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:
WORK INSTRUCTION I-WI-3010.0F-1200-XXX-EBR-001
CLIENT: SHEET:
E&P 1 of
27
JOB:
CESSÃO ONEROSA AREA DEVELOPMENT
AREA:
PETROBRAS P-74
TITLE:
ENG-E&P/ NP-1
GENERATION, CONTROL AND REGISTRATION OF PIPE SPOOL
IEUEP-II / IECO IECO
CONTRACT: TECHNICALLY RESPONSIBLE:

EBR - Estaleiros 0801.0000155.13.2 Jose Luis Ruiz Dominguez


ELECTRONIC FILE N Microsoft Office Word 2007® CREA REG. NO: INITIALS:
do Brasil Ltda.
I-WI.3010.0F-1200-XXX-EBR-001_0.DOC
0600692557 JLRD

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REV. DESCRIPTION AND/OR REVISED SHEETS

0 ORIGINAL ISSUE / FOR PNBV COMMENT

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DATE 07/06/2013
DESIGN EG7
EXECUTION C.BARBOSA
CHECK A.FERREIRA
APPROVAL J. DOMINGUEZ
INFORMATION IN THIS DOCUMENT IS PROPERTY OF PETROBRAS, BEING PROHIBITED OUTSIDE OF THEIR PURPOSE
FORM OWNED TO PETROBRAS N-0381 REV. L
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GENERATION, CONTROL AND REGISTRATION OF PIPE SPOOL
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SUMARIO

1. OBJETIVO.
2. DEFINIÇÕES.
3. RESPONSABILIDADE.
4. DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS.
5. DOCUMENTOS DE ENTRADA DE DADOS NO CONTROLTUB.
6. CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DOS ISOMÉTRICOS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM.
7. IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DAS PEÇAS PRODUZIDAS (SPOOLS).
8. SUPORTES.
9. REVISÃO DE SPOOLS.
10. NOTAS GERAIS.
11. FLUXO DE MATERIAIS E REVISÃO DE SPOOLS.
12. REQUISITOS DO SMS
13. CONTROLE DE REGISTROS
14. ANEXOS.
15. GLOSSÁRIO.
16. REFERÊNCIAS.
17. FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO.
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1 OBJETIVO
Este procedimento visa estabelecer critérios para uniformizar a representação de juntas,
spools e spoolmap nos isométricos de fabricação e montagem de tubulações bem como para efetuar
o cadastro básico e a operação do sistema Controltub aplicável ao empreendimento de
Construção da Plataforma Petrobras 74 (P-74), pela EBR - Estaleiros do Brasil.

2 DEFINIÇÕES
2.1 Isométricos de engenharia: isométricos elaborados pela EBR - Estaleiros do Brasil em
atendimento ao escopo contratual de documentação do projeto. Estes isométricos fazem parte do
“Data Book” de Projeto.

2.2 Isométricos de construção / montagem (Isométrico de Montagem (SPOOLMAP) e


Spool de Fabricação): isométricos elaborados pela EBR - Estaleiros do Brasil com base nos
isométricos de engenharia onde são acrescentadas informações referentes à estratégia de
fabricação e montagem das tubulações. Estes isométricos recebem o número identificador que
será usado no Controltub, conforme descrito mais adiante. Nos mesmos é feito o SPOOLMAP
mapa de identificações dos planos de cortes (SPOOL), a identificação das juntas soldadas e
roscadas que é detalhado o plano de corte de tubos para fabricação dos spools. Estes isométricos
fazem parte do “Data Book” de Construção e Montagem.

3 RESPONSABILIDADES
A Gerência da Engenharia é responsável pela elaboração e atualização deste procedimento. Cabe
às demais áreas segui-lo integralmente.

4 DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS
4.1 Normas Aplicáveis
N-115 - Fabricação, Montagem e Condicionamento de Tubulações Industriais.
N-133 – Soldagem
N-59 - Símbolos gráficos para desenho de tubulação
4.2 Critérios
4.2.1 SPOOLMAP – Mapa de Spool
O Mapa dos Spools é a base do isométrico para orientação na fabricação dos spools e facilitar a
montagem no campo.
4.2.2 Linhas com Spool
Serão gerados spools de linhas de DN 1/2” e acima, mesmo das linhas com solda de encaixe e/ou
rosca (DN até 4”).
4.2.3 Dimensões do Spool
Os spools deverão ser detalhados de modo que todas as peças fabricadas estejam tanto, quanto
possível, enquadradas dentro das dimensões máximas de Comprimento de 12m, Largura de 3m e
Altura de 3m (12mx3mx3m), conforme figura (Fig. 01):
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Fig. 01

4.2.4 Dimensões dos Tubos


Para efeito de detalhamento, considerar que os tubos serão fornecidos em barras de 12m.
Linhas de diâmetros DN>10”, que poderão ser detalhados em trechos não superiores à 5 toneladas;
Neste caso, a dimensão máxima 12.000 mm do spool expressa no item 4.2.3 poderá ser reduzida
(exceto definições de tamanhos e pesos de SPOOLS a serem confirmados pela montagem com
previa autorização de um Engenheiro Responsável).

4.2.5 Corte de Tubos


4.2.5.1 Nos comprimentos de corte dos tubos deverão ser descontadas as seguintes dimensões
para atendimento ao “gap” das soldas:
 3 mm de cada lado para DN ≥ 2”;
 2 mm de cada lado para DN < 2”.

Estes “gaps” deverão ser ajustados conforme procedimento de soldagem.

