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Alumar - E&M / Engenharia / Engenharia

Especificação de Pintura - Volume I - Inspeção Técnica dos


Serviços de Pintura Anticorrosiva - Requisitos Técnicos
Aprovação: 11/Mai/2016 Responsável: Alves, Alex F.
Próxima Rev.: Mai/2018 Aprovador: Silva, Carlos V.Q 4008170 R004
 VÁLID O NA WEB 
<Carlos.Silva4@alcoa.com.br>

OBJETIVO
Especificar os requisitos mínimos aplicáveis na inspeção dos serviços de pintura, a
serem realizados em estruturas metálicas, tubulações e equipamentos novos ou já
instalados, na fábrica do Consórcio de Alumínio do Maranhão S/A ALUMAR.

ABRANGÊNCIA
Este volume é parte integrante do conjunto de três volumes da ESPECIFICAÇÃO DE
PINTURA PADRÃO da ALUMAR. Os requisitos técnicos contidos no presente
documento são aplicáveis aos serviços de pintura executados tanto no local da
fábrica em São Luís quanto nas oficinas dos fabricantes dos equipamentos,
estruturas e tubulações.

RECURSOS NECESSÁRIOS
NA

NORMAS E PROCEDIMENTOS CORRELACIONADOS

• Procedimento 4008171 - Especificação de Pintura - Volume II – Especificações de


Esquemas de Pintura Anticorrosiva.
• Procedimento 4008172 - Especificação de Pintura – Volume III – Especificações
Técnicas de Tintas Anticorrosivas.
• NORMAS ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS)
• NBR 11003: Tintas – Determinação de Aderência.
• NBR 6312: Inspeção Visual de Embalagens Contendo Tintas, Vernizes e Produtos
Afins.
• NBR 5389: Coleta de Amostras de Tintas e Vernizes.

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• NBR 5840: Exame Prévio e Preparação para Ensaios de Amostras de Tintas e


Vernizes.
• NBR 7145: Limpeza de Superfícies de Aço com Solventes.
• NBR 7195: Norma de Cor na Segurança do Trabalho.
• NBR 8094: Material Metálico Revestido e Não Revestido, Corrosão por Exposição
à Névoa Salina.
• NBR 8095: Material Metálico Revestido e Não Revestido, Corrosão por Exposição
à Atmosfera Úmida Saturada.
• NBR 8096: Material Metálico Revestido e Não Revestido, Corrosão por Exposição
ao Dióxido de Enxofre.
• NORMA SUECA.
• SIS 055900-1967: Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel
Surfaces.
• NORMAS SSPC (STEEL STRUCTURES PAINTING COUNCIL).
• SSPC-SP1: Solvent Cleaning.
• SSPC-SP2: Hand Tool Cleaning.
• SSPC-SP3: Power Tool Cleaning.
• SSPC-SP5: White Metal Blast Cleaning.
• SSPC-SP6: Commercial Blast Cleaning.
• SSPC-SP7: Brush-off Blast Cleaning.
• SSPC-SP8: Pickling.
• SSPC-SP10: Near-White Blast Cleaning.
• SSPC-SP12: Surface Preparation and Cleaning of Steel and Other Hard Materials
by High – and Ultrahigh – Pressure Water Jetting Prior to Recoating.
• SSPC-VIS4 (I): Interim Guide and Visual Reference Photographs for Steel Cleaned
by Water Jetting.
• SSPC-PA2: Measurement of Dry Paint Thickness With Magnetic Gages.
• NORMA NACE (NATIONAL ASSOCIATION OF CORROSION ENGINEERS).
• RP 0187-87: Discontinuity (Holiday) Testing of Protective Coatings.
• ASTM (AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS).

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• ASTM B 117: Salt Spray (Fog) Testing.


• ASTM D 610: Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces.
• ASTM D 660: Evaluating Degree of Checking of Exterior Paints.
• ASTM D 661: Evaluating Degree of Cracking of Exterior Paints
• ASTM D 714: Evaluating Degree of Blistering of Paints.
• ASTM D 1186: Nondestructive Measurement of Dry Film Thickness of
Nonmagnetic Coatings Applied to a Ferrous Base.
• ASTM D 1535: Specifying Colors by the Munsell System.
• ASTM D 4417: Field Measurement of Surface Profile of Blast Cleaned Steel.

FONTE / BIBLIOGRAFIA
Elaborado por: LPS Engenharia – empresa contratada pela Engenharia Civil Alumar
em outubro de 1992.
Verificado por: Josias Abreu Neto (ID 1000253).

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 5

2 DEFINIÇÕES DOS TERMOS EMPREGADOS .......................................................... 7


2.1 Inspeção de Pintura..................................................................................................7
2.2 Inspetor de Pintura ...................................................................................................7
3 ATIVIDADES BÁSICAS DO INSPETOR DE PINTURA ............................................ 7

4 INSTRUMENTOS E MATERIAIS DO INSPETOR DE PINTURA ............................... 9

5 METODOLOGIA E CONDIÇÕES GERAIS ...............................................................10


5.1 Informações Básicas ..............................................................................................10
5.2 Verificações Iniciais ................................................................................................11
5.3 Preparação da Superfície – Requisitos Técnicos....................................................14
5.4 Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas ....................................................18
5.5 Aplicação das Tintas – Informações Gerais ............................................................20
5.6 Aquisição de Tintas e Diluentes..............................................................................24

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5.7 Critérios de Medição e Avaliação da Área a ser Pintada ........................................25


5.8 Codificação das Cores............................................................................................27
5.9 Métodos de Aplicação de Tintas .............................................................................28
5.10 Recebimento de Tintas .......................................................................................30
5.11 Recebimento de Abrasivos para Jateamento ......................................................31
5.12 Informações Gerais e Requisitos Técnicos IMPORTANTES Para Alguns Tipos de
Tinta 32
6 INSPEÇÃO, ENSAIOS, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................33
6.1 Condições Ambientais ............................................................................................33
6.2 Equipamentos de Medição .....................................................................................33
6.3 Tintas .....................................................................................................................34
6.4 Preparação de Superfície .......................................................................................34
6.5 Requisitos da Película ............................................................................................36
6.6 Descontinuidade .....................................................................................................41
7 SEGURANÇA ...........................................................................................................41

8 PREENCHIMENTO DE RELATÓRIOS.....................................................................42

9 ESCOPO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE JATEAMENTO E PINTURA NA


ÁREA 148J DA ALUMAR .................................................................................................47
9.1 Serviços de Jateamento e Pintura - Objetivo ..........................................................47
9.2 Informações Gerais Referentes á Prestação dos Serviços .....................................47
9.3 Procedimentos Gerais ............................................................................................49
9.4 Operação dos Equipamentos .................................................................................52
9.5 Manutenção dos Equipamentos .............................................................................54
9.6 Organização e Conservação dos Equipamentos e Instalações ..............................54
9.7 Situações Não Previstas.........................................................................................55
9.8 Responsabilidades da Contratada ..........................................................................55
9.9 Responsabilidade da Alumar ..................................................................................56
10 ANÁLISE DE ABRASIVOS ......................................................................................56
10.1 Ensaios ...............................................................................................................57
10.2 Tipos de Abrasivo................................................................................................58
10.3 Descrição dos Ensaios ........................................................................................58
10.4 Ensaios Recomendados......................................................................................71

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DETALHAMENTO
1. INTRODUÇÃO

Dentre as diversas atividades envolvidas na aplicação de esquemas de pintura, a


inspeção técnica dos serviços é de primordial importância, pois ela tem como um
dos objetivos verificarem se todos os requisitos estabelecidos na especificação de
pintura estão sendo cumpridos, o que, de certa forma, é um fator importante para que
o revestimento apresente o desempenho esperado. De nada adianta fazer-se uma boa
especificação de pintura se os requisitos técnicos constantes da mesma não forem
atendidos. Neste sentido, por exemplo, é importante verificar se:

a) As tintas a serem ou que estão sendo aplicadas correspondem aos produtos


especificados e se os requisitos técnicos qualitativos e quantitativos estão em
conformidade com as especificações técnicas das mesmas.
b) A preparação de superfície está sendo feita de forma correta, tanto em relação
aos fatores climáticos quanto ao grau de limpeza especificado.
c) As espessuras das tintas estão dentro da faixa estabelecida na especificação
técnica.
d) Os intervalos entre demãos estão sendo obedecidos.
e) As tintas estão sendo aplicadas com as condições climáticas adequadas.
f) As películas das tintas estão isentas de falhas e defeitos.
g) As regiões críticas das estruturas e dos equipamentos (soldas, frestas, cantos
vivos, etc) estão sendo revestidas de forma adequada, principalmente no que
diz respeito à demão de reforço das regiões de solda e de cantos vivos e à
vedação das frestas.
h) As condições de segurança dos equipamentos e das pessoas estão sendo
seguidas.

Os fatores acima citados são apenas alguns exemplos das tarefas envolvidas na
inspeção técnica dos serviços de pintura, a qual deve ser feita por profissionais

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qualificados e com conhecimento nesta área. Além da qualificação, a experiência


profissional do inspetor de pintura também é um fator importante, já que em muitas
situações ela será útil na avaliação de certas propriedades que têm algum grau de
subjetividade.
Para que a inspeção técnica possa ser conduzida de forma adequada e num ambiente
cordial entre as partes, é fundamental que, antes do início dos serviços de pintura a
serem realizados, os técnicos das empresas contratantes e contratada façam
reuniões para discutirem todos os requisitos do contrato de pintura e das
especificações técnicas dos esquemas. É importante que todas as dúvidas sejam,
previamente, esclarecidas para evitar conflitos futuros durante a execução dos
serviços de pintura. Além disso, todos os pontos acordados nas reuniões deverão
ser rigorosamente registrados em ata de reunião.
Um outro aspecto importante na inspeção dos serviços de pintura, diz respeito ao
preenchimento dos relatórios pertinentes a cada etapa de trabalho realizada. O
registro dos resultados dos ensaios, das observações e das medições realizadas é
extremamente importante para se ter um histórico da pintura, bem como para se fazer
a rastreabilidade da mesma quando necessária. Portanto, todos os relatórios, como
por exemplo, Relatório de Inspeção de Pintura (RIP) e Relatório de Não-Conformidade
(RNC) devem ser preenchidos de forma clara com os resultados obtidos, bem como
devem ser assinados pelos responsáveis das partes interessadas. Desta forma, os
relatórios constituem-se em documentos importantes que podem ser úteis no
esclarecimento de possíveis problemas que venham a ocorrer, de forma prematura,
nos esquemas de pintura. No item 8, a título de orientação, são mostrados alguns
exemplos de relatórios utilizados na inspeção dos serviços de pintura.
É importante destacar, mais uma vez, que os serviços de inspeção são extremamente
importantes dentro do contexto da proteção anticorrosiva por pintura. Etapas ou
serviços executados em não conformidade com a especificação técnica de pintura
podem ocasionar sérios prejuízos de natureza técnica e econômica. Portanto, é uma
forma de prevenção para que não ocorram problemas futuros, bem como de se
reduzir os riscos de um possível fracasso na durabilidade dos esquemas de pintura,
em decorrência de alguma etapa ou serviços executados de forma incorreta.

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2. DEFINIÇÕES DOS TERMOS EMPREGADOS

2.1. Inspeção de Pintura

É a atividade que tem como objetivo controlar a qualidade da pintura


industrial, bem como verificar se todos os requisitos técnicos das
especificações de pintura estão sendo executados em conformidade com as
mesmas.

2.2. Inspetor de Pintura

Profissional qualificado e capacitado a exercer as atividades de controle de


qualidade, relativas aos serviços de pintura industrial.

3. ATIVIDADES BÁSICAS DO INSPETOR DE PINTURA

O inspetor, responsável pelo acompanhamento dos serviços de pintura, deve ser


capaz de exercer e/ou realizar, pelo menos, as seguintes atividades:

a) Ler e entender as especificações técnicas de pintura, principalmente no que


diz respeito:
• Ao esquema de pintura a ser aplicado.
• Ao cronograma de execução das diferentes atividades.
• Às especificações técnicas das tintas.
• À inspeção e recebimento de tintas.
• À preparação de superfícies.
• À aplicação das tintas.
• À execução de ensaios e testes na película de tinta.
• Ao controle de qualidade na aplicação dos esquemas de pintura.

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b) Efetuar a inspeção de recebimento de tintas, diluentes, abrasivos, etc. Verificar


se os requisitos técnicos estão em conformidade com as especificações dos
produtos.
c) Verificar as condições de armazenamento e de manuseio de tintas e diluentes.
d) Monitorar as condições ambientais que interferem com a preparação da
superfície, com a aplicação das tintas e com o desempenho da pintura. Dentre
as mais importantes pode-se citar: as medições de temperatura ambiente,
temperatura de ponto de orvalho, temperatura da superfície, umidade relativa e
as condições de ventos e de chuvas.
e) Verificar se os equipamentos e materiais a serem utilizados no preparo da
superfície, na aplicação das tintas e no controle de qualidade da pintura estão
adequados às condições de uso.
f) Elaborar planos de calibração de aparelhos e instrumentos de medição e
testes. Verificar se os mesmos estão calibrados e providos dos certificados de
calibração, dentro do prazo de validade, emitidos por um órgão credenciado
da Rede Brasileira de Calibração (RBC).
g) Inspecionar o preparo da superfície quanto, ao grau de oxidação inicial, à
presença de vestígios de contaminantes (antes e depois da preparação da
mesma), ao grau de limpeza final e quanto ao perfil de rugosidade obtido.
h) Monitorar e acompanhar a mistura, homogeneização e diluição das tintas e
verificar se as mesmas estão sendo feitas corretamente.
i) Monitorar e acompanhar a aplicação das tintas e verificar se a mesma está
sendo feita de acordo com o estabelecido nas especificações técnicas.
j) Efetuar o controle da qualidade de cada demão de tinta quanto à espessura de
película seca, aderência e falhas na película.
k) Inspecionar a película quanto à presença de contaminantes, antes da
aplicação das demãos subseqüentes.
l) Verificar se a aplicação das tintas está sendo feita pelo método de aplicação
indicado (trincha (T), rolo (R), pistola convencional (P) ou pistola sem ar (A)).
m) Verificar se estão sendo obedecidos os intervalos entre demãos previstos nos
esquemas de pintura ou indicados pelo fabricante das tintas.

