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IMPERMEABILIZAÇÃO

Eng.ª Lucrécia Corá


Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................2
O QUE É IMPERMEABILIZAÇÃO?...........................................................................................4
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO...........................................................................................5
A Impermeabilização Rígida......................................................................................................5
A aplicação dos materiais rígidos...............................................................................................6
IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL.....................................................................................9
Manta asfáltica...........................................................................................................................9
APLICAÇÃO DA MANTA ASFALTICA – MAÇARICO E A ASFALTO..............................11

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INTRODUÇÃO

A impermeabilização é um conceito bem antigo, há registros de referencias de sua aplicação


desde os povos egípcios.

O Império romano foi uma civilização que desenvolveu muito a construção civil, e inclusive
faziam usos de materiais impermeabilizantes asfálticos e betuminosos para proteger suas
estruturas da ação da água.

No Brasil as primeiras impermeabilizações utilizavam óleo de baleia na mistura das argamassas


para o assentamento de tijolos e revestimentos das paredes das obras que necessitavam desta
proteção.

Não existia uma regularização que normalizava a impermeabilização, então durante as obras do
metrô na cidade de São Paulo em 1968, pioneiros no setor se reuniram e publicaram em 1975 a
primeira norma de impermeabilização na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, e
foi neste mesmo ano fundado o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização para prosseguir
com os trabalhos de normalização e iniciar um processo de divulgação da importância da
impermeabilização que prossegue até os dias de hoje.

A ausência da impermeabilização ou a falha em seu sistema podem acarretar problemas


crônicos e muitas vezes irreversíveis. O custo total de uma impermeabilização executada
inicialmente chega a 3% do total da obra, enquanto que seu custo no reparo de uma falha ou
execução posterior a obra, pode trazer grandes prejuízos.

Mas afinal, qual a importância da impermeabilização? Podemos citar aqui uma comparação:

O Ar não vemos, mas sentimos. Este, é por sua vez, um elemento vitalício para o corpo
humano, embora não o vemos, sabemos de sua importância. A mesma coisa acontece com a
impermeabilização, quanto tudo está finalizado, com seus devidos revestimentos, leigos na
construção civil, se quer, imaginam que ela existe. Agora, pare de respirar.. O que acontece?
Você se sente saturado, sufocado, correto? E dependendo do tempo, causa sequelas
irreversíveis. O mesmo ocorre na estrutura de concreto sem a impermeabilização.

A água é o principal reagente dos materiais utilizados do início ao fim da obra, mas após o
término da obra, poderá agir de forma degradante não só por sua própria ação, mas também por
ser um veículo de agentes químicos que passam a alterar a composição original de determinado
componente.

Desta forma, a impermeabilização surgiu com a busca de uma solução que prolongasse a vida
útil global da construção, desenvolvendo métodos que pudessem isolá-la do contato com a água
e suas consequências, onde produtos específicos de acordo com a aplicação geram a proteção
contra a passagem de líquidos e vapores, ou mesmo que não bloqueie a passagem, direcione
para locais desejados que não sofram deterioração. Desta forma, vemos que a
impermeabilização não é um processo opcional ou vantagem a ser adotada em uma obra, e sim
um componente indispensável e de utilização obrigatória a fim de que se possa garantir a
qualidade e segurança final.

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A impermeabilização de superfícies é primordial para evitar problemas futuros, sobretudo em
locais no qual há alta ocorrência de chuvas. Além disso, esse método previne a umidade e
garante que paredes fiquem sempre secas, o que garante segurança aos moradores de uma
residência. Atualmente, há uma série de produtos utilizados para esse fim, cada qual com uma
variedade e tipo de aplicação. Tudo depende do material e como se adapta a determinada
superfície, como telhados ou lajes, por exemplo. Entre as melhores alternativas, a manta
asfáltica é destaque.

O QUE É IMPERMEABILIZAÇÃO?

A impermeabilização é a proteção dos elementos construtivos


expostos a águas, produtos químicos e vapores através de
produtos que bloqueiam a passagem desses agentes.

Essa técnica consiste na aplicação de produtos específicos


(veremos mais adiante) que protegem a área exposta a esses
agentes.

Essa etapa é essencial para qualquer tipo de construção, seja


residencial, comercial ou industrial e deve ser considerada desde
na etapa de planejamento de obras.

A impermeabilização deve ser pensada desde a etapa de fundação


até a cobertura, levando em consideração todos os elementos
expostos aos agentes citados acima.

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A durabilidade de um imóvel é resultado da boa execução desta etapa, além de manter a
estrutura, concreto, alvenaria, revestimento resistente, ela deixa o local salubre, evitando
umidades, fungos e mofos.

Uma impermeabilização bem executada e cuidada pode ter durabilidade de até 20 anos.