A geração de spools não levará em conta estes “gaps”, porém será acrescida nota nos desenhos
de spools para alertar a equipe de campo: (plano de corte indicado sem o gap). A indicação das
posições de cada componente da tubulação no desenho spool deverá ser individual para
possibilitar a rastreabilidade da corrida aplicada na fabricação, por exemplo:

DIAM
POS DESCRIÇÃO IDENT QTD PESO(kg)
(POL)
TUBO SCH 40S PC SC AI ASTM A312 TP304L CONF ANSI
1 I41636 6 1.2M 33.91
B36.19
C90 RL SCH 40S PC AI ASTM A403 WP304L CONF ASME
2 I41685 6 1 10.10
B16.9
FLANGE PE 150# SCH 40S FR AI ASTM A182 F304L CONF
3 I201777 6 2 21.80
ASME B16.5

4.2.5.2 Trechos com sobrematerial para ajuste de montagem/campo não serão indicados.
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4.2.6 Boca de lobo


 Bocas de lobo com reforço serão numeradas com duas posições de solda normal, sendo a
1ª solda a da boca de lobo e a 2ª do conjunto da chapa de reforço, conforme detalhe
abaixo(Fig. 02). Maximizar a fabricação de bocas de lobo pelo “pipe shop”.

 Deverá ser deixada janela para inspeção conforme item 5.3.9.3 (a) e (b) da N-115.

 Deverá ser relacionada em todos os isométricos a seguinte nota: “A primeira solda após a
derivação somente poderá ser executada após inspeção da solda da boca de lobo”.

BOCA DE LOBO

Fig. 02

Atenção: X deverá ser soldada somente após inspeção da junta 1, esta Solda está contida na
linha da derivação.

DN da derivação ** A = Mínimo A = Máximo


2” a 6” 150 mm
400mm
≥ 8” 250 mm
* Dimensões a serem calculadas na fase de projeto.
** Casos com boca de lobo.

No caso de derivação flangeada a dimensão até a face do flange deverá ser no máximo de 400mm.

Para um melhor entendimento segue duas situações em exemplos abaixo (Fig. 03 e Fig. 04):
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Exemplo 1:

Fig. 03

 no caso mostrado acima, a solda de número 4 será a da chapa de reforço e a de número 3


será a da boca de lobo.

Exemplo 2:

Fig. 04

 no caso a solda partindo-se do 0° na direção Norte e girando-se no sentido horário, será a


de menor número, no caso, 2 e a outra girando-se ainda no sentido horário receberá o
número 3
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4.2.7 Separação de Spools

4.2.7.1 Além das dimensões definidas no item 4.2.2 e item 4.2.3, deve-se aplicar um novo spool
quando ocorrer troca de especificação, exceto onde esta seja entre flange e tubo.

4.2.7.2 Nos casos de vents, drenos e tomadas de instrumentos com diâmetro DN< 2”, deve-se criar
um novo spool para fabricação em separado da linha tronco no Pipeshop e montar o spool pelo
campo, segue exemplo abaixo (Fig. 05):

Fig. 05

4.2.7.3 Preferencialmente, os spools serão separados em conexões flangeadas.

4.2.7.4 Para flanges de orifício, deixar as juntas dos spools que antecedem a do FE para solda no
campo, de modo a permitir o giro do tubo; Usinar o flange no “pipe shop”; Os isométricos deverão
posicionar (orientar) as saídas dos flanges de orifício de acordo com cada ESPEC. e fluídos.
A usinagem dos flanges (para remoção da raiz de solda) deverá ter controle para rastreabilidade.

4.2.7.5 As juntas de derivações de qualquer diâmetro (Tê, tubo x tubo) deverão ficar sempre
contidas no spool da derivação, nunca no tronco principal, para não interferir na medição da linha
tronco.

4.2.7.6 As soldas de interligação entre spools (SC - solda de campo) deverão estar sempre contidas
no spool seguinte ao sentido de fluxo, ou seja, a primeira solda do spool sempre será de campo,
Segue exemplo abaixo (Fig. 06):

Fig. 06
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4.2.7.7 Numeração de Juntas

A numeração das juntas obedecerá ao seguinte critério:

 No primeiro carregamento, numerar sequencialmente, no sentido de fluxo da linha e


obedecendo a sequência dos spools. Porém, se o programa numerar de forma diferente
algum trecho, este será utilizado sem alterações manuais.

 No caso de acréscimo de juntas após o detalhamento do isométrico devido a revisões,


o número da nova junta será imediatamente posterior ao último utilizado na linha.

 Juntas originadas no “pipe shop” ou no campo deverão ser identificadas com um número
seguido de uma letra, para diferenciação pela equipe de Construção e Montagem uma
vez que esse tipo de formatação não é possível no PDMS. Ex: 3A , 4A, 5A... assim por diante,
lembrando que essas informações acrescentada devem ser informadas a Engenharia para
revisão do Isométrico de Fabricação/Montagem (SpoolMap e Spools), mantendo a
rastreabilidade do documento original.

 Juntas no limite de 2 isométricos serão numeradas no isométrico posterior, conforme sentido


de fluxo.

4.2.8 Detalhamento das juntas

4.2.8.1 Linhas Roscadas

Serão detalhadas as juntas no SPOOLMAP dos isométricos, apenas cadastrando no


CONTROLTUB a extremidade inicial (junta 1) e a final (junta 2) seguindo fluxo da linha. Segue
exemplo abaixo (Fig. 07), será inspecionadas apenas as duas soldas roscadas conforme
procedimentos da classe de inspeção indicada no isométrico.

Fig. 07
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4.2.8.2 Linhas de Encaixe com Solda e Solda de Topo

Serão detalhados spools de linhas com solda de encaixe e solda de topo, com as numeração
das juntas para CONTROLTUB, seguindo sequencial doo fluxo da linha. Segue exemplo abaixo (Fig.
08), serão inspecionados todas as soldas conforme procedimentos da classe de inspeção indicada no
isométrico.

