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RELATORIO TÉCNICO

Nome:Walison Barros Ferreira


Qualificação: Engenheiro Civil
Registro N.º:CREA 25037/D-DF
ÍNDICE
1.0 –OBJETIVO................................................................................................................3

2.0 – DESCRIÇÃO DOCONDOMÍNIO..............................................................................4

3.0 - DESCRIÇÃO DOS DANOS EPATOLOGIAS OBSERVADOS......................................4

4.0– FALTA DE DRENAGEM NO FUNDO DOS PRÉDIOS.................................................5

4.1RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS.....................................................................................7

5.0–TRINCAS EM ALVENARIA E LAJE..............................................................................7

5.1RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS.....................................................................................8

6.0-ILUMINAÇÃO DE USO COMUM NOS CORREDORES...............................................9

6.1RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS...................................................................................10

7.FOTOS ADICIONAIS.....................................................................................................11

8.0 - CONCLUSÃO...........................................................................................................14

9.0 - ENCERRAMENTO....................................................................................................15
LAUDO TÉCNICO DE VISTORIADE
ENGENHARIA

Walison Barros Ferreira, Engenheiro Civil, Registro Nacional no CREA DF


Nº 25037/D-DF, contratado pelo CONDOMINIO RESIDENCAIL VIVER BEM inscrito no
CNPJ 29.385.547-34, com o objetivo de realizar uma Vistoria Técnica de Engenharia,
após ter comparecido ao local,em 27/09/2019, acompanhado da representante do
Condomínio Sra. Cármem Cicera da Silva de Sousa portadora do CPF 98.3677.901-97.
Vem apresentar o relatório do seu Laudo Técnico de Vistoria, na forma que se segue.

IMÓVEL VISTORIADO

Condomínio Residencial Viver Bem.

ENDEREÇO

QUADRA 03 LOTE 08 BAIRRO MANSOES RECREIO MOSSORO


CEP: 72.885-480

ÁREAS VISTORIADAS
Áreas descobertas; estacionamento; prédios; muros; acessibilidade.

1.0 –OBJETIVO

Relatar as patologias, danos e vícios construtivos observados durante a Vistoria


Técnica, realizada em 27/09/2019, nas áreas comuns.
Analisar as modificações feitas em alguns apartamentos para verificar se houve
algum tipo de comprometimento de ordem estrutural.
Apontar as possíveis causas que deram origem aos danos. Recomendar as
obras e reparos necessários.
2.0 – DESCRIÇÃO DOCONDOMÍNIO

Os prédios do Condomínio, residencial de classe média, são constituídos de:

O Condomínio possui 112 (cento e doze) unidades distribuídas em 14


(quatorze) torres e três pavimentos cada.
O Condomínio possui portaria com interfone, infraestrutura e serviços
públicos necessários à habitabilidade.
FOTO 01

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO PRÉDIO

3.0 - DESCRIÇÃO DOS DANOS EPATOLOGIAS


OBSERVADOS

A patologia é entendida como a parte da engenharia que estuda os sintomas


e mecanismos, as causas e origens dos defeitos e vícios construtivos. É, portanto, o
estudo das partes componentes do diagnóstico do problema observado.
As patologias ou defeitos podem, também, ser definidos como degradações
inesperadas no desempenho dos imóveis devido à falta de qualidade, provocando perda
de vida útil e desconforto aos moradores, além do aspecto estético.

Os principais danos e patologias observados, durante a Vistoria Técnica


realizada em 14/08/2019,foram:

 Falta de Drenagem no fundo dos prédios;


 Trincas em alvenaria e laje;
 Instalação de iluminação para uso comum;
 Inexistência do ralo na varanda superior

4.0– FALTA DE DRENAGEM NO FUNDO DOS


PRÉDIOS

A drenagem é necessária para condução das águas de maneira que sejam


minimizados os efeitos nocivos à construção.
A água, quando circula no terreno, carreia a porção de finos do solo. Quanto
maior a velocidade da água, maior o tamanho e quantidade do material carreado,
provocando a erosão.
O processo de erosão ocorre normalmente pela interferência do homem nas
condições naturais.
Como efeitos de deficiência de drenagem, podemos citar as infiltrações,
recalques, fissuras, desagregação do concreto, oxidação das armaduras, entre outros.

