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ESPECIFICAÇÃO ET-0000.

00-0000-972-P8L-022
CLIENTE: FOLHA
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PROGRAMA:
TODOS -
ÁREA:
GERAL -
TÍTULO:
REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE NP-1
SBS/LSC/IF FABRICAÇÃO DE FLANGES, CONEXÕES E
IF
NIPLES

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


0 Emissão Original. Conversão do Requisito de Inspeção nº 11 - Rev. 4

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 01/01/2017
PROJETO IF
EXECUÇÃO ANTONIO
VERIFICAÇÃO ALEX
APROVAÇÃO WIGHTMAN
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-381 REV. L.
Nº REV.
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REQUISITO PADRÃO DE INSPEÇÃO DE NP-1
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ÍNDICE

 
1.  OBJETIVO ........................................................................................................................ 3
2.  REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 5
3.  DEFINIÇÕES.................................................................................................................... 9
4.  PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES (PIT) ......................................................................... 9
5.  QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL E PROCEDIMENTOS .................. 10
6.  GERENCIAMENTO TÉCNICO DE CONTRATO ............................................................ 11
7.  PROJETO DE FLANGES, CONEXÕES, NIPLES E VALIDAÇÃO DO PROCESSO ...... 13
8.  CONTROLE DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO .......................................................... 15
9.  CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO ........................................................................................... 24
10.  REQUISITOS ADICIONAIS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS ............... 28
11.  REQUISITOS ADICIONAIS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX, SUPERDUPLEX E
HIPERDUPLEX ..................................................................................................................... 29
12.  REQUISITOS ADICIONAIS PARA FLANGES API ..................................................... 30
13.  INSPEÇÕES, TESTES E REGISTROS ...................................................................... 30
14.  AMOSTRAGEM .......................................................................................................... 31
15.  DATA BOOK ............................................................................................................... 31
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1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos de inspeção de


fabricação a serem atendidos no fornecimento de flanges forjados, conexões
forjadas, conexões tubulares com e sem costura e niples para instalação em
unidades industriais e de exploração e produção da PETROBRAS.

Os requisitos aqui estabelecidos são complementares à ET-0000.00-0000-972-P8L-


001 - Requisito Geral de Inspeção de Fabricação. Em caso de conflito, prevalece
este Requisito de Inspeção.

Os requisitos aqui estabelecidos aplicam-se às famílias de material relacionadas


abaixo, para inspeções do tipo A, B, C e L:

98.000.031 Cruzeta p/ tubo; AC


98.000.043 Redução concêntrica para tubo; AC
98.000.044 Tampão para Tubo; AC
98.000.045 Curva para Tubo; AC
98.000.046 Joelho para Tubo; AC
98.000.047 Tê para tubo; AC
98.000.048 União para tubo; AC
98.000.049 Luva para tubo; AC
98.000.050 Bujão para tubo; AC
98.000.051 Bucha de redução para tubo; AC
98.000.052 Niple para tubo; AC
98.000.053 Colar para tubo; AC
98.000.054 Virola para tubo; AC
98.000.055 FM Raquete para flange
98.000.081 Flange de aço tipo sobreposto; AC
98.000.090 Flange de aço tipo encaixe; AC
98.000.091 Flange de aço tipo roscado; AC
98.000.093 Flange de aço tipo pescoço; AC
98.000.094 Flange de orifício; AC
98.000.095 Flange solto; AC
98.000.096 Flange cego; AC
98.000.262 Flange para cabeça de poço
98.000.307 Virola para tubo; AL
98.000.309 Virola para tubo; AI
98.000.311 Cruzeta p/ tubo AI
98.000.313 Cruzeta p/ tubo AL
98.000.745 Figura oito
98.000.758 Meia luva para tubo; AC
98.000.923 Flange rotativo tipo swivel, norma API6A/17D
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98.001.886 Bucha de redução para tubo; AI
98.001.887 Bucha red.; AL
98.001.915 Colar para tubo; AL
98.001.916 Colar para tubo; AI
98.001.929 Redução excêntrica para tubo; AI
98.001.932 Redução concêntrica para tubo; AI
98.001.933 Redução concêntrica para tubo; AL
98.001.934 Redução excêntrica para tubo; AC
98.001.936 Tê para tubo; AL
98.001.937 Tê para tubo; AI
98.001.938 Niple para tubo; AL
98.001.939 Niple para tubo; AI
98.001.942 Redução exc.; AL
98.001.948 Bujão para tubo; AI
98.001.949 Bujão para tubo; AL
98.001.953 Meia luva para tubo; AI
98.001.954 Meia luva para tubo; AL
98.001.956 Luva para tubo; AI
98.001.958 Luva para tubo; AL
98.001.965 Curva para tubo; AI
98.001.967 Curva para tubo; AL
98.001.970 Joelho para tubo; AL
98.001.971 Joelho para tubo; AI
98.001.973 Tampão para tubo; AL
98.001.974 Tampão para tubo; AI
98.001.975 Flange cego; AL
98.001.978 Flange cego; AI
98.001.980 Flange solto; AL
98.001.981 Flange solto; AI
98.001.983 Flange orif.; AI
98.001.984 Flange orif.; AL
98.001.985 Flange tipo pescoço; AL
98.001.986 Flange tipo pescoço; AI
98.001.988 Flange sobreposto AL
98.001.989 Flange tipo sobreposto; AI
98.002.010 Flange tipo encaixe; AL
98.002.011 Flange tipo encaixe; AI
98.002.012 Flange rosc.; AL
98.002.013 Flange rosc.; AI
98.002.086 União tb cond.; AL
98.002.087 União para tubo; AI
98.004.265 Flange de redução
98.005.471 Adap.Flg p/interl/risers/equip. subm.
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2. REFERÊNCIAS

