontos duvidosos das especificações e que registre em ata de reunião todas as
alterações feitas em relação às especificações originais.
a) Especificação da pintura.
b) Normas ou especificações técnicas das tintas do esquema de pintura, bem
como as fichas das mesmas fornecidas pelo respectivo fabricante.
c) Higrômetro.
d) Termômetro para medir a temperatura ambiente.
e) Ábacos e/ou equipamentos para determinação da temperatura do ponto de
orvalho.
f) Termômetro de contato para medir a temperatura da superfície.
g) Padrões de limpeza de superfície metálicos e respectivas normas técnicas.
h) Lupa, instrumento de corte (faca olfa), lixa, trapos, solventes, etc.
a) A execução dos trabalhos de pintura será feita por empresa contratada pela
ALUMAR sob a fiscalização da mesma. As condições de trabalho e escopo de
fornecimento constam do contrato de trabalho.
b) As normas de segurança interna da ALUMAR deverão ser rigorosamente
obedecidas pela empresa contratada (aplicador) e serão parte integrante de
seu contrato de prestação de serviços.
c) Quando os serviços de pintura forem executados por empresa contratada,
caberá a esta a responsabilidade pelo fornecimento de todos os materiais
(tintas, diluentes, lixas, etc) e equipamentos necessários para a execução dos
serviços de pintura, salvo se a ALUMAR decidir, previamente, algo em
contrário.
d) Todos os equipamentos e aparelhos de controle deverão estar em condições
adequadas de utilização. Todos os equipamentos de medição (ex.: medidores
de espessura, de rugosidade, de temperatura, etc) deverão possuir certificado
de calibração, emitido por um órgão credenciado da Rede Brasileira de
Calibração (RBC), e dentro do prazo de validade.
e) A fiscalização dos serviços de pintura poderão ser exercidos por fiscais da
ALUMAR. Esta por sua vez poderá contratar os serviços de fiscalização, que
em seu nome poderá a qualquer momento interromper os trabalhos que não
estiverem em conformidade com o estabelecido na especificação técnica de
pintura.
f) Todo o trabalho reprovado pela fiscalização deverá ser refeito sem ônus para a
ALUMAR. Os prejuízos causados à ALUMAR em conseqüência de eventuais
atrasos, decorrente dos serviços refeitos, deverão ser absorvidos pela
empresa contratada.
g) Todos os serviços de pintura deverão ser conduzidos de modo a não causar
danos às construções, aos equipamentos adjacentes, aos veículos e as
pessoas. Caberá a empresa contratada a responsabilidade pelo ressarcimento
dos prejuízos causados à ALUMAR e a terceiros.
h) Salvo determinação em contrário, devem ser observadas as seguintes
práticas, no que se refere às superfícies de contato:
• Superfícies de aço que permanecerão em contato permanente com
concreto, tais como chumbadores e insertos, não deverão ser pintadas.
• Superfícies postas em contato na fabricação não devem ser pintadas,
porém quaisquer fissuras resultantes deverão ser preenchidas com
massa epóxi e posteriormente pintadas.
• Superfícies de aço a serem completamente envolvidas por alvenaria de
tijolos ou de outro material devem receber, pelo menos, uma camada de
tinta de fundo.
• As superfícies de aço que não vão ficar em contato com outro material
mas que venham a ficar inacessíveis, após a montagem, para inspeção
e manutenção dos serviços de pintura, deverão receber o esquema de
pintura completo.
• As superfícies de aço que vão ficar em contato com madeira deverão
receber o esquema de pintura completo.
• As superfícies de aço que vão ficar em contato com outro material
somente após a montagem também deverão receber o esquema de
pintura completo.
• Diluente recomendado.
fenólica, que possui dois componentes, podem ser aproveitadas. Neste caso,
as sobras devem ser recolhidas para um recipiente que deve ser fechado
adequadamente. Por ocasião da utilização, estas tintas devem ser novamente
homogeneizadas.
q) Não devem ser usadas tintas de dois ou mais componentes cujo tempo de
vida útil da mistura (“pot life”) tenha sido ultrapassado, mesmo que,
aparentemente, as mesmas tenham condições de serem aplicadas.
r) Nas tintas de dois ou mais componentes, em que o mecanismo de formação
da película ocorre por reação química de polimerização, antes de se iniciar a
aplicação das mesmas, deve ser respeitado o tempo de indução. Em geral, o
tempo de indução é de 15-20 minutos. Recomenda-se, contudo, consultar o
fabricante da tinta para obtenção desta informação.