Fig. 08

4.2.8.3 As quebras de spool indicadas (pela equipe de montagem) nestes isométricos terão
intuito de possibilitar a medição de trechos da linha, não configurando, necessariamente, a forma
ideal de fabricação da linha. As indicações de soldas, se houver, seguirão o critério definido no
item 4.2.3.

4.2.9 Identificações de Juntas, Spools e Isometricos

A identificação de isométricos, spools e juntas no CONTROLTUB segue a seguinte regra de


formação dos respectivos identificadores na tabela abaixo:

IDENTIFICADOR IDENTIFICADOR
IDENTIFICADOR DO ISOMETRICO
DO SPOOL DE JUNTA

CODIGO F F F A A A A B N N N N S S J J J
Sequencial do
DESCRIÇÃO Fluído Área Sub área número do Spool Número da Junta
isométrico

EXEMPLO H W U 1 4 2 6 0 0 0 3 0 1 0 0 1
Tabela 1

FFF: Código correspondente ao fluído (1 a 3 caracteres).


AAAA : Número da área (4 caracteres).
B: Letra da sub-área quando houver (1 caracteres).
NNNN: Número sequencial do isométrico (4 caracteres).
SS: Caracteres identificadores do spool dentro do isométrico (1 ou 2 caracteres).
JJJ: Caracteres identificadores da junta dentro do isométrico 2 caracteres (até 3).
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Exemplo:

HWU-1426-0003 séra o código do isométrico de fabricação e montagem (SPOOLMAP).


HWU-1426-0003-01 séra o código do spool de plano de corte.

O arquivo eletrônico será acrescentado à revisão final no código do isométrico (Spoolmap e Spool)
caso a revisão esteja na letra “A”, o mesmo será acrescentado após o caractere “_”.

Exemplo: HWU-1426-0003_A.dwg (Spoolmap) e HWU-1426-0003-01_A.dwg (Spool).

4.2.10 Identificador do Isométrico (Tabela 1)

4.2.10.1 Primeiros 3 caracteres do identificador do isométrico.

Estes caracteres serão três letras que designarão o código do fluído contido na tubulação, conforme
segue:

Exemplo: No isométrico 6”-HWU-A8-003-HC_1426 o código do fluído é “HWU” pois o mesmo


refere-se a uma tubulação de UTILITY HEATING WATER.

Nota: O código do fluído pode ter até três caracteres. Portando a quantidade de dígitos do
identificador do isométrico no CONTROLTUB poderá variar de 10 a 11 caracteres, uma vez que não
devem ser deixado espaços em branco quando o código do fluído possuir número de caracteres
menor que três.

4.2.10.2 Quarto ao sétimo caractere do identificador do isométrico.

Esses caracteres serão definidos através do código da área correspondente aos módulos do
projeto, segue tabela abaixo:

1411 – (M-01) 1418 – (M-08) 1426 – (M-15)

1412 – (M-02) 1419 – (M-09) 1427 – (M-16)

1413 – (M-03) 1421 – (M-10) 1428 – (M-17)

1414 – (M-04) 1422 – (M-11) 1429 – (M-18)

1415 – (M-05) 1423 – (M-12) 1431 – (M-19)

1416 – (M-06) 1424 – (M-13) 6111 – (INTERCON)

1417 – (M-07) 1425 – (M-14) 1352 – (MAIN DECK)


Tabela 2

Exemplo: No isométrico 6”-HWU-A8-0003-HC_1426 o código da área é “1426” que corresponde


ao modulo M-15 conforme tabela acima.

4.2.10.3 Oitavo caractere do identificador do isométrico.

Esse caractere somente será usado quando houver uma sub-área, seguido das letras do
alfabeto.

Exemplo: No isométrico 6”-HWU-A8-0003-HC_1429B o código da sub-área é “B” que


corresponde a sub-área do modulo M-18.
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4.2.10.4 Nono ao Decimo Segundo caractere do identificador do isométrico.

Esses quatros dígitos correspondem aos dígitos numéricos que identifica o sequencial do
numero da linha.

Exemplo: No isométrico 6”-HWU-A8-0003-HC_1426 o numero sequencial é “0003.

4.2.11 Identificador da Isométrico (Tabela .01)

4.2.11.1 Forma de detalhamento e composição do identificador da junta.

O identificador da junta é constituído por dois ou até três dígitos numéricos e devem ser observadas
as seguintes condições específicas para cada tipo de junta:

a) Juntas de tubulações soldadas.

O isométrico deve ser detalhado numerando-se cada junta individualmente independentemente do


tipo de junta e do diâmetro. As juntas de um isométrico devem ser numeradas sequencialmente
sendo que, com os três dígitos disponíveis, é possível cadastrar até 999 juntas em um isométrico.
Entretanto, normalmente a quantidade de juntas de um isométrico é inferior a 100 fazendo com que
um dos três dígitos fique vago.

b) Juntas de chapas de reforço de derivações tipo boca-de-lobo.

O isométrico deve ser detalhado identificando-se as junta em ângulo das chapas de reforço por uma
única junta. As juntas de chapa de reforço devem ser numeradas de acordo com o sequencial das
juntas por isométrico e devem ser cadastradas no Controltub como juntas angulares (AN).

c) Juntas soldadas de suportes.

As juntas dos suportes que são soldados em partes da tubulação são indicadas no spool e devem
ser numeradas de acordo com a sequência de juntas do isométrico. Estas juntas devem ser
cadastradas no Controltub como juntas do tipo angular (AN) com o diâmetro e a espessura da linha à
qual o suporte é soldado.

