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Data

25/09/2022
Revisão
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PINTURA
Código INDUSTRIAL E
ARQUITETÔNICA

I – EMISSÃO E HISTÓRICO DAS REVISÕES

Rev.
No. Data Descrição
02
01
00 10/09/2022 EMISSÃO
CARGO /
ETAPA NOME
FUNÇÃO
ELAB Rodrigo Cazeiro Engenheiro
VERIF Magno Tavares Supervisor
APROV Marcelo Tavares Diretor

II - OBJETIVO
Este documento tem como objetivo orientar E PADRONIZAR a forma de execução de pinturas
em superfícies metálicas e de madeiras, e padronização de cores, conforme orientação da
legislação e critérios internos adotados.

III – APLICAÇÃO

Aplicado ao setor de Produção e ao setor de Qualidade.

IV – Termos e definições

Sistema de pintura: adequada combinação entre fundo, massa e acabamento ou massa


e acabamento; ou fundo e acabamento; ou fundo, massa, fundo e acabamento;
Fundos (primers): produtos que têm a finalidade de preparar superfícies, corrigindo
defeitos que o substrato apresenta e/ou uniformizando a absorção, proporcionando
durabilidade à pintura e economia de tinta de acabamento. Alguns fundos têm
características específicas, como, por exemplo, proteção anticorrosiva;
Massas: produtos que têm a finalidade de proporcionar nivelamento às superfícies;
Acabamentos: produtos que têm a finalidade de conferir as características visíveis de
proteção e estética do substrato;
Ambiente interno seco: sem umidade e molhagem, com condensação ocasional e pouco
uso das superfícies, como dormitórios, salas de edifícios residenciais e comerciais;

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Ambiente interno úmido: com possibilidade de condensação de umidade e contato


ocasional com a água e uso moderado das superfícies, como banheiros, cozinhas e
lavanderias;
Ambiente externo não agressivo seco: ambientes não industriais, afastados da orla
marítima e com baixa incidência de chuva.
Ambiente externo não agressivo úmido: ambientes não industriais, afastados da orla
marítima e com alta incidência de chuva;
Ambiente externo agressivo: ambiente com poluição atmosférica elevada e/ou dentro da
orla marítima;
Cimento queimado: tipo de acabamento liso que consiste em uma mistura de cimento e
água, normalmente na proporção 5:1 (água/cimento em volume), aplicada sobre uma
superfície de argamassa e espalhada com o uso de uma desempenadeira com
movimentos circulares.
Proteção por Barreira: quando a película forma uma barreira entre o substrato e o
ambiente.
Proteção Anódica: quando se utilizam pigmentos inibidores de corrosão (zarcão, cromato
de zinco e outros).
Proteção Catódica: quando se utilizam primers ricos em zinco sendo este sacrificado em
benefício do ferro.
Corrosão: processo de ataque destrutivo aos materiais, por processos físicos, químicos
ou eletroquímicos, e que se apresenta predominantemente em metais devido a seu largo
emprego pelas indústrias na fabricação de equipamentos.

V - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 NBR 13245: Execução de pinturas em edificações não industriais – procedimento;


 ABNT NBR 6312: Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos
afins
 ABNT NBR 11702: Tintas para edificações não industriais – Classificação
 ABNT NBR 12554: Tintas para edificações não industriais – Terminologia
 ABNT NBR 15302: Tintas para construção civil – Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais – Determinação do grau de
calcinação;
 ABNT NBR 14945: Tintas para construção civil – Método para avaliação de
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desempenho de tintas para edificações não industriais – Determinação do grau de


craqueamento
 ABNT NBR 15381: Tintas para construção civil – Edificações não industriais –
Determinação do grau de empolamento;
 ABNT NBR 15304: Tintas para construção civil – Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais – Avaliação de manchamento
por água.
 NBR 7195: Cores para segurança;
 NBR 15488: Pintura industrial – superfície metálica para aplicação de tinta –
determinação do perfil de rugosidade;
 NBR 10443: Tintas e vernizes – Determinação de espessura de película seca sobre
superfícies rugosas;
 NBR 14847: Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas;
 NBR Inspeção de superfícies para pintura industrial;
 NBR 11003: Tintas – Determinação da aderência;
 NBR 15239: Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas;
 NBR 7348: Pintura industrial – Preparação de superfície de aço com jateamento
abrasivo ou hidrojateamento;