• ABENDI NA-001 - Qualificação e certificação de pessoas em ensaios não-


destrutivos
• ABENDI NA-008 - Qualificação e certificação de inspetor de controle
dimensional
• ABENDI NA-012 - Qualificação e certificação de pessoas em inspeção de
fabricação
• ABC da Inspeção de Fabricação
• ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos
• ABNT NBR 5876 - Roscas - Terminologia
• ABNT NBR 6323 - Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e
ferro fundido - Especificação
• ABNT NBR 7397 - Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área
• ABNT NBR 7398 - Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da aderência do revestimento
• ABNT NBR 7399 - Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-
destrutivo
• ABNT NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por
imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento
• ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos
• ABNT NBR 12630 - Rosca NPTF e PTF para tubos - Dimensões
• ABNT NBR 14842 - Soldagem - Critérios para a qualificação e certificação de
inspetores para o setor de petróleo e gás, petroquímico, fertilizantes, naval e
termogeração (exceto nuclear)
• ABNT NBR 14847 - Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas
• ABNT NBR 15158 - Limpeza de superfície de aço por compostos químicos
ABNT NBR 15185 - Inspeção visual de superfícies para pintura industrial
• ABNT NBR 15218 - Critérios para qualificação e certificação de inspetores de
pintura industrial
ABNT NBR 15239 - Tratamento de superfícies de aço com ferramentas
manuais e mecânicas
• ABNT NBR 15523 - Qualificação e certificação de inspetor de controle
dimensional
• ABNT NBR 16278 - Inspeção de fabricação - Qualificação e certificação de
pessoas para o setor de petróleo e gás
• API RP 582 - Welding guidelines for the chemical, oil, and gas industries
• API SPEC 6A - Specification for wellhead and christmas tree equipament
• API SPEC 17D - Specification for subsea wellhead and Christmas tree
equipment
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• ASME B1.20.1 - Pipe threads, general purpose [inch]
• ASME B16.5 - Pipe flanges and flanged fittings NPS ½” through NPS 24”
metric inch standard
• ASME B16.9 - Factory-made wrought buttwelding fittings
• ASME B16.11 - Forged fittings socket-welding and threaded
• ASME B16.25 - Buttwelding ends
• ASME B16.34 - Valves-flanged threaded and welding end
• ASME B16.36 - Orifice flanges
• ASME B16.47 - Larger diameter steel flanges NPS 26 through NPS 60
• ASME B31.3 - Process piping
• ASME B31.4 - Pipeline transportation system for liquids and slurries
• ASME B31.8 - Gas transmission and distribution piping systems
• ASME B36.10M - Welded and seamless wrought steel pipe
• ASME B36.19M - Stainless steel pipe
• ASME BPVC Section II - Materials
• ASME BPVC Section V - Nondestructive examination
• ASME BPVC Section VIII - Division 1 - Rules for construction of pressure
vessels
• ASME BPVC Section VIII - Division 2 - Rules for construction of pressure
vessels - Alternative rules
• ASME BPVC Section IX - Qualification standard for welding, brazing, and
fusing procedures; welders; brazers; and welding, brazing, and fusing
operators
• ASTM A105 - Standard specification for carbon steel forgings for piping
applications
• ASTM A153 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and
steel hardware
• ASTM A182 - Standard specification for forged or rolled alloy stainless steel
pipe flanges, forged fittings, valves, parts for high-temperature service
• ASTM A234 - Standard specification for piping fittings of wrought carbon steel
and alloy steel for moderate and high temperature service
• ASTM A262 - Standard practices for detecting susceptibility to intergranular
attack in austenitic stainless steels
• ASTM A275 - Standard test method for magnetic particle examination of steel
forgings
• ASTM A350 - Standard specification for carbon and low-alloy steel forgings,
requiring notch toughness testing for piping components
• ASTM A370 - Standard test methods and definitions for mechanical testing of
steel products
• ASTM A380 - Standard practice for cleaning, descaling, and passivation of
stainless steel parts, equipment, and systems
• ASTM A388 - Standard practice for ultrasonic examination of heavy steel
forgings
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• ASTM A403 - Standard specification for wrought austenitic stainless steel
piping fittings
• ASTM A420 - Standard specification for piping fittings of wrought carbon steel
and alloy steel for low-temperature service
• ASTM A733 - Standard specification for welded and seamless carbon steel
and austenitic stainless steel pipe nipples
• ASTM A751 - Standard test methods, practices, and terminology for chemical
analysis of steel products
• ASTM A788 - Standard specification for steel forgings, general requirements
• ASTM A799 - Standard practice for steel castings, stainless, instrument
calibration, for estimating ferrite content
• ASTM A800 - Standard practice for steel casting, austenitic alloy, estimating
ferrite content thereof
• ASTM A815 - Standard specification for wrought ferritic, ferritic/austenitic,
and martensitic stainless steel piping fittings
• ASTM A860 - Standard specification for wrought high-strength low-alloy steel
butt-welding fittings
• ASTM A923 - Standard methods for detecting detrimental intermetallic phase
in duplex austenitic/ferritic stainless steel
• ASTM A960 - Standard specification for common requirements for wrought
steel piping fittings
• ASTM A961 - Standard specification for common requirements for steel
flanges, forged fittings, valves, and parts for piping application
• ASTM E45 - Standard test methods for determining the inclusion content of
steel
• ASTM E112 - Standard test methods for determining average grain size
• ASTM E165 - Standard test method for liquid penetrant examination
• ASTM E381 - Standard method of macroetch testing steel bars, billets,
blooms, and forgings
• ASTM E340 - Standard test method for macroetching metals and alloys
• ASTM E562 - Standard test method for determining volume fraction by
systematic manual point count
• ASTM E709 - Standard guide for magnetic particle examination
• AWWA C207 - Steel pipe flanges for waterworks service - Sizes 4in through
144in
• BS 3293 - Carbon steel pipe flanges (over 24 in nominal size) for the
petroleum industry
• DIN EN 1092-1 - Flanges and their joints - Circular flanges for pipes, valves,
fittings and accessories
• DNV-OS-F101 - Submarine pipeline systems
• EN ISO 9712 - Non-destructive testing - Qualification and certification of NDT
personnel
• EN ISO/IEC 17020 - Conformity assessment - Requirements for the operation
of various types of bodies performing inspection
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• EN ISO/IEC 17024 - Conformity assessment - General requirements for
bodies operating certification of persons
• INMETRO DOQ-CGCRE-003 - Orientação sobre calibração e rastreabilidade
das medições em laboratórios de calibração e de ensaio
• INMETRO DOQ-CGCRE-007 - Informações sobre os acordos de
reconhecimento mútuo no campo da acreditação
• ET-0000.00-0000-972-P8L-001 - Requisito geral de inspeção de fabricação
• I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001 - Procedure and personnel qualification
and certification
• ISO 15156-1 - Petroleum and natural gas industries - Materials for use in H2S-
containing environments in oil and gas production - Part 1: General principles
for selection of cracking-resistant materials
• ISO 15156-2 - Petroleum and natural gas industries - Materials for use in H2S-
containing environments in oil and gas production - Part 2: Cracking-resistant
carbon and low alloy steels, and the use of cast irons
• ISO 15156-3 - Petroleum and natural gas industries - Materials for use in H2S-
containing environments in oil and gas production - Part 3: Cracking-resistant
CRAs (corrosion resistant alloys) and other alloys
• ISO 15590-1 - Petroleum and natural gas industries - Induction bends, fittings
and flanges for pipeline transportation systems - Part 1: Induction bends
• ISO 15590-2 - Petroleum and natural gas industries - Induction bends, fittings
and flanges for pipeline transportation systems - Part 2: Fittings
• ISO 15590-3 - Petroleum and natural gas industries - Induction bends, fittings
and flanges for pipeline transportation systems - Part 3: Flanges
• MSS SP-6 - Finishes for contact faces of pipe flanges and connecting-end
flanges of valves and fittings
• MSS SP-9 - Spot facing for bronze iron and steel flanges
• MSS SP-25 - Standard marking system for valves, fittings, flanges and unions
• MSS SP-43 - Wrought stainless steel butt-welding fittings
• MSS SP-44 - Steel pipeline flanges
• MSS SP-75 - Specification for high test wrought butt welding fittings
• MSS SP-79 - Socket-welding reducer inserts
• MSS SP-83 - Class 3000 steel pipe unions socket welding and threaded
• MSS SP 95 - Swage(d) nipples and bull plugs
• MSS SP-97 - Integrally reinforced forged branch outlet fittings-socket welding,
threaded, buttwelding ends
• NACE MR0103 - Materials resistant to sulfide stress cracking in corrosive
petroleum refining environments
• NACE MR0175 - Materials for use in h2s containing environments in oil and
gas production
• N-0002 - Pintura de equipamento industrial
• N-0009 - Tratamento de superfícies de aço com jato abrasivo e
hidrojateamento
• N 0013 - Requisitos técnicos para serviços de pintura
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• N-0076 - Materiais de tubulação para instalações de refino e transporte
• N-0133 - Soldagem
• N-0381 - Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral
• N-1594 - Ensaio não-destrutivo - Ultrassom
• N-1595 - Ensaio não-destrutivo - Radiografia
• N-1596 - Ensaio não-destrutivo - Liquido penetrante
• N-1597 - Ensaio não-destrutivo - Visual
• N-1598 - Ensaio não-destrutivo - Partículas magnéticas
• N-1693 - Critério para padronização de material de tubulação
• N-1738 - Descontinuidades em juntas soldadas fundidos forjados e
laminados
• N-2301 - Elaboração da documentação técnica de soldagem
• N-2484 - Ensaio não-destrutivo - Metalografia de campo
• IT-001 - Instrução p/ avaliação do estoque de conexões produzidas
anteriormente ao Requisito de Inspeção nº 11
• IT-002 - Instrução p/ Inspeção de lotes econômicos de conexões produzidas
conforme Requisito de Inspeção nº 11
• IT-003 - Instrução de trabalho para gerenciamento de lotes econômicos em
fabricantes e/ou distribuidores
• IT-004 - Instrução p/ validação de processos de fabricação de conexões
conforme Requisito de Inspeção nº 11
• IT-005 - Instrução para retrabalho e acabamento final em flanges e conexões
tubulares de estoque

Os documentos aplicáveis ao projeto não se limitam aos listados neste


Requisito de Inspeção. Os demais documentos relacionados no contrato
devem ser obedecidos.

Em caso de conflito entre requisitos de documentos contratuais, prevalece o critério


mais rigoroso.

3. DEFINIÇÕES

As definições adotadas neste documento estão apresentadas no ABC da Inspeção


de Fabricação, ET-0000.00-0000-972-P8L-001 e NBR 16278.

Na elaboração do Plano de Inspeção e Testes devem ser utilizadas as siglas


definidas no ABC da Inspeção de Fabricação.

4. PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES (PIT)

O Plano de Inspeção e Testes (PIT) deve ser apresentado para análise e aprovação
do órgão inspetor antes do início do processo de fabricação.
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Quando for adotado Plano de Inspeção e Testes (PIT) padrão, uma vez aprovado,
o reenvio para análise e nova aprovação, somente é necessário nas seguintes
condições:

a) Alteração do projeto
b) Adequação à revisão deste Requisito de Inspeção
c) Adequação a requisitos novos especificados em contratos e documentos
citados no mesmo
d) Revisão de normas construtivas
e) Revisão das instruções de trabalho/procedimentos do fornecedor.

5. QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL E PROCEDIMENTOS

O pessoal envolvido nas atividades de Garantia e Controle da Qualidade deve estar


habilitado pelo Sistema de Qualidade do fornecedor, mediante um procedimento
que defina treinamento específico, registro dos mesmos, periodicidade de avaliação
e critérios de manutenção da habilitação. Estes registros devem estar disponíveis à
PETROBRAS quando forem solicitados.

As seguintes sistemáticas devem estar implementadas no sistema da qualidade do


fornecedor:

5.1. Certificações obrigatórias


As atividades de inspeção de soldagem, ensaios não-destrutivos e de pintura devem
ser executadas por pessoal qualificado e certificado. Os parâmetros mínimos de
qualificação e certificação exigidos, destes profissionais, em fornecedores e
subfornecedores, no Brasil e Exterior são descritos no documento I-ET-0000.00-
0000-970-PSQ-001.

5.2. Certificações quando exigidas no contrato


Quando for exigido no Contrato, Pedido de Compras e Serviços (PC), Requisição
de Material (RM) ou Especificações Técnicas (ET), profissionais qualificados e
certificados nas atividades de inspeção dimensional e medição de espessura por
ultrassom, os parâmetros mínimos de qualificação e certificação destes
profissionais, em fornecedores e subfornecedores, exigidos pela PETROBRAS no
Brasil e Exterior são descritos no documento I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001.

5.3. Requisitos para treinamento e habilitação em atividades de inspeção do


fornecedor
Quando não houver exigência de profissional qualificado, por Contrato, Pedido de
Compras (PC), Requisição de Material (RM) ou Especificações Técnicas (ET), as
atividades de inspeção dimensional, medição de espessura por ultrassom, ensaio
visual e teste para reconhecimento de liga (PMI) devem ser executadas por
profissionais treinados e habilitados. Para comprovar a habilitação não é obrigatório
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treinamento por órgão externo ao fornecedor, sendo aceito treinamento interno
desde que este, atenda as normas PETROBRAS conforme exposto a seguir:

a) Inspetor dimensional
O treinamento deve atender ao conteúdo e carga horária da norma ABNT NBR
15523.

b) Inspetor para medição de espessura por ultrassom


O treinamento deve atender o conteúdo da norma ABENDI NA-001.

c) Inspetor visual
O treinamento deve atender o conteúdo das normas N-1597 e N-1738.

d) Inspetor para identificação positiva de material (PMI)


Para a habilitação o candidato a inspetor deve demonstrar seu conhecimento a
respeito do procedimento de ensaio, executando toda a sistemática nele prevista
e identificando de maneira correta um total de dez amostras de materiais,
escolhidos entre aqueles previstos para serem identificados e outros que não
fazem parte do conjunto, conforme norma ABNT NBR 16137.

5.4. Qualificação de procedimentos


No Brasil e no Exterior os procedimentos de ensaios não-destrutivos, pintura,
soldagem, controle dimensional e medição de espessura devem estar de acordo
com a I-ET-0000.00-0000-970-PSQ-001.
O procedimento de identificação positiva de material (PMI) deve ser qualificado com
padrões das ligas metálicas e metais previstos para reconhecimento. É considerado
qualificado quando possibilitar o reconhecimento dos padrões das ligas metálicas e
metais previstos no procedimento, de acordo com a norma ABNT NBR 16137.

6. GERENCIAMENTO TÉCNICO DE CONTRATO

6.1. Análise crítica de contrato


Todos os documentos técnicos esclarecedores, gerados durante a fase de pré-
venda e fabricação incorporadas ao fornecimento do produto, devem estar
disponíveis ao órgão inspetor da PETROBRAS. O fornecedor deve apresentar no
ato da inspeção uma planilha e/ou lista de desvios técnicos, em ordem cronológica,
que indique os desvios entre o Contrato/Pedido de Compras/documentação técnica
e o material apresentado. Estes desvios devem estar formalmente aprovados pela
PETROBRAS.
A documentação técnica e a lista de desvios de subfornecedores e parceiros que
atuarem no fornecimento também devem estar disponíveis para análise da
PETROBRAS.
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6.2. Solicitação de desvios e concessões


Todos os documentos técnicos apresentados ou gerados no fornecimento, com
objetivo de solicitar autorização de desvios ou concessões, devem ser copiados
para os seguintes órgãos da PETROBRAS envolvidos no acompanhamento do
fornecimento:
a) Gerência de Contratos
b) Coordenação de Inspeção

6.3. Solicitação de inspeção


O fornecedor deve proceder a notificação de inspeção de acordo com a ET-0000.00-
0000-972-P8L-001.

6.4. Fornecedores distribuidores ou revendedores


Fornecedores denominados distribuidores ou revendedores pelas Condições de
Fornecimento de Material (CFM) e ABC da Inspeção de Fabricação devem garantir
por seus meios e custos condições para a realização da inspeção final em suas
instalações, possuindo recursos e instrumentos de medição condizentes ao controle
dimensional exigido pelas normas aplicáveis, inclusive para peças de grande porte
se estas fizerem parte da sua linha de fornecimento.

Os fornecedores distribuidores devem apresentar os seguintes documentos, de


seus parceiros fabricantes constantes do Certificado de Registro e Classificação
Cadastral (CRCC):

a) Instruções de trabalho de recebimento de matéria-prima, forjamento e


conformação, tratamento térmico, retirada de corpos-de-prova para ensaios
mecânicos, marcação e rastreabilidade;
b) Procedimentos de ensaios não-destrutivos e medição de espessura por
ultrassom.

Os fornecedores distribuidores de fabricantes internacionais devem tomar as


providências no sentido de adequar o fornecimento de flanges, conexões e niples a
este requisito de inspeção, com atenção especial para:

a) Registros emitidos, que devem garantir a rastreabilidade;


b) Qualificação e certificação de pessoal e organismos certificadores aceitáveis;
c) Preparar os planos de inspeção e testes de acordo com os materiais
constantes no CRCC, e obter o “de acordo” dos fabricantes internacionais.

Os ensaios destrutivos e não-destrutivos específicos deste requisito de inspeção,


ou seja, aqueles que não são exigíveis pela norma do produto e outros como
medição do teor de ferrita delta, verificação da susceptibilidade à corrosão
intergranular e macrografia, poderão ser realizados no Brasil.
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6.5. Subfornecedores
O fornecedor deve definir com base na NBR ISO 9001, quais são os requisitos
mínimos de qualidade aplicáveis aos subfornecedores. Os mesmos padrões de
inspeções estabelecidos para o fornecedor, conforme seu plano da qualidade e
plano de inspeção e testes deve ser aplicado aos subfornecedores.

O fornecedor deve apresentar uma lista de subfornecedores qualificados para


aquisição de materiais e serviços do escopo do fornecimento, definindo sua
estratégia de acompanhamento para conhecimento e verificação da PETROBRAS.

Cabe à PETROBRAS avaliar a estratégia apresentada pela organização, podendo


até definir maior grau de acompanhamento ou seu próprio acompanhamento em
conjunto com o fornecedor.

7. PROJETO DE FLANGES, CONEXÕES, NIPLES E VALIDAÇÃO DO


PROCESSO

Os fabricantes devem documentar seus procedimentos de qualificação do projeto


(quando exigido pela norma do produto) e os resultados incluindo os critérios de
aceitação e procedimentos adicionais, devem ser apresentados para a inspeção
quando requisitados.

A documentação dos projetos deve incluir os métodos, premissas, cálculos e


requisitos de projeto. Os requisitos de projeto devem incluir, porém não se limitar
aos seguintes critérios: dimensional, pressões de teste e operação, material,
ambientais e outras exigências pertinentes sobre as quais o projeto é baseado. A
documentação de projeto deve ser clara, legível, reprodutível e recuperável. O
responsável técnico do projeto deve estar claramente identificado.

