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WORK INSTRUCTION I-WI-3010.0F-1200-XXX-EBR-001
CLIENT: SHEET:
E&P 1 of
27
JOB:
CESSÃO ONEROSA AREA DEVELOPMENT
AREA:
PETROBRAS P-74
TITLE:
ENG-E&P/ NP-1
GENERATION, CONTROL AND REGISTRATION OF PIPE SPOOL
IEUEP-II / IECO IECO
CONTRACT: TECHNICALLY RESPONSIBLE:
INDEX OF REVISIONS
JLRD
SUMARIO
1. OBJETIVO.
2. DEFINIÇÕES.
3. RESPONSABILIDADE.
4. DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS.
5. DOCUMENTOS DE ENTRADA DE DADOS NO CONTROLTUB.
6. CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DOS ISOMÉTRICOS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM.
7. IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DAS PEÇAS PRODUZIDAS (SPOOLS).
8. SUPORTES.
9. REVISÃO DE SPOOLS.
10. NOTAS GERAIS.
11. FLUXO DE MATERIAIS E REVISÃO DE SPOOLS.
12. REQUISITOS DO SMS
13. CONTROLE DE REGISTROS
14. ANEXOS.
15. GLOSSÁRIO.
16. REFERÊNCIAS.
17. FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO.
No. REV.
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NP-1
GENERATION, CONTROL AND REGISTRATION OF PIPE SPOOL
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1 OBJETIVO
Este procedimento visa estabelecer critérios para uniformizar a representação de juntas,
spools e spoolmap nos isométricos de fabricação e montagem de tubulações bem como para efetuar
o cadastro básico e a operação do sistema Controltub aplicável ao empreendimento de
Construção da Plataforma Petrobras 74 (P-74), pela EBR - Estaleiros do Brasil.
2 DEFINIÇÕES
2.1 Isométricos de engenharia: isométricos elaborados pela EBR - Estaleiros do Brasil em
atendimento ao escopo contratual de documentação do projeto. Estes isométricos fazem parte do
“Data Book” de Projeto.
3 RESPONSABILIDADES
A Gerência da Engenharia é responsável pela elaboração e atualização deste procedimento. Cabe
às demais áreas segui-lo integralmente.
4 DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS
4.1 Normas Aplicáveis
N-115 - Fabricação, Montagem e Condicionamento de Tubulações Industriais.
N-133 – Soldagem
N-59 - Símbolos gráficos para desenho de tubulação
4.2 Critérios
4.2.1 SPOOLMAP – Mapa de Spool
O Mapa dos Spools é a base do isométrico para orientação na fabricação dos spools e facilitar a
montagem no campo.
4.2.2 Linhas com Spool
Serão gerados spools de linhas de DN 1/2” e acima, mesmo das linhas com solda de encaixe e/ou
rosca (DN até 4”).
4.2.3 Dimensões do Spool
Os spools deverão ser detalhados de modo que todas as peças fabricadas estejam tanto, quanto
possível, enquadradas dentro das dimensões máximas de Comprimento de 12m, Largura de 3m e
Altura de 3m (12mx3mx3m), conforme figura (Fig. 01):
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Fig. 01
A geração de spools não levará em conta estes “gaps”, porém será acrescida nota nos desenhos
de spools para alertar a equipe de campo: (plano de corte indicado sem o gap). A indicação das
posições de cada componente da tubulação no desenho spool deverá ser individual para
possibilitar a rastreabilidade da corrida aplicada na fabricação, por exemplo:
DIAM
POS DESCRIÇÃO IDENT QTD PESO(kg)
(POL)
TUBO SCH 40S PC SC AI ASTM A312 TP304L CONF ANSI
1 I41636 6 1.2M 33.91
B36.19
C90 RL SCH 40S PC AI ASTM A403 WP304L CONF ASME
2 I41685 6 1 10.10
B16.9
FLANGE PE 150# SCH 40S FR AI ASTM A182 F304L CONF
3 I201777 6 2 21.80
ASME B16.5
4.2.5.2 Trechos com sobrematerial para ajuste de montagem/campo não serão indicados.
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Deverá ser deixada janela para inspeção conforme item 5.3.9.3 (a) e (b) da N-115.