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n) Efetuar a inspeção final do esquema de pintura quanto à descontinuidade,


sempre que este teste for exigido na especificação de pintura.
o) Verificar se os retoques na pintura estão sendo feitos de acordo com os
procedimentos indicados na especificação dos esquemas de pintura.
p) Verificar se os requisitos de segurança estão sendo observados.
q) Utilizar corretamente os aparelhos e instrumentos de medição.
r) Efetuar, de forma clara e organizada, o registro de todos os resultados dos
ensaios de controle de qualidade no relatório de inspeção de pintura (RIP).
s) Emitir relatório de não conformidade (RNC), quando necessário.

Além das atividades básicas descritas acima, é de suma importância que o inspetor
de pintura conheça os seus limites de atuação, no contexto da pintura a ser aplicada,
que discuta com representantes das partes interessadas, quando for o caso, os
pontos duvidosos das especificações e que registre em ata de reunião todas as
alterações feitas em relação às especificações originais.

4. INSTRUMENTOS E MATERIAIS DO INSPETOR DE PINTURA

Na inspeção de pintura, o inspetor deverá dispor, pelo menos, dos seguintes


equipamentos e documentos:

a) Especificação da pintura.
b) Normas ou especificações técnicas das tintas do esquema de pintura, bem
como as fichas das mesmas fornecidas pelo respectivo fabricante.
c) Higrômetro.
d) Termômetro para medir a temperatura ambiente.
e) Ábacos e/ou equipamentos para determinação da temperatura do ponto de
orvalho.
f) Termômetro de contato para medir a temperatura da superfície.
g) Padrões de limpeza de superfície metálicos e respectivas normas técnicas.
h) Lupa, instrumento de corte (faca olfa), lixa, trapos, solventes, etc.

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i) Medidor de espessura úmida.


j) Medidor de espessura seca para substratos ferrosos e não ferrosos.
k) Equipamentos e dispositivos para ensaios de aderência.
l) Normas e padrões fotográficos de falhas e defeitos em pintura.
m) Reagentes químicos necessários para análise de materiais.

5. METODOLOGIA E CONDIÇÕES GERAIS


5.1. Informações Básicas

a) A execução dos trabalhos de pintura será feita por empresa contratada pela
ALUMAR sob a fiscalização da mesma. As condições de trabalho e escopo de
fornecimento constam do contrato de trabalho.
b) As normas de segurança interna da ALUMAR deverão ser rigorosamente
obedecidas pela empresa contratada (aplicador) e serão parte integrante de
seu contrato de prestação de serviços.
c) Quando os serviços de pintura forem executados por empresa contratada,
caberá a esta a responsabilidade pelo fornecimento de todos os materiais
(tintas, diluentes, lixas, etc) e equipamentos necessários para a execução dos
serviços de pintura, salvo se a ALUMAR decidir, previamente, algo em
contrário.
d) Todos os equipamentos e aparelhos de controle deverão estar em condições
adequadas de utilização. Todos os equipamentos de medição (ex.: medidores
de espessura, de rugosidade, de temperatura, etc) deverão possuir certificado
de calibração, emitido por um órgão credenciado da Rede Brasileira de
Calibração (RBC), e dentro do prazo de validade.
e) A fiscalização dos serviços de pintura poderão ser exercidos por fiscais da
ALUMAR. Esta por sua vez poderá contratar os serviços de fiscalização, que
em seu nome poderá a qualquer momento interromper os trabalhos que não
estiverem em conformidade com o estabelecido na especificação técnica de
pintura.

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f) Todo o trabalho reprovado pela fiscalização deverá ser refeito sem ônus para a
ALUMAR. Os prejuízos causados à ALUMAR em conseqüência de eventuais
atrasos, decorrente dos serviços refeitos, deverão ser absorvidos pela
empresa contratada.
g) Todos os serviços de pintura deverão ser conduzidos de modo a não causar
danos às construções, aos equipamentos adjacentes, aos veículos e as
pessoas. Caberá a empresa contratada a responsabilidade pelo ressarcimento
dos prejuízos causados à ALUMAR e a terceiros.
h) Salvo determinação em contrário, devem ser observadas as seguintes
práticas, no que se refere às superfícies de contato:
• Superfícies de aço que permanecerão em contato permanente com
concreto, tais como chumbadores e insertos, não deverão ser pintadas.
• Superfícies postas em contato na fabricação não devem ser pintadas,
porém quaisquer fissuras resultantes deverão ser preenchidas com
massa epóxi e posteriormente pintadas.
• Superfícies de aço a serem completamente envolvidas por alvenaria de
tijolos ou de outro material devem receber, pelo menos, uma camada de
tinta de fundo.
• As superfícies de aço que não vão ficar em contato com outro material
mas que venham a ficar inacessíveis, após a montagem, para inspeção
e manutenção dos serviços de pintura, deverão receber o esquema de
pintura completo.
• As superfícies de aço que vão ficar em contato com madeira deverão
receber o esquema de pintura completo.
• As superfícies de aço que vão ficar em contato com outro material
somente após a montagem também deverão receber o esquema de
pintura completo.

5.2. Verificações Iniciais

5.2.1. Tintas e Demais Materiais

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a) As tintas e demais materiais deverão estar no local da aplicação, na obra ou na


oficina do fabricante de equipamentos, pelo menos, trinta dias antes do início
dos serviços de pintura, de forma a garantir um bom andamento aos serviços,
bem como possibilitar o exame prévio das mesmas. Além disso, as tintas
deverão ser entregues acompanhadas dos respectivos boletins técnicos e,
casos solicitados pela ALUMAR, de certificados de análises realizadas por um
laboratório independente.
b) A ALUMAR poderá a qualquer momento retirar amostras das tintas a serem
aplicadas, ou em uso pela empresa contratada, para que sejam submetidas
aos ensaios estabelecidos nas especificações técnicas das mesmas. A
ALUMAR também reserva-se no direito de mandar executar outros ensaios
não previstos nas especificações técnicas, com o objetivo de obter subsídios
para a avaliação das tintas. Os ensaios serão realizados por um laboratório
independente.
c) As tintas que não estiverem em conformidade com os requisitos estabelecidos
nas especificações técnicas serão reprovadas para uso e a empresa
contratada, neste caso, será responsável pelos custos dos ensaios realizados
e, nestes casos, a ALUMAR reserva-se no direito de solicitar a substituição do
fabricante das tintas.

5.2.2. Armazenamento das Tintas e Demais Materiais

a) As tintas, vernizes, solventes e diluentes devem ser estocados em armazém


exclusivo ou em sala separada. Os locais de armazenamento devem ser
cobertos, bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra
centelhas, chamas, descargas atmosféricas e raios solares.
b) O armazenamento deve ser feito em locais exclusivos e providos de sistema
de combate a incêndio.
c) O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer ao seguinte esquema:
• Vinte galões
• Cinco baldes

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• Três tambores (200 ).


d) O armazenamento deve ser feito de tal forma que possibilite a retirada, em
primeiro lugar, do material mais antigo no almoxarifado. Em outras palavras,
deve-se utilizar primeiramente o material mais antigo de cada espécie. O
controle pode ser feito pelo número do lote ou de fabricação de cada produto.
Além disso, o manuseio das embalagens deve ser feito com cuidado de modo
a não causar danos às mesmas.
e) Estopas ou trapos impregnados com tintas ou solventes, quando não
estiverem em uso, deverão ser acondicionados em recipientes metálicos
fechados.

5.2.3. Apresentação dos recipients

Os recipientes das tintas deverão apresentar-se em bom estado de


conservação, hermeticamente fechados, devidamente rotulados ou
marcados na superfície lateral, conforme a norma NBR 6312 – “Inspeção
visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos afins”. É
importante ressaltar que as tintas fornecidas deverão conter em seus
rótulos, no mínimo, as seguintes informações:
• Nome do produto (tinta) e número da especificação técnica da
ALUMAR.
• Referência(s).
• Lote(s) de fabricação.
• Data de fabricação.
• Data de validade.

Proporção de mistura (em peso e em volume), para as tintas de dois ou mais


componentes.
• Tempo de vida útil da mistura, para as tintas de dois ou mais
componentes de cura química.

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• Diluente recomendado.

a) O inspetor deve verificar se o prazo de validade das tintas e dos demais


materiais, indicado na marcação das embalagens, não foi ultrapassado.
b) O inspetor deve certificar-se, em embalagem recentemente aberta, de que a
tinta não apresenta geleificação, coagulação ou sedimentação compacta. Caso
apresente algum destes problemas, a tinta não deve ser utilizada.

A presença de sedimentação só deve ser aceita se ela for de fácil


homogeneização manual com espátula ou ferramenta similar, quando
examinada conforme a Norma NBR 5840 – “Exame prévio e preparação
para ensaios de amostras de tintas e vernizes”.

5.2.4. Impedimento dos Equipamentos

O inspetor deve certificar-se de que as áreas e/ou equipamentos onde


serão executados os serviços de pintura estão devidamente liberados
pelos órgão responsáveis.

5.2.5. Roteiro ou Cronograma de Execução dos Serviços

O inspetor deverá ter pleno conhecimento de todas as tarefas a serem


realizadas no período considerado para a realização da pintura, bem
como do cronograma de execução das mesmas. Além disso, deverá
registrar nos relatórios de pintura correspondentes todos os resultados
das medições e observações realizadas.

5.3. Preparação da Superfície – Requisitos Técnicos

A seguir são descritos alguns dos principais requisitos técnicos referentes à


etapa de preparação de superfície. Caberá ao inspetor verificar se todas as

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atividades previstas estão sendo executadas em conformidade com as


especificações técnicas.
a) Toda superfície a ser pintada deve ser preparada de modo a atender aos graus
de limpeza indicados nas especificações técnicas dos esquemas de pintura.
b) Dentro das instalações industriais da ALUMAR, o jateamento abrasivo
recomendado é por via úmida (areia + injeção de água), para reduzir a
contaminação ambiental do local da fábrica, e sem a utilização de inibidor de
corrosão na água. Portanto, as tintas a serem aplicadas deverão ser tolerantes
a este método de preparação de superfície. No galpão de jateamento e pintura
da ALUMAR, o jateamento será feito por via seca e o abrasivo recomendado é
a granalha de aço.
c) Quando a preparação da superfície for feita por meio de jateamento abrasivo
úmido, o grau de limpeza a ser obtido é aquele constante da especificação
técnica do esquema de pintura e deverá estar em conformidade com os
padrões de limpeza das normas indicadas (SIS 055900-1967, SSPC ou NACE).

Após as etapas de lavagem e secagem da superfície, deve-se aplicar, no


menor prazo de tempo possível, a primeira demão de tinta de fundo a fim de
se preservar o grau de limpeza da mesma.

Se após a lavagem e secagem da superfície ocorrer a formação de “flash


rusting”, as áreas com este problema deverão ser submetidas a um
processo de escovamento manual para a retirada dos produtos de corrosão
não aderentes. Vale contudo ressaltar que não será permitido que a
superfície alcance um grau de “flash rusting” superior ao grau leve
estabelecido na norma SSPC VIS4 (I).

a) O perfil de rugosidade ou ancoragem deverá ser medido de acordo com a


norma ASTM D 4417 (método B). Caso a superfície metálica encontre-se com
grau de corrosão avançado, com presença de grande quantidade de alvéolos
na mesma (grau D da norma SIS 055900-1967), o método A da referida norma é

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o mais indicado. A medição deverá ser realizada no primeiro metro quadrado,


repetindo-se a operação a cada 30 metros quadrados ou sempre que houver
alterações nas condições de jateamento (ex.: renovação do abrasivo). No caso
de estruturas tubulares, a medição deverá ser feita no primeiro metro linear
repetindo-se a operação após cada 30 metros lineares.
b) Não devem ser executados trabalhos de preparação em superfícies sujeitas a
ficarem molhadas antes da pintura, ou quando as mesmas estiverem a uma
temperatura mais baixa do que 3°C acima do ponto de orvalho, ou quando a
umidade relativa do ar for maior que 85%. Estas condições não se aplicam
caso a preparação da superfície seja feita por meio de jateamento abrasivo
úmido ou hidrojateamento à alta pressão.
c) As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidas do
jateamento abrasivo por meio de um tampo de madeira ou pelo envolvimento
de uma lona plástica.
d) O jateamento próximo à superfície “recém” pintada só deve ser executado ou
reiniciado quando a película de tinta não apresentar mais possibilidades para
a impregnação de abrasivo.
e) No tratamento dos cordões de solda, devem ser tomadas precauções
especiais com o objetivo de se remover os resíduos do processo (escória,
respingos, etc), bem como conferir um acabamento adequado às mesmas.
Soldas pontiagudas, irregulares e com presença de resíduos, constituem-se
em regiões críticas para o aparecimento prematuro de corrosão.
f) Quando o jateamento abrasivo e a pintura forem realizados nas proximidades
de correias transportadoras, de superfícies usinadas ou de equipamentos
rotativos, estes deverão ser adequadamente protegidos. Em nenhuma
situação o abrasivo ou as tintas poderão atingir a borracha das correias
transportadoras.
g) Para superfícies muito grandes, o jateamento e conseqüente aplicação da tinta
de fundo devem ser feitos parcialmente, de modo que não ocorra a
contaminação da superfície a ser pintada.

