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00-0000-972-P8L-022
CLIENTE: FOLHA
TODOS 1 de
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PROGRAMA:
TODOS -
ÁREA:
GERAL -
TÍTULO:
REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE NP-1
SBS/LSC/IF FABRICAÇÃO DE FLANGES, CONEXÕES E
IF
NIPLES
ÍNDICE DE REVISÕES
ÍNDICE
1. OBJETIVO ........................................................................................................................ 3
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 5
3. DEFINIÇÕES.................................................................................................................... 9
4. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES (PIT) ......................................................................... 9
5. QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL E PROCEDIMENTOS .................. 10
6. GERENCIAMENTO TÉCNICO DE CONTRATO ............................................................ 11
7. PROJETO DE FLANGES, CONEXÕES, NIPLES E VALIDAÇÃO DO PROCESSO ...... 13
8. CONTROLE DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO .......................................................... 15
9. CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO ........................................................................................... 24
10. REQUISITOS ADICIONAIS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS ............... 28
11. REQUISITOS ADICIONAIS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX, SUPERDUPLEX E
HIPERDUPLEX ..................................................................................................................... 29
12. REQUISITOS ADICIONAIS PARA FLANGES API ..................................................... 30
13. INSPEÇÕES, TESTES E REGISTROS ...................................................................... 30
14. AMOSTRAGEM .......................................................................................................... 31
15. DATA BOOK ............................................................................................................... 31
Nº REV.
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1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS
3. DEFINIÇÕES
O Plano de Inspeção e Testes (PIT) deve ser apresentado para análise e aprovação
do órgão inspetor antes do início do processo de fabricação.
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Quando for adotado Plano de Inspeção e Testes (PIT) padrão, uma vez aprovado,
o reenvio para análise e nova aprovação, somente é necessário nas seguintes
condições:
a) Alteração do projeto
b) Adequação à revisão deste Requisito de Inspeção
c) Adequação a requisitos novos especificados em contratos e documentos
citados no mesmo
d) Revisão de normas construtivas
e) Revisão das instruções de trabalho/procedimentos do fornecedor.
a) Inspetor dimensional
O treinamento deve atender ao conteúdo e carga horária da norma ABNT NBR
15523.
c) Inspetor visual
O treinamento deve atender o conteúdo das normas N-1597 e N-1738.
6.5. Subfornecedores
O fornecedor deve definir com base na NBR ISO 9001, quais são os requisitos
mínimos de qualidade aplicáveis aos subfornecedores. Os mesmos padrões de
inspeções estabelecidos para o fornecedor, conforme seu plano da qualidade e
plano de inspeção e testes deve ser aplicado aos subfornecedores.
7.1. Materiais
A seleção de materiais utilizados no projeto de conexões forjadas e tubulares com
e sem costura, flanges e niples devem atender as normas N-76 e N-1693, salvo
indicação em contrário no Contrato, Pedido de Compras, Requisição de Material ou
Especificações Técnicas. Quando forem usados lingotes “cabeça quente” para a
fabricação das conexões, deve ser descartada a parte da extremidade da cabeça e
do pé do lingote.
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7.2. Fabricação
A fabricação de flanges, conexões e niples devem atender às normas N-76, N-1693
e normas construtivas especificadas no item 2, salvo indicação em contrário no
Contrato, Pedido de Compras, Requisição de Material ou Especificações Técnicas.
7.3. Flanges
Flanges de aço não devem ser construídos através de usinagem de tubos sem
costura e devem ser forjados o mais próximo possível de sua dimensão e formato
final, inclusive no tocante ao diâmetro de passagem, e serem fornecidos, com
certificado de conformidade indicando o grau de redução utilizado no processo de
forjamento.
As faces dos flanges que trabalharão com junta de vedação tipo anel sólido, devem
ter o acabamento e a dureza conforme estabelecido na N-1693. Os demais tipos de
faces dos flanges, após a usinagem, devem atender a dureza especificada na norma
do material ou na especificação do flange, quando aplicável. As superfícies forjadas
não usinadas do flange devem estar isentas de imperfeições conforme o
especificado na ASTM A961.
Conexões cilíndricas ocas até e incluindo NPS 4”, podem ser usinadas a partir de
barras laminadas desde que:
Neste contexto estão colares conforme MSS SP-97, luvas, meias luvas, luvas de
redução, buchas de redução, bujões e tampões conforme ASME B16.11. Para as
uniões até NPS 3”, conforme norma MSS SP-83.