Deverá ser relacionada em todos os isométricos a seguinte nota: “A primeira solda após a
derivação somente poderá ser executada após inspeção da solda da boca de lobo”.
BOCA DE LOBO
Fig. 02
Atenção: X deverá ser soldada somente após inspeção da junta 1, esta Solda está contida na
linha da derivação.
No caso de derivação flangeada a dimensão até a face do flange deverá ser no máximo de 400mm.
Para um melhor entendimento segue duas situações em exemplos abaixo (Fig. 03 e Fig. 04):
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Exemplo 1:
Fig. 03
Exemplo 2:
Fig. 04
4.2.7.1 Além das dimensões definidas no item 4.2.2 e item 4.2.3, deve-se aplicar um novo spool
quando ocorrer troca de especificação, exceto onde esta seja entre flange e tubo.
4.2.7.2 Nos casos de vents, drenos e tomadas de instrumentos com diâmetro DN< 2”, deve-se criar
um novo spool para fabricação em separado da linha tronco no Pipeshop e montar o spool pelo
campo, segue exemplo abaixo (Fig. 05):
Fig. 05
4.2.7.4 Para flanges de orifício, deixar as juntas dos spools que antecedem a do FE para solda no
campo, de modo a permitir o giro do tubo; Usinar o flange no “pipe shop”; Os isométricos deverão
posicionar (orientar) as saídas dos flanges de orifício de acordo com cada ESPEC. e fluídos.
A usinagem dos flanges (para remoção da raiz de solda) deverá ter controle para rastreabilidade.
4.2.7.5 As juntas de derivações de qualquer diâmetro (Tê, tubo x tubo) deverão ficar sempre
contidas no spool da derivação, nunca no tronco principal, para não interferir na medição da linha
tronco.
4.2.7.6 As soldas de interligação entre spools (SC - solda de campo) deverão estar sempre contidas
no spool seguinte ao sentido de fluxo, ou seja, a primeira solda do spool sempre será de campo,
Segue exemplo abaixo (Fig. 06):
Fig. 06
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Juntas originadas no “pipe shop” ou no campo deverão ser identificadas com um número
seguido de uma letra, para diferenciação pela equipe de Construção e Montagem uma
vez que esse tipo de formatação não é possível no PDMS. Ex: 3A , 4A, 5A... assim por diante,
lembrando que essas informações acrescentada devem ser informadas a Engenharia para
revisão do Isométrico de Fabricação/Montagem (SpoolMap e Spools), mantendo a
rastreabilidade do documento original.
Fig. 07
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Serão detalhados spools de linhas com solda de encaixe e solda de topo, com as numeração
das juntas para CONTROLTUB, seguindo sequencial doo fluxo da linha. Segue exemplo abaixo (Fig.
08), serão inspecionados todas as soldas conforme procedimentos da classe de inspeção indicada no
isométrico.
Fig. 08
4.2.8.3 As quebras de spool indicadas (pela equipe de montagem) nestes isométricos terão
intuito de possibilitar a medição de trechos da linha, não configurando, necessariamente, a forma
ideal de fabricação da linha. As indicações de soldas, se houver, seguirão o critério definido no
item 4.2.3.
IDENTIFICADOR IDENTIFICADOR
IDENTIFICADOR DO ISOMETRICO
DO SPOOL DE JUNTA
CODIGO F F F A A A A B N N N N S S J J J
Sequencial do
DESCRIÇÃO Fluído Área Sub área número do Spool Número da Junta
isométrico
EXEMPLO H W U 1 4 2 6 0 0 0 3 0 1 0 0 1
Tabela 1
Exemplo:
O arquivo eletrônico será acrescentado à revisão final no código do isométrico (Spoolmap e Spool)
caso a revisão esteja na letra “A”, o mesmo será acrescentado após o caractere “_”.
Estes caracteres serão três letras que designarão o código do fluído contido na tubulação, conforme
segue:
Nota: O código do fluído pode ter até três caracteres. Portando a quantidade de dígitos do
identificador do isométrico no CONTROLTUB poderá variar de 10 a 11 caracteres, uma vez que não
devem ser deixado espaços em branco quando o código do fluído possuir número de caracteres
menor que três.
Esses caracteres serão definidos através do código da área correspondente aos módulos do
projeto, segue tabela abaixo:
Esse caractere somente será usado quando houver uma sub-área, seguido das letras do
alfabeto.
