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PARA ESTACAS RAIZ PEP: REV.:
DATA: FL.: 1/5
CLIENTE:
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA ESTACA RAIZ

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Aprovado
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As informações contidas neste documento são de propriedade da PROGEN não devendo ser utilizadas para outras
finalidades senão aquelas estabelecidas contratualmente.

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ÍNDICE

1 GERAL.......................................................................................................................................... 4
1.1 Escopo................................................................................................................................... 4
1.2 Normas aplicáveis.................................................................................................................. 4
1.3 Perfuração.............................................................................................................................. 4
1.3.1 Perfuração em Solo.........................................................................................................4
1.3.2 Perfuração em rocha.......................................................................................................4
1.4 Armadura................................................................................................................................ 4
1.5 Concretagem.......................................................................................................................... 4
2 ESTIMATIVA DE CARGAS........................................................................................................... 5
2.1 Resistência estrutural da estaca (como pilar com contenção lateral):....................................5
2.2 Estimativa da capacidade de cargas:.....................................................................................5

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1 GERAL

1.1 Escopo

Esta especificação visa fornecer os requisitos mínimos e critérios para o projeto e execução de
estaqueamento em Estacas Raiz.

1.2 Normas aplicáveis

O projeto e execução do estaqueamento em Estacas Raiz, bem como a escolha do material

empregado deverão obedecer as seguintes normas, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

 NBR-6122 – Projeto e Execução de Fundações

 NBR-6484 – Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio.

A esta especificação, deverão ser incluídos os regulamentos e normas federais, estaduais e

municipais que forem aplicáveis, bem como as especificações métodos de ensaio da ABNT, não
citados no parágrafo anterior.

Definição – É definida como Estacas Raiz, estacas moldadas “In Loco” de pequeno diâmetro,
concretada “In Situ”, concretadas de baixo para cima com pressão adequada de concreto.

1.3 Perfuração

1.3.1 Perfuração em Solo.

A perfuração será executada normalmente por rotação, com revestimento contínuo do furo e com
auxílio de fluido de circulação (normalmente água). O revestimento de perfuração possuirá na base
uma ferramenta (coroa) dotada de pastilhas de metal duro, de diâmetro ligeiramente superior ao do
revestimento.

Os detritos resultantes da perfuração deverão ser trazidos à superfície pelo fluido em circulação,
através de um interstício anelar que se forma entre o tubo e o terreno.
Os vários segmentos do revestimento metálico serão ligados entre si por juntas rosqueadas.

1.3.2 Perfuração em rocha.

Ao atingir uma camada de rocha e havendo necessidade de penetrá-la, esta perfuração será feita
utilizando-se de martelo de fundo, à roto-percussão até a cota de projeto.

1.4 Armadura

A armadura será posicionada após o término da perfuração no interior do revestimento. A armadura

deverá ser constituída de Aço CA-50.

1.5 Concretagem

Tendo sido posicionada a armadura, deverá ser colocado no tubo de perfuração, um tubo de
concretagem que deverá ser introduzido até o fundo, através deste (tubo), será lançada uma
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argamassa de cimento, dosado com 600 kg de cimento por metro cúbico de área peneirada, com
relação água / cimento de 0,6.

A argamassa de cimento será lançada de baixo para cima, para garantir que a água ou a lama seja
deslocada para fora e seja substituída por essa argamassa.

Uma vez que o tubo de perfuração esteja preenchido de argamassa proceder-se-á a extração do
tubo de revestimento, com uma ferramenta adequada e ao mesmo tempo, deverá ser aplicado ar
comprimido de 1,2 ou 3 kg/cm2 conforme as características do terreno assim o exigirem.

2 ESTIMATIVA DE CARGAS

2.1 Resistência estrutural da estaca (como pilar com contenção lateral):

Diâmetro (mm) Carga de

Acabado
Perfuração Trabalho KN
82 100 Até 100
101 120 Até 150
114 140 Até 200
127 150 Até 250
140 160 Até 350
168 200 Até 500
220 250 Até 700
275 310 Até 1000
325 400 Até 1300
406 500 Até 1600

2.2 Estimativa da capacidade de cargas:

A ordem de grandeza da capacidade de carga (Pr – carga de ruptura) à compressão, pode ser
estimada em função dos resultados de sondagem pela seguinte fórmula:

Pr = α NP AP + βNPL

Onde:

α = coeficiente que depende do tipo de solo onde se situa a ponta da estaca.

Np = média dos valores dos índices de resistência à penetração (SPT) determinada a um metro
acima e a um metro abaixo da ponta da estaca. Os valores de SPT superiores a 40 devem ser
tomados iguais a 40.

Ap = área da ponta da estaca.

β= índice de atrito lateral.
N= média dos valores dos índices de resistência à penetração (SPT), medida ao longo do fuste da
estaca. Os valores de SPT superiores a 40 devem ser tomados iguais a 40.
P= perímetro do fuste da estaca.
L= comprimento útil da estaca.

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A carga admissível Pa da estaca-raiz será estimada por:

Pa= Pr
2

É necessária a realização de provas de cargas à compressão ou tração para comprovação dos

comprimentos obtidos pela equação acima e acompanhamento de engenheiro especialista no local.

α β
SOLO (TF/M2) (TF/ M2)
Argila siltosa 9
Silte argiloso 10
Argila arenosa 11
Silte arenoso 12 0,6
Areia argilkosa 13
Areia siltosa 16
Areia 20
Areia com pedregulhos 26

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