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7.6. Niples
Tubos usados na fabricação de niples devem ser sem costura e estar isentos de
imperfeições, conforme norma especifica do produto. Tubos para produzir niples
retos devem ser testados hidrostaticamente ou por correntes parasitas. Todo niple
de redução com ambas as extremidades roscadas deve ser galvanizado.
8.2. Matéria-prima
O fornecedor deve possuir instrução para controle da matéria-prima recebida e
apresentar registros que evidenciem a prática deste controle no seu recebimento.
Devem estar estabelecidas sistemáticas no mínimo para:
8.4. Forjaria
O fornecedor deve ter instruções em seu sistema de qualidade, para controle do
processo de forjamento de cada tipo de produto e apresentar registros que
evidenciem a pratica deste controle. As instruções no mínimo devem prever:
8.5. Conformação
A conformação pode ser realizada a quente ou a frio, porém se realizada a frio, deve
ser realizado tratamento térmico após a mesma, conforme previsto em norma. É
considerada conformação a frio, qualquer deformação plástica realizada abaixo da
temperatura de recristalização do material, inclusive a calibração de qualquer região
da conexão.
8.5.1. Calandragem
a) Transferência da identificação original a todos os componentes cortados, de
modo que se consiga a rastreabilidade ao certificado de matéria-prima
b) Uso de ferramental próprio para aços inoxidáveis ou descontaminação após
a conformação
c) Inspeção visual do produto obtido observando acabamento quanto a marcas
de rolo, incrustações, carepas, amassados, etc.
d) Inspeção dimensional do produto obtido, controle de espessura de parede
e) Registro da inspeção visual e dimensional
Quando uma peça for enviada a laboratório de ensaios, para retirada do corpo-de-
prova, deve ser enviado desenho indicando posição de retirada do corpo-de-prova
em relação ao fibramento. O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado
conforme ASTM A370. Ao invés de um teste de tração para cada corrida e carga de
tratamento térmico, será requerido um teste de tração para cada corrida de matéria-
prima, quando:
Os corpos-de-prova não devem ser extraídos até que todo o processo de tratamento
térmico esteja finalizado.
8.9. Usinagem
O fornecedor deve possuir instruções implementadas em seu sistema da qualidade
que descrevam todos os parâmetros necessários para controlar o processo de
usinagem. Estas instruções devem indicar qual a sistemática adotada para:
Deve ser usado sinete de baixo impacto na marcação, visando não afetar a
espessura mínima de parede ou surgimento de cantos vivos que causem trincas no
material. Marcação em abas de flanges através de sinetes de alto impacto é
aceitável, porém se a marcação for em paredes “pressure containing”, deve ser
usado sinete de baixo impacto.
8.11. Pintura
Quando o processo de pintura for contratual, o fornecedor deve apresentar um plano
de pintura, aprovado por inspetor de pintura nível 2, contendo no mínimo os
esquemas de pintura, as normas de referência, instrução para aplicação da tinta,
procedimento de execução, métodos de inspeção a ser realizada, aderência,
medição de espessura, aparelhagem e instrumentos utilizados, certificados de
qualidade das tintas utilizadas e formulários para registro dos resultados, conforme
exigência contratual, atendendo as normas aplicáveis ao fornecimento.
Todo RNC que apresentar disposições com práticas de recuperação, não previstas
no projeto, tais como: soldagem (onde são aplicáveis tratamento térmico), desvios
de cotas padronizadas pelas normas construtivas e/ou PETROBRAS etc., deve ser
submetida ao órgão inspetor da PETROBRAS, para conhecimento, análise e
comentários, antes da implementação da mesma, inclusive nos subfornecedores. O
fornecedor deve possuir procedimento para demonstrar as ações corretivas para os
RNC’s emitidos e apresentar os mecanismos de comprovação de sua efetividade.
A instrução para embalagem deve indicar métodos que garantam proteção quanto
a danos mecânicos nas conexões durante o transporte. As embalagens devem ser
dimensionadas conforme o porte das peças e possuir centro de gravidade
identificado quando forem caixas.
As áreas de vedação dos flanges e conexões devem ser protegidas contra danos
mecânicos. Áreas de vedação, biséis e superfícies usinadas devem ser protegidas
com produto anticorrosivo.
