Você está na página 1de 16

4 falhas e anomalias

construtivas comuns
em edificações.
Saiba como evitá-las
ÍNDICE
Apresentação 03

Principais tipos de falhas em construções 04

1. Mofo e infiltrações 06
2. Ruídos excessivos 08
3. Falta de conforto térmico 10
4. Danos em revestimentos 12

Conclusão 14

Créditos finais 15
Apresentação
Há uma série de problemas construtivos que podem reduzir a vida
útil das estruturas e comprometer a habitabilidade em casas e
apartamentos. Estamos falando de manifestações como fissuras,
infiltrações e mofo, que colocam em risco a saúde dos ocupantes, até
falhas como a falta de controle sobre ruídos e insolação.

Para evitar essas anomalias, boas práticas devem ser adotadas desde
a fase de projeto, até a manutenção do edifício, passando por todo o
período de construção.

Este e-book pretende abordar ações e tecnologias fundamentais para


assegurar o desempenho esperado das construções, bem como a
segurança e o conforto de seus usuários.

A ênfase será dada em soluções de simples execução, mas capazes de


agregar um impacto importante para a qualidade do espaço construído.

Tenha uma ótima leitura!

3
Principais tipos de falhas
em construções
As anomalias construtivas podem aparecer em diferentes momentos
ao longo da vida útil de uma edificação.

As classificadas como endógenas são originárias de falhas


construtivas, seja de execução no canteiro de obra ou por negligência
de projeto.

Já as chamadas anomalias exógenas possuem causa na interferência


causada por terceiros.

Um exemplo típico deste tipo de problema é a escavação de terrenos


vizinhos a edificações preexistentes, que alteram os parâmetros do
solo e geram recalques e rachaduras nas edificações.

Há, ainda, as anomalias naturais, que decorrem dos fenômenos


imprevisíveis da natureza, e as funcionais, que são provocadas pelo
fim da vida útil dos materiais utilizados na construção.

4
Muitas falhas graves também podem
ser adquiridas ao longo do ciclo de uso e
operação da edificação. De acordo com o
engenheiro Alexandre Tomazeli, membro do
Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias
em Engenharia de São Paulo (Ibape-SP), elas
podem se dar pela ausência de manutenções
preventivas e/ou corretivas. Também podem
ocorrer pela mudança de uso (aumento de
carga) sem as devidas verificações de cálculo,
e por intervenções inadequadas na estrutura.

A seguir você pode conhecer com mais


detalhe algumas falhas bastante comuns
em edificações. Confira!

5
1 - Mofo e Infiltrações
Muito comuns e danosas, as infiltrações são indutoras de uma série
de problemas, como mofo e bolores, que aceleram a deterioração
da estrutura e comprometem as condições de uso e de higiene das
edificações.

A entrada indesejada da água pode ser causada por capilaridade


(quando a umidade sobe do solo úmido), por chuvas e por
vazamentos em redes hidráulicas. Também pode ser motivada por
condensação nas estruturas.

Para o engenheiro e consultor Marcos Storte, “o controle apropriado


da umidade é chave para evitar manifestações patológicas que
abreviam a vida útil das estruturas, impedem o uso pleno das
edificações, geram custos adicionais e reduzem o valor dos imóveis”.

A ABNT NBR 15.575 - Edificações habitacionais - Desempenho


estabelece que a edificação deve ser estanque às fontes de
umidades externas. Isso significa que os projetos devem prevenir
infiltrações decorrentes de chuvas e da umidade do solo com a
impermeabilização de fundações e pisos em contato com o solo,
porões e subsolos, jardins contíguos às fachadas e quaisquer paredes
em contato com umidade ascendente.

6
Em edifícios já construídos, mantas adesivas de proteção
são eficazes no controle do mofo em locais fechados.

Filmes poliolefínicos fabricados com nanopartículas de


prata, a exemplo do Xô Mofo, da Promaflex, atuam como
um bloqueador permanente contra o crescimento de
fungos e bactérias na superfície. Eles podem ser aplicados
dentro ou nas costas de armários, em gavetas, cabeceiras
de cama e em sapateiras. Também representam uma
solução interessante para proteção de paredes que fazem
divisa com banheiros e em paredes voltadas para a face sul.

7
2 - Ruídos excessivos
Os ruídos estão entre as principais causas de reclamações pós-
ocupação em empreendimentos residenciais. Eles atrapalham
a capacidade de concentração, alteram o humor das pessoas e
comprometem o sono, além de gerar conflitos entre vizinhos.

O desconforto pode estar relacionado a ruídos de impacto (que


passam de um apartamento para outro através das lajes), ruídos
hidrossanitários (oriundos de instalações hidráulicas não isoladas)
e barulhos aéreos (vindos da rua).

A Lei das Massas é a principal força que rege o isolamento do som.


Segundo ela, quanto mais denso for um elemento (laje, parede,
porta, janela), menos ruídos são transmitidos através dele. Por isso,
o desenvolvimento de novas soluções construtivas que permitiram
a execução de estruturas mais leves tornou o desempenho global
das edificações mais crítico com relação à acústica.

Nos casos em que não é possível controlar a fonte de emissão


de som, a melhoria do desempenho acústico pode passar por
intervenções de diferentes níveis de complexidade. Estamos
falando de medidas como a substituição de esquadrias simples
por modelos duplos ou triplos, a instalação de forros acústicos, a
inserção de lãs minerais em paredes de drywall etc.

8
Entre as tecnologias mais usuais e de simples execução
para melhorar o desempenho acústico dos ambientes
destacam-se as mantas de isolamento aplicadas no
contrapiso. Desenvolvidos com espuma de polietileno
laminada em filme coextrusado, esses produtos
podem ser encontrados em densidades e composições
distintas para atender diferentes necessidades de
absorção e reflexão de som.