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h) Após a limpeza da superfície é necessário remover o pó residual através de


métodos adequados, como por exemplo, ar comprimido limpo e seco,
aspirador, vassoura de pelo, escova de crina ou fibra, etc. É vedado o uso de
estopa ou panos secos ou embebidos em água ou solvente.
i) Quando o jateamento abrasivo, por alguma razão, não puder ser utilizado na
limpeza da superfície, esta será feita por meio de ferramentas mecânicas (de
preferência) ou manuais na impossibilidade de se utilizar as primeiras. O grau
de limpeza será aquele constante da especificação técnica. Também no caso
de não ser possível a utilização do jateamento abrasivo, os pontos críticos das
estruturas, como por exemplo, cordões de solda, frestas, parafusos e porcas,
devem ser limpos mediante o emprego de escovas de aço, martelos picadores,
martelos de impacto, pistola de agulhas, lixadeiras ou pela combinação destes
meios.
j) Nos serviços de manutenção, as arestas de camadas de tintas antigas que
forem deixadas na superfície metálica devem ser desbastadas, de modo que a
pintura se apresente lisa após a repintura. A tinta remanescente deve estar
bem aderida ao substrato. Isto pode ser avaliado introduzindo-se uma espátula
cega entre o revestimento e o substrato. Caso o revestimento por pintura se
desprenda em forma de placas é porque a aderência não está satisfatória.
k) As superfícies preparadas devem receber a primeira demão de tinta de fundo
no menor espaço de tempo possível, a fim de se preservar o grau de limpeza e
evitar a contaminação das mesmas.
l) O inspetor deve observar o cumprimento das exigências contidas nas
especificações técnicas, quanto aos graus de limpeza exigidos. Neste sentido
é importante que o inspetor esteja bem familiarizado com as normas de
preparação de superfície, especialmente com a norma sueca SIS 055900-1967.
m) O inspetor deve registrar, no relatório de inspeção de pintura (RIP), os
resultados das medições e observações realizadas, bem como preencher,
quando necessário, o relatório de não conformidade (RNC).

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5.4. Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas

Neste item são apresentados alguns requisitos importantes a serem


inspecionados e monitorados com relação à mistura, homogeneização e
diluição das tintas.

a) As tintas com prazo de validade vencido não devem ser utilizadas. O


fabricante poderá prorrogar o prazo de utilização por dois períodos
consecutivos de 6 (seis) meses, desde que sejam realizados ensaios que
garantam a qualidade dos produtos.
b) As tintas monocomponente, antes de serem aplicadas, devem ser
homogeneizadas adequadamente e diluídas corretamente de acordo com as
instruções do fabricante, em função do equipamento de aplicação.
c) Caso seja observada a presença de nata, pele ou espessamento, em lata
recentemente aberta, a tinta deve ser rejeitada.
d) As tintas de dois ou mais componentes devem ter os mesmos
homogeneizados separadamente em seus recipientes e, então, misturados
exatamente de acordo com os métodos e proporções recomendadas pelo
fabricante.
e) A homogeneização deve se processar no recipiente original, não devendo a
tinta ser retirada do mesmo enquanto todo o pigmento sedimentado não for
incorporado ao veículo. Admite-se, entretanto, que uma parte do veículo possa
ser retirada temporariamente para facilitar o processo de homogeneização.
Todo o pigmento sedimentado deverá ser homogeneizado por métodos
manuais. Caso haja dificuldade para a dispersão do pigmento, a tinta não deve
ser utilizada.
f) A parte do veículo retirada deverá ser reincorporada à tinta, sob agitação, até
que a composição se torne uniforme.
g) A mistura e homogeneização das tintas devem ser perfeitas, não devendo
aparecer veios ou faixas de cores diferentes e a aparência final deve ser

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uniforme. Além disso, só devem ser feitas no momento da aplicação das


tintas.
h) A mistura e homogeneização das tintas devem ser feitas por meio de
misturador mecânico. Admite-se a mistura manual para recipientes com
capacidade até 3,6 litros. As tintas ricas em zinco, independente da
capacidade do recipiente, devem ser misturadas e homogeneizadas sempre
por misturador mecânico. Já as tintas pigmentadas com alumínio devem ser
misturadas e homogeneizadas manualmente.
i) A operação de mistura em recipientes abertos deve ser feita em locais bem
ventilados e distantes de centelhas ou chamas.
j) A utilização de fluxo de ar sob a superfície de tinta, com a finalidade de
misturá-la ou homogeneizá-la, não é permitida em nenhum caso.
k) O inspetor, no caso de serem utilizadas tintas de dois ou mais componentes,
deve verificar se as relações de mistura e demais orientações estipuladas pelo
fabricante estão sendo obedecidas.
l) O inspetor deve verificar se a quantidade de diluente recomendada pelo
fabricante, para o ajuste de viscosidade da tinta, em função do equipamento
de aplicação, está sendo obedecida. A diluição excessiva pode acarretar uma
série de problemas às tintas, como por exemplo, escorrimento, redução de
espessura e redução da opacidade ou poder de cobertura.
m) O diluente, para o ajuste da viscosidade de aplicação da tinta, deverá ser
aquele indicado pelo fabricante da mesma. Não é permitido utilizar-se o
diluente de um fabricante para diluir a tinta de outro fabricante.
n) Toda a tinta deve ser passada por peneira antes da aplicação da mesma, salvo
se o equipamento já possuir a peneira. A peneira deve ser de malha tal que
separe apenas as partículas e matérias estranhas, sem separar o pigmento.
o) Durante a aplicação, a tinta deve ser agitada frequentemente a fim de manter o
pigmento em suspensão.
p) As tintas de dois ou mais componentes de cura química não devem
permanecer nos depósitos dos pulverizadores e baldes dos pintores de um dia
para o outro. Somente as tintas de um componente e a tinta de alumínio

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fenólica, que possui dois componentes, podem ser aproveitadas. Neste caso,
as sobras devem ser recolhidas para um recipiente que deve ser fechado
adequadamente. Por ocasião da utilização, estas tintas devem ser novamente
homogeneizadas.
q) Não devem ser usadas tintas de dois ou mais componentes cujo tempo de
vida útil da mistura (“pot life”) tenha sido ultrapassado, mesmo que,
aparentemente, as mesmas tenham condições de serem aplicadas.
r) Nas tintas de dois ou mais componentes, em que o mecanismo de formação
da película ocorre por reação química de polimerização, antes de se iniciar a
aplicação das mesmas, deve ser respeitado o tempo de indução. Em geral, o
tempo de indução é de 15-20 minutos. Recomenda-se, contudo, consultar o
fabricante da tinta para obtenção desta informação.
s) Não é permitida a adição de secantes às tintas, bem como de outros materiais
que não estejam previstos pelo fabricante das mesmas.
t) O inspetor deverá registrar no relatório de inspeção de pintura (RIP) todos os
resultados das observações e medições realizadas, bem como quaisquer
anormalidades em relação ao que foi estabelecido.

5.5. Aplicação das Tintas – Informações Gerais

A seguir são descritos alguns requisitos básicos importantes a respeito da


aplicação das tintas. Cabe ao inspetor verificar se os serviços estão sendo
conduzidos em conformidade com o estabelecido.

a) Todas as linhas de ar comprimido deverão ser providas de filtros para a


remoção de água e óleo, que são contaminantes prejudiciais às tintas e aos
esquemas de pintura.
b) Intervalo entre demãos: O inspetor deve verificar se os prazos mínimos e
máximos para aplicação das demãos subseqüentes de tintas estão sendo
cumpridos. Caso o intervalo máximo entre demãos seja ultrapassado, seguir
as recomendações da especificação da pintura. Caso não se disponha desta

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informação, consultar o fabricante da tinta a respeito do procedimento a ser


seguido. Na falta destas informações, a demão anterior deverá receber um
lixamento superficial, com posterior remoção do pó e limpeza com solvente
não oleoso, para melhorar a aderência entre demãos. Nas tintas que secam
por evaporação de solventes (acrílica, borracha clorada, etc), não é necessário
fazer-se o lixamento e sim uma limpeza adequada da superfície para remoção
de partículas, óleos, graxas, etc. No caso de tintas ricas em zinco, fazer uma
lavagem da superfície por meio de água doce isenta de sais e, em seguida,
secá-la completamente por meio de ar comprimido limpo e seco.
c) Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente
for inferior a 5°C, exceto as tintas que secam por evaporação de solventes
(acrílica, borracha clorada, etc), as quais podem ser aplicadas quando a
temperatura ambiente não foi inferior a 2°C.
d) Não deve ser aplicada tinta à superfícies metálicas cuja temperatura seja
inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3°C, inferior a 5°C, ou superior a
52°C. No caso de tintas ricas em zinco a base de silicatos inorgânicos, a
temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40°C.
e) Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro
ou bruma, ou quando a umidade relativa for igual ou superior a 85%, nem
quando haja expectativa desta e das condições anteriores serem alcançadas.
Vale ressaltar que a cura das tintas ricas em zinco à base de silicato de etila
não é afetada quando a umidade, após a aplicação das mesmas, ficar acima do
valor mencionado.
f) O inspetor deverá monitorar, ao longo da jornada de trabalho, as condições de
umidade relativa, temperatura do ar, temperatura da superfície e ponto de
orvalho, a fim de garantir que as tintas sejam aplicadas em condições
adequadas. Para fins orientativos, recomenda-se fazer as medições às 08:00 h,
11:00 h, 13:00 h, 15:00 h e 17:00 h. Entretanto, quando ocorrerem alterações
nas condições do tempo, estas medições deverão ser realizadas
imediatamente, independente dos horários mencionados.

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g) A aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas


deve ser sempre feita por meio de trincha. No caso de tintas de fundo
epoxídicas, indicadas para aplicações em superfícies ferrosas preparadas por
meio de ferramentas mecânicas e/ou manuais, a aplicação da primeira demão
deve ser feita, preferencialmente, por meio de rolo ou trincha.
h) Cada demão de tinta deve ter uma espessura uniforme, em conformidade com
os requisitos especificados e isenta de defeitos tais como porosidade,
escorrimento, enrugamento, empolamento, fendimento, bolhas, crateras e
impregnação de abrasivo.
i) A espessura seca de cada uma das demãos de tinta do esquema de pintura
deve atender aos requisitos mínimos estabelecidos na especificação de
pintura. As tolerâncias são aquelas previstas no item 6.5.1. A medição de
espessura deverá ser feita de acordo com o previsto na norma SSPC-PA2 e
deverá levar em consideração o efeito da rugosidade superficial do substrato.
j) Frestas, cantos e depressões de difícil acesso para a pintura devem ser
vedados por meio de solda ou massa epóxi. A vedação por meio de solda deve
ser executada antes da pintura. A vedação por meio de massa epóxi pode ser
feita após o tratamento da superfície ou após a aplicação da tinta de fundo.
k) Os equipamentos ou estruturas metálicas não devem ser manuseados antes
de a tinta aplicada ter alcançado o tempo de secagem para repintura. O
manuseio deve ser efetuado com cuidado de forma a minimizar os danos à
pintura.
l) Caso ocorram danos na pintura dos equipamentos ou das estruturas
metálicas, após a montagem ou transporte, os mesmos devem ser retocados
utilizando-se, de preferência, o esquema originalmente aplicado, sempre que
operacionalmente aceitável. Os esquemas de pintura com tintas de fundo ricas
em zinco à base de silicatos não devem ser retocados com o mesmo produto.
Nestes casos, recomenda-se utilizar uma tinta de fundo rica em zinco à base
de resina epóxi-poliamida.
m) Os equipamentos não devem ser postos em operação antes da cura total das
tintas utilizadas.

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n) Em pintura de manutenção, quando não for prevista a repintura total, deve ser
removida somente a tinta solta, rachada ou não aderente. Para verificar se a
pintura antiga está aderente o não, basta introduzir uma espátula cega entre o
substrato e o revestimento. Caso a película se desprenda em forma de placas
é porque ela não está aderente. Nos locais onde a pintura antiga apresentar
uma camada espessa, todas as bordas deverão ser chanfradas ou
desbastadas por meio de lixamento.
o) A pintura de retoques deve ser feita de modo a não causar danos à pintura
antiga que estiver em boas condições.
p) Estruturas metálicas, tubulações, silos, tanques e demais equipamentos de
caldeiraria, recém adquiridos e que exijam montagem de campo, devem ter a
pintura retocada. Após a realização dos retoques, deve-se aplicar uma demão
de tinta de acabamento, igual à existente e indicada na especificação de
pintura, em toda a superfície.
q) A pintura final deve ser aplicada após a montagem e realização dos ensaios
finais da obra (radiografia, hidrostático, etc).
r) As superfícies de aço, que vão ficar em contato com outros materiais e
previstas para serem pintadas, deverão receber a aplicação de todas as
demãos de tintas no canteiro de obras, enquanto estejam acessíveis para o
trabalho de pintura.
s) Para fins orientativos, é recomendável que o aplicador utilize, durante a
aplicação das tintas, os medidores de película úmida. Isso facilitará a
obtenção da espessura seca desejada. Como se sabe, conhecendo-se o teor
de sólidos em volume de uma tinta, pode-se calcular a espessura úmida da
película de tinta que deve ser aplicada para se obter a espessura seca
desejada. O valor da espessura úmida é obtido a partir da seguinte fórmula:

• Espessura úmida (m) = 100 . espessura seca desejada (m)


% volume de sólidos

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É importante destacar que para certas tintas, principalmente aquelas que


possuem uma secagem muito rápida, a medição da espessura úmida é muito
difícil de ser feita. Nestes casos, a habilidade e o conhecimento técnico do
pintor, a respeito da tinta que está sendo aplicada, são fatores importantes
para se obter a espessura seca desejada, bem como uma película de boa
qualidade.