Esses quatros dígitos correspondem aos dígitos numéricos que identifica o sequencial do
numero da linha.
O identificador da junta é constituído por dois ou até três dígitos numéricos e devem ser observadas
as seguintes condições específicas para cada tipo de junta:
O isométrico deve ser detalhado identificando-se as junta em ângulo das chapas de reforço por uma
única junta. As juntas de chapa de reforço devem ser numeradas de acordo com o sequencial das
juntas por isométrico e devem ser cadastradas no Controltub como juntas angulares (AN).
As juntas dos suportes que são soldados em partes da tubulação são indicadas no spool e devem
ser numeradas de acordo com a sequência de juntas do isométrico. Estas juntas devem ser
cadastradas no Controltub como juntas do tipo angular (AN) com o diâmetro e a espessura da linha à
qual o suporte é soldado.
Fig. 9
Indicado por uma Circunferência com o numero da junta internamente, podendo conter até
três dígitos Numéricos ou Alfanuméricos, somente as juntas acrescentadas no pipeshop e no
campo pode ser acrescido com letras, seguindo o critério do item 4.2.7.7. Exemplo: 1, 15, 100,
5A, 20A, 61ª.
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Fig. 10
Na necessidade de incluir novas juntas em isométricos existentes entre duas juntas já detalhadas,
esta junta deve receber um código da seguinte forma:
Fig. 11
b) Se o número da junta de número menor for superior a 99 a junta incluída deve receber o número
subsequente ao último número existente no isométrico. Exemplo (Fig. 12): a 1a junta incluída entre
as juntas “111” e “112” de um isométrico cuja última junta é "133" receberá o identificador “134“.
Se houver uma 2a junta incluída entre as juntas “111” e “112” esta receberá o identificador “135“.
Fig. 12
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c) As soldas de chapas de reforço e suportes que forem incluídas no isométrico devem receber o
número subsequente ao último número existente no isométrico. Assim, se for incluída uma junta
entre as juntas “18” e “19”, e a ultima junta de suportes neste isométrico for a junta “22”, a junta
incluída deve receber o identificador “S23”, ver abaixo (Fig. 13):
Fig. 13
Caso durante a fabricação ou montagem alguma junta prevista no projeto seja suprimida, a mesma
deve ser eliminada (apagada) do cadastro do Controltub e no isométrico de construção e montagem
deve ser indicado/riscado apagando-a do desenho, para adequação no “as-built”.
Nota:
Em hipótese alguma o identificador de uma junta eliminada poderá ser utilizado para identificar outra
junta acrescentada ao isométrico; Após a emissão inicial do isométrico de construção e montagem a
identificação das juntas devem permanecer fixa, não podendo haver a mudança do identificador de
uma mesma junta de uma revisão para outra do isométrico, exceto quando ocorrer revisão geral.
TIPOS DE JUNTAS
TP Juntas de topo
Juntas angulares. Este tipo de junta é atribuído às soldas de encaixe p/ solda, chapas de
AN
reforço (nota 1) e soldas de flanges sobrepostos.
BL
(nota 2)
Juntas de boca-de-lobo, colar e meia-luva
Notas:
1 - Para cadastramento das chapas de reforço das derivações no Controltub, a espessura e o diâmetro
a serem cadastrados são, respectivamente, a espessura nominal e o diâmetro externo em milímetros
do tubo tronco.
2 - Para cadastramento das bocas-de-lobo no Controltub, a espessura e o diâmetro a
serem cadastrados são, respectivamente, a espessura nominal do tubo tronco e o diâmetro externo
em milímetros do tubo da derivação.
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Material
TIPOS DE MATERIAIS
Metálicos Não-Metálicos
AL Aço Liga PVC Polietileno
AI Aço Inox FRP Polietileno com Fibra de Vidro
AC Aço Carbono Cu-Ni Cobre Níquel
Tabela 4
Tratamento térmico
Nível de Inspeção
TIPOS DE INSPEÇÕES
Classe I da N-115E Nível 1
Classe II da N-115E Nível 2
Classe III da N-115E Nível 3
Classe IV da N-115E Nível 4
Tabela 6
P-Number
MATERIAL CODIGO
AC (Aço carbono) 1
AL (Aço Liga) 4 ou 5
AI (Aço Inoxidável) 8
PVC (Polietileno) 10
FRP (Polietileno com Fibra de Vidro) 11
Cu-Ni (Cobre Níquel) 12
Tabela 7
CASP
NO Normal
RO * Roscada sem galvanização
GA * Aço galvanizado
PL ** Isolamento térmico com poliuretano
Tabela 8
Quando não for previsto pintura no isométrico cadastrar os spools no Controltub com a condição de
pintura “4A”.