VI - DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

VII – PROCEDIMENTO DE PINTURA INDUSTRIAL

7.1 - OBJETIVO
Objetiva orientar a forma de execução de pinturas em superfícies metálicas e de madeiras, e
padronização de cores, conforme orientação da legislação e critérios internos adotados pela
EMPRESA MAC LEIXO OFFSHORE.

7.2 - ORIENTAÇÕES GERAIS

De um modo geral as tintas dividem-se em dois grupos:

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 Arquitetônicas: que oferecem estética e parcial proteção, utilizadas na construção civil


e instalações não sujeitas a ataques agressivos.

 Industriais: que aliam o efeito estético ao protetivo tanto na manufatura quanto na


manutenção industrial.

Por meio de sistemas de pintura, podemos obter três mecanismos proteção


anticorrosiva:

• Proteção por Barreira: quando a película forma uma barreira entre o substrato e o
ambiente.

• Proteção Anódica: quando se utilizam pigmentos inibidores de corrosão (zarcão, cromato


de zinco e outros).

• Proteção Catódica: quando se utilizam primers ricos em zinco sendo este sacrificado em
benefício do ferro.

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7.3 – Identificação das cores

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7.4 - Corrosão

Corrosão é um processo de ataque destrutivo aos materiais, por processos físicos, químicos
ou eletroquímicos, e que se apresenta predominantemente em metais devido a seu largo
emprego pelas indústrias na fabricação de equipamentos.

Entende-se por corrosão a tendência natural que um material metálico tem em retornar a sua
composição primária. O motivo é que a maioria dos metais são quimicamente instáveis em
relação ao meio a que ficarão expostos. Na atmosfera, a corrosão é provocada pela umidade e
presença de sais, ácidos, álcalis e diversos produtos químicos. Quanto maior for a
contaminação do meio, maior será a corrosão, fator que observamos com frequência nas
regiões industriais e orla marítima, em função de serem ambientes extremamente agressivos.
Os prejuízos causados pela corrosão têm consequências verdadeiramente gigantescas,
quando se observa que ¼ da produção mundial de aço, destina-se a reposição de materiais
consumidos por ela, além de causar problemas quanto à segurança e também a estética,
desvalorizando os equipamentos. No combate a corrosão, a proteção pela pintura é o método
mais empregado, pois nele aliam-se as vantagens de eficiência, facilidade de execução e
baixos custos, aos efeitos estéticos e decorativos que a pintura confere aos equipamentos
pintados.

7.5 - Preparação de Superfícies

O desempenho de um revestimento anticorrosivo está diretamente ligado a escolha adequada


do tipo de tinta e do adequado preparo de superfície. Uma superfície limpa, seca, isenta de
contaminantes e ferrugem, é uma base perfeita para uma boa performance de um sistema de
pintura. Alguns dos métodos de preparo de superfície estão aqui resumidos e deverão ser
avaliados, determinando-se o grau de preparo mais adequado para diferentes situações.

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7.5.1 - Aço

Os graus de intemperismo e de preparação da superfície do aço, referidos neste manual,


estão reproduzidos na Norma ISO 8501-1, através de padrões visuais.

 Graus de Intemperismo:

• Grau A: Superfície de aço inteiramente recoberta por carepa de laminação, intacta


aderente e sem corrosão.

• Grau B: Superfície de aço com princípio de corrosão e da qual a carepa de laminação


começa a destacar-se.

• Grau C: Superfície de aço de onde a carepa de laminação foi eliminada pela ação da
corrosão ou pode ser removida por raspagem, podendo apresentar pequenas
cavidades visíveis.

• Grau D: Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela
ação da corrosão, e que apresenta grande formação de cavidades visíveis.