s) Não é permitida a adição de secantes às tintas, bem como de outros materiais
que não estejam previstos pelo fabricante das mesmas.
t) O inspetor deverá registrar no relatório de inspeção de pintura (RIP) todos os
resultados das observações e medições realizadas, bem como quaisquer
anormalidades em relação ao que foi estabelecido.
n) Em pintura de manutenção, quando não for prevista a repintura total, deve ser
removida somente a tinta solta, rachada ou não aderente. Para verificar se a
pintura antiga está aderente o não, basta introduzir uma espátula cega entre o
substrato e o revestimento. Caso a película se desprenda em forma de placas
é porque ela não está aderente. Nos locais onde a pintura antiga apresentar
uma camada espessa, todas as bordas deverão ser chanfradas ou
desbastadas por meio de lixamento.
o) A pintura de retoques deve ser feita de modo a não causar danos à pintura
antiga que estiver em boas condições.
p) Estruturas metálicas, tubulações, silos, tanques e demais equipamentos de
caldeiraria, recém adquiridos e que exijam montagem de campo, devem ter a
pintura retocada. Após a realização dos retoques, deve-se aplicar uma demão
de tinta de acabamento, igual à existente e indicada na especificação de
pintura, em toda a superfície.
q) A pintura final deve ser aplicada após a montagem e realização dos ensaios
finais da obra (radiografia, hidrostático, etc).
r) As superfícies de aço, que vão ficar em contato com outros materiais e
previstas para serem pintadas, deverão receber a aplicação de todas as
demãos de tintas no canteiro de obras, enquanto estejam acessíveis para o
trabalho de pintura.
s) Para fins orientativos, é recomendável que o aplicador utilize, durante a
aplicação das tintas, os medidores de película úmida. Isso facilitará a
obtenção da espessura seca desejada. Como se sabe, conhecendo-se o teor
de sólidos em volume de uma tinta, pode-se calcular a espessura úmida da
película de tinta que deve ser aplicada para se obter a espessura seca
desejada. O valor da espessura úmida é obtido a partir da seguinte fórmula:
O cálculo da área das estruturas metálicas poderá ser feito por estimativa,
sendo adotados os seguintes valores:
A área será calculada, em m2, como se a tela fosse plana (dois lados).
A área será obtida, em m2, pela área de sua projeção num plano paralelo
às suas maiores dimensões, dividido por dois.
N 9.5 2.5Y2/4
Branca Marrom
5R4/14 2.5PB8/10
Vermelho Segurança Azul Pastel
5Y8/12 5G8/4
Amarelo Segurança Verde Pastel
2.5PB4/10 2.5G3/4
Azul Segurança Verde Escuro
10GY6/6 10YR8/14
Verde Segurança Amarelo Ouro
5.9.1. Trincha
a) A trincha deve ser construída de fibra natural vegetal ou animal, de maneira tal
que não haja desprendimento de pêlos durante a execução da pintura. Deve
ser mantida convenientemente limpa e isenta de qualquer resíduo.
b) Possui baixa produtividade.
c) Devem ser usadas para a pintura de regiões soldadas, estruturas delgadas,
superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando se tratar de
tintas a base de silicatos inorgânicos. Também é indicada para aplicação de
tintas de fundo epoxídicas sobre superfícies ferrosas preparadas por meio de
ferramentas mecânicas e/ou manuais.
d) A largura deve ter no máximo a dimensão de 125 mm (5”).
e) No caso das tintas que secam e formam a película pelo processo de
evaporação de solventes, deve-se tomar cuidado com os repasses da trincha
para não ocorrer o sangramento das mesmas.
5.9.2. Rolo
a) Deve ser usada em pintura de extensas áreas, onde uma grande produtividade
é desejada.
b) Não deve ser usada em locais onde existam ventos fortes nem em estruturas
extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta.
c) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à
superfície e a uma distância constante que assegure a deposição uniforme da
tinta e de modo que a mesma chegue úmida à superfície.
a) Deve ser usada para pintura de extensas áreas, quando se deseja obter alta
produtividade. É recomendada também para a aplicação de tintas com baixo
teor de solventes (alto teor de sólidos) ou de alta tixotropia, principalmente
quando se deseja obter altas espessuras por demão.
b) Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser
aplicada.
c) A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada
em função do tipo de tinta que será aplicada.
d) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à
superfície e a uma distância constante que assegure a deposição uniforme da
demão de tinta úmida.
a) A cor da tinta recebida deverá estar em conformidade com a que foi exigida
pela ALUMAR, de acordo com o sistema Munsell, para a pintura dos
equipamentos e estruturas metálicas. Cada lote de tinta intermediária ou de
acabamento deverá ser acompanhado de uma cartela pintada com a própria
tinta.