Os detalhes dos demais cadastros a serem feitos no Controltub tais como o de EPS's, de inspetores,
de soldadores, de SOP's, de STH's e de unidade, não serão aqui tratados.
5 DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS
5.1 Forma de entrada de dados Critérios
O Controltub é alimentado por meio de digitação via teclado de computador com dados compilados
e escritos em formulários específicos para cada caso (ver Tabela 1).
Os formulários com o nome iniciado por ''CA'' (ex: CASPOOL) são usados para cadastramento ou
alteração de dados básicos de projeto, de procedimentos de soldagem (EPS's, e IEIS's), de
soldadores e de inspetores.
Os formulários iniciados por ''RE'' são utilizados para a alimentação do Controltub com os dados
dos relatórios de acompanhamento da montagem e inspeção (relatórios de soldagem, de ensaios
não destrutivos, de tratamentos térmicos, de pintura, etc.).
Alternativamente as informações referentes ao acompanhamento de montagem podem ser digitadas
diretamente pelo responsável pelas mesmas (inspetores e apontadores) através de computadores
de mão (“Palm Top”), utilizando-se o programa ISICQ, que armazenará todos os dados do
acompanhamento de montagem na forma de um “data-book” digital.
#No. do CA = A numeração deve ser sequencial para cada formulário, iniciado em 0001.
#No. do RE = A numeração deve ser sequencial para cada formulário, iniciado em 7001.
#FOLHA = Deve constar a numeração da folha/total de folhas do ''CA'' ou ''RE'';
#DATA = Deve constar a data de emissão do ''CA'' ou ''RE''.
Modificar Registro
Acréscimo de registro Apagar Registro
Corte de Junta
Deve-se então assinalar com um ''X ''a alternativa correspondente à finalidade da emissão do ''CA''
ou ''RE ''em questão.
Em todo formulário de cadastramento (CA) ou de relatório (RE) deve ser assinalada apenas uma
das alternativas mencionadas acima. Se, por exemplo, no cadastramento de juntas (CAJU)
existirem juntas para modificação e outras para acréscimo, é necessário, neste caso, a emissão
de dois formulários de CAJU; um para modificação de registro e outro para acréscimo de registro.
Notas:
1 - Sempre que, por razões de projeto ou montagem, for adicionada alguma junta ao isométrico o
responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção e montagem deverá emitir um CAJU
de "Acréscimo de Registro" para proceder ao cadastramento da nova junta no banco de dados do
Controltub.
2 - Sempre que, por razões de projeto ou montagem, for eliminada alguma junta do isométrico o
setor responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção e montagem emitirá um CAJU
com a alternativa "Apagar Registro" assinalada. Neste caso não é necessário preencher todos os
campos do CAJU (diâmetro, espessura, nível de inspeção, etc.), mas somente os campos dos
identificadores do isométrico, do spool e da junta. A necessidade de apagar uma junta já soldada e
inspecionada deve ser analisada criteriosamente, pois, caso ela seja executada, serão perdidas
todas as informações referentes à soldagem e às inspeções realizadas naquela junta. Por essa
razão somente o Controle de Qualidade tem autorização para emitir um CAJU para informar a
deleção de uma junta já soldada.
3 - Sempre que, por razões de projeto, montagem ou simplesmente por erro de digitação prévia, for
necessário modificar os dados cadastrais de determinada junta o setor responsável pelo
detalhamento dos isométricos de construção e montagem emitirá um CAJU com a alternativa
"Modificar Registro" assinalada, preenchendo o CAJU com os novos dados da junta.