5.6. Aquisição de Tintas e Diluentes

a) O fornecimento das tintas e diluentes será de responsabilidade da empresa


contratada (aplicador). As tintas deverão atender aos requisitos estabelecidos
nas respectivas especificações técnicas. A ALUMAR reserva-se no direito,
caso seja de seu interesse, de fornecer as tintas para a execução dos serviços
de pintura.
b) O cálculo do volume de tinta a ser adquirido deve ser feito levando-se em
consideração a área a ser pintada (m2), o número de demãos da tinta em
questão e o rendimento prático da mesma. O número de demãos multiplicado
pela área superficial nos fornece a área total (m2) a ser pintada com a tinta em
questão. Dividindo-se a área total pelo rendimento prático da tinta (m2/)
obtem-se o volume de tinta, em litros, a ser adquirido. Para saber o número de
galões correspondentes basta dividir o volume em litros por 3,6.
c) Os diluentes deverão ser específicos para cada tipo de tinta em questão. Além
disso, deverão ser obtidos do mesmo fabricante da tinta. A quantidade de
diluente a ser adquirida deverá ser de, pelo menos 20% do volume de tinta
adquirido, a menos que haja alguma outra orientação técnica fornecida pelo
fabricante neste sentido.
d) Com relação ao rendimento prático da tinta, este deverá ser fornecido pelo
fabricante da mesma, levando-se em consideração o rendimento teórico (m2/)
e as perdas decorrentes da aplicação, as quais vão depender do tipo de

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equipamento de aplicação, da geometria das estruturas e das condições do


ambiente onde será feita a aplicação da mesma.

Apenas a título orientativo, na falta de informações do fabricante de tinta, pode-


se utilizar as fórmulas mostradas na Tabela 1 a seguir para cálculo do
rendimento prático (Rp).

TABELA 1 – Cálculo do rendimento prático de tintas

Método de Rendimento Prático


Item a Pintar Local Aplicação (m2/)
Estruturas Abrigado Pistola Rp = Rt x 0,65
Metálicas Trincha/rolo Rp = Rt x 0,85
e Tubulações Desabrigado Pistola Rp = Rt x 0,50
Trincha/rolo Rp = Rt x 0,80
Equipamentos Abrigado Pistola Rp = Rt x 0,75
e Trincha/rolo Rp = Rt x 0,90
Superfícies Desabrigado Pistola Rp = Rt x 0,65
Trincha/rolo Rp = Rt x 0,85
Rt = Rendimento teórico (m2/)

5.7. Critérios de Medição e Avaliação da Área a ser Pintada

5.7.1. Tubulações (quando definida e pintura das mesmas)

A área será calculada, em m2, conforme mostrado na Tabela 2 a seguir (já


estão incluídos flanges, válvulas e demais acessórios).

TABELA 2 – Avaliação da área de tubulações para pintura

Ø Nominal Área em m2 Ø Nominal Área em m2


½” 0,08 m x  (m) 8” 0,73 m x  (m)
¾” 0,10 m x  (m) 10” 0,90 m x  (m)
1” 0,13 m x  (m) 12” 1,07 m x  (m)
1 ½” 0,16 m x  (m) 14” 1,18 m x  (m)
2” 0,21 m x  (m) 16” 1,36 m x  (m)

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2 ½” 0,25 m x  (m) 18” 1,52 m x  (m)


3” 0,30 m x  (m) 20” 1,68 m x  (m)
4” 0,39 m x  (m) 24” 2,00 m x  (m)
6” 0,57 m x  (m) 30” 2,50 m x (m)
 = comprimento da tubulação (m)

5.7.2. Equipamentos de Caldeiraria (Vasos, Tanques, Filtros, Colunas)

A área a ser pintada será calculada, em m2, a partir das dimensões


básicas do projeto, acrescida de 10%.

5.7.3. Equipamentos de “Prateleira” (Compressores, Bombas, Motores, Etc)

A área a ser pintada será calculada, em m2, considerando-se a superfície


de um prisma reto, envolvendo o equipamento, acrescida de 5% da área
encontrada.

5.7.4. Estruturas Metálicas

O cálculo da área das estruturas metálicas poderá ser feito por estimativa,
sendo adotados os seguintes valores:

• Estruturas pesadas (da ordem de 40 kg/m2): 25 m2/t


• Estruturas médias (da ordem de 25 kg/m2): 40 m2/t
• Estruturas leves (da ordem de 15 kg/m2): 65 m2/t.

5.7.5. Grelhas de Piso


A área será calculada, em m2, pelas dimensões de sua projeção num
plano paralelo, multiplicada por 4 (quatro).

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5.7.6. Cercas Tipo Alambrado

A área será calculada, em m2, como se a tela fosse plana (dois lados).

5.7.7. Chaparias de Piso

A área será calculada, em m2, através de suas dimensões básicas.

5.7.8. Escadas de Marinheiro, Corrimãos, Etc

A área será obtida, em m2, pela área de sua projeção num plano paralelo
às suas maiores dimensões, dividido por dois.

5.8. Codificação das Cores

As cores das tintas, adotadas para a Fábrica de Alumínio do Consórcio


ALUMAR, são aquelas especificadas pela empresa e deverão estar em
conformidade com o sistema Munsell correspondente. A avaliação da cor
deverá ser feita de acordo com a norma ASTM D 1535. Para fins orientativos,
são mostradas na Tabela 3 a seguir as codificações Munsell para várias
cores.
Vale ressaltar que, na ALUMAR, a cor cinza adotada é a de código Munsell
5B6/1. O amarelo segurança adotado é o 1.25Y8/16.

TABELA 3 – Código Munsell de algumas cores

Descrição da Cor Código Munsell Descrição da Cor Código Munsell


N1 2.5YR6/14
Preta Alaranjado Segurança
N 6.5 10P4/10
Cinza Claro Púrpura
N 3.5 2.5Y9/4
Cinza Escuro Creme Claro

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N 9.5 2.5Y2/4
Branca Marrom
5R4/14 2.5PB8/10
Vermelho Segurança Azul Pastel
5Y8/12 5G8/4
Amarelo Segurança Verde Pastel
2.5PB4/10 2.5G3/4
Azul Segurança Verde Escuro
10GY6/6 10YR8/14
Verde Segurança Amarelo Ouro

5.9. Métodos de Aplicação de Tintas

A seguir são descritas algumas características importantes sobre os


principais instrumentos de aplicação de tintas.

5.9.1. Trincha

a) A trincha deve ser construída de fibra natural vegetal ou animal, de maneira tal
que não haja desprendimento de pêlos durante a execução da pintura. Deve
ser mantida convenientemente limpa e isenta de qualquer resíduo.
b) Possui baixa produtividade.
c) Devem ser usadas para a pintura de regiões soldadas, estruturas delgadas,
superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando se tratar de
tintas a base de silicatos inorgânicos. Também é indicada para aplicação de
tintas de fundo epoxídicas sobre superfícies ferrosas preparadas por meio de
ferramentas mecânicas e/ou manuais.
d) A largura deve ter no máximo a dimensão de 125 mm (5”).
e) No caso das tintas que secam e formam a película pelo processo de
evaporação de solventes, deve-se tomar cuidado com os repasses da trincha
para não ocorrer o sangramento das mesmas.

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5.9.2. Rolo

a) A largura do rolo deve ter no máximo a dimensão de 175 mm (7”) e, além


disso, deve ser apropriado para cada tipo de tinta. Por exemplo, para tintas à
base de solventes orgânicos o rolo deve ser de pêlo de carneiro.
b) Possui boa produtividade, sendo indicado para a pintura de extensas áreas
planas, cilíndricas e esféricas de raio longo, exceto quando se tratar de tintas
ricas em zinco a base de silicatos inorgânicos.
c) A aplicação deve ser feita em faixas paralelas, começando pela parte superior
da estrutura, e a demão seguinte deve ser dada no sentido transversal à
anterior.
d) As partes inacessíveis ao rolo devem ser pintadas por meio de trincha ou
pistola.
e) Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser dada uma
sobreposição mínima de 5 cm.
f) A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas,
arrancamento da demão anterior ou impregnação de pêlos removidos do rolo.
g) Da mesma forma que no caso da trincha, a aplicação de tintas que formam a
película somente pela evaporação de solventes deve ser feita com cuidado
para que não ocorra sangramento das mesmas.

5.9.3. Pistola Convencional

a) Deve ser usada em pintura de extensas áreas, onde uma grande produtividade
é desejada.
b) Não deve ser usada em locais onde existam ventos fortes nem em estruturas
extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta.
c) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à
superfície e a uma distância constante que assegure a deposição uniforme da
tinta e de modo que a mesma chegue úmida à superfície.

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d) O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de contaminantes,


principalmente de umidade e de óleo. O sistema deve ser provido de
separadores, contendo sílica gel e carvão ativado para a retirada de umidade e
de óleo, respectivamente.
e) O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão
de ar e da tinta.

5.9.4. Pistola sem ar (“air less”)

a) Deve ser usada para pintura de extensas áreas, quando se deseja obter alta
produtividade. É recomendada também para a aplicação de tintas com baixo
teor de solventes (alto teor de sólidos) ou de alta tixotropia, principalmente
quando se deseja obter altas espessuras por demão.
b) Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser
aplicada.
c) A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada
em função do tipo de tinta que será aplicada.
d) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à
superfície e a uma distância constante que assegure a deposição uniforme da
demão de tinta úmida.

5.10. Recebimento de Tintas

As tintas recebidas deverão ser acompanhadas de seus respectivos boletins


técnicos e certificados de análise. A ALUMAR reserva-se no direito de
aceitar somente certificados de análise emitidos por laboratórios
independentes. Os certificados de análise emitidos pelo próprio fabricante
da tinta poderão ser ou não aceitos pela ALUMAR. Os resultados dos
ensaios deverão estar em conformidade com a especificação da tinta.

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a) A cor da tinta recebida deverá estar em conformidade com a que foi exigida
pela ALUMAR, de acordo com o sistema Munsell, para a pintura dos
equipamentos e estruturas metálicas. Cada lote de tinta intermediária ou de
acabamento deverá ser acompanhado de uma cartela pintada com a própria
tinta.

5.11. Recebimento de Abrasivos para Jateamento

Os abrasivos a serem utilizados nos processos de jateamento deverão ser


analisados, a fim de verificar se os mesmos encontram-se em conformidade
com as especificações técnicas. A seguir são descritas as principais
características a serem analisadas, em função do tipo de abrasivo. No item
10 deste anexo, apresentam-se os procedimentos de análise de abrasivos,
bem como os requisitos exigidos, em relação aos ensaios a serem
realizados nos mesmos.

5.11.1. Areia

A areia para jateamento deve apresentar cantos vivos, estar seca,


peneirada, isenta de mica, argila, sal, pó, umidade e outras
contaminações. A granulometria deve ser adequada para conferir à
superfície o perfil de rugosidade desejado. A faixa granulométrica, bem
como os demais requisitos técnicos da areia estão apresentados no item
9.

5.11.2. Granalha de aço

A granalha de aço, angular ou esférica, deve apresentar-se seca, livre de


contaminações (produtos de oxidação, pó, etc) e com granulometria
adequada para conferir à superfície o perfil de rugosidade desejado. A faixa

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granulométrica e os demais requisitos técnicos estão apresentados no item


10.

5.11.3. Escória de cobre e bauxita sinterizada

Estes dois abrasivos, a exemplo da granalha de aço, devem apresentar-se


secos, livre de contaminações e com granulometria adequada para
conferir à superfície o perfil de rugosidade desejado. Os demais
requisitos técnicos para ambos estão apresentados no item 10.

5.12. Informações Gerais e Requisitos Técnicos IMPORTANTES Para Alguns


Tipos de Tinta

Como se sabe, alguns tipos de tinta, em particular aqueles com pigmentos


metálicos, possuem algumas características específicas, principalmente no
que diz respeito à aplicação. Neste sentido, são descritas a seguir algumas
informações e requisitos importantes para tintas pigmentadas com alumínio
ou com zinco.

5.12.1. Tinta de alumínio fenólica

a) As pastas devem ser trabalhadas manualmente de modo a serem


fragmentados todos os torrões e partículas, para formar uma tinta homogênea.
b) A tinta, após a mistura e a homogeneização, deve ser passada por peneira n°
60 a 80 da ABNT, salvo nos casos em que o equipamento de aplicação possua
peneiras adequadas que separem apenas as matérias estranhas, sem separar
o pigmento.
c) Não deve ser aplicada por meio de pistola de pulverização que possua
agitador mecânico. A agitação mecânica poderá acarretar prejuízos às
partículas de alumínio que possuem estrutura lamelar.

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5.12.2. Tintas ricas em zinco

a) A mistura da tinta deve ser feita com a maior uniformidade e de modo tal que
todas as partículas do pó seco, quando fornecido nesta condição, sejam
molhadas pelo veículo.
b) A tinta, após a mistura e homogeneização, deve ser passada por peneira n° 80
a 100 da ABNT, salvo nos casos em que o equipamento de aplicação possua
peneiras adequadas, que separem apenas as matérias estranhas, sem separar
o pigmento.
c) A aplicação só deve ser feita com equipamentos de pintura que possuam
agitação mecânica durante toda a aplicação.
d) As tintas à base de silicatos (silicato de etila e silicato inorgânico alcalino) só
devem ser aplicadas por meio de pistola de pulverização e com agitação
constante durante todo o processo de aplicação.