5.11.1. Areia
a) A mistura da tinta deve ser feita com a maior uniformidade e de modo tal que
todas as partículas do pó seco, quando fornecido nesta condição, sejam
molhadas pelo veículo.
b) A tinta, após a mistura e homogeneização, deve ser passada por peneira n° 80
a 100 da ABNT, salvo nos casos em que o equipamento de aplicação possua
peneiras adequadas, que separem apenas as matérias estranhas, sem separar
o pigmento.
c) A aplicação só deve ser feita com equipamentos de pintura que possuam
agitação mecânica durante toda a aplicação.
d) As tintas à base de silicatos (silicato de etila e silicato inorgânico alcalino) só
devem ser aplicadas por meio de pistola de pulverização e com agitação
constante durante todo o processo de aplicação.
6.3. Tintas
a) A cor das tintas deverá estar em conformidade com a que foi solicitada pela
ALUMAR para a pintura das estruturas e dos equipamentos. Caso contrário, a
tinta deverá ser rejeitada.
b) Os resultados dos ensaios de controle de qualidade das tintas a serem
aplicadas deverão estar em conformidade com os requisitos qualitativos e
quantitativos estabelecidos nas especificações técnicas das mesmas. Caso
contrário, as tintas devem ser rejeitadas.
c) A aplicação das tintas deve ser feita obedecendo-se, rigorosamente, os
requisitos mencionados no item 5.5.
d) As tintas com prazo de validade vencido não devem ser utilizadas, a menos
que o fabricante, através de documento oficial, prorrogue o prazo de validade
das mesmas, com base em ensaios de desempenho realizados para tal
finalidade. No mínimo, deverão ser realizados todos os ensaios previstos nas
especificações técnicas das tintas.
e) As tintas que apresentarem nata ou espessamento, em lata recentemente
aberta, devem ser rejeitadas.
6.4.1. Abrasivos
• A média dos 5 (cinco) pontos medidos tem que atender ao valor mínimo
de espessura indicado na especificação de pintura.
• Em nenhum dos 5 (cinco) pontos, onde foram feitas as medições, a
espessura poderá estar abaixo de 80% do valor especificado. No caso
da espessura estar abaixo do limite mencionado, deve-se aplicar uma
demão adicional, da mesma tinta, em toda a área afetada, exceto no
caso de tintas ricas em zinco a base de silicatos que, neste caso,
deverão ser completamente removidas para se efetuar uma nova
aplicação.
• Não é permitida a compensação de espessura da demão anterior pelo
aumento da espessura da demão de tinta subsequente, principalmente
quando se tratar de tintas diferentes. Isto só será permitido quando se
tratar da mesma tinta e, mesmo assim, desde que o aumento de
espessura da demão subsequente não ultrapasse o valor máximo de
espessura tecnicamente correto para a tinta em questão. O valor
máximo de espessura por demão, inerente à cada tipo de tinta, deverá
ser obtido junto ao fabricante do produto.
d) A espessura excessiva, para certos tipos de tinta, pode afetar as propriedades
das películas. As tintas ricas em zinco a base de silicatos e as tintas
condicionadoras de aderência são as mais críticas neste aspecto. Para estas
tintas os limites são os seguintes:
Tinta Espessura (m)
Mínima Máxima
Etil silicato de zinco 60 85
“Wash-primer” 8 12
Tinta de aderência epóxi-isocianato 15 25
Caso estes limites não sejam atendidos, as tintas deverão ser removidas para se
efetuar uma nova aplicação.
e) Quando o esquema de pintura for aplicado sobre superfícies ferrosas
preparadas por meio de ferramentas mecânicas, na medição de espessura
6.5.2. Aderência
a) O teste de aderência deverá ser realizado segundo a norma NBR 11003 (ver
notas). Para a realização do mesmo deve-se esperar, pelo menos, 3 (três) dias
após a aplicação da última demão de tinta. Recomenda-se, contudo, consultar
o fabricante da(s) tinta(s) para que ele informe o tempo adequado, após a
aplicação da(s) mesma(s) para a realização do teste.
b) Sempre que possível, o teste e aderência deverá ser realizado em corpos-de-
prova (réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida. Desta
forma evita-se danificar a pintura aplicada sobre os equipamentos ou
estruturas. Caso isto não seja possível, o teste poderá ser realizado na
superfície que está sendo revestida, desde que, logo em seguida, a área
danificada seja adequadamente retocada.