4.2.11.2 Identificação das Juntas nos isométricos.

As juntas serão identificadas nos isométricos/spools com a seguinte simbologia:

JUNTAS EM GERAL JUNTAS DE SUPORTE

Fig. 9

Indicado por uma Circunferência com o numero da junta internamente, podendo conter até
três dígitos Numéricos ou Alfanuméricos, somente as juntas acrescentadas no pipeshop e no
campo pode ser acrescido com letras, seguindo o critério do item 4.2.7.7. Exemplo: 1, 15, 100,
5A, 20A, 61ª.
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Adicionalmente, as juntas serão acompanhadas pelos símbolos abaixo (Fig. 10):

Fig. 10

4.2.11.3 Inclusão de juntas não previstas em projeto (realizadas pela fabricação/montagem).

Na necessidade de incluir novas juntas em isométricos existentes entre duas juntas já detalhadas,
esta junta deve receber um código da seguinte forma:

a) Se o identificador da junta de número menor estiver compreendido entre 01 e 99 o identificador


da junta incluída será o número da junta menor acrescido de uma letra no final do identificador
da mesma (letra A para a 1a junta incluída, letra B para a 2a junta incluída, etc.). Exemplo (Fig.11):
a 1a junta incluída entre as juntas “1” e “2” receberá o identificador “1A“. Se houver uma 2a junta
incluída entre as juntas “1” e “2” esta receberá o identificador “1B“.

Fig. 11

b) Se o número da junta de número menor for superior a 99 a junta incluída deve receber o número
subsequente ao último número existente no isométrico. Exemplo (Fig. 12): a 1a junta incluída entre
as juntas “111” e “112” de um isométrico cuja última junta é "133" receberá o identificador “134“.
Se houver uma 2a junta incluída entre as juntas “111” e “112” esta receberá o identificador “135“.

Fig. 12
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c) As soldas de chapas de reforço e suportes que forem incluídas no isométrico devem receber o
número subsequente ao último número existente no isométrico. Assim, se for incluída uma junta
entre as juntas “18” e “19”, e a ultima junta de suportes neste isométrico for a junta “22”, a junta
incluída deve receber o identificador “S23”, ver abaixo (Fig. 13):

Fig. 13

4.2.11.4 Eliminação de juntas

Caso durante a fabricação ou montagem alguma junta prevista no projeto seja suprimida, a mesma
deve ser eliminada (apagada) do cadastro do Controltub e no isométrico de construção e montagem
deve ser indicado/riscado apagando-a do desenho, para adequação no “as-built”.

Nota:
Em hipótese alguma o identificador de uma junta eliminada poderá ser utilizado para identificar outra
junta acrescentada ao isométrico; Após a emissão inicial do isométrico de construção e montagem a
identificação das juntas devem permanecer fixa, não podendo haver a mudança do identificador de
uma mesma junta de uma revisão para outra do isométrico, exceto quando ocorrer revisão geral.

4.2.12 Padronizações para cadastro de juntas no CONTROLTUB

TIPOS DE JUNTAS
TP Juntas de topo
Juntas angulares. Este tipo de junta é atribuído às soldas de encaixe p/ solda, chapas de
AN
reforço (nota 1) e soldas de flanges sobrepostos.
BL
(nota 2)
Juntas de boca-de-lobo, colar e meia-luva

RO Juntas de tubulação roscada


LO Juntas longitudinais de tubos ou acessórios
SU Juntas de suportes soldados nas partes pressurizadas da tubulação
Tabela 3

Notas:
1 - Para cadastramento das chapas de reforço das derivações no Controltub, a espessura e o diâmetro
a serem cadastrados são, respectivamente, a espessura nominal e o diâmetro externo em milímetros
do tubo tronco.
2 - Para cadastramento das bocas-de-lobo no Controltub, a espessura e o diâmetro a
serem cadastrados são, respectivamente, a espessura nominal do tubo tronco e o diâmetro externo
em milímetros do tubo da derivação.
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Material

TIPOS DE MATERIAIS
Metálicos Não-Metálicos
AL Aço Liga PVC Polietileno
AI Aço Inox FRP Polietileno com Fibra de Vidro
AC Aço Carbono Cu-Ni Cobre Níquel
Tabela 4

Tratamento térmico

TIPOS DE TRATAMENTOS TÉRMICO


Sem TTAT 0
Com TTAT 1
Com Recozimento 2
Tabela 5

Nível de Inspeção

TIPOS DE INSPEÇÕES
Classe I da N-115E Nível 1
Classe II da N-115E Nível 2
Classe III da N-115E Nível 3
Classe IV da N-115E Nível 4
Tabela 6

P-Number

MATERIAL CODIGO
AC (Aço carbono) 1
AL (Aço Liga) 4 ou 5
AI (Aço Inoxidável) 8
PVC (Polietileno) 10
FRP (Polietileno com Fibra de Vidro) 11
Cu-Ni (Cobre Níquel) 12
Tabela 7

CASP

NO Normal
RO * Roscada sem galvanização
GA * Aço galvanizado
PL ** Isolamento térmico com poliuretano
Tabela 8

* Apenas nos 1° e 2° campos, sendo os demais “NO"


** Apenas no 6° campo
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4.2.12 Condições de Pintura

Quando não for previsto pintura no isométrico cadastrar os spools no Controltub com a condição de
pintura “4A”.

4.2.13 Demais cadastramentos a serem feitos no Controltub

Os detalhes dos demais cadastros a serem feitos no Controltub tais como o de EPS's, de inspetores,
de soldadores, de SOP's, de STH's e de unidade, não serão aqui tratados.

5 DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS
5.1 Forma de entrada de dados Critérios
O Controltub é alimentado por meio de digitação via teclado de computador com dados compilados
e escritos em formulários específicos para cada caso (ver Tabela 1).
Os formulários com o nome iniciado por ''CA'' (ex: CASPOOL) são usados para cadastramento ou
alteração de dados básicos de projeto, de procedimentos de soldagem (EPS's, e IEIS's), de
soldadores e de inspetores.