6. INSPEÇÃO, ENSAIOS, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

6.1. Condições Ambientais

As condições ambientais (umidade relativa, temperaturas do ar e da


superfície, ponto de orvalho, etc) devem ser monitoradas ao longo da
jornada de trabalho. A preparação de superfície e a aplicação das tintas só
deverão ser realizadas caso as condições ambientais estejam em
conformidade com os requisitos estabelecidos nos itens 7.3 e 7.5.

6.2. Equipamentos de Medição

a) Todos os equipamentos ou aparelhos a serem utilizados nos serviços de


pintura deverão estar calibrados e com certificado de calibração emitido por
um órgão ou empresa credenciada pela RBC. Além disso, deverão estar em
boas condições de utilização.

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b) Os equipamentos ou aparelhos deverão ser calibrados sempre que expirar o


prazo de validade dos certificados de calibração.

6.3. Tintas

a) A cor das tintas deverá estar em conformidade com a que foi solicitada pela
ALUMAR para a pintura das estruturas e dos equipamentos. Caso contrário, a
tinta deverá ser rejeitada.
b) Os resultados dos ensaios de controle de qualidade das tintas a serem
aplicadas deverão estar em conformidade com os requisitos qualitativos e
quantitativos estabelecidos nas especificações técnicas das mesmas. Caso
contrário, as tintas devem ser rejeitadas.
c) A aplicação das tintas deve ser feita obedecendo-se, rigorosamente, os
requisitos mencionados no item 5.5.
d) As tintas com prazo de validade vencido não devem ser utilizadas, a menos
que o fabricante, através de documento oficial, prorrogue o prazo de validade
das mesmas, com base em ensaios de desempenho realizados para tal
finalidade. No mínimo, deverão ser realizados todos os ensaios previstos nas
especificações técnicas das tintas.
e) As tintas que apresentarem nata ou espessamento, em lata recentemente
aberta, devem ser rejeitadas.

6.4. Preparação de Superfície

6.4.1. Abrasivos

Os abrasivos a serem utilizados no processo de jateamento deverão ter suas


características técnicas em conformidade com o estabelecido no item 9 deste anexo.
Caso contrário o abrasivo não deverá ser utilizado.

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6.4.2. Água de jateamento

A água a ser utilizada nos processos de jateamento abrasivo úmido ou


hidrojateamento deverá estar limpa, isenta de sais e com pH na faixa de
6,5 a 7,5.

6.4.3. Grau de limpeza

a) A superfície, após a sua preparação, deverá apresentar o grau de limpeza


mínimo estabelecido na especificação técnica do esquema de pintura. Caso
contrário, os serviços de preparação de superfície terão que ser refeitos até
que seja obtido o grau de limpeza especificado.
b) No caso de se utilizar o jateamento abrasivo úmido na preparação da
superfície, o grau de limpeza final deverá atender ao exigido na especificação
da pintura. Após a lavagem e secagem da superfície, caso tenha ocorrido a
formação de “flash rusting”, este não deverá ser superior ao grau leve
estabelecido na norma SSPC-VIS4 (I). Além disso, as áreas com “flash rusting”
deverão sofrer, antes da aplicação da tinta de fundo, um escovamento manual
para a retirada dos produtos de corrosão não aderentes. A primeira demão de
tinta de fundo deverá ser aplicada no menor prazo de tempo possível, após a
preparação da superfície, a fim de preservar o grau de limpeza da mesma.

6.4.4. Umidade relativa do ar, temperatura e ponto de orvalho

Devem ser efetuadas medições de umidade relativa, temperatura do ar,


temperatura do substrato e do ponto de orvalho ao longo da jornada de
trabalho. Os requisitos mínimos são aqueles estabelecidos no item 5.3. Se
estes requisitos técnicos não estiverem em conformidade com o
estabelecido no referido item os serviços de preparação de superfície não
poderão ser realizados.

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6.4.5. Perfil de Rugosidade

A medição do perfil de rugosidade deverá ser feita de acordo com a


norma ASTM D 4417 (método B). Caso a superfície metálica encontre-se
num estágio de corrosão avançado, com grande quantidade de alvéolos
na mesma (grau D de corrosão de acordo com a norma SIS 055900-1967),
o método A da referida norma é o mais indicado.

a) O perfil de rugosidade deverá estar compreendido entre 40 e 85 m.


b) A medição do perfil de rugosidade deverá ser feita no primeiro metro quadrado
ou no primeiro metro linear (no caso de tubulações), repetindo-se a medição
após cada 30 (trinta) metros quadrados ou 30 (trinta) metros lineares (no caso
de tubulações) ou sempre que houver troca ou reposição de abrasivo.

6.5. Requisitos da Película

6.5.1. Espessura Seca

a) A medição de espessura deverá ser realizada em todas as demãos de tintas,


após a aplicação das mesmas, decorrido o tempo de secagem para repintura.
b) O método a ser utilizado para a medição de espessura é aquele descrito na
norma SSPC-PA2. Basicamente, este método estabelece o seguinte:
• Um teste de espessura consiste em se fazer, numa área de 10 m2,
medições de espessura em 5 (cinco) pontos distanciados igualmente
entre si. Em cada ponto são feitas três medições de espessura, em
locais diferentes e distanciados de, aproximadamente, 5 cm entre si. A
média das três leituras corresponde à espessura no ponto considerado.
A média dos 5 (cinco) pontos corresponde à espessura do revestimento
na área considerada.
c) Com relação aos critérios de aceitação/rejeição, os requisitos são os
seguintes:

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• A média dos 5 (cinco) pontos medidos tem que atender ao valor mínimo
de espessura indicado na especificação de pintura.
• Em nenhum dos 5 (cinco) pontos, onde foram feitas as medições, a
espessura poderá estar abaixo de 80% do valor especificado. No caso
da espessura estar abaixo do limite mencionado, deve-se aplicar uma
demão adicional, da mesma tinta, em toda a área afetada, exceto no
caso de tintas ricas em zinco a base de silicatos que, neste caso,
deverão ser completamente removidas para se efetuar uma nova
aplicação.
• Não é permitida a compensação de espessura da demão anterior pelo
aumento da espessura da demão de tinta subsequente, principalmente
quando se tratar de tintas diferentes. Isto só será permitido quando se
tratar da mesma tinta e, mesmo assim, desde que o aumento de
espessura da demão subsequente não ultrapasse o valor máximo de
espessura tecnicamente correto para a tinta em questão. O valor
máximo de espessura por demão, inerente à cada tipo de tinta, deverá
ser obtido junto ao fabricante do produto.
d) A espessura excessiva, para certos tipos de tinta, pode afetar as propriedades
das películas. As tintas ricas em zinco a base de silicatos e as tintas
condicionadoras de aderência são as mais críticas neste aspecto. Para estas
tintas os limites são os seguintes:
Tinta Espessura (m)
Mínima Máxima
Etil silicato de zinco 60 85
“Wash-primer” 8 12
Tinta de aderência epóxi-isocianato 15 25

Caso estes limites não sejam atendidos, as tintas deverão ser removidas para se
efetuar uma nova aplicação.
e) Quando o esquema de pintura for aplicado sobre superfícies ferrosas
preparadas por meio de ferramentas mecânicas, na medição de espessura

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deve-se minimizar o efeito da presença da camada de óxido que permanece na


superfície após o tratamento, na determinação da espessura seca. Isto não é
uma tarefa fácil já que a camada de óxido remanescente é bastante
heterogênea em termos de espessura e com isso pode conduzir a obtenção de
valores não muito uniformes de um ponto para outro. Para estes casos, a
recomendação a ser seguida é a seguinte:
• Calibrar o instrumento sobre uma placa de aço padrão (polida) que em
geral acompanha o instrumento. Em seguida fazer diversas medições
sobre a superfície tratada onde será aplicada a pintura, de acordo com
a metodologia de medição indicada na norma SSPC-PA2 e apresentada
anteriormente de forma resumida. Calcular o valor médio das leituras
feitas.
• Efetuar a medição de espessura da(s) camada(s) de tinta(s). Do valor
médio encontrado, subtrair o valor médio que foi obtido anteriormente
sem a pintura. O valor final, obtido por esta diferença, corresponde à
espessura seca da camada.
• É importante que as medições sejam feitas, sempre que possível, no
mesmo local, a fim de minimizar os erros decorrentes da existência e da
heterogeneidade da camada de óxido.
• Os critérios de aceitação/rejeição são os mesmos daqueles
mencionados anteriormente.
f) Na medição de espessura de película de tinta aplicada sobre aço galvanizado,
deve-se subtrair o valor da espessura do revestimento de zinco, o qual deve
ser determinado previamente. Também para este caso, os critérios de
aceitação/rejeição são os mesmos daqueles descritos anteriormente.
g) Com relação à freqüência de medição de espessura, os critérios são os
seguintes:
• Equipamentos ou estruturas com área de até 30 m2 ou tubulações com
comprimento de até 30 m : Executar 1 (um) teste a cada 10 m2 ou 10 m
(no caso de tubulações).

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• Equipamentos ou estruturas com área entre 30 e 100 m2 ou tubulações


com comprimento entre 30 e 100 m : Executar a medição de espessura
em três áreas, de 10 m2 ou ao longo de 10 m (no caso de tubulações),
selecionadas aleatoriamente.
• Equipamentos ou estruturas com área superior a 100 m2 ou tubulações
com comprimento superior a 100 m : Nos primeiros 100 m2 ou 100 m
lineares, executar a medição de espessura conforme descrito no
parágrafo anterior. Em seguida, para cada 100 m2 ou 100 m lineares
(tubulações), executar um teste de espessura numa área de 10 m2 ou 10
m lineares no caso de tubulações. A área ou a região da tubulação
deverão ser selecionadas aleatoriamente.
• No caso dos dois parágrafos anteriores, caso alguma área ou região,
selecionadas para o teste, não apresentem a espessura em
conformidade com os requisitos exigidos, a medição de espessura
deverá ser realizada a cada 10 m2 ou 10 m lineares no caso de
tubulações.

6.5.2. Aderência

a) O teste de aderência deverá ser realizado segundo a norma NBR 11003 (ver
notas). Para a realização do mesmo deve-se esperar, pelo menos, 3 (três) dias
após a aplicação da última demão de tinta. Recomenda-se, contudo, consultar
o fabricante da(s) tinta(s) para que ele informe o tempo adequado, após a
aplicação da(s) mesma(s) para a realização do teste.
b) Sempre que possível, o teste e aderência deverá ser realizado em corpos-de-
prova (réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida. Desta
forma evita-se danificar a pintura aplicada sobre os equipamentos ou
estruturas. Caso isto não seja possível, o teste poderá ser realizado na
superfície que está sendo revestida, desde que, logo em seguida, a área
danificada seja adequadamente retocada.

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c) Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (corte em X), os


critérios para aceitação, são os seguintes:
• Avaliação ao longo dos cortes: X1 (máximo). Quando a tinta de fundo
for rica em zinco o valor máximo é X2.
• Avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo).
d) Quando o teste de aderência a ser realizado for o método B (corte em grade),
os critérios sugeridos, para aceitação, são os seguintes:
• Tintas ricas em zinco: Gr2 (máximo)
• Demais tintas: Gr1 (máximo).

NOTAS:
(1) Quando o esquema de pintura possuir tinta de fundo rica em zinco,
independente da espessura aplicada, o teste de aderência a ser realizado será
o de corte em X (método A).
(2) Para os demais tipos de esquema de pintura, a seleção do método irá
depender da espessura do revestimento já aplicado à superfície. Esta
informação consta da norma de aderência.

e) Com relação à freqüência, deve-se efetuar um teste para cada 250 metros
lineares (tubulações) ou 250 metros quadrados ou fração de comprimento ou
de superfície, respectivamente.
No caso de se utilizar corpos-de-prova (réplicas) representativos da superfície,
o teste deverá ser feito no revestimento aplicado aos mesmos.
f) Os esquemas de pintura só serão aprovados caso apresentem, no mínimo, a
aderência estabelecida anteriormente. Caso contrário, serão reprovados.

6.5.3. Inspeção Visual da Superfície

Cada demão de tinta deverá estar isenta de defeitos, tais como:

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• Escorrimento
• “Overspray”
• Impregnação de abrasivo
• Empolamento
• Enrugamento
• Fendimento
• Crateras
• Descascamento
• Corrosão
• Inclusão de pêlos.

6.6. Descontinuidade

a) O ensaio de descontinuidade deverá ser realizado com base na norma NACE


RP 0187-87, após a aplicação da última demão de tinta de acabamento e
sempre que a especificação de pintura do equipamento ou estrutura assim
determinar.
b) Para espessuras de revestimento até 500 m, o detector de descontinuidade a
ser utilizado será o de via úmida e tensão constante (67,5 V). Acima deste
valor, a recomendação é no sentido de se utilizar o detector de
descontinuidade por via seca e tensão variável.
c) As regiões que apresentarem falhas ou descontinuidades no revestimento por
pintura deverão ser retocadas.

7. SEGURANÇA

A pintura industrial envolve o manuseio de materiais inflamáveis e com grau de


toxidez elevado, bem como operações de risco. A empresa contratada deverá
realizar todas as etapas de trabalho em conformidade com as exigências
estabelecidas pelo Departamento de Segurança e Higiene Industrial da ALUMAR.

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Especificação de Pintura - Volume I - Inspeção Técnica dos
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Próxima Rev.: Mai/2018 Aprovador: Silva, Carlos V.Q 4008170 R004
 VÁLID O NA WEB 
<Carlos.Silva4@alcoa.com.br>

Além disto, deverá obedecer aos requisitos estabelecidos no Caderno de


Segurança para Empresas Contratadas, elaborado pela ALUMAR, o qual é parte
integrante do contrato de pintura.