Os fabricantes devem realizar a validação do processo de modo que em qualquer


extremo praticado na execução do processo de fabricação (inclusive tratamento
térmico) seja mantida a repetitividade e reprodutibilidade das características físicas
e químicas do produto (considerar microestrutura do produto). Os resultados dos
testes de validação e as instruções de trabalho do fabricante devem ser
apresentados para a inspeção quando requisitados.

7.1. Materiais
A seleção de materiais utilizados no projeto de conexões forjadas e tubulares com
e sem costura, flanges e niples devem atender as normas N-76 e N-1693, salvo
indicação em contrário no Contrato, Pedido de Compras, Requisição de Material ou
Especificações Técnicas. Quando forem usados lingotes “cabeça quente” para a
fabricação das conexões, deve ser descartada a parte da extremidade da cabeça e
do pé do lingote.
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7.2. Fabricação
A fabricação de flanges, conexões e niples devem atender às normas N-76, N-1693
e normas construtivas especificadas no item 2, salvo indicação em contrário no
Contrato, Pedido de Compras, Requisição de Material ou Especificações Técnicas.

7.3. Flanges
Flanges de aço não devem ser construídos através de usinagem de tubos sem
costura e devem ser forjados o mais próximo possível de sua dimensão e formato
final, inclusive no tocante ao diâmetro de passagem, e serem fornecidos, com
certificado de conformidade indicando o grau de redução utilizado no processo de
forjamento.

As faces dos flanges que trabalharão com junta de vedação tipo anel sólido, devem
ter o acabamento e a dureza conforme estabelecido na N-1693. Os demais tipos de
faces dos flanges, após a usinagem, devem atender a dureza especificada na norma
do material ou na especificação do flange, quando aplicável. As superfícies forjadas
não usinadas do flange devem estar isentas de imperfeições conforme o
especificado na ASTM A961.

Havendo conflito entre um requisito da especificação individual do produto e uma


exigência da norma ASTM A961, os requisitos da especificação do produto
prevalecerão.

7.4. Conexões Forjadas


Uniões devem ter suas partes construídas de materiais com mesmo requerimento
de composição química, propriedades mecânicas e tratamentos térmicos aplicáveis.
Flanges, joelhos, cruzetas e tês, não podem ser usinadas de barras, conforme
ASTM A961.

Conexões cilíndricas ocas até e incluindo NPS 4”, podem ser usinadas a partir de
barras laminadas desde que:

a) A barra comprove atender especificações de produto através da composição


química e de ensaios mecânicos
b) O comprimento axial da peça seja aproximadamente paralelo às linhas de
fluência da barra

Neste contexto estão colares conforme MSS SP-97, luvas, meias luvas, luvas de
redução, buchas de redução, bujões e tampões conforme ASME B16.11. Para as
uniões até NPS 3”, conforme norma MSS SP-83.
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Havendo conflito entre um requisito da especificação individual do produto e uma


exigência da norma ASTM A961, os requisitos da especificação do produto
prevalecerão.

7.5. Conexões Tubulares


As conexões tubulares podem ser fabricadas com e sem costura partindo de tubos,
chapas ou barras.

Havendo conflito entre um requisito da especificação individual do produto e uma


exigência da norma ASTM A960, os requisitos da especificação do produto
prevalecerão.

7.6. Niples
Tubos usados na fabricação de niples devem ser sem costura e estar isentos de
imperfeições, conforme norma especifica do produto. Tubos para produzir niples
retos devem ser testados hidrostaticamente ou por correntes parasitas. Todo niple
de redução com ambas as extremidades roscadas deve ser galvanizado.

8. CONTROLE DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO

Para o controle do processo de fabricação de flanges, conexões e niples, além dos


requisitos já previstos em leis, normas de construção, contratos e especificações
técnicas, os seguintes requisitos devem ser atendidos:

8.1. Calibração de instrumentos de medição


O fornecedor deve apresentar um plano de controle de calibração e os respectivos
certificados dos:

a) Instrumentos utilizados em todas as atividades de inspeção para medição e


testes
b) Equipamentos de controle utilizados nos fornos e/ou estufas

No Brasil, os padrões usados para calibrar os instrumentos e equipamentos, devem


ser rastreáveis ao INMETRO ou calibrado em laboratório pertencente à Rede
Brasileira de Calibração (RBC).

No Exterior, padrões usados para calibrar instrumentos ou equipamentos devem ser


rastreáveis a entidades com reconhecimento mútuo junto ao INMETRO ou com
papel similar a esta entidade em seu país de origem.

Maiores esclarecimentos devem ser obtidos a partir dos documentos orientativos do


INMETRO: DOQ-CGCRE-003 e DOQ-CGCRE-007.
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8.2. Matéria-prima
O fornecedor deve possuir instrução para controle da matéria-prima recebida e
apresentar registros que evidenciem a prática deste controle no seu recebimento.
Devem estar estabelecidas sistemáticas no mínimo para:

a) Conferência do certificado de matéria-prima conforme norma aplicável. Deve


estar entendido que “certificado de matéria-prima” é o certificado de origem
do material; o da usina/aciaria. Certificado de revendedor de matéria-prima
não é considerado válido. Os certificados devem apresentar análise química,
ensaios mecânicos, tratamentos térmicos, etc. Os certificados, ou
documentos adicionais da usina/aciaria, devem indicar o processo de
fabricação e requisitos específicos do processo, que devem atender a norma
especifica do produto. No caso de tubos deve evidenciar a realização de teste
hidrostático, conforme a norma ASTM ou ASME correspondente,
independentemente do processo de fabricação
b) Execução de análise química em aços-carbono, ligados e inoxidáveis
c) Identificação e rastreabilidade da matéria-prima
d) Inspeção visual, onde no mínimo seja previsto controle de acabamento, grau
de oxidações, pites, amassamentos, carepas, etc
e) Inspeção dimensional, onde no mínimo seja previsto controle de
características dimensionais necessárias à construção da conexão, como por
exemplo, espessura de parede de tubos

8.3. Preparação da matéria-prima


O fornecedor deve possuir instrução para controle da matéria-prima, durante sua
preparação para transformação em conexões e apresentar registros que evidenciem
a prática deste controle em áreas como oxicorte ou serra. As instruções no mínimo
devem prever:

a) Transferência da identificação original, de modo que se consiga a


rastreabilidade ao certificado de matéria-prima
b) Uso de ferramental próprio no corte de aços inoxidáveis ou descontaminação
após o corte
c) Inspeção visual e dimensional do “blank” obtido

8.4. Forjaria
O fornecedor deve ter instruções em seu sistema de qualidade, para controle do
processo de forjamento de cada tipo de produto e apresentar registros que
evidenciem a pratica deste controle. As instruções no mínimo devem prever:

a) Sistemática de inspeção das ferramentas, objetivando detecções prévias de


defeitos e possíveis alterações dimensionais no ferramental evitando atrasos
de fabricação
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b) Tipo de ferramental e capacidade do maquinário utilizado, bem como suas


respectivas identificações
c) Controle da temperatura durante o processo
d) Taxa de deformação do processo de forjamento
e) Grau de redução do forjado e o método de cálculo utilizado (o grau de
redução para corpos-de-prova deve ser igual ao do produto acabado)
f) Seqüência de forjamento com croqui, indicando o grau de redução em cada
etapa, além das temperaturas mínima e máxima, a fim de garantir o controle
e repetitividade/reprodutibilidade do processo
g) Identificação de todo produto obtido, de modo a obter-se a rastreabilidade a
matéria-prima
h) Ensaio não-destrutivo no produto obtido, quando aplicável
i) Inspeção visual e dimensional do produto obtido
j) Registro da inspeção visual e dimensional

8.5. Conformação
A conformação pode ser realizada a quente ou a frio, porém se realizada a frio, deve
ser realizado tratamento térmico após a mesma, conforme previsto em norma. É
considerada conformação a frio, qualquer deformação plástica realizada abaixo da
temperatura de recristalização do material, inclusive a calibração de qualquer região
da conexão.