Todo terreno, para o início obra deve ser preparado com um plano de drenagem
subsuperficial e a área externa da edificação deve ter um tratamento de drenagem
superficial.
A água deve ser conduzida, caso contrário, podem ocorrer diversas consequências
patológicas na edificação.
A falta de drenagem subsuperficial provoca percolação de água nas paredes
(umidade na base das paredes), fissuramento do piso em contato com o terreno devido a
subpressão d’água, infiltrações em pisos e paredes em contato com o solo. Nestas
patologias, o material do solo é carreado com conseqüente erosão.
Erro no dimensionamento dos drenos e tubulações pode provocar os mesmos
efeitos acima.
A falta de projeto de canalização da água superficial externa pode provocar
infiltrações.
A falta de projeto de terraplenagem, onde não há previsão de drenagem na
transição entre corte (terreno natural) e aterro, pode provocar movimentações no do
terreno pela variação do nível do lençol freático e conseqüente erosões.
No caso do condomínio VIVER BEM, não foi executado a condução da água por
meio de canalização mostrada na foto 02. E sim por declividade do terreno. Assim sendo
quando chega na ultima torre ficam todo alagado assim relatados pelos moradores.
Alem disso, existem bocas de lobos na rua, que toda vez que chove alaga na
captação final, sendo qualquer chuva, de pouco ou muita intensidade, e não existem
sarjetas que tem a função de transportar longitudinalmente ao eixo dos logradouros ou
rodoviários as águas pluviais entre dois pontos determinados pelo projeto de drenagem.
FOTO 02

Percurso da água da chuva no lado posterior do prédio.

FOTO 03

Água acumulado ao final do condomínio depois de uma chuva de pequena


intensidade – fonte:condomínio viver bem.
4.1RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

 Colocação de tubo ou caneleta para que deságuam em local apropriado e que


evitem sempre o entupimento dos mesmo.
 Apresentar projeto e laudo especificando do percurso da água ate galerias de
águas pluviais.
 Colocação de sarjeta para que água seja conduzida ate a boca de lobo existente.
 Recalcular a possível trincheira para o recebimento da água de todo o
condomínio.

5.0–Trincas em alvenaria e laje

Manutenção é um tema primordial em condomínio. Sabe-se que para cada real


investido em manutenção preventiva, mais de dois reais são economizados. Ou seja: é
sempre um bom negócio prevenir.
Por isso é tão importante prestar muita atenção em qualquer corte que
porventura apareça nas paredes, cobertura ou garagem do condomínio. Essas aberturas
nas estruturas, que podem ser denominadas fissuras, trincas, rachaduras ou fendas podem
ser o primeiro sinal de alerta de que algo está acontecendo por trás daquela camada de
tinta nas paredes.
Vale lembrar que o síndico é responsável civil e criminalmente por todo o
condomínio, incluindo-se aí os cuidados com a edificação, que são fundamentais tanto
para a segurança de todos, como para manter o valor do patrimônio sempre em um bom
patamar.
Um bom sinal de alerta é quando a fissura começa a se expandir. Pode também
mudar de cor, ou minar água. Nesses casos, o tempo de procurar um perito é curto.
Quanto mais houver demora na busca de um reparo, mais caro este será.
Em geral, o aparecimento de pequenas fissuras não é preocupante, já que a
estrutura do prédio pode ir se acomodando ao terreno com o passar do tempo,
especialmente se a edificação for nova – tiver menos de cinco anos – ou se houver grandes
obras por perto, que também podem causar essas rachaduras em diversos locais.