As mantas são especialmente interessantes para


atenuar os ruídos de impacto, que surgem em função de
impactos ou atritos realizados sobre o piso.
A solução foi utilizada, por exemplo, na construção do
Royal Palace, residencial de alto padrão erguido em São
José dos Campos (SP). A obra da Raposo Engenharia
utilizou mais de 6 mil m² de mantas de proteção
acústica (PromaLaje) nas unidades do empreendimento
para reduzir os ruídos transmitidos entre pavimentos
e atender ao nível superior de conforto da Norma de
Desempenho.

9
3 - Falta de conforto térmico
A qualidade das edificações depende, entre outros fatores,
de medidas que garantam aos usuários bem-estar com
relação à temperatura ambiente. Além do conforto, o
controle da insolação e a promoção de condições adequadas
de ventilação também colaboram para a eficiência
energética da edificação, reduzindo a necessidade de
climatização artificial e o consumo de energia.

O local de implantação em relação à incidência solar e


o posicionamento das aberturas de modo a favorecer a
ventilação são aspectos que podem ser trabalhados pela
arquitetura visando proporcionar conforto térmico. Da
mesma forma, a especificação de sistemas de vedações,
caixilhos e coberturas deve ser cuidadosa para garantir
ambientes frescos no verão e bem isolados no inverno.

10
Para melhorar o conforto térmico dentro das edificações,
recomenda-se a instalação de mantas de subcobertura
impermeáveis sob o telhado. Compostos por polietileno
expandido laminado com alumínio, esses produtos
servem como barreira de água impedindo que haja
infiltração, goteiras e mofo caso as telhas se quebrem ou
se desloquem. Ao mesmo tempo, minimizam as trocas
térmicas entre as faces externa e interna. Segundo dados
da Promaflex, as mantas podem bloquear até 97% do calor
irradiado, são atóxicas e estão em conformidade com as
normas do Corpo de Bombeiros.

Galpões de armazenamento e indústrias têm aderido às


mantas de subcobertura em função da rápida instalação
e da alta eficiência térmica, sem aumento de peso
nos telhados prontos e com testes de comprovação
das propriedades anti-chama. Em Manaus (AM), por
exemplo, foram instalados 2 mil m² da manta Protelhado
em uma indústria de eletroeletrônicos com redução de
temperatura medida in loco superior a 50%.

11
4 - Danos em revestimentos
Embora resistentes, materiais de construção estão
suscetíveis a uma série de danos durante a execução de
obras e reformas. Estamos falando de arranhões, trincas,
lascamentos, manchas e, até mesmo, quebras que podem
exigir dispendiosas substituições.

Tais problemas acometem superfícies diversas, como


porcelanatos, mármores e granitos, bem como caixilhos de
alumínio e painéis de vidro. Eles podem decorrer de situações
corriqueiras, como, por exemplo, o tráfego de pessoas e de
carrinhos de mão sobre pisos recém instalados e acidentes
durante o transporte e o armazenamento dos materiais no
canteiro.

O bom planejamento das atividades realizadas durante as


obras é fundamental para evitar avarias em acabamentos
já instalados. Além disso, cuidados como a proteção das
superfícies com material apropriado são fundamentais para
evitar desgastes e retrabalhos.

12
O uso de filmes para proteger revestimentos e superfícies
durante obras de construção e reformas é uma ação simples
e de resultado impactante. Para se ter uma ideia, a aplicação
da manta autoadesiva de espuma de polietileno PromaPiso
pode aumentar em 35% a proteção contra a queda de corpo
duro sobre pisos de granito, cerâmica, porcelanato e outras
superfícies de alto brilho, ao mesmo tempo que aumenta a
resistência à umidade.

Vidros e caixilhos são outros materiais de construção que


exigem ações para evitar trincas, arranhões e quebras. Para
a proteção desses componentes são recomendadas soluções
que ofereçam fácil aplicação e remoção.

Esse é o caso do filme ProVidro, indicado para proteção de


vidros, e do ProCaixilho, recomendado para proteção de
perfis de alumínio anodizado.
Desenvolvido com resinas de última geração, o ProVidro foi
utilizado na proteção dos vidros e o ProCaixilho na proteção
dos perfis de alumínio anodizado do Faria Lima 3500, edifício
comercial de padrão triple A em área nobre de São Paulo.
Na obra da construtora HTB (Hochtief do Brasil) foram
empregados, ao todo, 5 mil m² de filme.

13
Conclusão
Ao longo deste e-book você teve a oportunidade de conhecer
diversas situações capazes de comprometer a vida útil, a qualidade
e a habitabilidade das edificações. A boa notícia é que a indústria
já disponibiliza soluções, de diferentes tipos, eficazes na
prevenção e controle dessas anomalias.

Esperamos ter contribuído para disseminar o conhecimento


sobre esse assunto tão relevante.

Se você ainda tiver dúvidas ou precisar de informações


complementares sobre os produtos mencionados neste
material, acesse www.promaflex.com.br.

14
Créditos finais

Colaboração técnica

Marcos Storte - Engenheiro civil, mestre em engenharia em construção civil e urbana


pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Diretor técnico da A2 Consultoria,
é professor na pós-graduação lato-sensu em cursos de patologia nas obras civis e de
patologia na impermeabilização.

Alexandre Tomazeli - Engenheiro civil com mestrado em habitação pelo Instituto de


Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). É sócio diretor técnico da Toten
- Tomazeli e membro do Ibape/SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias em
Engenharia de São Paulo.

15

Você também pode gostar