O fornecedor deve possuir instrução para controle de processos de conformação,


tais como, os de calandragem, repuxo e curvamento e apresentar registros que
evidenciem a prática deste controle. Conforme descrito abaixo, as instruções devem
prever por processo, no mínimo:

8.5.1. Calandragem
a) Transferência da identificação original a todos os componentes cortados, de
modo que se consiga a rastreabilidade ao certificado de matéria-prima
b) Uso de ferramental próprio para aços inoxidáveis ou descontaminação após
a conformação
c) Inspeção visual do produto obtido observando acabamento quanto a marcas
de rolo, incrustações, carepas, amassados, etc.
d) Inspeção dimensional do produto obtido, controle de espessura de parede
e) Registro da inspeção visual e dimensional

8.5.2. Repuxo e curvamento


a) A transferência física da identificação original a todos os componentes
cortados, de modo que se consiga a rastreabilidade ao certificado da matéria-
prima
b) Uso de ferramental próprio para aços inoxidáveis ou descontaminação após
a conformação
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c) Controle de temperatura durante a operação de repuxo e curvamento


d) Registro da temperatura de conformação durante a operação de repuxo ou
curvamento
e) Inspeção visual observando acabamento quanto a marcas de rolo,
incrustações, carepas, amassados, etc.
f) O controle para garantia de isenção de trincas e outros defeitos, em regiões
estiradas do componente, através de exame por liquido penetrante ou
partículas magnéticas
g) Inspeção dimensional do produto obtido, controle de espessura de parede
com ênfase em regiões estiradas
h) Registro da inspeção visual e dimensional

8.6. Processos de soldagem


O fornecedor deve apresentar um plano de soldagem a ser aplicado na fabricação
das conexões, com todas as especificações pertinentes, tais como: EPS, RQPS,
RQS, conforme norma ASME BVPC Sec. IX e N-133, com a devida aprovação de
um inspetor de soldagem nível 2, certificado junto ao SNQC.

Devem estar definidos os critérios de controle de desempenho de soldadores ou


operadores de soldagem qualificados antes do início dos serviços de soldagem
conforme N-133. O fabricante deve prever em sua sistemática a manutenção da
qualificação e requalificação de soldadores e operadores de soldagem conforme
ASME BPVC Sec. IX.

O inspetor de soldagem nível 1 deve estar presente durante a execução da


soldagem, e evidenciar sua presença através de registros de acompanhamento em
100% das peças.

As EPS’s devem prever dois alívios de tensão, para o caso da necessidade de


tratamento térmico após soldagem ou recuperação. Os reparos de solda na mesma
região devem estar limitados a dois. Para reparos advindos de RNC além das
especificações citadas, deve ser elaborada uma instrução para execução do reparo,
que contemple no mínimo, método de remoção do defeito, END’s aplicáveis,
requisitos da especificação do material, mapeamento da cavidade e localização do
defeito.

O plano deve ser apresentado para conhecimento da inspeção da PETROBRAS.

8.6.1. Inspeção de soldagem


A inspeção e o acompanhamento durante a execução da soldagem devem ser
efetuados por inspetor de soldagem nível 1, com emissão de registro de
acompanhamento de soldagem.
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O inspetor de soldagem nível 1 não deve obrigatoriamente pertencer ao quadro de
profissionais do fornecedor, desde que o mesmo comprove que o seu volume de
soldagem não justifica a manutenção do profissional em regime integral. Porém, fica
estabelecido que deve ser apresentado registro de controle e acompanhamento das
soldagens realizadas emitido pelo profissional contratado, evidenciando seu
acompanhamento.

8.6.2. Dispositivos auxiliares de soldagem


O fornecedor deve possuir instrução onde descreva que os dispositivos auxiliares
de montagem usados no processo de soldagem não podem ser removidos por
impacto, as áreas de soldas provisórias após remoção, devem ser mapeadas,
ensaiadas por LP ou PM e não devem apresentar mordedura, poro, trinca, redução
de espessura ou remoção incompleta. Deve ainda ser verificada a dureza, se
aplicável. O resultado das atividades deve estar registrado em relatórios.

8.6.3. Controle de consumíveis


O fornecedor deve ter instrução para controle dos consumíveis e disponibilizar
estufas de armazenagem, secagem, manutenção e utilização dos consumíveis.
Todos os consumíveis devem ser devidamente rastreáveis ao produto final.

8.7. Tratamento térmico


Todos os tratamentos térmicos de materiais, inclusive após soldagem, devem ser
realizados através de um plano de tratamento térmico, atendendo as normas de
materiais aplicáveis.

O plano deve conter no mínimo:

a) Os requisitos previstos na norma de suporte, especificada pela norma do


material
b) O tratamento térmico de corpos-de-prova com as peças produzidas, de
modo a garantir sua rastreabilidade à fornada
c) A localização das peças no forno
d) A localização de termopares conforme layout do forno
e) A precisão e periodicidade de calibração de todo termopar e registrador
gráfico
f) Emissão de relatório do tratamento acompanhado de gráfico com ciclo
térmico, com posição e números de termopares, tempo e temperatura de
patamar, taxa e meios de aquecimento/resfriamento
g) A necessidade de tratamento térmico posterior a reparos por soldagem
h) A previsão de técnicas eficazes de controle do processo de tratamento
térmico em conexões com grandes diferenças de espessura
i) Quando houver previsão de três tratamentos de alívio de tensão
especificado em contrato, conexões destinadas a equipamentos que
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sofram tratamento térmico, como vasos de pressão e esferas, devem ser
capazes de manter as propriedades do material especificado
j) Prever exame por líquido penetrante ou partículas magnéticas em aços
ligados que forem submetidos ao tratamento térmico de têmpera e
revenimento

Para fornos homologados ou certificados API, não há necessidade de atendimento


ao sub-item c) e d).

8.8. Retirada de corpos-de-prova para ensaios


O fornecedor deve possuir instrução que descreva todos os parâmetros para
retirada e ensaio de corpo-de-prova após tratamento térmico, quando este for
aplicável ao material, para comprovar as propriedades previstas na especificação
do material e apresentar registros que evidenciem a pratica deste controle. A
instrução deve indicar por desenho, a posição e o sentido de retirada do corpo-de-
prova em relação ao fibramento.

Quando uma peça for enviada a laboratório de ensaios, para retirada do corpo-de-
prova, deve ser enviado desenho indicando posição de retirada do corpo-de-prova
em relação ao fibramento. O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado
conforme ASTM A370. Ao invés de um teste de tração para cada corrida e carga de
tratamento térmico, será requerido um teste de tração para cada corrida de matéria-
prima, quando:

a) As peças forem iguais, de mesmo material e corrida


b) As peças forem tratadas termicamente juntas em forno do tipo continuo ou
batelada
c) Os ciclos e temperatura de tratamento térmico forem os mesmos e os fornos
forem controlados na faixa de ±14°C
d) Os fornos estejam equipados com pirômetros registradores que permitam
indicação total do tratamento térmico

Os corpos-de-prova não devem ser extraídos até que todo o processo de tratamento
térmico esteja finalizado.

Nas peças em que as linhas de fibramento não estiverem evidenciadas, a


PETROBRAS pode solicitar a seu critério, a retirada de corpos-de-prova para ensaio
de tração em 03 direções, nos sentidos tangencial, axial e radial.

A critério do órgão inspetor da PETROBRAS, corpos-de-prova para contraprova


química ou mecânica serão solicitados e ensaiados em laboratório de terceira parte
que, não seja o mesmo usado para o primeiro ensaio.
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Quando o corpo-de-prova não for retirado de uma peça de sacrifício, o fornecedor


deve possuir instrução que descreva todos os parâmetros para a preparação de
corpo-de-prova representativo, conforme norma especifica do produto.

8.9. Usinagem
O fornecedor deve possuir instruções implementadas em seu sistema da qualidade
que descrevam todos os parâmetros necessários para controlar o processo de
usinagem. Estas instruções devem indicar qual a sistemática adotada para:

a) Definir os recursos necessários para usinagem


b) Try-out de máquina, liberando-a para produção
c) Inspeção visual e dimensional durante o processo de usinagem
d) Inspeção total ou por amostragem, qual houver
e) Tratativas das não-conformidades

Também deve possuir em seu sistema da qualidade as instruções para processos


secundários que podem estar disponíveis em seu processo de fabricação ou no de
seus subfornecedores e que serão necessários para a obtenção de seu produto,
como os processos de furação, rosqueamento e esmelhiramento.