Fissuras, trincas, rachaduras e fendas são aberturas em forma de linha,


classificadas de acordo com a espessura, e não quanto ao comprimento.
 Fissura: abertura de até 0,5 milímetro.
 Trinca: de 0,5 mm a 1 mm.
 Rachadura: de 1 a 1,5 mm.
 Fenda: superior a 1,5 mm
FOTO 04

Trinca na laje

5.1RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

O aconselhável, para evitar que as fissuras se expandam demasiadamente e


atinjam a parte estrutural da edificação, é que a cada dois anos seja feita uma inspeção
completa, com um perito no assunto, para construções de até 15 anos. Após esse período,
a inspeção pode ser anual, para haver um acompanhamento mais próximo das estruturas.
Tratamentos: as trincas devem ser abertas, na largura de 0,5 cm e
profundidade de 1 cm. Em seguida, limpe-as para remover partes soltas e poeira, pinte
com NEUTROL, deixando-a secar no mínimo 12 horas. Aplicar uma fina camada (1 mm) de
Carbolástico 2, comprimindo-a bem. Logo em seguida colocar sobre o Carbolástico 2 uma
tira de tecido Vedatex, estando a camada perfeitamente seca, aplicar a segunda camada
do Carbolástico 2, mínimo de 12 horas.

6.0-ILUMINAÇÃO DE USO COMUM NOS CORREDORES.

Luzes que ficam acesas quando não é necessário, sensores que não funcionam e
aquela conta “nas alturas” no final do mês. A iluminação do condomínio merece atenção
especial e precisa ser pensada para evitar o desperdício de energia, servindo da melhor
maneira aos moradores.
No condomínio Viver bem em cada porta de entrada existe uma lâmpada com
sensor (foto05), porem cada lâmpada é ligada diretamente no apartamento do mesmo
local e não no relógio do condomínio, sendo assim o consumo de energia acaba sendo não
proporcional para os moradores.

FOTO 05

Iluminação nas portas dos apartamentos


Alem disso, nos apartamentos não tem o medidor de consumo de energia
exclusivo de uso geral.

6.1RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Recomenda-se que seja feita a ligação das lâmpadas dos corredores no medidor
do condomínio assim sendo o valor justo para todos É importante entender que a
iluminação do condomínio tem o papel de conduzir os moradores a outros ambientes.
Portanto, além de acrescentarem beleza, as luzes oferecem mais segurança e ajudam
bastante a impedir acidentes.
Já na entrada e nos corredores, uma ótima dica é usar lâmpadas A70 e PAR. Elas
são muito boas para que esses dois locais tenham uma iluminação uniforme e todos os
moradores ganhem em economia devido a sua durabilidade. São opções fáceis de instalar
e que clareiam de forma eficiente.
7.FOTOS ADICIONAIS

FOTO 06

Caixa de esgoto precisando de manutenção

FOTO 07

Falta de ralo nas varandas


FOTO 08

Ruas sem sarjetas

FOTO 09

Local final da água pluvial


FOTO 09

Ultima caixa – sem saída das águas pluviais.

FOTO 10

Boca de lobo sem sarjeta e sem grelha


8.0 - CONCLUSÃO

O estado geral e o padrão construtivo do prédio são bons. Muitos dos


defeitos e patologias narrados são funções da má execução de serviços ou uso de
material de baixa qualidade.
Não foram observados recalques diferenciais no prédio, bem como não foram
observados problemas estruturais.
As maiores patologias encontradas foram nas trincas, que devem ser tratada,
e observada ser vai ter aumento de espessura.
Os casos mais graves são os as das drenagens, de um lado a parte posterior
dos prédios aonde não tem sistema de águas pluviais,de outro o curso da água da rua,
sendo a captada pela boca de lobo e a o restante, toda vez que chove a trincheira ou algo
que foi instalado e não identificado enche e alaga parte da rua.
Além dos fatos narrados há necessidade de manutenção nas caixas de esgoto
que estão com escoriações.
Contudo o Condomínio viver bem não há risco estrutural porem há
necessidade de melhorias para que os moradores tenha uma qualidade de vida melhor e
desfrute da melhor maneira possível sua moradia.
9.0 - ENCERRAMENTO

Concluo o presente Laudo Técnico de Vistoria Predial, em duas vias


de igual teor, contendo 15 (quinze) folhas de papel A4, digitadas de um
só lado, 10 (dez) fotografias coloridas e digitalizadas.
Todas as folhas, devidamente, rubricadas pelo Engenheiro Perito que
assina este Laudo Técnico de Engenharia.

Cidade Ocidental 11 de outubro de 2019

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Walison Barros Ferreira
Engenheiro Civil
CREA 25037/D-DF

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