 Pré-Limpeza

Antes de preparar a superfície por um dos métodos a seguir, é essencial a remoção de todo
óleo, graxa e contaminantes em geral, através de limpeza com solventes, detergentes,
emulsões, vapor, etc. Vale salientar que este processo não remove ferrugem nem escamas.
Quanto à segurança, são necessárias precauções quando do uso de solventes, não só pela
inflamabilidade, como também pela sua toxidez.

• Limpeza Manual - Padrão St 2

Raspagem, lixamento ou escovamento manual de forma cuidadosa, para remoção de toda


carepa de laminação solta, oxidação, respingos de solda e outras impurezas. Limpa-se a
seguir com ar comprido ou escova limpa, deixando a superfície com leve brilho metálico,
porém com riscos.

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• Limpeza Manual - Padrão St 3

Raspagem, lixamento ou escovamento manual ou mecânico de forma cuidadosa. A limpeza


deve-se proceder da mesma maneira que o padrão St 2, porém, de uma forma mais
minuciosa. Após a limpeza e escovamento, a superfície apresentará intenso brilho metálico,
porém com riscos.

• Jateamento Ligeiro (Brush-Off) - Padrão Sa 1

O jato é aplicado rapidamente e remove a carepa de laminação solta e outras impurezas. Este
tratamento não se aplica a superfícies que apresentam grau A de intemperismo.

• Jateamento Comercial - Padrão Sa 2

Jateamento cuidadoso a fim de remover praticamente toda a laminação, óxidos e partículas


estranhas. Caso a superfície possua cavidades (pites) apenas ligeiros resíduos poderão ser
encontrados no fundo da cavidade, porém 2/3 de uma área de 1 polegada quadrada deverão
estar livres de resíduos visíveis. Após o tratamento a superfície deve apresentar uma
coloração acinzentada. Este padrão não se aplica a superfícies com grau A.

• Jateamento ao metal quase branco - Padrão Sa 2½

Jateamento total ao metal branco. Elimina-se toda carepa de laminação, óxidos e outras
partículas estranhas de modo que a superfície fique totalmente livre de resíduos visíveis. Após
a limpeza, a superfície deverá apresentar cor cinza.

• Jateamento ao metal branco - Padrão Sa 3

Jateamento total ao metal branco. Elimina-se toda carepa de laminação, óxidos e outras
partículas estranhas de modo que a superfície fique totalmente livre de resíduos visíveis. Após
a limpeza, a superfície deverá apresentar cor cinza clara e uniforme.

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Observações:

 Fatores básicos a serem considerados para execução de jateamento com abrasivos:

• Tipo de equipamento a ser utilizado no jateamento incluindo citação dos filtros


separadores e bicos.

• Indicação dos solventes e materiais utilizados.

• Tipo e granulometria do material abrasivo, em função dos perfis de rugosidade a serem


obtidos com o jateamento.

• Escolha e controle do abrasivo utilizado.

• Limpeza final após o jateamento, antes da aplicação dos sistemas de pintura.

 Procedimento para execução do tratamento de superfície por jateamento abrasivo:

• Arredondamento de cordões e eliminação de pingos de solda e vãos entre chapas.

• Remoção de óleos, graxas ou quaisquer contaminantes, utilizando-se panos limpos


embebidos em solventes apropriados.

 Jateamento:

• Jateamento com “areia” por meio de ar comprimido. A areia deverá estar seca,
peneirada, isenta de argila, mica, sal, pó, umidade ou outras contaminações. A areia
deve apresentar granulometria que confira a superfície o perfil de rugosidade.

• Jateamento com granalha de aço por meio de ar comprimido. A granalha (angular ou


esférica) deve apresentar granulometria que confira à superfície, perfil de rugosidade
adequado ao sistema de pintura a ser aplicado.

• Após o jateamento, a superfície deve ser limpa por meio de escova, aspirador de pó ou
jato de ar seco de forma a remover as partículas soltas.

• A aplicação da primeira demão deve ser feita antes que apareça qualquer sinal de
oxidação e na mesma jornada de trabalho que foi feito o jateamento. Deve ser
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observado o intervalo máximo de 6 horas (ambiente industrial leve) e 4 horas (ambiente


industrial agressivo) entre o início do jateamento abrasivo e o termino da aplicação da
primeira demão.