8.10. Identificação, Marcação e Rastreabilidade


O fornecedor deve possuir instrução definindo que as conexões devem ser
fornecidas com marcações individuais e físicas, legíveis, indeléveis e permanentes,
com as informações indicadas na norma de construção correspondente e MSS
SP-25, contendo no mínimo: grau, classe, nome ou símbolo da empresa, nº ou
identificação da corrida, diâmetro nominal, “schedule” ou espessura das conexões.

Deve ser usado sinete de baixo impacto na marcação, visando não afetar a
espessura mínima de parede ou surgimento de cantos vivos que causem trincas no
material. Marcação em abas de flanges através de sinetes de alto impacto é
aceitável, porém se a marcação for em paredes “pressure containing”, deve ser
usado sinete de baixo impacto.

O fornecedor deve possuir instrução onde definida que conexões de materiais


inoxidáveis, não devem ser marcadas com tipos de estampar metálicos com
espessuras menores que as especificadas em normas. Para conexões com
espessura menor que 2,1 mm podem ser usadas nas marcações canetas vibratórias
ou produtos químicos desde que este produto não contenha cloretos ou metais
como zinco ou cobre que causem ataque corrosivo a conexão.

O fornecedor deve possuir instrução onde definida que as conexões, quando


reparadas por solda, devem ser identificadas conforme norma de construção
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correspondente. Conexões tubulares soldadas devem ter próximo ao cordão de
solda o nº sinete do soldador e/ou operador de soldagem. O fornecedor deve possuir
uma instrução implementada garantindo que cada produto será identificado com o
número do corpo-de-prova, além da identificação prevista na norma de fabricação,
a identificação por lote de produto será aceita.

A marcação deve levar em consideração o corpo-de-prova de cada corrida que ele


representa o tratamento térmico e possibilitar a efetiva rastreabilidade da conexão
aos registros de inspeção e a matéria-prima. Conexões tubulares com costura
devem ter marcação individual, devido à possibilidade de reparos na solda.

8.11. Pintura
Quando o processo de pintura for contratual, o fornecedor deve apresentar um plano
de pintura, aprovado por inspetor de pintura nível 2, contendo no mínimo os
esquemas de pintura, as normas de referência, instrução para aplicação da tinta,
procedimento de execução, métodos de inspeção a ser realizada, aderência,
medição de espessura, aparelhagem e instrumentos utilizados, certificados de
qualidade das tintas utilizadas e formulários para registro dos resultados, conforme
exigência contratual, atendendo as normas aplicáveis ao fornecimento.

8.12. Revestimentos metálicos


Quando for especificada galvanização em contrato, o fornecedor deve possuir
instrução para controle do revestimento de zinco por imersão a quente e apresentar
registros que evidenciem a prática deste controle.

O revestimento metálico não deve afetar as áreas de vedação e soldagem, danificar


a marcação normativa e a identificação da rastreabilidade.

O revestimento de zinco por meio eletrolítico, quando não especificado em contrato,


só será aceito mediante autorização formal do usuário ou gerente de contrato. A
instrução para controle do revestimento de zinco por imersão a quente deve:

a) Fixar condições exigíveis para os produtos revestidos de zinco por


imersão a quente
b) Prever método para determinação da massa do revestimento
c) Prever método de verificação da aderência do revestimento
d) Prever método de verificação da espessura do revestimento
e) Prever método de verificação da uniformidade do revestimento

8.13. Controle e tratamento de não-conformidade


O fornecedor deve controlar e tratar toda não-conformidade da sua linha industrial,
conforme seu próprio procedimento. Os relatórios de não-conformidade (RNC’s), já
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com as disposições definidas e laudos técnicos fundamentados, devem ser
apresentadas para conhecimento e verificação do órgão inspetor da PETROBRAS.

Todo RNC que apresentar disposições com práticas de recuperação, não previstas
no projeto, tais como: soldagem (onde são aplicáveis tratamento térmico), desvios
de cotas padronizadas pelas normas construtivas e/ou PETROBRAS etc., deve ser
submetida ao órgão inspetor da PETROBRAS, para conhecimento, análise e
comentários, antes da implementação da mesma, inclusive nos subfornecedores. O
fornecedor deve possuir procedimento para demonstrar as ações corretivas para os
RNC’s emitidos e apresentar os mecanismos de comprovação de sua efetividade.

8.14. Controle de registros de inspeção


O fornecedor deve apresentar um procedimento de emissão, controle e
arquivamento dos registros das atividades de Inspeção e Testes (interno ao seu
processo e dos seus subfornecedores). Este procedimento deve ser verificado pelo
órgão inspetor da PETROBRAS e permitir que os mesmos sejam rastreáveis dentro
da sistemática de garantia da Qualidade do fornecedor e o tempo de vida útil do
produto. O tempo mínimo de arquivamento dos registros da qualidade dever ser de
cinco anos.

8.15. Manuseio, preservação, armazenagem e embalagem


O Fornecedor deve apresentar instruções específicas para manuseio, preservação,
embalagem e expedição, para todo produto previsto no escopo do fornecimento. As
instruções devem prever condições de preservação da parte interna e de
extremidades das conexões durante sua fabricação, especialmente em biseis, faces
de assentamento dos flanges e extremidades roscadas.

As instruções devem prever sistemática de armazenagem onde haja controle de


estoque e que as conexões devem ser estocadas em áreas cobertas e afastadas
do solo. Durante o manuseio e transporte deve ser evitado impacto e quedas.

A instrução para embalagem deve indicar métodos que garantam proteção quanto
a danos mecânicos nas conexões durante o transporte. As embalagens devem ser
dimensionadas conforme o porte das peças e possuir centro de gravidade
identificado quando forem caixas.

As áreas de vedação dos flanges e conexões devem ser protegidas contra danos
mecânicos. Áreas de vedação, biséis e superfícies usinadas devem ser protegidas
com produto anticorrosivo.
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9. CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

9.1. Inspeção por líquido penetrante (LP) ou partículas magnéticas (PM)


O fornecedor deve possuir instrução e prever ensaio por LP ou PM, em conexões e
flanges, no mínimo em:

a) Regiões construídas para soldas de campo exceto conexões ASME B16.11


e MSS SP-83
b) Superfícies de vedação de flanges RTJ/FJA
c) Toda superfície acessível de “CAP” conforme ASTM A234 construído de
barra laminada
d) Toda superfície acessível de tampão conforme ASME B16.11 construído de
barra laminada
e) Toda superfície acessível de flanges e conexões em aço ligado após
tratamento térmico de têmpera e revenimento
f) Na região externa de conexões submetidas a repuxo e
estiramento/curvamento, como por exemplo: tes, reduções e curvas
g) Em toda extensão da solda em conexões tubulares, independente do
material, considerando a região dos biséis e 25 mm adjacentes a essas
regiões.
h) Toda superfície acessível de flanges e conexões em aços inoxidáveis duplex,
superduplex e hiperduplex após tratamento térmico final
i) Toda superfície acessível de tês, joelhos e cruzetas pela norma ASME
B16.11 em aço ligado e aços inoxidáveis após tratamento térmico final

O fornecedor ou empresa por ele contratada deve emitir relatório contendo laudo, e
o critério de aceitação deve ser:

• Condições a) e b) não são permitidos quaisquer tipos de descontinuidades


• Para outras condições: conforme ASME Sec. VIII - Div. 1, Apêndice 6 para
PM ou Apêndice 8 para LP.

O ensaio por LP ou PM em conexões conformadas a quente e das condições a), b),


d), e), f), g), h) e i) podem ser por amostragem conforme item 14, havendo produto
não-conforme o lote deve ser ensaiado 100%.

Conexões conformadas a frio e da condição c) devem ser ensaiadas 100%. Os


relatórios devem indicar em seu conteúdo o tamanho do lote e da amostra ensaiada,
e quais partes/localização foram realizados os ensaios nas peças.

9.2. Medição de espessura de parede


O fornecedor deve possuir instrução e prever o requisito de inspeção de medição
de espessura de parede. O fornecedor deve possuir um aparelho de medição digital,
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a medição será por método ultrassônico em no mínimo três pontos das regiões de
conformação sujeita a redução da espessura, nas conexões repuxadas e curvadas.