Os formulários iniciados por ''RE'' são utilizados para a alimentação do Controltub com os dados
dos relatórios de acompanhamento da montagem e inspeção (relatórios de soldagem, de ensaios
não destrutivos, de tratamentos térmicos, de pintura, etc.).
Alternativamente as informações referentes ao acompanhamento de montagem podem ser digitadas
diretamente pelo responsável pelas mesmas (inspetores e apontadores) através de computadores
de mão (“Palm Top”), utilizando-se o programa ISICQ, que armazenará todos os dados do
acompanhamento de montagem na forma de um “data-book” digital.

FORMULÁRIOS PARA ENTRADA DE DADOS NO CONTROLTUB


CAJU Boletim de cadastramento de juntas (fornecido pela engenharia)
CASPOOL Boletim de cadastramento de spools (fornecido pela engenharia)
CALM Boletim de cadastramento de materiais (fornecido pela engenharia)
CA-EPS Boletim de cadastramento de procedimento de soldagem
CA-SOLD Boletim de cadastramento de soldadores
CA-INSP Boletim de cadastramento de inspetores
RE-PINT Relatório de pintura
RE-VIAJ Relatório coletivo de exames Visual de Ajuste de Juntas
RE-SOLD Relatório diário de soldagem
RE-TT Relatório coletivo de acompanhamento de tratamento térmico
RE-VIS Relatório coletivo de registro de resultados de exames Visual de Solda
Relatório coletivo de registro de resultados de exames por Líquido
RE-LP
penetrante
RE-RX Relatório coletivo de registro de resultados de exames Radiográficos
Relatório coletivo de acompanhamento de montagem de
suportes, acessórios, teste hidrostático, pintura, steam-tracer,
RE-MONT
isolamento térmico, lavagem, condicionamento e documentação de
isométricos e sistemas.
Tabela 9
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5.2 Preenchimento dos formulários de entrada de dados


Os formulários deverão ser preenchidos da seguinte forma:

#No. do CA = A numeração deve ser sequencial para cada formulário, iniciado em 0001.
#No. do RE = A numeração deve ser sequencial para cada formulário, iniciado em 7001.
#FOLHA = Deve constar a numeração da folha/total de folhas do ''CA'' ou ''RE'';
#DATA = Deve constar a data de emissão do ''CA'' ou ''RE''.

No canto superior destes formulários existe um quadro com as alternativas:

 Modificar Registro
 Acréscimo de registro Apagar Registro
 Corte de Junta

Deve-se então assinalar com um ''X ''a alternativa correspondente à finalidade da emissão do ''CA''
ou ''RE ''em questão.
Em todo formulário de cadastramento (CA) ou de relatório (RE) deve ser assinalada apenas uma
das alternativas mencionadas acima. Se, por exemplo, no cadastramento de juntas (CAJU)
existirem juntas para modificação e outras para acréscimo, é necessário, neste caso, a emissão
de dois formulários de CAJU; um para modificação de registro e outro para acréscimo de registro.

5.3 Condições específicas para o uso do CAJU


Abaixo são dadas informações complementares julgadas importantes para facilitar o entendimento
da maneira correta de preencher os formulários.
Na fase de detalhamento dos isométricos de construção e montagem o setor responsável pela
elaboração dos mesmos deverá seguir os critérios para detalhamento estabelecidos no item 6.

Notas:

1 - Sempre que, por razões de projeto ou montagem, for adicionada alguma junta ao isométrico o
responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção e montagem deverá emitir um CAJU
de "Acréscimo de Registro" para proceder ao cadastramento da nova junta no banco de dados do
Controltub.

2 - Sempre que, por razões de projeto ou montagem, for eliminada alguma junta do isométrico o
setor responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção e montagem emitirá um CAJU
com a alternativa "Apagar Registro" assinalada. Neste caso não é necessário preencher todos os
campos do CAJU (diâmetro, espessura, nível de inspeção, etc.), mas somente os campos dos
identificadores do isométrico, do spool e da junta. A necessidade de apagar uma junta já soldada e
inspecionada deve ser analisada criteriosamente, pois, caso ela seja executada, serão perdidas
todas as informações referentes à soldagem e às inspeções realizadas naquela junta. Por essa
razão somente o Controle de Qualidade tem autorização para emitir um CAJU para informar a
deleção de uma junta já soldada.

3 - Sempre que, por razões de projeto, montagem ou simplesmente por erro de digitação prévia, for
necessário modificar os dados cadastrais de determinada junta o setor responsável pelo
detalhamento dos isométricos de construção e montagem emitirá um CAJU com a alternativa
"Modificar Registro" assinalada, preenchendo o CAJU com os novos dados da junta.
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4 - Sempre que uma junta previamente soldada tiver que ser cortada totalmente este corte deverá
ser informado ao Controltub através do preenchimento de um CAJU com a alternativa "Corte de
Junta". Neste caso não é necessário preencher todos os campos do CAJU (diâmetro, espessura,
nível de inspeção, etc.), mas somente os campos dos identificadores do isométrico, do spool e da
junta. A necessidade de informar o corte de uma junta deve ser analisada criteriosamente, pois, caso
ela seja executada, serão perdidas todas as informações referentes à soldagem e às inspeções
realizadas naquela junta. Por essa razão somente o Controle de Qualidade tem autorização para
emitir um CAJU para informar o corte de uma junta.

6 CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DOS ISOMÉTRICOS DE CIBSTRUÇÃO E MONTAGEM


Abaixo estão relacionados os principais critérios a serem considerados no detalhamento dos
isométricos de construção e montagem.
6.1 Critérios gerais
a) O identificador dos spools nos isométricos de construção e montagem é representado dentro de
um quadrado que é ligado por meio de uma linha fina a um ponto aleatório daquele spool. O
identificador das juntas de pipe shop é representado dentro de um círculo que é ligado por uma linha
fina à junta correspondente e nomeado SP. O identificador das juntas de campo é análogo ao das
juntas de pipe shop, porém o mesmo é nomeado SC. Deve-se evitar o uso de linhas verticais e com
inclinação de 30º para efetuar a ligação do identificador de spool e juntas ao desenho da tubulação
para evitar a confusão das mesmas com as linhas de chamada e de cotas do isométrico. O
identificador dos spools e das juntas deve ser feito preferencialmente em ordem crescente seguindo
o sentido de fluxo do fluido na tubulação.

