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1. INTRODUÇÃO
- Eletrodomesticos.
- Materiais de acabamento para a construção civil.
- Automobilística.
- Elétrica.
- Equipamentos eletrônicos.
- Móveis para cozinha e escritório.
2. PROCESSAMENTO INDUSTRIAL
A. DESENGRAXAMENTO
B. DECAPAGEM
- clorídrico;
- sulfúrico;
- nítrico;
- fluorídrico, e
- fosfórico.
A utilização de cada um dos ácidos acima vai depender do tipo de metal a ser
recoberto,das condições em que se encontra, do metal a ser utilizado no
recobrimento da superfície, da qualidade desejada para o produto final, etc.
C. LAVAGEM
- CROMO
-NÍQUEL
Níquel é um material protetor de grande importância, devido às suas propriedades
físicas e químicas, que conferem a peça uma excelente proteção, alem de
proporcionar uma ótima base para posterior cromeação.
- ZINCO
Eletrólitos sulfúricos.
Eletrólitos de cloretos.
Eletrólitos Cianídricos
São conhecidos pela excelente capacidade dispersiva, sendo usados
exclusivamente na zincagem por tamboreamento. Na sua formulação são
utilizados óxidos ou cianeto de zinco como portadores do metal, cianeto de sódio
como agente complexante, bem como hidróxido de sódio como sal condutor e
complexante.
- CÁDMIO
- COBRE
O cobre ê um metal resistente à água, soluções salinas e ácidos, desde que estes
não contenham oxigênio dissolvido. As camadas obtidas a partir de eletrólitos de
cobre são depositadas para as mais diversas finalidades como, por exemplo, para
a indústria automobilística, domestica e de escritório. Elementos de construção da
eletrotécnica, peças de adorno e outros são cobreados por motivos técnicos ou
estéticos. A cobreação achou nos circuitos impressos um novo e amplo campo de
aplicação.
Deste modo, pode-se citar como principais contribuintes ao efluente final de uma
galvanoplastia os seguintes despejos:
- respingos das peças durante as suas retiradas dos tanques eletrolíticos ou por
ocasião da transferência das mesmas de uma unidade para outra; e
Neste caso, portanto, além dos aspectos de proteção do meio ambiente, que
devem nortear as atividades tanto das industriais quanto das entidades
responsáveis pelo controle de poluição e preservação do meio ambiente, a
redução da carga poluidora no processo produtivo é, sem dúvida nenhuma, outro
fator de suma importância no que diz respeito à redução de custos no sistema de
tratamento final que, na maioria esmagadora das vezes, não permite nenhum
retorno no investimento efetivado e requer constantes gastos na sua operação e
manutenção.
- Supervisão;
- Reuso de água;
- Segregação de despejos;
- Recuperação de sub-produtos; e
- Regeneração de banhos.
4.1. SUPERVISÃO
O principal fator que resulta num bom desempenho quanto a redução da carga
poluidora ê a supervisão consciente das atividades geradoras ou potencialmente
geradoras de efluentes. A preocupação dos diretores, transmitida ao chefe de
turma e tendo como resultado a implantação de uma determinada prática, é o
único mecanismo que terá sucesso.
Muitas das recomendações que serão apresentadas nos itens a seguir estão
dentro do escopo de se implantar com o mínimo de custo possível e que, se aceito
por diretores e supervisores de fábricas poderão reduzir bastante os lançamentos
de materiais tóxicos para o meio ambiente.
Por se tratar de um tipo de indústria que manuseia uma série de produtos que
atacam severamente quase todos os tipos de materiais de construção
normalmente utilizados, o primeiro ponto que deve ser observado é o piso em que
serão instalados os equipamentos e tubulações. No projeto de novas fábricas ou
no caso de mudanças de equipamentos, em que se tenha a oportunidade de
refazer o pavimento, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:
Cianeto
Alguns banhos sulfúricos podem ser utilizados, onde o aspecto da superfície não ê
crítico. Estas aplicações são limitadas.
Foi lançado no mercado um banho de cádmio isento de cianeto, mas não recebeu
boa aceitação.
Cromo Trivalente
Os banhos de cromo que operavam a 400 g/l foram reduzidos para 225 g/l, e
agora obtêm-se eficiência satisfatória com 150 g/l, exceto para peças críticas ou
complexas.
A lavagem deve ser efetuada com o mínimo volume de água possível, e deve se
levar sempre em consideração que a lavagem adequada é influenciada
principalmente pelos seguintes fatores:
Para otimizar ainda mais os sistemas de lavagem, antes desta metodologia, deve-
se levar em conta a implantação de medidas que contribuem para a melhoria da
lavagem com redução de volume, ou seja:
O tratamento de cianetos pode ser efetuado por quase dez processos diferentes.
Entretanto, os mais utilizados são cerca de cinco, mostrados a seguir:
O tratamento dos demais metais presentes nos despejos alem de óleos e graxas,
através de neutralização e precipitação, geralmente envolve a combinação dos
efluentes previamente condicionados (oxidação do cianeto e redução do cromo
hexavalente) com os demais efluentes para o tratamento final.
Os despejos de água de lavagem contendo cianetos possuem teores ate 100 mg/l,
enquanto que os de soluções de banhos exauridos podem chegar a 8% de CN -. O
método de tratamento mais utilizado é a oxidação com cloro em solução alcalina,
o qual é capaz de reduzir a concentração final. a menos de 1 mg/l.
Este método de tratamento envolve adição de gás cloro, por meio de um clorador
comercial, via úmida. O cloro deve ser aplicado em uma solução com pH elevado
(na faixa de 10-11) e temperatura ambiente. A elevação do pH e efetuada com
adição de soda e a adição de cloro deve ser feita rapidamente e com agitação
intensa de modo a possibilitar o seu íntimo contato com o cianeto. A reação global
provavel ê a seguinte:
A maior vantagem deste resultado de tratamento é o seu baixo custo nos locais
onde dispõem-se de sulfato ferroso proveniente de decapagem. Como
desvantagens pode-se citar as quantidades consideráveis de lodo formado e que
o efluente final fortemente colorido quando o composto formado é o azul da
Prússia.
Outro ponto que deve ser observado com cuidado é que há evidências que os
ferrocianetos podem ser decompostos ã cianeto livre, quando em presença de luz
solar. Esta regeneração do cianeto sob estas condições poderia contaminar o
corpo d'água receptor do despejo.
A maior desvantagem deste método é que a adição de cloreto de bário precisa ser
estritamente controlada, já que este produto e altamente tóxico. Os lodos
produzidos pelo tratamento químico com sais de bário são tóxicos, também, e
podem resultar em um problema adicional para sua disposição. O processo
envolvendo a precipitação de cromato de bário altamente insolúvel, necessitará de
uma etapa de separação sólido-líquido, antes da disposição final do efluente. São
poucas as indústrias que adotam este processo de tratamento.