9.3. Teste por pontos


O fornecedor deve possuir instrução para teste de reconhecimento de liga conforme
normas N-1591, N-1592 e N-2508. O fornecedor deve possuir kit de reagentes
químicos que possibilite a execução do teste de reconhecimento de liga. O órgão
inspetor da PETROBRAS será conforme item 9.5 e, cabe a ela definir a seu critério,
os componentes a serem ensaiados. O fornecedor deve emitir após a inspeção,
relatório contendo laudo.

9.4. Soldas em produto tubular


Todas as soldas em produto tubular feita por usina ou pelo fabricante da conexão
com a adição de metal de enchimento devem ser examinadas preferencialmente
por radiograficamente ao longo de todo o seu comprimento, de acordo com os
requisitos estabelecidos na norma especifica do produto, e ou requisitos contratuais.

Conexões tubulares com costura, depois de acabadas, devem ter um ensaio de


dureza adicional na região soldada, o resultado deve ser compatível ao material
especificado da conexão.

As soldas para uso em serviço com H2S devem atender aos requisitos da NACE
MR0103 e NACE MR0175.

9.5. Reparo por solda


Quando o reparo por solda no material for permitido pela norma construtiva, e
devidamente autorizado pelo usuário, quando solicitado nas normas especificas do
produto, ou requisitos contratuais adicionais, o fornecedor e seu subfornecedor
devem possuir instruções para controle de reparos por soldagem, aprovado por
nível 2.

Estes reparos estão limitados ao indicado na norma especifica do produto, ou


requisitos contratuais e o número de tratamentos térmicos após os reparos (quando
aplicável) devem estar suportados por uma EPS.

Deve ser aberto RNC, descrevendo todas as disposições e controles aplicáveis os


reparos devem ser mapeados. Após os reparos o produto deve ser ensaiado por LP
ou PM e não deve apresentar mordedura, poro, trinca, redução de espessura, deve
ainda ser verificada a dureza se aplicável.

Nos casos onde é aplicável o tratamento térmico posterior ao reparo, deve ser
fornecido o gráfico. Toda esta atividade deve ter seus resultados registrados em
relatórios.
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O fornecedor deve possuir reagentes químicos que permitam verificar a detecção
de reparos de solda nas superfícies, como por exemplo Nital.

9.6. Solda de revestimento


Se o material resistente à corrosão, aplicado por deposição de solda, for
considerado como parte do critério de projeto do fabricante, por exemplo:
revestimento de grooves, (canais para vedação em flanges), será requerido teste
de tração e teste de impacto, quando aplicável, ou seja, as EPS’s devem ser
qualificadas de modo a assegurar as propriedades mecânicas do material base.

As soldas para uso em serviço com H2S devem atender aos requisitos da NACEMR
0103 e NACE MR0175.

9.7. Ensaio macrográfico


As conexões que podem ser usinadas diretas da barra laminada ou forjada, devem
ser submetidas a um ensaio macrográfico para avaliar se a estrutura está
adequadamente trabalhada.

Conexões forjadas e flanges obtidos pelo processo de forjamento devem ser


submetidos a um ensaio macrográfico, preferencialmente antes do tratamento
térmico, para demonstrar que a estrutura foi totalmente e adequadamente
trabalhada quando o material de partida é um fundido.

Quando o material de partida for barras laminadas o fornecedor deve qualificar a


barra com um ensaio macrográfico. É exigido apenas um ensaio por corrida, não
sendo necessário homologar o processo do forjamento.

9.7.1. Critério para ensaio macrográfico:

a) Havendo indicações claras de segregação, elas devem se apresentar dispersas


e na forma de fibramento no sentido do escoamento dos grãos, de acordo com
o formato da peça e ferramental utilizado;
b) As dendritas remanescentes após forjamento devem se apresentar deformadas
e refinadas. Seus eixos não podem se apresentar retos, e as dendritas
deformadas devem assumir uma configuração de fibramento, no sentido de
escoamento dos grãos de acordo com o formato da peça e ferramental utilizado.

Em função de baixo nível de segregação, a definição do fibramento pode ser


afetada, mas não será motivo para rejeição.

Não é exigido que para cada lote produzido seja realizado um ensaio macrográfico.
O fabricante pode optar por homologar o processo de forjamento, sendo que
somente com a alteração das seguintes variáveis descritas abaixo, um novo exame
macrográfico será exigido, a menos que o fornecedor comprove para o órgão
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inspetor da PETROBRAS que a mudança das variáveis, (com exceção do item c),
não altera a qualidade do produto, já evidenciada no primeiro exame macrográfico:

a) Grau de redução, com a mudança para um valor menor


b) Etapas de forjamento
c) Mudança de processo de forjamento, exemplo: matriz fechada para aberta, ou
forjamento entre roletes.

9.8. Inspeção visual e dimensional


9.8.1. Inspeção visual
Deve estar descrito no relatório do fornecedor o acabamento da superfície das
conexões apresentadas ao órgão inspetor da PETROBRAS. O estado superficial
das conexões deve permitir através da inspeção visual a detecção de imperfeições
indicadas na norma especifica do produto ou requisitos contratuais.

Indicações lineares relevantes em conexões forjadas, com atenção especial para


tês, joelhos e cruzetas, devem ser analisadas através de ensaio de liquido
penetrante ou partículas magnéticas.

9.8.2. Inspeção dimensional


Deve ser emitido pelo fornecedor um relatório contendo um croqui, indicando as
dimensões verificadas. No relatório devem estar indicadas conforme norma
aplicável, os valores permitidos e os valores encontrados, após a inspeção
dimensional.

É aceitável que o relatório, indique as dimensões mínimas e máximas encontradas


no lote. Os flanges e conexões (quando a geometria e espessura da peça permitir)
em aço inoxidável austenítico devem ter ao menos uma dimensão avaliada por 02
métodos:

a) Instrumentos mecânico de medição


b) Método ultrassônico, com cabeçote de 5 MHz

A dimensão a ser avaliada deve ser a maior possível, mais não menos que
18,00mm.

As medições por método ultrassônico devem ser feitas por aparelhos que não
apresentam o controle de ganho externo, e as diferenças entre as duas medições
(instrumento mecânico x ultrassônico) não podem variar mais que 0,15 mm.

O exame dimensional para canais RTJ/FJA, deve ser realizado com instrumentos
adequados do tipo ball-gage ou similar. O acabamento da face de contato dos
flanges e da lateral dos canais RTJ pode ser analisado por comparação visual
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através de padrões calibrados, que o fornecedor deve possuir e disponibilizar para
uso do órgão inspetor da PETROBRAS.

10. REQUISITOS ADICIONAIS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS

Para produtos com os graus especificados abaixo, devem ser realizados os


seguintes ensaios e medições após o tratamento térmico final:

a) Ensaio de corrosão intergranular conforme ASTM A262, prática E, para aços


inoxidáveis austeníticos em baixo carbono (L), em baixo carbono com
controle do nitrogênio (LN), estabilizados ao titânio (F321) e estabilizados ao
nióbio (F347)

b) Medição do teor de ferrita nos produtos acabados segundo o seguinte


critérios:

• Flanges, conexões forjadas, tubulares sem costura e niples: 3% (3FN)


máximo para todas os graus.
• Tubulares com costura: 3% (3FN) máximo no metal de base e de 3 a
8,5% (3 a 9FN) no depósito de solda em inoxidáveis austeníticos série
300, inclusive para o grau F321. E de 5 a 8,5% (5 a 9FN) para
depósitos no grau F347

É exigido apenas um ensaio por corrida, que pode ser executado em conjunto com
a análise química após recebimento da matéria prima.

Os valores acima são considerados padrões, a menos que outros valores sejam
especificados em Contrato, Pedido de Compra (PC), Requisição de Material (RM)
ou Especificações Técnicas (ET).

O método de medição da ferrita pode ser o magnético com o uso de ferritoscópio ou


através de avaliação quantitativa microestrutural.

Caso a medição por ferritoscópio indique desvio em relação aos limites máximos
indicados, pode ser realizada uma análise pelo microscópio. Se a análise indicar
percentual de ferrita dentro dos limites estabelecidos, o material deve ser aprovado.
Sempre que a medição for realizada na região soldada, o ensaio deve ser no centro
da mesma, onde a diluição é menor e o teor de ferrita é maior.