7.6 - Realização da pintura:

Não devem ser executados trabalhos de jateamento em superfícies sujeitas a ficarem


molhadas antes da pintura, ou quando as superfícies estiverem a uma temperatura menor que
3°C acima do ponto de orvalho, ou ainda quando a umidade relativa do ar exceder a 85 %, a
menos que seja utilizado o jateamento abrasivo úmido ou hidro jateamento, onde nestas duas
situações deverá ser consultada a área técnica.

A superfície deverá ser limpa, seca e isenta de contaminantes e ferrugem, para uma obter um
bom acabamento de pintura, além da escolha adequada do tratamento anticorrosivo e tipo de
tinta a ser usado para cada material específico.

Após a preparação da superfície e limpeza, aplicamos primer (zarcão: peças de “ferro” / galvit:
peças galvanizadas e epóxi: peças em aço e em geral conforme projeto); após aplicação do
primer conforme projeto, aplicamos a pintura de acabamento com tintas de acabamento que
deverão ser diluídas com solventes específicos (alquímicas – esmalte sintético: adequada para
áreas administrativas / epóxi e poliuretano acrílico – PU: usadas nas áreas industriais, sendo o
PU o mais adequado para superfícies expostas ao tempo, por ser mais resistentes aos raios
solares).
VIII– PROCEDIMENTO DE PINTURA PREDIAL

8.1 – Condições gerais


A seleção adequada dos produtos e a sua aplicação devem ser realizadas conforme disposto
nesta Norma, para obtenção de pinturas internas e externas que atendam tanto à função
protetora quanto à decorativa. Podem ser consideradas as orientações dos fabricantes para os
sistemas de pintura e produtos a serem utilizados, conforme a seguir:
• Definir o tipo de substrato;
• Definir o ambiente no qual será realizada a pintura: internos secos, internos úmidos,
externos não agressivos secos, externos não agressivos úmidos e externos agressivos;
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• Verificar a existência e, se houver, eliminar todo e qualquer foco de umidade das áreas
próximas ao rodapé, muros, tetos em geral, telhados, tubulações, jardineiras, áreas de
banheiros e cozinhas, esquadrias de janelas e portas;
• A superfície deve estar em bom estado: firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura,
graxa, sabão ou mofo;
• Escolher o sistema de pintura adequado à situação. Às vezes, pode existir mais de um
sistema de pintura adequado à aplicação;
• Ler e respeitar as indicações dos rótulos das embalagens;
• Antes da utilização, deve-se homogeneizar cada produto de forma a garantir que todo o
conteúdo da embalagem esteja uniforme. A diluição deve respeitar a indicação do
fabricante de acordo com o tipo de substrato, bem como a aplicação deve ser feita com as
ferramentas indicadas pelos fabricantes;
• O intervalo entre demãos deve ser respeitado, conforme orientação do fabricante, para
que não haja perda de desempenho do produto, tais como enrugamento ou deficiência na
secagem ou baixa coesão;
• devem-serespeitar ascondições ambientais adequadaspara aplicação dosprodutos:
temperaturas no intervalo de 10 °C a 40 °C e umidade inferior a 90 %;
• Não são recomendadas misturas entre tipos diferentes deprodutos, comexceção das
especificadas pelos fabricantes. Diferentes marcas comerciais também não devem ser
misturadas nos sistemas de pintura, a fim de garantir a qualidade do sistema de pintura
escolhido;
• A pintura recém-executada deve ser protegida contra poeira e água oucontatos acidentais,
durante o tempo de secagem da tinta.
8.2 - Ferramentas
As ferramentas são apresentadas a seguir:
• Pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes, impregnantes (stain), vernizes,
tintas látex e complementos para pintar cantos, recortes e pequenas áreas;
• Rolos de lã de carneiro ou lã sintética: utilizados para aplicação de tintas látex;
• Rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pêlos mais curtos para a aplicação de
produto epóxi e tintas látex;
• Rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos para a aplicação de esmaltes, vernizes
e complementos;
• Rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos texturizados;
• Espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras, texturas ou na
remoção de tinta seca;
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• Desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras ou texturas;