8. PREENCHIMENTO DE RELATÓRIOS

Todos os serviços de pintura terão que ser devidamente documentados, através


do preenchimento correto dos relatórios correspondentes, tais como: Relatório de
Inspeção de Pintura (RIP), Relatório de Não Conformidade (RNC) e Relatório de
Inspeção de Abrasivos. A estrutura dos relatórios pode variar de uma empresa
para outra em alguns aspectos. O importante é que nos relatórios sejam previstos
campos de preenchimento que contemplem as principais informações referentes
à aplicação dos esquemas de pintura. Além disso, é importante ressaltar que os
relatórios têm que ser preenchidos, pelo inspetor de pintura, de forma clara,
legível e sem rasuras.
A seguir, apresentam-se alguns modelos de relatórios utilizados na inspeção de
serviços de pintura. Estes relatórios poderão ser alterados, em sua estrutura,
caso os serviços a serem realizados assim determinem.

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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE PINTURA (RIP) RIP (N°):


ALUMAR
Local Equipamento/Estru Esp. Técnica N° Contrato
tura

Tipo de Substrato: Tipo de Pintura:


 Aço Carbono; Aço Galv. Retoque; Retoque + acab.; Repintura Total; Nova

Condição/Grau de A; B; C; D; Superfície Pintada


Corrosão Inicial % Corrosão:

Preparação da Superfície
U.R.A. (%) Temp. Ar (°C) Ponto Orvalho (°C) Temp. Superfície (°C)
Data: ____/____/_____
Rugosida
C/Solvent Lix.Manua de(m)
Limpe St2 St3 Sal Sa2 Sa2 ½ Sa3
es l
za

Aplicação do Esquema
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Demão Demão Demão Demão Demão
Etapas de Inspeção ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Preparação da tinta

Estado da superfície

U.R.A. (%)

Ponto de Orvalho (°C)

Temperaturas (°C) Ar
Sup.
Método de aplicação

Diluição (%)

Início da pintura Data


Hora
Término da pintura Data
Hora
Espessura seca (m)

Aderência

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Exame visual

Descontinuidade
VS VU
Ocorrência de NC: SIM NÃO N° do RNC:

Resultado Final Aprovado; Reprovado; Pendente

_____________________ ______________________________________
Inspetor, EMPRESA Inspetor, Controle de Qualidade (ALUMAR)
(nome, matrícula) (nome, matrícula)

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

DESCRIÇÃO DAS TINTAS/FABRICANTES/DILUENTES


1 TINTA FABRICANTE DILUENTE

OBSERVAÇÕES:

________________________ ___________________________________
Inspetor, Controle de Qualidade
Inspetor, EMPRESA (ALUMAR)
(nome, matrícula) (nome, matrícula)

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RNC (N°):
ALUMAR RELATÓRIO DE NÃ-CONFORMIDADE (RNC) DATA:

EQUIPAMENTO/ESTRUTURA: RIP CORRESPONDENTE:

DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE:

_______________________
Inspetor, EMPRESA
(nome, matrícula)
AÇÃO CORRETIVA

PROPOSIÇÃO: JUSTIFICATIVA:

________________________________________
Supervisor, Controle de Qualidade (ALUMAR)
(nome, matrícula)

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RELATÓRIO N°
ALUMAR RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE ABRASIVOS
TIPO DE ABRASIVO: FORNECEDOR:
QUANTIDADE RECEBIDA:
LOTE: DATA: ____/_____/______

ENSAIO RESULTADO OBSERVAÇÕES


Inspeção visual
(impurezas)
Teor de cloreto
Condutividade do extrato
aquoso
Teor de umidade
pH
Granulometria

Dureza
Massa específica

____________________
Inspetor, EMPRESA
(nome, matrícula)

AVALIAÇÃO FINAL:  APROVADO  REPROVADO

________________________________________
Supervisor, Controle de Qualidade (ALUMAR)
(nome, matrícula)

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9. ESCOPO PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE JATEAMENTO E PINTURA NA


ÁREA 148J DA ALUMAR

9.1. Serviços de Jateamento e Pintura – Objetivo

Execução de serviços de jateamento e/ou pintura de equipamentos e estruturas


metálicas, a serem realizados dentro da área de jateamento e pintura (148J) da
ALUMAR.

9.2. Informações Gerais Referentes á Prestação dos Serviços

a) Os procedimentos para jateamento e pintura, bem como os demais serviços a


que este documento faz referência, deverão ser seguidos na sua íntegra.
b) São considerados nos custos dos serviços todas as despesas com transporte,
alimentação, EPI’s básicos, ferramental, equipamentos e suas manutenções,
materiais de consumo, combustíveis e lubrificantes de apoio, supervisão dos
serviços, taxas e impostos inerentes aos serviços realizados.
c) A movimentação de peças na área de jateamento e pintura será de
responsabilidade da empresa contratada.
d) Todos os preços consideram o fornecimento de mão-de-obra e materiais.
Caberá à ALUMAR fornecer os itens descritos a seguir:
• Itens de responsabilidade da ALUMAR
➢ Ponto de ar comprimido
➢ Ponto de água
➢ Ponto de energia elétrica
➢ Local para execução dos trabalhos
➢ Equipamento para jateamento (ver nota), composto, basicamente,
de:
• 01 silo para armazenamento de abrasivo
• 02 máquinas de jateamento
• 01 purificador de abrasivos

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• 01 conjunto elevador de abrasivos


• 01 coletor de pó.

NOTA:
A manutenção e substituição de peças sobressalentes do equipamento de
jateamento serão de responsabilidade da ALUMAR. A empresa contratada é
responsável por operar e conservar o equipamento conforme orientação da
ALUMAR. Peças e acessórios danificados pelo uso incorreto do equipamento
terão que ser ressarcidos pela empresa contratada. Esta, além disso, ao final
do contrato, terá que devolver o equipamento em perfeito estado de
funcionamento, admitindo-se apenas o desgaste pelo uso normal. Todas as
peças de consumo, como bicos, válvulas, mangueiras, etc. são de
responsabilidade da empresa contratada.

e) As médias apresentadas são as hoje praticadas. Não há compromisso da


ALUMAR em manter quantidade de serviço pré-determinada (ver Tabela 4).
f) Em função de convênio firmado com a Prefeito de São Luís, a ALUMAR
recolhe na fonte o ISS devido e o repassa ao Município.
g) Como garantia de faturamento para a contratada e de cumprimento do
orçamento da ALUMAR, o produto destas quantidades médias pelos preços
unitários acordados servirão como base do contrato. Serão considerados
normais faturamentos entre 90% e 110% deste valor. Faturamentos abaixo do
limite inferior ou acima do limite superior, sem que haja prévio acordo de
aumento ou diminuição do número de pessoas determinadas pela contratada
(advindas do ganho ou perda de produtividade), deverão ser acrescidos ou
diminuídos de 50% da diferença entre o valor que seria faturado, resultado da
multiplicação normal das quantidades produzidas pelos valores unitários de
cada serviço, pelo valor base do contrato. Este valor base será móvel,
recalculado a cada três meses, levando-se em conta a média das quantidades
unitárias dos últimos três meses.

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TABELA 4 – Planilha de serviços (*)

Item Descrição do Serviço Unidade Média Mensal


1 Jateamento abrasivo, Sa2 ½ m2 300
2 Jateamento abrasivo, Sa2 (geral) m2 1200
3 Jateamento abrasivo, Sa2 (carcaça de cuba) pç 5
4 Jateamento abrasivo, Sa2 (barra coletora) pç 143
5 Jateamento abrasivo, Sa2 (selo de cuba) pç 276
6 Jateamento abrasivo, Sa2 (molde de lingote) pç 95
7 Jateamento abrasivo, Sa2 (hélices de prec.) pç 1
8 Aplicação de “primer” ou tinta de fundo m2 1000
9 Aplicação de HBE (Amercoat 383 HS) m2 30
10 Aplicação de UR (Amercoat 450 GL) m2 250
11 Aplicação de EP-2 m2 650
Aplicação de alcatrão de hulha epóxi
12 m2 0
poliamida (N 1265)
13 Aplicação de tinta antiincrustante (Interspeed) m2 0
Aplicação de esmalte alquídico brilhante
14 m2 0
(N 2492)

(*) Informações tiradas do contrato de pintura da ALUMAR.

9.3. Procedimentos Gerais

Os procedimentos e informações descritas a seguir estabelecem regras,


especificações e orientações técnico-administrativas quanto aos trabalhos de
preparação de superfícies metálicas e/ou de pintura executados na área 148J, os
quais poderão ser executados por empregados da ALUMAR ou por empresas
contratadas para tais finalidades.

9.3.1. Atendimento dos Serviços

As solicitações de serviços serão feitas através de Guias de Serviço emitidas pelo


Planejamento da oficina central, exceto nos casos de emergência.
Os casos de emergência poderão ser solicitados verbalmente, por telefone, rádio,
e-mail ou qualquer outro meio de comunicação, diretamente pelo usuário. O

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encarregado do serviço deverá comunicar posteriormente o Planejamento sobre a


execução do referido serviço.

9.3.2. Execução dos Serviços

a) Ao receber a solicitação de serviço, o encarregado ou técnico responsável


deverá fazer a identificação do equipamento e do esquema de pintura
correspondente no quadro de especificações da central de jateamento e
pintura.
b) Proceder a execução dos serviços e/ou aplicação dos esquemas de pintura de
acordo com as especificações 01, 02, 03 ou 04, descritas nas Tabelas 5 e 6.
c) Na preparação de superfície e aplicação dos esquemas de pintura deverão ser
atendidos todos os requisitos técnicos exigidos e recomendados nos itens
anteriores do presente anexo, bem como nas especificações de pintura. Além
disso, devem ser respeitadas todas as normas de política ambiental e de
segurança da ALUMAR.
d) Todas as estruturas, equipamentos ou componentes, antes de serem
submetidos ao processo de jateamento abrasivo, deverão ser submetidos a
uma limpeza prévia com solventes para que não contaminem o abrasivo
dentro da cabine de jateamento. Aqueles que vierem das unidades industriais
com resíduos alcalinos deverão, antes da limpeza com solventes, para
remoção de óleos e graxas, ser submetidos a um processo eficiente de
lavagem com água, a fim de eliminar a alcalinidade da superfície. Caso
contrário, o abrasivo ficará contaminado e, certamente, prejudicará a
preparação de superfície.
e) O abrasivo da cabine de jateamento deverá ser analisado periodicamente, a
fim de verificar se o mesmo não se encontra contaminado. Os ensaios a serem
realizados são: granulometria, impurezas, presença de óleo e pH. Os
procedimentos para a realização destes ensaios, bem como os requisitos
técnicos constam do item 10.

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f) Na aplicação das tintas, por meio de pistola de pulverização, deve-se evitar a


presença de correntes de ar, a fim de evitar a contaminação do ambiente
circunvizinho e a perda de material.
g) O processo de jateamento abrasivo deve ser executado unicamente no interior
da cabine.

TABELA 5 – Descrição dos itens

Item Descrição Especificaç


ão
1 Carcaça de cubas 1
2 Barra coletora 1
3 Selo de cubas 1
4 Molde do lingotamento 1
5 Bóia de sinalização do Porto (*) 3/4
6 “Pallet” metálico 2
7 Container de lixo 2
8 Hélice do precipitador 1
9 Armário 2
10 Rotores 2
11 Estrutura para cadinhos 2
12 Vigas e perfis 2
13 Plataformas 2
14 Carretas, empilhadeiras, etc 2
15 Compressor, ponte rolante 2
16 Válvula ALCOA 2
17 Válvula Hiter 2
18 Motores elétricos 2
19 Bombas 2
20 Redutores 2
21 Outros não especificados 1 ou 2

(*) Especificação 3 para a parte não imersa e 4 para a imersa.

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TABELA 6 – Descrição das especificações


Composição
Especificaçõe
s
1 2 3 4
Jateamento abrasivo (Sa2), com granalha de aço angular X
Jateamento abrasivo (Sa2 ½, mínimo), com granalha de aço angular X X X
Uma demão de tinta de fundo epóxi-amina pigmentada com fosfato
de zinco e óxido de ferro (ET-07), com espessura seca mínima de X
40 m
Uma demão de tinta de fundo etil silicato de zinco (ET-03), com X
espessura seca de 75 m
Uma demão de tinta de fundo epóxi curada com amina e X
pigmentada com óxido de ferro (ET-11)
Uma demão de tinta seladora epóxi-poliamida (ET-04), pigmentada X
com óxido de ferro e com espessura seca mínima de 40 m
Uma demão de tinta intermediária epóxi HB curada com amina X X
(ET-14), na cor cinza claro e com espessura seca mínima de 120 m
Duas demãos de tinta de acabamento poliuretano acrílico alifático
(ET-15), na cor cinza Munsell 5B6/1 ou amarelo segurança 5Y8/12, X X
conforme especificado pelo solicitante, e com espessura seca (*)
mínima de 50 m por demão.
Três demãos de tinta epóxi-alcatrão de hulha curada com poliamina X
(ET-10), com espessura seca mínima de 150 m por demão
(*) Aplicar apenas 1 demão com espessura seca mínima de 50 m.

9.4. Operação dos Equipamentos

9.4.1. Operação da Cabine de Jateamento

a) Acionar a iluminação interna da cabine no painel de iluminação (lado da porta


do operador)
b) Acionar o exaustor (painel principal)
c) Abrir a válvula de despressurização das máquinas de jateamento (todas as
máquinas)
d) Colocar os materiais na cabine usando a porta principal (ver nota). A porta do
operador deve ser usada unicamente para entrada e saída deste.