A Figura abaixo (Fig. 14) mostra um exemplo simplificado da representação dos identificadores dos
spools e juntas nos isométricos de construção e montagem.

EXEMPLO DE REPRESENTAÇÃO DE SPOOLS E JUNTAS NOS ISOMÉTRICOS

Fig. 14

Nota 1: manter o flange ponteado com batoques até a montagem no campo


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b) Sempre que possível cada spool deverá conter pelo menos uma junta de campo, pois a soldagem
da mesma informará ao sistema que o spool está montado no campo;

c) Cada spool deverá ter apenas um tipo de material (AC, AL, AI, PVC, FRP ou Cu-Ni). Se necessário
criar um novo spool;

d) Juntas de interligação da tubulação com equipamentos rotativos deverão ser executadas no


campo simultaneamente com os trabalhos de pré-alinhamento mecânico do mesmo. Indicar no
isométrico de construção e montagem que estes flanges devem ser soldados no campo, porém
devem ser ponteados com batoques no spool, por ocasião da fabricação do mesmo no pipe shop
(ver exemplo de indicação do ponteamento na Fig. 14);

e) As juntas de derivação de grande diâmetro (tê ou boca-de-lobo) deverão ser cadastradas sempre
no isométrico ou spool da derivação, caso contrário a montagem do spool tronco só será liberada
após a montagem do spool da derivação;

Exemplo: no isométrico da Fig. 15 a junta de campo 3 deve ser cadastrada no spool B.

Fig. 15

f) As juntas de meias luvas e colares (tipo BL) deverão ser detalhadas e cadastradas como
pertencentes à linha tronco. As juntas angulares (AN) das meia-luvas ou colares de encaixe
(sockolets) ou as juntas de topo dos weldolets deverão ser cadastradas no isométrico ou spool da
derivação, caso contrário a montagem do spool tronco só será liberada após a montagem do spool
da derivação;

Exemplo: no isométrico da Fig. 16 a junta de pipe shop 3 deve ser cadastrada no spool A e junta
de campo 10 deve ser cadastrada no spool B.

Fig. 16
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g) Detalhar vent’s, drenos e tomadas como spools separados do spool tronco, pois os mesmos
geralmente são montados no campo e a possível não fabricação dos mesmos em “pipe shop” iria
acarretar a não liberação da fabricação de todo o spool tronco;

h) Indicar no isométrico de construção e montagem que os flanges de interligação da tubulação com


equipamentos estáticos, principalmente os flanges especiais (Exemplo: 600# RTJ), devem ser
soldados no campo, porém devem ser ponteados com batoques no spool, por ocasião da fabricação
do mesmo no pipe shop (ver exemplo de indicação do ponteamento na Fig. 14).
Motivo: acontecem muitos casos do flange do equipamento não ser o previsto originalmente no
projeto. Caso se tenha certeza das características dos flanges do equipamento estático, a soldagem
em pipe shop do flange de interligação poderá ser feita.

i) Não soldar os flanges de orifício, salvo se o spool for constituído unicamente pelo flangee um
trecho de tubo.
Motivo: É comum as tomadas das linhas de impulso interferirem com as outras tubulações
que estiverem ao lado. Neste caso uma das soluções seria rotacionar o flange para eliminar a
interferência. Caso se tenha certeza da ausência de interferências, a soldagem em pipe shop do
flange de orifício poderá ser feita.

j) Prever soldas de campo para ajuste nas interligações com válvulas de controle.
Motivo: estas válvulas só são definidas muito tarde e muitas vezes suas dimensões não coincidem
com as originalmente previstas.

k) Não deixar sobras de material em nenhum componente reto, assim como nas soldas de campo.
NÃO HAVERÀ SOBREMETAL neste projeto.

l) As derivações das bocas-de-lobo deverão ter uma junta de campo próxima que permita a inspeção
visual interna da raiz e possível reparo por meio de solda e/ou esmerilhamento, conforme requisito
da N-115E, item 7.1.8.2.

m) As juntas do tipo boca-de-lobo (tubo x tubo), com ou sem chapa de reforço, deverão ser
detalhadas e cadastradas como pertencentes à linha tronco. As juntas angulares (AN) das chapas
de reforço também deverão ser cadastradas no isométrico ou spool da linha tronco. Ambos os
isométricos deverão ter uma referência informando o identificador do isométrico limítrofe usando a
sigla COI <identificador do isométrico limítrofe> (COI é a abreviatura da expressão "Continua no
Isométrico").

Exemplo: nos isométricos da Fig. 17 as juntas de campo 3 e 4 da boca-de-lobo e sua chapa de


reforço devem ser detalhadas e cadastradas no isométrico XXXXXX.

REPRESENTAÇÃO DE UMA DERIVAÇÃO COM BOCA DE LOBO E REFORÇO (TUBO x TUBO)

Fig.17
ISOMÉTRICO 1 – XXXXXX ISOMÉTRICO 2 – YYYYYY
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n) Nos comprimentos de corte dos tubos deverá ser considerada sempre uma redução do
comprimento correspondente à abertura de raiz das soldas das duas extremidades do tubo.

Exemplo: se a abertura de raiz é 4mm a redução do comprimento do niple é 8 mm (4 mm em cada


extremidade).

o) Os spools de trecho reto devem ser composto de no máximo 3 pedaços de tubos.