Em conexões com costura cujos resultados de ferrita delta esteja abaixo do mínimo
exigido, a sua aceitação estará condicionada aos resultados de ensaio por LP.
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Para peças de pequenas dimensões que impossibilitem a retirada de um corpo-de-
prova para a prática E, poderá ser realizada a prática A. Após o ataque químico as
peças que apresentarem a configuração de grãos totalmente cercados por canais
(figura 3 da ASTM A262), serão rejeitadas.

11. REQUISITOS ADICIONAIS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX,


SUPERDUPLEX E HIPERDUPLEX

Após o tratamento térmico final as conexões e flanges em aço inoxidável duplex e


superduplex devem ser submetidos aos seguintes ensaios, com respectivos
critérios:

a) A fase ferrita deve estar entre 35 a 65%, comprovados de acordo com a ASTM
E562.
b) A % de fase sigma deve ser de no máximo 0,5%, comprovados de acordo com
ASTM A923 método A.
c) A % de fases intermetálicas totais deve ser de no máximo 1,0%, comprovados
de acordo com ASTM A923, método A.
d) Ensaio de corrosão, com perda de massa de no máximo 4,0 g/m² e ausência de
pites, comprovados de acordo com ASTM G48, método A.
e) Ensaio de dureza, cujos valores devem ser: 253 HB máx. (UNS S31803) e 310
HB máx. (UNS S32750), comprovados de acordo com ASTM E10.
f) Ensaio não-destrutivo por líquido penetrante por amostragem segundo norma
ABNT NBR 5426, nível de inspeção II, plano de amostragem simples, inspeção
normal, comprovados de acordo com ASTM E165.

O ensaio de impacto conforme ASTM A923 método B, poderá ser utilizado como
método auxiliar de avaliação quando o material for reprovado próximo dos limites
indicados nos itens b) e c).

A qualificação do procedimento de soldagem para os materiais em questão, deve


seguir todos os parâmetros do código ASME BPVC Sec. IX em conjunto com a
tabela 17 da norma N-133;

Para os produtos importados fabricados por qualquer processo de soldagem, onde


não tenham sido atendidos os requisitos exigidos para qualificação dos
procedimentos de soldagem utilizados, o fornecedor deverá sacrificar uma peça por
corrida fornecida, para realização de todos ensaios previstos tanto no código ASME
BPVC Sec. IX, quanto na norma PETROBRAS N-133.

As amostras representativas além da metal base devem incluir a solda e a zona


afetada termicamente. As amostras devem ser testadas de acordo com a prática A,
e não devem apresentar estrutura que possam ser consideradas possivelmente
afetada ou de fato afetada, quando examinadas com ampliação de 400 a 500x.
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Deve ser verificado o valor da ferrita, conforme ASTM E562, que deve estar entre
35 a 65%.

12. REQUISITOS ADICIONAIS PARA FLANGES API

12.1. Processo de forjamento


O fabricante deve indicar o grau de redução utilizado, no processo de forjamento.

a) Exigências para PSL1: Todos os materiais forjados que usam práticas de


trabalho a quente, devem ser produzidos de maneira que a estrutura seja
totalmente e adequadamente trabalhada.

Peças forjadas fabricadas de acordo com a norma API, estão sujeitas ao


especificado no subitem 9.7, com exceção do fibramento acompanhando a
geometria da peça, que é desejável que seja obtido, mas, não é motivo para
rejeição.

b) Exigências para PSL2 a PSL4: São idênticas às exigências para PSL1,


adicionando os registros do processo de forjamento.

12.2. Corpos-de-prova em flanges API


O corpo-de-prova para ensaio mecânico e químico pode ser extraído de um
prolongamento do forjado ou de uma peça de sacrifício, fabricada com as mesmas
características mecânicas e redução da peça.

12.3. Inspeção e controle em flanges API SPEC 6A e API SPEC 17D


As peças devem ser inspecionadas conforme os requisitos do PSL (níveis de
especificação do produto) indicados pelo cliente. Além do PSL, os planos de
inspeção devem indicar a designação do material, a pressão de trabalho e a classe
de temperatura.

13. INSPEÇÕES, TESTES E REGISTROS

O tipo de inspeção a ser adotado (A, B, C ou L), será definido pelo contrato e a
inspeção será conforme os Planos de Inspeção e Testes (PIT), padrão ou especial,
que serão adotados com o fornecedor.

13.1. Inspeção do tipo A


Devem ser testemunhadas no mínimo as fases de inspeção final: visual, inspeção
dos revestimentos metálicos, pintura, dimensional e analise de data book.
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13.2. Inspeção do tipo B
Devem ser testemunhadas no mínimo as fases de inspeção final: visual, inspeção
dos revestimentos metálicos, pintura, dimensional, teste hidrostático/funcional
(quando aplicável) e análise de data book.

13.3. Inspeção do tipo C


Devem ser testemunhadas as fases de recebimento de matéria prima, forjamento
ou conformação, retirada de corpos-de-prova, ensaios mecânicos e metalúrgicos de
corpos-de-prova, testes hidrostáticos (quando aplicável), ensaio de dureza (quando
aplicável), inspeção final (visual, dimensional, inspeção dos revestimentos
metálicos, pintura e análise de data book).

13.4. Materiais liberados de inspeção


Os critérios e especificações de inspeção e controle aqui indicados, devem ser
seguidos inclusive pelos fabricantes que possuam famílias de materiais liberados
de inspeção (L).

14. AMOSTRAGEM

Será adotado na inspeção realizada pela PETROBRAS um critério de amostragem


de inspeção, conforme norma ABNT NBR 5426, nível de inspeção II, plano de
amostragem simples, inspeção normal, para inspeção visual, dimensional, medição
de dureza, medição de espessura de parede.

Os ensaios não-destrutivos (desde que a norma não indique o contrário) e de


identificação positiva de material (PMI) devem ser executados pelo fornecedor, por
tipo de componente e corrida de material e podem ser por amostragem, conforme
norma ABNT NBR 5426, nível de inspeção II, plano de amostragem simples,
inspeção normal. Havendo produto não-conforme o lote deve ser ensaiado 100%.

Não será utilizado NQA ou risco ao consumidor. O objetivo é o de definir o tamanho


da amostra para o lote inspecionado. Na ocorrência de verificação de produto não-
conforme, o lote estará rejeitado e o fornecedor deve reinspecionar o lote em 100%,
sanar as não-conformidades encontradas e depois reconvocar o órgão inspetor da
PETROBRAS.

15. DATA BOOK

A menos que especificado de outra forma em Contrato, Pedido de Compras (PC),


Requisição de Material (RM) ou Especificações Técnicas (ET), o fornecedor de
conexões nacionais ou importadas, deve emitir data book dos produtos, que tiveram
inspeção do tipo A, B ou C, contendo quando aplicável no mínimo o seguinte:
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NIPLES

a) Certificado da matéria-prima emitido pela usina/aciaria, conforme norma do


produto.
b) Certificados dos ensaios mecânicos (tração, dobramento, etc.).

c) Certificados de tratamento térmico, incluindo os gráficos.


d) Relatório de acompanhamento da soldagem pelo inspetor de soldagem
nível 1.
e) Relatórios de ensaios não-destrutivos.
f) Relatório de ensaio de dureza.
g) Relatório de ensaio macrográfico.
h) Relatório de verificação da susceptibilidade à corrosão intergranular.
i) Relatório de identificação de ligas.
j) Relatório de inspeção visual/dimensional.
k) Relatório de teste hidrostático.
l) Relatório de medição de espessura da parede por ultrassom.
m) Relatório de inspeção de revestimentos metálicos.
n) Relatório de inspeção de pintura.
o) Relatórios de não-conformidade e ações corretivas adotadas, conforme item
8.13, pertinentes aos produtos liberados.
p) Cópia de todos os relatórios emitidos pelo órgão inspetor da PETROBRAS
(RI, RNC, CRM e CLM), pertinentes aos produtos liberados.

O fornecedor deve gerar e apresentar à inspeção, ao longo do processo de


fabricação e inspeção, todos registros acima relacionados, porém alternativamente
para envio ao cliente em substituição ao Data Book completo pode ser enviado um
Certificado de Conformidade. O certificado de cada lote de conexão deve identificar
o produto liberado, rastreando-o aos registros de inspeções designadas nos
subitens de a) a p) quando for aplicável, contendo ano e revisão da norma
construtiva.

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