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NOTA:
Não devem ser colocados no interior da cabine materiais ou equipamentos
molhados ou contaminados. Antes de serem colocados na cabine, eles devem
ser submetidos a uma etapa de limpeza prévia para a remoção de óleos, graxas
e resíduos de produtos alcalinos ou ácidos. Caso contrário eles irão contaminar
o abrasivo de jateamento.

e) Fechar e travar a porta principal.


f) Acionar o purificador de abrasivo (painel principal) e certificar-se de que ele
está funcionando, observando o giro do eixo.
g) Verificar se a base do elevador de canecas está desobstruída. Caso positivo,
acionar a mesma (painel principal). Caso contrário, desobstruí-la antes (esta
operação requer o desligamento e bloqueio da chave elétrica principal e deve
ser executada por pessoal treinado). Comunicar à manutenção da oficina
central. Obs.: Esta operação é necessária durante a operação da cabine para
impedir o acúmulo de abrasivo na base do elevador de canecas o que pode
causar o seu travamento. A recuperação do abrasivo para recarga do silo pode
ser feita com a cabine fora de operação.
h) Colocar todos os EPI’s necessários, sejam eles: calça de brim, botas com
biqueira de aço, peneiras, avental, blusão inflável com capacete Helmet, luvas
e válvula de alimentação do ar do capacete. Nenhuma parte do corpo do
operador de jato poderá ficar exposta. ATENÇÃO: Estes equipamentos devem
ser inspecionados pelo operador a cada uso e quaisquer defeitos devem ser
reparados antes de sua utilização.
i) Abrir as válvulas de alimentação de ar das máquinas de jateamento.
j) Fechar as válvulas de despressurização das máquinas de jateamento.
k) O operador da máquina de jateamento deve posicionar-se firmemente,
distanciando o bico da mangueira próximo de 1,5 metros da superfície a jatear,
e então acionar o gatilho. A distância e o ângulo de jateamento são ajustados
pelo operador de jato conforme o grau de dificuldade de retirada das camadas
residuais e conforme a resistência mecânica da peça.

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l) Após o término da operação de jateamento, as máquinas de jateamento devem


ser despressurizadas.
m) A porta principal deve ser aberta somente após a completa exaustão da
cabine.
n) Sempre que abrasivo espalhado sobre o piso da cabine for varrido para a
tremonha de captação, o elevador de canecas deve estar operando.
o) Deve ser evitado o carregamento do silo de abrasivos ao final dos turnos de
trabalho. Manter o abrasivo espalhado sobre o piso.

9.4.2. Operação do Coletor de Pó

a) O coletor de pó possui operação automática (sistema de limpeza tipo pulse-


jet), não sendo necessária a intervenção do operador.
b) Verificar semanalmente o diferencial de pressão no manômetro do coletor.
Avisar a manutenção da oficina central sempre que este diferencial ultrapassar
150 mca.

9.5. Manutenção dos Equipamentos

Qualquer funcionamento anormal do equipamento, tais como travamentos,


entupimentos, quebras, queda de pressão, presença de umidade e/ou óleo na
linha de ar comprimido, ruídos estranhos, desgaste excessivo de componentes,
etc. deve ser imediatamente comunicado à manutenção da oficina central.

9.6. Organização e Conservação dos Equipamentos e Instalações

a) Os equipamentos e instalações devem ser mantidos limpos e livres de


resíduos estranhos aos processos de jateamento e pintura.
b) Ao final de cada turno de trabalho, os resíduos pertencentes aos processos
devem ser removidos e dispostos em locais previamente definidos.

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c) Semanalmente, deve ser feita uma limpeza geral, inclusive com a remoção dos
recipientes de lixo para locais indicados pela ALUMAR.
d) Devem ser mantidas a identificação e a organização de equipamentos e
materiais. O “lay out” deve permitir a segregação de materiais recebidos, em
processo e liberados.

9.7. Situações Não Previstas

Situações anormais não previstas neste procedimento devem ser comunicadas


à supervisão da oficina central para que as devidas providências possam ser
tomadas.

9.8. Responsabilidades da Contratada

a) A contratada deverá registrar diariamente, e por turno de serviço, as


ocorrências verificadas na área. Todos os serviços de pintura deverão ser
realizados em conformidade com as respectivas especificações técnicas e
obedecendo, rigorosamente, aos requisitos qualitativos e quantitativos
constantes deste anexo.
b) Todas as etapas referentes aos serviços a serem realizados deverão ser
inspecionadas e os resultados registrados nos relatórios correspondentes.
c) Mensalmente, a contratada emitirá um relatório geral de ocorrências,
mantendo todos os dados cadastrados e arquivados com gráficos e taxa de
freqüência por categoria.
d) Sem prejuízo de outras obrigações que a legislação vigente lhe atribuem, a
contratada será integralmente responsável, dentre outras previstas neste
instrumento:
• Pela seleção, contratação, direção e remuneração de todo o pessoal
empregado na execução dos serviços ora propostos, devendo cumprir
as exigências da legislação trabalhista, previdenciária, assistencial e de

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acidentes do trabalho, na qualidade de empregadora, com isenção de


qualquer responsabilidade da ALUMAR;
• Pela realização dos serviços rigorosamente dentro das normas e
exigências estabelecidas pela legislação vigente;
• Pela reparação de todos os danos materiais e pessoais que as pessoas
que ela utilizar na execução dos serviços objeto desta proposta, vierem
a causar à ALUMAR ou a terceiros, por culpa ou dolo, não excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento
exercidos pela ALUMAR;
• Pela reparação civil dos danos pessoais e materiais sofridos em
acidentes do trabalho pelos seus empregados, assim conceituados na
legislação acidentária, sempre que ocorrer culpa ou dolo da contratada;
• Pelo afastamento dos serviços ora propostos, logo que para tanto seja
notificado pela ALUMAR, qualquer empregado que, a critério exclusivo
deste, no desempenho de suas funções revelar-se despreparado, não
qualificado, improdutivo ou por qualquer título prejudicial aos serviços.

9.9. Responsabilidade da Alumar

a) Comunicar à contratada a necessidade de realizar segurança em


máquinas/equipamentos deixados em situação de risco.
b) Comunicar à contratada eventuais correções de serviços que não tenham sido
realizados a contento.
c) Retirar, quando informado e solicitado pela contratada, materiais e
equipamentos encontrados em locais de riscos.

10. ANÁLISE DE ABRASIVOS

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10.1. Ensaios

Neste item, apresenta-se a descrição de ensaios para a análise de abrasivos a


serem utilizados na limpeza de superfícies metálicas por meio de jateamento,
visando a aplicação de revestimentos anticorrosivos por pintura. Os ensaios,
sugeridos para cada tipo de abrasivo, constam da Tabela 9 apresentada no item
10.4. Outros ensaios, quando necessários, poderão ser realizados, a fim de se
avaliar algumas propriedades específicas de um determinado abrasivo em
questão. Para maiores informações técnicas a respeito dos ensaios,
recomenda-se consultar as seguintes normas:
• ASTM D 4940-98: Standard test method for conductimetric analysis of
water
• ISO 11126/1: Preparation of steel substrates before application of paints
and related products – Specifications for non-metallic blast-cleaning
abrasives.
• ISO 11126/3: Preparation of steel substrates prior to application of
paints and related products – Non metallic blast-cleaning abrasives –
Part 3: Copper refinery slag.
• ISO 11127/3: Test methods for non-metallic blast-cleaning abrasives –
Determination of apparent density.
• ISO 11127/5: Test methods for non-metallic blast-cleaning abrasives –
Assessment of hardness by a glass slide test.
• ISO 11127/6: Test methods for non-metallic blast-cleaning abrasives –
Determination of moisture content.
• ISO 11127/7: Test methods for non-metallic blast-cleaning abrasives –
Determination of water soluble contaminants by conductivity
measurement.
• PETROBRÁS N 9: Tratamento de superfícies de aço com jato abrasivo e
hidrojateamento.

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• PETROBRÁS N 1946: Areia para jateamento – Determinação de


cloretos.

10.2. Tipos de Abrasivo

Os abrasivos mais comumente utilizados na preparação de superfícies


metálicas, para a aplicação de pintura anticorrosiva, são os seguintes: areia,
granalha de aço (angular ou esférica), óxido de alumínio, bauxita sinterizada e
escória de cobre.

10.3. Descrição dos Ensaios

A seguir são descritos os ensaios mais comumente utilizados na análise de


abrasivos, bem como os procedimentos de execução dos mesmos.

10.3.1. Análise de Cloreto (Cl-)

10.3.1.1. Aparelhagem e Reagentes


• Erlenmeyer de 250 ml
• Balança analítica, com precisão de 0,1 g
• Pipetas volumétricas de 1,0 ml
• Funil de vidro e papel de filtro rápido
• Solução indicadora de cromato de potássio (5 g/100 ml)
• Solução de nitrato de prata 0,1100 N (17,7 g AgNO3/litro)
• Água destilada ou desmineralizada.

10.3.1.2. Procedimento de Análise


• Pesar 100,0 g de areia num erlenmeyer de 250 ml

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• Adicionar ao erlenmeyer com a areia, 100 ml de água destilada ou


desmineralizada em ebulição e agitar vigorosamente, por cerca de 2
minutos.
• Filtrar através de papel do filtro e recolher o filtrado total em outro
erlenmeyer de 250 ml.
• Adicionar ao filtrado total, 1,0 ml de solução indicadora de cromato de
potássio e 1,0 ml de solução de nitrato de prata 0,1100 N com agitação
moderada.
• Caso a solução de nitrato de prata não seja exatamente 0,1100 N, usar o
volume calculado pela fórmula a seguir, em lugar de 1,0 ml, indicado
anteriormente.
0,11
V sendo :
A

V = volume da solução de AgNO3 a adicionar, em ml.


A= normalidade da solução de AgNO3, diferente de 0,1100 N.

10.3.1.3. Avaliação do Resultado

Se a cor do filtrado, após a adição da solução de nitrato de prata, mudar


de amarela para cor telha, a areia é considerada aprovada para uso. Caso
contrário, se a cor do filtrado, após a adição da solução nitrato de prata,
permanecer amarela, a areia é considerada reprovada para uso.

10.3.2. Condutividade do Extrato Aquoso

10.3.2.1. Aparelhagem e Reagentes

• Bécheres de vidro.
• Bastões e funis de vidro.
• Condutivímetro e célula de K = 1,0.

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• Papel de filtro médio com diâmetro de 185 mm.


• Solução de cloreto de potássio (KCl) 0,02 N.

10.3.2.2. Calibração da Constante da Célula

a) A célula de condutividade vem com a constante pré-determinada. Esta


constante pode ser verificada periodicamente, preparando-se uma solução
padrão de cloreto de potássio (KCl) 0,0005 N, a partir de uma solução com
concentração de 0,02 N do mesmo sal ou por dissolução de 0,0373 g de
cloreto de potássio em 1 litro de água destilada ou desmineralizada.
b) Medir a condutividade da solução padrão de cloreto de potássio, de
concentração 0,0005 N, à 25°C, da seguinte forma:
• Rinsar a célula de condutividade com água destilada ou
desmineralizada, até que a água de rinsagem apresente condutividade 
5 S.cm-1.
• Rinsar a célula de condutividade duas vezes com a solução padrão de
cloreto de potássio 0,0005 N e determinar a condutividade à 25°C.
• Repetir a operação três vezes e obter o valo rmédio.
c) Calcular a constante da célula (K25), de acordo com a fórmula abaixo:

K25 = (Cs/Cm)
Onde:
Cs = condutividade da solução padrão de cloreto de potássio em função da sua
concentração (Tabela 7).
Cm = condutividade medida à 25°C, em S.cm-1.

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TABELA 7 – Condutividade específica para o cloreto de potássio (KCl), a 25°C

Concentração da
Condutividade do KCl
Normalidade solução
(Cs, S.cm-1)
(g/L)
0,0005 0,0373 72
0,001 0,0746 147
0,005 0,3728 718
0,01 0,7455 1414

10.3.2.3. Procedimento de Ensaio

a) Rinsar os bécheres, os bastões de vidro e os funis com água destilada ou


desmineralizada até que água de rinsagem apresente condutividade  5 S.cm-
1.
b) Transferir, para um bécher, 300 ml do abrasivo a ser analisado e adicione 300
ml de água destilada ou desmineralizada.
c) Agitar por 1 minuto com bastão de vidro e deixar em repouso por 10 minutos.
Agitar novamente por 1 minuto.
d) Filtrar, através de um papel de filtro rápido, uma quantidade suficiente para a
realização do ensaio, descartando os primeiros 10 ml do filtrado. A quantidade
de líquido do filtrado deve ser suficiente para preencher totalmente a célula.
e) Rinsar a célula de condutividade com água destilada ou desmineralizada, até
que água de rinsagem apresente condutividade  5 S.cm-1.
f) Rinsar a célula de condutividade duas vezes com o filtrado e determine a
condutividade à 25°C.
g) Repetir a medição três vezes e obter o valor médio.

10.3.2.4. Cálculo da Condutividade do Extrato Aquoso

Calcular a condutividade do extrato aquoso do abrasivo, de acordo com a


fórmula abaixo:

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Cs = Cm x K25 , onde:

Cs = condutividade final do extrato aquoso, à 25°C, em S.cm-1


Cm = condutividade medida, à 25°C, em S.cm-1
K25 = constante da célula, determinada conforme o norma Sueca : SIS 055900-1967.

10.3.2.5. Avaliação do Resultado

O valor da condutividade do extrato aquoso não deve ser superior a 250 s.cm-1.