6.2 Alterações da configuração do isométrico


Toda e qualquer alteração na configuração geométrica ou cadastral dos spools, bem como
qualquer outra alteração nas características básicas das juntas e spools somente serão
implementadas pelo setor responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção e
montagem. Estas alterações serão feitas com a utilização dos formulários do sistema Controltub
(CAJU e CASPOOL).

Enquanto não se procede à revisão formal do isométrico, com o intuito de não atrasar o
andamento dos trabalhos de fabricação ou montagem, o Controle de Qualidade designará um
inspetor que terá autonomia para analisar e coordenar as modificações dos spools, incluindo
acréscimo e/ou eliminação (deleção) de juntas.

Nota:
Alterações significativas da configuração geométrica da tubulação como mudanças de
encaminhamento, encurtamento ou prolongamento de trechos, acréscimo ou eliminação de
suportes, que poderão afetar a flexibilidade da mesma só poderão ser autorizadas
formalmente pelo projetista responsável pela elaboração do isométrico de engenharia.

Assim, quando detectada a necessidade de alterar a configuração de um trecho da tubulação o


inspetor responsável emitirá um croqui no formulário de Registro de Modificação de Campo (RMC)
apresentado no Anexo 1 com objetivo de orientar o desenhista que procederá a revisão do
isométrico.

Então o spool será fabricado e serão feitas todas as inspeções considerando as novas informações
consignadas no Registro de Modificação de Campo. Este inspetor enviará de imediato este Registro
de Modificação de Campo ao setor responsável pelo detalhamento dos isométricos de construção
e montagem, que ficará responsável pela emissão dos respectivos formulários de cadastramento
de juntas (CAJU) e spools (CASPOOL).

Em paralelo os relatórios de inspeção e de soldagem poderão ser preparados mas só deverão ser
lançados no Controltub após a digitação dos CAJU e CASPOOL que informarão as modificações
feitas, caso contrário pode ocorrer que o sistema gere inconformidades ou simplesmente não
processe os relatórios lançados.

Portanto é imprescindível que o setor responsável pelo detalhamento dos isométricos de


construção e montagem elabore e processe o mais rapidamente possível o CAJU e CASPOOL
referentes aos Registros de Modificação de Campo.

7 IDENTIFICAÇÃO FÍSICA DAS PEÇAS PRODUZIDAS (SPOOL)


Os spools deverão receber identificação a 300 mm das extremidades, conforme regras abaixo:

 Quando houver flanges, identificar no flange de maior diâmetro.


 Quando houver redução, identificar na extremidade de maior diâmetro.
 Identificar 2 vezes a 180° de distância.
 Spools em L ou T, identificar na maior perna.
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Utilizar adesivos ou plaqueta de material compatível com a tubulação.

Neste último caso, assegurar-se que esta identificação não se perderá durante o transporte.
Para spools simétricos, identificar a primeira junta conforme sentido de fluxo da linha, com uma
plaqueta de material compatível com a tubulação com a respectiva numeração gravada.

Como o jateamento será executado após a fabricação das juntas, a identificação dos soldadores e a
do próprio spool será executada com marcador industrial. Após o jateamento a rastreabilidade de
soldagem será somente pelo Controltub, sendo a identificação dos spools sempre que possível
sinetados nos flanges, conforme acima, ou com plaquetas de identificação.

8 SUPORTES
Para os suportes será considerada a mesma sequencia de indicação de soldas/juntas da tubulação,
sendo indicada somente a solda de contato da chapa com o tubo.

9 REVISÃO DE SPOOLS
Os spools deverão ser criados e emitidos por lotes dentro do PDMS. Os lotes seguirão a mesma
divisão que os setores (áreas). Quando for necessária a revisão de um ou mais spool(s), o(s)
mesmo(s) deverá(ão) permanecer dentro da sua hierarquia no PDMS (dentro do mesmo setor que
da primeira emissão) e posterior emissão dos relatórios para o Controltub e Estoque em Campo.

10 NOTAS GERAIS

10.1 Chapa de reforço


Deixar furo NPT Ø ¼” para teste da chapa de reforço; Os testes para as chapas de reforço deverão
ser executados no pipe shop com acompanhamento do inspetor.

10.2 Relatórios
Para fins de cadastro no Controltub, deverão ser preenchidos ou extraídos do PDMS os seguintes
relatórios:

 CALM - Cadastro de listas de materiais por spool (PDMS com dados do /MARIAN e COMOS)
 CAJU - Cadastro de juntas (PDMS)
 CASPOOL - Cadastro de spools (PDMS)

Para o CASPOOL, o comprimento cadastrado será apenas referente à metragem de tubos.

10.3 Tipo de Conexão


Nas interligações entre isométricos também deverá ser indicado no CAJU se a ju nção será com
tubo (T) ou conexão (C).
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10.4 Divisão de Responsabilidades

 As programações semanais de fabricação serão geradas e emitidas pela equipe de


Montagem, com apoio da ISI.
 O detalhamento dos isométricos e spools será executado pela equipe de
Engenharia. A responsabilidade pelo posicionamento das juntas de campo na
maquete, na cópia em papel e posterior verificação do atendimento destes comentários,
será executada por membro da equipe de Construção e Montagem.
 Os relatórios gerados pela Engenharia serão encaminhados pela equipe de
Montagem para cadastramento no Controltub pela ISI que fará as complementações que
forem necessárias.
 No spool deverá conter:

 Lista de material de fabricação com peso


 Plano de corte sem folga de ajuste e sem descontar abertura de raiz de soldagem
 Pressão de teste
 Temperatura de operação
 Pressão de operação
 Classe de inspeção
 Classe de pintura
 Tratamento térmico [o tipo específico de tratamento/teste de dureza será definido
pela equipe de montagem (CQ)]
 P NUMBER
 Isolamento térmico (sim/não)
 Identificação para CONTROLTUB

11 FLUXO DE MATERIAIS E REVISÃO DE SPOOL

11.1 Fluxo de Materiais


Detalhando o fluxo (ver anexo IV), podemos considerar 2 tipos de carregamentos de MTO a saber:

11.2 Carregamento de MTO para compra de materiais


Esse carregamento é feito com periodicidade a ser definida pelo consórcio a fim de gerenciar as
compras de materiais para o empreendimento. Neste momento, a equipe de sistemas de
engenharia extrai um MTO e o envia para a equipe de materiais de Tubulação que, por sua vez,
carrega-o no aplicativo MARIAN e geram-se as Requisições de Materiais (RMs) para o SAP
suprimentos e, em seguida, irá para o SAP estoque em campo.