NOTAS:
(1) Quando o esquema de pintura possuir tinta de fundo rica em zinco,
independente da espessura aplicada, o teste de aderência a ser realizado será
o de corte em X (método A).
(2) Para os demais tipos de esquema de pintura, a seleção do método irá
depender da espessura do revestimento já aplicado à superfície. Esta
informação consta da norma de aderência.
e) Com relação à freqüência, deve-se efetuar um teste para cada 250 metros
lineares (tubulações) ou 250 metros quadrados ou fração de comprimento ou
de superfície, respectivamente.
No caso de se utilizar corpos-de-prova (réplicas) representativos da superfície,
o teste deverá ser feito no revestimento aplicado aos mesmos.
f) Os esquemas de pintura só serão aprovados caso apresentem, no mínimo, a
aderência estabelecida anteriormente. Caso contrário, serão reprovados.
• Escorrimento
• “Overspray”
• Impregnação de abrasivo
• Empolamento
• Enrugamento
• Fendimento
• Crateras
• Descascamento
• Corrosão
• Inclusão de pêlos.
6.6. Descontinuidade
7. SEGURANÇA
8. PREENCHIMENTO DE RELATÓRIOS
Preparação da Superfície
U.R.A. (%) Temp. Ar (°C) Ponto Orvalho (°C) Temp. Superfície (°C)
Data: ____/____/_____
Rugosida
C/Solvent Lix.Manua de(m)
Limpe St2 St3 Sal Sa2 Sa2 ½ Sa3
es l
za
Aplicação do Esquema
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Demão Demão Demão Demão Demão
Etapas de Inspeção ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Preparação da tinta
Estado da superfície
U.R.A. (%)
Temperaturas (°C) Ar
Sup.
Método de aplicação
Diluição (%)
Aderência
Exame visual
Descontinuidade
VS VU
Ocorrência de NC: SIM NÃO N° do RNC:
_____________________ ______________________________________
Inspetor, EMPRESA Inspetor, Controle de Qualidade (ALUMAR)
(nome, matrícula) (nome, matrícula)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
OBSERVAÇÕES:
________________________ ___________________________________
Inspetor, Controle de Qualidade
Inspetor, EMPRESA (ALUMAR)
(nome, matrícula) (nome, matrícula)
RNC (N°):
ALUMAR RELATÓRIO DE NÃ-CONFORMIDADE (RNC) DATA:
DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE:
_______________________
Inspetor, EMPRESA
(nome, matrícula)
AÇÃO CORRETIVA
PROPOSIÇÃO: JUSTIFICATIVA:
________________________________________
Supervisor, Controle de Qualidade (ALUMAR)
(nome, matrícula)
RELATÓRIO N°
ALUMAR RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE ABRASIVOS
TIPO DE ABRASIVO: FORNECEDOR:
QUANTIDADE RECEBIDA:
LOTE: DATA: ____/_____/______
Dureza
Massa específica
____________________
Inspetor, EMPRESA
(nome, matrícula)
________________________________________
Supervisor, Controle de Qualidade (ALUMAR)
(nome, matrícula)
NOTA:
A manutenção e substituição de peças sobressalentes do equipamento de
jateamento serão de responsabilidade da ALUMAR. A empresa contratada é
responsável por operar e conservar o equipamento conforme orientação da
ALUMAR. Peças e acessórios danificados pelo uso incorreto do equipamento
terão que ser ressarcidos pela empresa contratada. Esta, além disso, ao final
do contrato, terá que devolver o equipamento em perfeito estado de
funcionamento, admitindo-se apenas o desgaste pelo uso normal. Todas as
peças de consumo, como bicos, válvulas, mangueiras, etc. são de
responsabilidade da empresa contratada.