10.3.3. Determinação de Umidade

10.3.3.1. Aparelhagem
• Cadinho de porcelana ou de vidro.
• Estufa, capaz de manter uma temperatura de 110  5°C.
• Balança analítica, com precisão de 0,0001 g.
• Dessecador.

10.3.3.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

a) O ensaio deverá ser realizado em duplicata para se obter o valor médio.


b) Retire uma quantidade de amostra representativa do abrasivo a ser analisado.
c) Colocar o cadinho vazio na estufa à temperatura de 110  5°C por 15 minutos.
d) Retire o cadinho e deixe-o resfriar em dessecador.
e) Pese o cadinho vazio com precisão de 0,0001 g e anote o peso (P0).
f) Transfira, aproximadamente, 10,0 g do abrasivo para o cadinho vazio e pese
(P1).
g) Leve o cadinho contendo o abrasivo para a estufa a 110  5°C e deixe-o por 3
horas.

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h) Retire o cadinho com o abrasivo e deixe-o resfriar em dessecador (deixar no


mínimo 1 hora).
i) Pese o cadinho com precisão de 0,0001 g e anote o peso (P2).

10.3.3.3. Cálculo da Umidade

Calcular a umidade, U, expressa em porcentagem de massa, usando a equação:

(P1  P0 )  (P2  P0 )
%U  x 100
(P1  Po )
onde:
P0 = peso do cadinho vazio, em g
P1 = peso do cadinho + abrasivo, em g
P2 = peso do cadinho + abrasivo, após aquecimento na estufa a 110  5°C, em g.

10.3.3.4. Avaliação do Resultado

O valor de umidade aceitável para este ensaio, segundo a norma ISO 11126-3, é
no máximo 0,2%. Vale ressaltar que este valor é aplicável somente aos
abrasivos que vão ser utilizados no jateamento por via seca.

10.3.4. Determinação de pH

10.3.4.1. Aparelhagem e Reagentes

• Medidor de pH (pHmetro)
• Eletrodo específico de pH
• Balança analítica, com precisão de 0,1 g
• Papel de filtro rápido
• Filtro de vidro
• Erlenmeyers de 125 ml com tampa

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• Pipeta de 40 ml
• Bécher de vidro
• Água destilada ou desmineralizada.

10.3.4.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

a) Retirar uma quantidade de amostra representativa do abrasivo a ser analisado.


b) Transfira cerca de 20 g do abrasivo para o erlenmeyer de 125 ml com tampa.
c) Adicione 40 ml de água destilada no erlenmeyer, feche-o com a tampa e o agite
vigorosamente.
d) Deixe o erlenmeyer em repouso por 3 horas, agitando-o moderadamente a
cada 1 hora.
e) Filtrar o conteúdo do erlenmeyer através de um papel de filtro rápido, e
recolher o filtrado num bécher de 50 ml.
f) Introduzir o eletrodo de pH no filtrado e anotar a leitura obtida do pHmetro.
g) Repetir o ensaio três vezes e obter o valor médio.

10.3.4.3. Avaliação do Resultado

O abrasivo é aceito para utilização quando o pH estiver na faixa de 6,5 a 7,5.

10.3.5. Impurezas

10.3.5.1. Aparelhagem e Reagentes

• Tubo de ensaio com tampa


• Papel de filtro rápido
• Lupa
• Água destilada ou desmineralizada.

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10.3.5.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

• Retirar uma alíquota do abrasivo e colocá-la sobre o papel filtro.


• Espalhe-o bem sobre o papel de filtro e verificar, com auxílio de uma
lupa, se o abrasivo está contaminado com pó, mica, pedra e outros
materiais.
• Transferir uma alíquota do abrasivo para um tubo de ensaio e adicionar
uma pequena quantidade de água destilada ou desmineralizada, tampar
e agitar vigorosamente.
• Filtrar o conteúdo do tubo de ensaio, através de papel de filtro rápido, e
recolher o filtrado em outro tubo de ensaio.
• A alteração de cor da água do filtrado indica a presença de argila.

10.3.5.3. Avaliação do Resultado

O abrasivo, para ser aprovado para uso, deve estar isento de argila, mica, pó e
outras contaminações.

10.3.6. Análise Granulométrica dos Abrasivos

10.3.6.1. Aparelhagem

a) Balança analítica, com precisão de 0,1 g


b) Peneiras com tampa e fundo.

10.3.6.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

a) Retirar uma quantidade de amostra, representativa do abrasivo a ser


analisado.
b) As peneiras devem ser resistentes, de modo a impedir a fuga do material
durante o peneiramento.

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c) A seleção das peneiras, a serem utilizadas no ensaio, deverá ser feita levando-
se em consideração o perfil de rugosidade que se deseja obter ou então de
acordo com a solicitação feita por ocasião da compra do abrasivo. A Tabela 8
mostra a abertura das peneiras e a altura máxima do perfil de rugosidade que
pode ser obtido em função da granulometria dos abrasivos.

TABELA 8 – Altura máxima do perfil de rugosidade em função da granulometria do


abrasivo

Altura
Tamanho máximo de partículas que
Abrasivo máxima do
atravessa a peneira
perfil (m)
Abertura, mm Mesh (*)
Areia:
Muito fina 0,2 80 40
Fina 0,4 40 50
Média 1,0 18 65
Grossa 1,7 12 70
Granalha de aço
(partículas
angulosas)
(**)
G 40 – G 80 0,42 40 60
G 25 – G 50 0,7 25 85
G 18 – G 40 1,0 18 90
G 16 – G 25 1,2 16 100
G 12 – G 16 1,7 12 200
Granalha de aço
(partículas
esféricas)
(**)
S 110 0,6 30 50
S 230 1,0 18 80
S 280 1,2 16 90
S 330 1,4 14 95
Bauxita sinterizada 0,4 40 80

(*) Peneiras conforme especificação ABNT NBR 5734


(**) De acordo com SAE-J-444a

d) Todas as peneiras, bem como o recipiente do fundo coletor, deverão ser


pesadas antes de iniciar o ensaio (P0).

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e) As peneiras deverão ser montadas de tal forma que as de maior abertura


fiquem situadas na parte superior.
f) Retirar uma quantidade de amostra representativa do abrasivo a ser analisado.
g) Pesar uma quantidade suficiente de abrasivo, de acordo com o diâmetro das
peneiras que serão utilizadas, em uma balança analítica com precisão de 0,1 g
(PA).
h) Adicionar o abrasivo na peneira superior, porém antes deve-se verificar se
após a última peneira o recipiente do fundo coletor está acoplada à mesma.
i) Tampar a peneira superior e agitar vigorosamente com movimentos circulares,
por 3 minutos.
j) Em seguida, pesar cada uma das peneiras com o abrasivo retido (P1).

10.3.6.3. Cálculo

a) Determinar o percentual retido em cada peneira utilizando a fórmula abaixo:

P1  P0
%R n  X 100
PA
onde:
%Rn = Percentual de abrasivo retido numa determinada peneira
P0 = Peso da peneira vazia, em g
P1 = Peso da peneira + abrasivo, em g
PA = Peso da amostra do abrasivo, em g

10.3.6.4. Avaliação dos Resultados

O abrasivo é aceito para utilização quando, pelo menos, 85% encontrar-se


dentro da faixa granulométrica específica para a obtenção do perfil de
rugosidade desejado. Outros critérios poderão ser adotados, desde que
acordados entre as partes interessadas.

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10.3.7. Determinação da Dureza

10.3.7.1. Aparelhagem

a) Microscópio, com capacidade de 10 x de ampliação.


b) Lâminas de vidro utilizadas em microscopia.

10.3.7.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

a) Retirar uma quantidade de amostra, representativa do abrasivo a ser


analisado.
b) Examinar o abrasivo no microscópio e verificar se grãos de diferentes cores e
diâmetros estão presentes, selecione estes grãos e os separe.
c) Colocar os grãos selecionados entre duas lâminas de vidro. Aplicando-se uma
pressão com os dedos, mover lentamente uma lâmina contra outra por 10s.

10.3.7.3. Avaliação do Resultado

Examinar a superfície da lâmina de vidro. Se esta apresentar ranhuras, o


abrasivo pode ser considerado como tendo uma dureza < 6, de acordo com a
escala mohs. Se não ocorrer a formação de ranhuras, o abrasivo é considerado
com uma dureza  6.
Segundo a norma ISO 11127-4, a dureza mohs requerida, para abrasivos não
metálicos, deve ser no mínimo 6.

10.3.8. Massa Específica

10.3.8.1. Aparelhagem e Reagentes

a) Picnômetro do tipo Gay-Lussac com tampa, com capacidade de


aproximadamente 50 ml.

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b) Balança, com precisão de 0,01 g.


c) Estufa, com capacidade de manter a temperatura a 110  5°C.
d) Dessecador.
e) Água destilada.

10.3.8.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

a) Retirar uma quantidade de amostra, representativa do abrasivo a ser


analisado.
b) Secar o abrasivo a temperatura de 110  5°C por 1 hora. Deixe-o resfriar até a
temperatura ambiente em dessecador.
c) Pese o picnômetro vazio, com precisão de 0,01 g (m1) e transfira para o
mesmo aproximadamente 10 g do abrasivo seco e pese novamente (m2).
d) Adicionar água destilada ao picnômetro até que este fique completamente
cheio.
e) Introduza a tampa e com suavidade agite o picnômetro para deslocar o ar
presente no abrasivo.
f) Remova a tampa e complete o picnômetro com água. A seguir introduza a
tampa, forçando o excesso de água para fora.
g) Cuidadosamente, seque externamente o picnômetro e verifique se não há
bolhas presentes no interior do mesmo e pese (m3).
h) Esvazie o picnômetro, retirando toda a água e o abrasivo. Lave-o bem até
retirar todo resíduo do abrasivo.
i) Complete-o com água destilada e introduza a tampa, forçando o excesso de
água para fora.
j) Seque todo picnômetro por fora, verifique se não há presença de bolhas de ar
em seu interior e pese (m4).

10.3.8.3. Cálculo

Calcule a massa específica (M) do abrasivo, em g/cm3, usando a equação abaixo:

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m2  m1
M  x MW
(m 4  m1 )  (m3  m2 )
onde:
m1 = é a massa, em gramas, do picnômetro vazio
m2 = é a massa, em gramas, do picnômetro + abrasivo
m3 = é a massa, em gramas, do picnômetro + abrasivo + água
m4 = é a massa, em gramas, do picnômetro +água
Mw = massa específica da água, em g/cm3, na temperatura do ensaio.

10.3.8.4. Avaliação do Resultado

O valor da massa específica deverá estar em conformidade com a especificação


técnica de cada tipo de abrasivo.

10.3.9. Verificação da Presença de Óleo em Abrasivo Reciclado

Este ensaio é aplicável aos abrasivos que estão em utilização. O objetivo é


verificar se durante o processo de jateamento eles estão contaminados com
óleo.

10.3.9.1. Aparelhagem e Reagentes

a) Tubo de ensaio ou proveta.


b) Água destilada.

10.3.9.2. Amostragem e Procedimento de Ensaio

a) Retirar uma quantidade de amostra, representativa do abrasivo que está sendo


utilizado no processo de jateamento.
b) Coloque água destilada no tubo de ensaio ou na proveta (aproximadamente ¾
do volume total) e em seguida ponha uma pequena quantidade do abrasivo.

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c) Tampe o tubo de ensaio ou a proveta e agite vigorosamente.


d) Observe na superfície da água se há presença de óleo, ou se ocorreu alteração
de cor da água.

10.3.9.3. Avaliação do Resultado

O abrasivo não deverá apresentar contaminação de óleo. Caso isto tenha


ocorrido, recomenda-se verificar se os filtros separadores do óleo e água estão
funcionando adequadamente e/ou se as peças que estão sendo jateadas não
estão contaminadas. O abrasivo contaminado deverá ser retirado de uso.

10.4. Ensaios Recomendados

Na Tabela 9 a seguir apresenta-se uma relação de ensaios para serem


realizados nos diferentes tipos de abrasivo, para fins de controle de qualidade
dos mesmos. Evidentemente que as partes interessadas poderão adotar outros
critérios quanto aos requisitos técnicos a serem exigidos para os abrasivos, em
função de alguma particularidade nos serviços de pintura.

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Alumar - E&M / Engenharia / Engenharia
Especificação de Pintura - Volume I - Inspeção Técnica dos
Serviços de Pintura Anticorrosiva - Requisitos Técnicos
Aprovação: 11/Mai/2016 Responsável: Alves, Alex F.
Próxima Rev.: Mai/2018 Aprovador: Silva, Carlos V.Q 4008170 R004
 VÁLID O NA WEB 
<Carlos.Silva4@alcoa.com.br>

TABELA 9 – Ensaios recomendados para cada tipo de abrasivo (*)

Abrasivo Granalha Óxido Bauxita Escória Micro-


de aço de sinterizad de cobre esferas
Areia
(angular ou alumínio a de vidro
Ensaios esférica)
Cloreto (Cl-) X - X X X -
Condutividade do - X X X -
extrato aquoso
Umidade X X X X X X
pH X - X X X -
Impurezas X X X X X X
Granulometria X X X X X X
Dureza - - X X X -
Massa específica - X X X X -

(*) Nos abrasivos que são reaproveitados ou reciclados, durante o processo de


jateamento é necessário fazer-se, periodicamente, ensaios de controle de qualidade
dos mesmos, a fim de verificar se eles encontram-se em condições adequadas para
uso. Os ensaios recomendados são os seguintes: condutividade do extrato aquoso,
pH, granulometria e presença de óleo (item 10.3.9). Os resultados destes ensaios
deverão estar em conformidade com aqueles especificados neste documento. Caso
contrário, o abrasivo deve ser retirado de uso.

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