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4 - Sempre que uma junta previamente soldada tiver que ser cortada totalmente este corte deverá
ser informado ao Controltub através do preenchimento de um CAJU com a alternativa "Corte de
Junta". Neste caso não é necessário preencher todos os campos do CAJU (diâmetro, espessura,
nível de inspeção, etc.), mas somente os campos dos identificadores do isométrico, do spool e da
junta. A necessidade de informar o corte de uma junta deve ser analisada criteriosamente, pois, caso
ela seja executada, serão perdidas todas as informações referentes à soldagem e às inspeções
realizadas naquela junta. Por essa razão somente o Controle de Qualidade tem autorização para
emitir um CAJU para informar o corte de uma junta.
A Figura abaixo (Fig. 14) mostra um exemplo simplificado da representação dos identificadores dos
spools e juntas nos isométricos de construção e montagem.
Fig. 14
b) Sempre que possível cada spool deverá conter pelo menos uma junta de campo, pois a soldagem
da mesma informará ao sistema que o spool está montado no campo;
c) Cada spool deverá ter apenas um tipo de material (AC, AL, AI, PVC, FRP ou Cu-Ni). Se necessário
criar um novo spool;
e) As juntas de derivação de grande diâmetro (tê ou boca-de-lobo) deverão ser cadastradas sempre
no isométrico ou spool da derivação, caso contrário a montagem do spool tronco só será liberada
após a montagem do spool da derivação;
Fig. 15
f) As juntas de meias luvas e colares (tipo BL) deverão ser detalhadas e cadastradas como
pertencentes à linha tronco. As juntas angulares (AN) das meia-luvas ou colares de encaixe
(sockolets) ou as juntas de topo dos weldolets deverão ser cadastradas no isométrico ou spool da
derivação, caso contrário a montagem do spool tronco só será liberada após a montagem do spool
da derivação;
Exemplo: no isométrico da Fig. 16 a junta de pipe shop 3 deve ser cadastrada no spool A e junta
de campo 10 deve ser cadastrada no spool B.
Fig. 16
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g) Detalhar vent’s, drenos e tomadas como spools separados do spool tronco, pois os mesmos
geralmente são montados no campo e a possível não fabricação dos mesmos em “pipe shop” iria
acarretar a não liberação da fabricação de todo o spool tronco;
i) Não soldar os flanges de orifício, salvo se o spool for constituído unicamente pelo flangee um
trecho de tubo.
Motivo: É comum as tomadas das linhas de impulso interferirem com as outras tubulações
que estiverem ao lado. Neste caso uma das soluções seria rotacionar o flange para eliminar a
interferência. Caso se tenha certeza da ausência de interferências, a soldagem em pipe shop do
flange de orifício poderá ser feita.
j) Prever soldas de campo para ajuste nas interligações com válvulas de controle.
Motivo: estas válvulas só são definidas muito tarde e muitas vezes suas dimensões não coincidem
com as originalmente previstas.
k) Não deixar sobras de material em nenhum componente reto, assim como nas soldas de campo.
NÃO HAVERÀ SOBREMETAL neste projeto.
l) As derivações das bocas-de-lobo deverão ter uma junta de campo próxima que permita a inspeção
visual interna da raiz e possível reparo por meio de solda e/ou esmerilhamento, conforme requisito
da N-115E, item 7.1.8.2.
m) As juntas do tipo boca-de-lobo (tubo x tubo), com ou sem chapa de reforço, deverão ser
detalhadas e cadastradas como pertencentes à linha tronco. As juntas angulares (AN) das chapas
de reforço também deverão ser cadastradas no isométrico ou spool da linha tronco. Ambos os
isométricos deverão ter uma referência informando o identificador do isométrico limítrofe usando a
sigla COI <identificador do isométrico limítrofe> (COI é a abreviatura da expressão "Continua no
Isométrico").
Fig.17
ISOMÉTRICO 1 – XXXXXX ISOMÉTRICO 2 – YYYYYY
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n) Nos comprimentos de corte dos tubos deverá ser considerada sempre uma redução do
comprimento correspondente à abertura de raiz das soldas das duas extremidades do tubo.
Enquanto não se procede à revisão formal do isométrico, com o intuito de não atrasar o
andamento dos trabalhos de fabricação ou montagem, o Controle de Qualidade designará um
inspetor que terá autonomia para analisar e coordenar as modificações dos spools, incluindo
acréscimo e/ou eliminação (deleção) de juntas.