• Desempenadeira de plástico rígido: utilizada para aplicação de texturas;
• Lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar aderência para a pintura;
• Escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas ou mal aderidas à superfície a ser
pintada;
• Pistola ou revólver de pintura: utilizados para aplicação de esmaltes e vernizes;
• Pistola airless: utilizada para aplicar qualquer tipo de tinta látex, esmaltes, vernizes e
massas.
Observação: Qualquer outra ferramenta recomendada pelo fabricante.
8.3 – Tipos de superfície e preparação
Os tipos de superfície, bem como sua respectiva preparação são apresentados a seguir:
8.3.1 – Alvenaria
 Tipos de superfície
• Plaquetas de gesso, gesso corrido ou blocos de cimento: lixar e eliminar o pó.
Dependendo do tipo de acabamento, aplicar fundo preparador de paredes, quando
recomendado pelo fabricante;
• Gesso acartonado (drywall): lixar e eliminar o pó. Dependendo do tipo de acabamento,
aplicar selador para alvenaria, quando recomendado pelo fabricante;
• Emboço, reboco ou concreto recém-executado: aguardar a cura e secagem por no mínimo
30 dias, lixar e eliminar o pó. Aplicar selador para alvenaria;
• Reboco fraco, caiação e partes soltas: lixar e eliminar o pó e as partes soltas. Aplicar
fundo preparador de paredes;
• Superfícies pintadas: aplicar o acabamento;
• Substratos cerâmicos porosos, vitrificados e fibrocimento: lavar com solução de água e
detergente neutro e enxaguar. Aguardar a secagem.
 Condições da superfície
• Superfícies em bom estado: seguir as recomendações descritas em 6.1.1;
• Superfícies com imperfeições: lixar e eliminar o pó. Corrigir com massa niveladora
conforme o ambiente (interno ou externo);
• Partes mofadas: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais, esperar 6 h
e enxaguar bem. Aguardar a secagem;
• Superfícies com brilho: lixar até eliminar o brilho e remover o pó, limpando com pano
umedecido em água. Aguardar a secagem;
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• Superfícies com gordura ou graxa: lavar com solução de água e detergente neutro e
enxaguar. Aguardar a secagem;
• Superfícies com umidade: identificar a origem e tratar de maneira adequada.
8.3.2 – Piso
 Tipos de superfície
Cimentado novo liso/queimado ou de difícil limpeza: aguardar a secagem e cura por 30 dias. Após este período,
lavar com solução de ácido muriático e água na proporção 1:4, respectivamente, e enxaguar bem. Aguardar a
secagem e certificar-se de que a limpeza efetuada na superfície provocou poros para a aderência da tinta ao piso;
Cimentado novo rústico/não queimado: aguardar a secagem e cura por 30 dias;
Cimentado antigo: lavar com solução de ácidomuriático e água na proporção 1:4, respectivamente, e enxaguar
bem. Aguardar a secagem.
 Condições da superfície
• Imperfeições na superfície: lixar e eliminar o pó. Corrigir as imperfeições utilizando
argamassa de areia e cimento e proceder como no caso de cimentado novo;
• Superfície com mofo: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais,
esperar 6 horas e enxaguar bem. Aguardar a secagem;
• Superfície com gordura, óleo ou graxa: lavar com solução de água e detergente neutro
e enxaguar. Aguardar a secagem;
• Superfície com umidade: identificar a origem e tratar de maneira adequada.
8.3.3 – Madeira
 Tipos de superfície
A superfície deve estar seca (no máximo 20 % de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e
partes soltas. Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou
tíner. Em casos de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade ou aplicar tratamento
químico adequado. Aplicar fundo específico quando indicado pelo fabricante.
8.4 – Aplicação de acabamento
Após a preparação da superfície, conforme descrito, anteriormente, aplicar acabamento
desejado de acordo com a recomendação do fabricante.

IX – ANEXOS
Não há anexos a esse documento.

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