NOTA:
Não devem ser colocados no interior da cabine materiais ou equipamentos
molhados ou contaminados. Antes de serem colocados na cabine, eles devem
ser submetidos a uma etapa de limpeza prévia para a remoção de óleos, graxas
e resíduos de produtos alcalinos ou ácidos. Caso contrário eles irão contaminar
o abrasivo de jateamento.
c) Semanalmente, deve ser feita uma limpeza geral, inclusive com a remoção dos
recipientes de lixo para locais indicados pela ALUMAR.
d) Devem ser mantidas a identificação e a organização de equipamentos e
materiais. O “lay out” deve permitir a segregação de materiais recebidos, em
processo e liberados.
10.1. Ensaios
• Bécheres de vidro.
• Bastões e funis de vidro.
• Condutivímetro e célula de K = 1,0.
K25 = (Cs/Cm)
Onde:
Cs = condutividade da solução padrão de cloreto de potássio em função da sua
concentração (Tabela 7).
Cm = condutividade medida à 25°C, em S.cm-1.
Concentração da
Condutividade do KCl
Normalidade solução
(Cs, S.cm-1)
(g/L)
0,0005 0,0373 72
0,001 0,0746 147
0,005 0,3728 718
0,01 0,7455 1414
Cs = Cm x K25 , onde:
O valor da condutividade do extrato aquoso não deve ser superior a 250 s.cm-1.
10.3.3.1. Aparelhagem
• Cadinho de porcelana ou de vidro.
• Estufa, capaz de manter uma temperatura de 110 5°C.
• Balança analítica, com precisão de 0,0001 g.
• Dessecador.
(P1 P0 ) (P2 P0 )
%U x 100
(P1 Po )
onde:
P0 = peso do cadinho vazio, em g
P1 = peso do cadinho + abrasivo, em g
P2 = peso do cadinho + abrasivo, após aquecimento na estufa a 110 5°C, em g.
O valor de umidade aceitável para este ensaio, segundo a norma ISO 11126-3, é
no máximo 0,2%. Vale ressaltar que este valor é aplicável somente aos
abrasivos que vão ser utilizados no jateamento por via seca.
10.3.4. Determinação de pH
• Medidor de pH (pHmetro)
• Eletrodo específico de pH
• Balança analítica, com precisão de 0,1 g
• Papel de filtro rápido
• Filtro de vidro
• Erlenmeyers de 125 ml com tampa
• Pipeta de 40 ml
• Bécher de vidro
• Água destilada ou desmineralizada.
10.3.5. Impurezas
O abrasivo, para ser aprovado para uso, deve estar isento de argila, mica, pó e
outras contaminações.
10.3.6.1. Aparelhagem
c) A seleção das peneiras, a serem utilizadas no ensaio, deverá ser feita levando-
se em consideração o perfil de rugosidade que se deseja obter ou então de
acordo com a solicitação feita por ocasião da compra do abrasivo. A Tabela 8
mostra a abertura das peneiras e a altura máxima do perfil de rugosidade que
pode ser obtido em função da granulometria dos abrasivos.
Altura
Tamanho máximo de partículas que
Abrasivo máxima do
atravessa a peneira
perfil (m)
Abertura, mm Mesh (*)
Areia:
Muito fina 0,2 80 40
Fina 0,4 40 50
Média 1,0 18 65
Grossa 1,7 12 70
Granalha de aço
(partículas
angulosas)
(**)
G 40 – G 80 0,42 40 60
G 25 – G 50 0,7 25 85
G 18 – G 40 1,0 18 90
G 16 – G 25 1,2 16 100
G 12 – G 16 1,7 12 200
Granalha de aço
(partículas
esféricas)
(**)
S 110 0,6 30 50
S 230 1,0 18 80
S 280 1,2 16 90
S 330 1,4 14 95
Bauxita sinterizada 0,4 40 80
10.3.6.3. Cálculo
P1 P0
%R n X 100
PA
onde:
%Rn = Percentual de abrasivo retido numa determinada peneira
P0 = Peso da peneira vazia, em g
P1 = Peso da peneira + abrasivo, em g
PA = Peso da amostra do abrasivo, em g
10.3.7.1. Aparelhagem
10.3.8.3. Cálculo
m2 m1
M x MW
(m 4 m1 ) (m3 m2 )
onde:
m1 = é a massa, em gramas, do picnômetro vazio
m2 = é a massa, em gramas, do picnômetro + abrasivo
m3 = é a massa, em gramas, do picnômetro + abrasivo + água
m4 = é a massa, em gramas, do picnômetro +água
Mw = massa específica da água, em g/cm3, na temperatura do ensaio.