Nota:
Alterações significativas da configuração geométrica da tubulação como mudanças de
encaminhamento, encurtamento ou prolongamento de trechos, acréscimo ou eliminação de
suportes, que poderão afetar a flexibilidade da mesma só poderão ser autorizadas
formalmente pelo projetista responsável pela elaboração do isométrico de engenharia.
Então o spool será fabricado e serão feitas todas as inspeções considerando as novas informações
consignadas no Registro de Modificação de Campo. Este inspetor enviará de imediato este Registro
de Modificação de Campo ao setor responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção
e montagem, que ficará responsável pela emissão dos respectivos formulários de cadastramento
de juntas (CAJU) e spools (CASPOOL).
Em paralelo os relatórios de inspeção e de soldagem poderão ser preparados mas só deverão ser
lançados no Controltub após a digitação dos CAJU e CASPOOL que informarão as modificações
feitas, caso contrário pode ocorrer que o sistema gere inconformidades ou simplesmente não
processe os relatórios lançados.
Neste último caso, assegurar-se que esta identificação não se perderá durante o transporte.
Para spools simétricos, identificar a primeira junta conforme sentido de fluxo da linha, com uma
plaqueta de material compatível com a tubulação com a respectiva numeração gravada.
Como o jateamento será executado após a fabricação das juntas, a identificação dos soldadores e a
do próprio spool será executada com marcador industrial. Após o jateamento a rastreabilidade de
soldagem será somente pelo Controltub, sendo a identificação dos spools sempre que possível
sinetados nos flanges, conforme acima, ou com plaquetas de identificação.
8 SUPORTES
Para os suportes será considerada a mesma sequencia de indicação de soldas/juntas da tubulação,
sendo indicada somente a solda de contato da chapa com o tubo.
9 REVISÃO DE SPOOLS
Os spools deverão ser criados e emitidos por lotes dentro do PDMS. Os lotes seguirão a mesma
divisão que os setores (áreas). Quando for necessária a revisão de um ou mais spool(s), o(s)
mesmo(s) deverá(ão) permanecer dentro da sua hierarquia no PDMS (dentro do mesmo setor que
da primeira emissão) e posterior emissão dos relatórios para o Controltub e Estoque em Campo.
10 NOTAS GERAIS
10.2 Relatórios
Para fins de cadastro no Controltub, deverão ser preenchidos ou extraídos do PDMS os seguintes
relatórios:
CALM - Cadastro de listas de materiais por spool (PDMS com dados do /MARIAN e COMOS)
CAJU - Cadastro de juntas (PDMS)
CASPOOL - Cadastro de spools (PDMS)
12 REQUISITOS DE SMS
Não Aplicável.
13 CONTROLE DE REGISTROS
Não Aplicável.
14 ANEXOS
Anexo I – CALM
Anexo II – CAJU
Anexo III – CASPOOL
Anexo IV – FLUXO DE MATERIAIS
Anexo V – FORMATO A3
15 GLOSSÁRIO
16 REFERÊNCIAS
17 FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO
Este documento foi desenvolvido e aprovado pela Gerência de Engenharia e o departamento de
QSMS para sistematizar as atividades de geração, controle e cadastro de spools de tubulação. Os
profissionais envolvidos nas atividades desta instrução de trabalho seguirão os critérios nela
adotados, elaborados em atendimento aos requisitos normativos vigentes, especificações dos
projetos aprovados e conforme anexos do contrato.
Antes da execução das atividades descritas nesta instrução de serviço todos os profissionais
envolvidos serão treinados quanto ao seu conteúdo, afim de todos saberem os critérios da qualidade
adotados para os produtos e suas responsabilidades para zelar pelo seu fiel cumprimento.
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ANEXO I – CALM
1 2 3 4 5 6 7 8
ANEXO II – CAJU
1 2 3 4 5 6 7 8
NIVEL DE TUBO/TUBO ou
TRATAMENTO TÉRMICO
INSPEÇÃO TUBO/CONEXÃO
9 10 11
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PESO DO COND
ESP. IT
SPOOL PINTURA
9 10 11 12
3- Campo com 2 caracteres indicando o material do spool (AC- aço carbono, AL- aço liga, AI -
aço inox)
E C P
CASPOOL(dados do spool)
PDMS / CONTROLT
SPOOLER UB
HANT
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ANEXO V – FORMATO A3