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9. CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
O fornecedor ou empresa por ele contratada deve emitir relatório contendo laudo, e
o critério de aceitação deve ser:
As soldas para uso em serviço com H2S devem atender aos requisitos da NACE
MR0103 e NACE MR0175.
Nos casos onde é aplicável o tratamento térmico posterior ao reparo, deve ser
fornecido o gráfico. Toda esta atividade deve ter seus resultados registrados em
relatórios.
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O fornecedor deve possuir reagentes químicos que permitam verificar a detecção
de reparos de solda nas superfícies, como por exemplo Nital.
As soldas para uso em serviço com H2S devem atender aos requisitos da NACEMR
0103 e NACE MR0175.
Não é exigido que para cada lote produzido seja realizado um ensaio macrográfico.
O fabricante pode optar por homologar o processo de forjamento, sendo que
somente com a alteração das seguintes variáveis descritas abaixo, um novo exame
macrográfico será exigido, a menos que o fornecedor comprove para o órgão
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inspetor da PETROBRAS que a mudança das variáveis, (com exceção do item c),
não altera a qualidade do produto, já evidenciada no primeiro exame macrográfico:
A dimensão a ser avaliada deve ser a maior possível, mais não menos que
18,00mm.
As medições por método ultrassônico devem ser feitas por aparelhos que não
apresentam o controle de ganho externo, e as diferenças entre as duas medições
(instrumento mecânico x ultrassônico) não podem variar mais que 0,15 mm.
O exame dimensional para canais RTJ/FJA, deve ser realizado com instrumentos
adequados do tipo ball-gage ou similar. O acabamento da face de contato dos
flanges e da lateral dos canais RTJ pode ser analisado por comparação visual
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através de padrões calibrados, que o fornecedor deve possuir e disponibilizar para
uso do órgão inspetor da PETROBRAS.
É exigido apenas um ensaio por corrida, que pode ser executado em conjunto com
a análise química após recebimento da matéria prima.
Os valores acima são considerados padrões, a menos que outros valores sejam
especificados em Contrato, Pedido de Compra (PC), Requisição de Material (RM)
ou Especificações Técnicas (ET).
Caso a medição por ferritoscópio indique desvio em relação aos limites máximos
indicados, pode ser realizada uma análise pelo microscópio. Se a análise indicar
percentual de ferrita dentro dos limites estabelecidos, o material deve ser aprovado.
Sempre que a medição for realizada na região soldada, o ensaio deve ser no centro
da mesma, onde a diluição é menor e o teor de ferrita é maior.
Em conexões com costura cujos resultados de ferrita delta esteja abaixo do mínimo
exigido, a sua aceitação estará condicionada aos resultados de ensaio por LP.
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Para peças de pequenas dimensões que impossibilitem a retirada de um corpo-de-
prova para a prática E, poderá ser realizada a prática A. Após o ataque químico as
peças que apresentarem a configuração de grãos totalmente cercados por canais
(figura 3 da ASTM A262), serão rejeitadas.
a) A fase ferrita deve estar entre 35 a 65%, comprovados de acordo com a ASTM
E562.
b) A % de fase sigma deve ser de no máximo 0,5%, comprovados de acordo com
ASTM A923 método A.
c) A % de fases intermetálicas totais deve ser de no máximo 1,0%, comprovados
de acordo com ASTM A923, método A.
d) Ensaio de corrosão, com perda de massa de no máximo 4,0 g/m² e ausência de
pites, comprovados de acordo com ASTM G48, método A.
e) Ensaio de dureza, cujos valores devem ser: 253 HB máx. (UNS S31803) e 310
HB máx. (UNS S32750), comprovados de acordo com ASTM E10.
f) Ensaio não-destrutivo por líquido penetrante por amostragem segundo norma
ABNT NBR 5426, nível de inspeção II, plano de amostragem simples, inspeção
normal, comprovados de acordo com ASTM E165.
O ensaio de impacto conforme ASTM A923 método B, poderá ser utilizado como
método auxiliar de avaliação quando o material for reprovado próximo dos limites
indicados nos itens b) e c).
Deve ser verificado o valor da ferrita, conforme ASTM E562, que deve estar entre
35 a 65%.
O tipo de inspeção a ser adotado (A, B, C ou L), será definido pelo contrato e a
inspeção será conforme os Planos de Inspeção e Testes (PIT), padrão ou especial,
que serão adotados com o fornecedor.
14. AMOSTRAGEM