11.3 Carregamento de MTO de Spool


Após a geração e emissão dos spools pela especialidade de Tubulação, a própria equipe de
Tubulação deverá emitir os relatórios CAJU, CASPOOL e MTOSPOOL. O CAJU sairá do PDMS
deverá ser verificado e incluído a espessura da junta. O CASPOOL e o MTOSPOOL devem ser
repassados à equipe de materiais de tubulação, esta por sua vez inclui os pesos dos SPOOLS no
relatório CASPOOL e a partir do MTOSPOOL gera o relatório CALM, ambos através de dados
extraídos do MARIAN e/ou PDMS.
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12 REQUISITOS DE SMS

Não Aplicável.

13 CONTROLE DE REGISTROS

Não Aplicável.

14 ANEXOS

Anexo I – CALM
Anexo II – CAJU
Anexo III – CASPOOL
Anexo IV – FLUXO DE MATERIAIS
Anexo V – FORMATO A3

15 GLOSSÁRIO

CALM - Cadastro de listas de materiais por spool CAJU - Cadastro de juntas


CASPOOL - Cadastro de spools
MTO - Material (“Take Off”)
MTOSPOOL - Material (“Take Off”) de Spools

16 REFERÊNCIAS

N-115 – Fabricação, Montagem e Condicionamento de Tubulações Industriais.


N-133 – Soldagem
N-59 – Símbolos gráficos para desenho de tubulação.

17 FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO
Este documento foi desenvolvido e aprovado pela Gerência de Engenharia e o departamento de
QSMS para sistematizar as atividades de geração, controle e cadastro de spools de tubulação. Os
profissionais envolvidos nas atividades desta instrução de trabalho seguirão os critérios nela
adotados, elaborados em atendimento aos requisitos normativos vigentes, especificações dos
projetos aprovados e conforme anexos do contrato.

Antes da execução das atividades descritas nesta instrução de serviço todos os profissionais
envolvidos serão treinados quanto ao seu conteúdo, afim de todos saberem os critérios da qualidade
adotados para os produtos e suas responsabilidades para zelar pelo seu fiel cumprimento.
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ANEXO I – CALM

Orientação para preenchimento do cadastro básico das listas de materiais (CALM)

NÚMERO NÚM. DO CÓDIGO DO DESCRIÇÃO LOCAL DA


UNIDADE QUANTIDADE PESO
ISOMETRICO SPOOL MATEREAL DO MATERIAL APLICAÇÃO

1 2 3 4 5 6 7 8

1- Campo com 8 caracteres, 1 caractere da carteira, 2 caracteres da unidade e 5 sequenciais

2- Campo com 3 caracteres

3- Campo indicando o código MARIAN do material

4- Campo Descrevendo o material

5- Campo com 2 caracteres, indicando a unidade de levantamento do material (pc, m)

6- Campo indicando a quantidade de unidades necessária

7- Campo indicando peso em Kg

8- Campo com 1 caractere indicando o local de aplicação do material (P-fabricação, C-


Montagem)

ANEXO II – CAJU

NÚMERO NÚM. NÚM. TIPO LOCAL DA


MATERIAL BASE DN ESP
ISOMETRICO SPOOL JUNTA JUNTA SOLDAGEM

1 2 3 4 5 6 7 8

NIVEL DE TUBO/TUBO ou
TRATAMENTO TÉRMICO
INSPEÇÃO TUBO/CONEXÃO
9 10 11
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ANEXO III – CASPOOL

NÚMERO NÚM. MATERIAL REV NÚM. COMP. DO


P NUMBER DN
ISOMETRICO SPOOL BASE SPOOL LINHA SPOOL

1 2 3 4 5 6 7 8

PESO DO COND
ESP. IT
SPOOL PINTURA
9 10 11 12

1- Campo com 8 caracteres , 1 caractere da carteira, 2 caracteres da unidade e 5 sequenciais

2- Campo com 3 caracteres

3- Campo com 2 caracteres indicando o material do spool (AC- aço carbono, AL- aço liga, AI -
aço inox)

4- Campo com 2 caracteres

5- Campo com 2 caracteres indicando o número da revisão do documento

6- Campo com 25 caracteres, identificando o número da linha completo

7- Campo com 6 caracteres com o comprimento de tubos em metro do spool

8- Campo com 3 caracteres com o diâmetro predominante do spool

9- Campo com 4 caracteres indicando a espessura predominante do spool

10- Campo com 6 caracteres indicando o peso do spool em tonelada

11- Campo com 3 caracteres indicando a condição de pintura conforme N-442

12- Campo com 2 caracteres


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ANEXO IV – FLUXO DE MATERIAIS

E C P
CASPOOL(dados do spool)

CAJU (dados da junta)

CALM (dados de material)

PDMS / CONTROLT
SPOOLER UB

Dados conforme ISIPLAN


procedimento Hant
x ISIPLAN
MTO SPOOL

HANT
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ANEXO V – FORMATO A3

A SER DEFINIDO O FORMATO E O PADRAO

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