A correta aplicação do produto evita provocar problemas na edificação, evitando também gasto
futuros para tal correção. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão
responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo insumos ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro.

Também contamos com o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização, este tem por
finalidade, fazer valer as Normas de impermeabilização.

TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Em meio a tantos sistemas e tipos de impermeabilização disponíveis no mercado, é muito


comum que todos fiquem um pouco confusos na hora de escolher a melhor opção. Afinal, esse é
um assunto muito específico — e é preciso adquirir bastante experiência para dominá-lo.

De forma geral, há dois tipos impermeabilização no mercado: a rígida e a flexível. O sistema


aplicado vai depender exclusivamente das características das estruturas e dos materiais em que
serão aplicadas. Ou seja, não se trata de uma escolha aleatória: se uma determinada superfície
exige a flexível, somente a mesma poderá ser aplicada.

Por esse motivo, é muito importante analisar como cada estrutura trabalha bem como entender
os requisitos de cada uma em relação ao tipo de impermeabilização.

Para acertar na escolha do material a recomendação é consultar os fabricantes e seus materiais


técnicos. “É importante contar com a consultoria de um projetista de impermeabilização”, diz
Takagi. O profissional indica, ainda, solicitar ao fabricante testes de elasticidade do produto, de
forma a verificar a qualidade e se a solução é adequada à aplicação desejada.

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A Impermeabilização Rígida
Esse tipo de impermeabilização é indicado
para áreas que não estão sujeitas a grandes
variações de temperatura ou sujeitas a
fissuras, como galerias, subsolo e piscinas
aterradas, fundações, poço de elevador,
reservatórios, vigas baldrames e muros
de arrimo, pisos em contato direto com o
solo, ou seja, trata-se de um material
aplicado em estruturas que não possuem
muita movimentação térmica ou estrutural.

Se aplicarmos esse tipo de material em lajes por exemplo, lajes são estruturas que estão em
constante vibrações, por mais pequenas que seja, o material rígido não acompanha essa
movimentação, e dessa forma ocorre surgimento de fissuras, fissuras essas, que favorecerão a
passagem da água para a estrutura.

Mas afinal, o que são esses impermeabilizantes rígidos?

Trata-se de argamassas específicas ou aditivos para argamassas e concretos que diminuem a


porosidade, conferindo maior impermeabilidade. São produtos feitos à base de cimentos
especiais, aditivos minerais e polímeros de excelentes características impermeabilizantes que
diminuem a porosidade da estrutura tratada, impossibilitando dessa forma a passagem da água
ou dos diversos agentes líquidos que possam prejudicar a estrutura.

Um cuidado importante que se deve ter na impermeabilização rígida é a correção de possíveis


falhas na estrutura antes da aplicação dos materiais. O local não pode ter trinca ou vazios de
concretagem. (Veremos no próximo módulo as etapas de aplicação)

A aplicação dos materiais rígidos

Agora que já entendemos o comportamento desses tipos de materiais, vamos para próxima
etapa!

Além da escolha certa no tipo de material, é muito importante que a aplicação seja feita de
forma correta, pois o “ casamento” entre material e a aplicação correta nos levará ao sucesso do
tratamento impermeabilizante.

Vejamos a seguir o passo a passo.

 Preparação da superfície

Antes da aplicação é necessário que seja realizada a preparação de superfície. Nessa preparação
é removida as partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos, desmoldantes ou qualquer
tipo de material que possa prejudicar a aderência.

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Paredes de concreto no sistema moldado em obra devem ser previamente lixadas (manual ou
mecanicamente) e lavadas a fim de propiciar limpeza e abertura dos poros e aumentar a
rugosidade superficial do local a ser impermeabilizado.

Os ninhos os e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de reparo estrutural

Em reservatórios, piscinas ou tanques d’água aterrados ou elevados, deverá ser realizado o


teste de carga por 72hrs, antes da impermeabilização.

Esse teste de carga consiste em deixar o local submerso em sua capacidade total, a fim de
identificar falhas, trincas e possíveis fissuras que poderão ocorrer durante a dilatação da
estrutura.

As tubulações deverão ser chumbadas na fase de concretagem, como também serem fixadas
com flanges e contra flanges para um perfeito arremate da impermeabilização. Não poderá
haver emendas das tubulações embutidas no concreto.

 Preparação de superfície

Para a preparação do produto precisaremos das seguintes itens:

 Furadeira ou misturador;
 Balde ou lata para a mistura;
 Óculos de segurança.

O produto é fornecido em dois componentes e estão fracionados para aplicação em forma de


pintura:

 Componente A (resina) - Polímeros acrílicos emulsionados;


 Componente B (pó cinza) - Cimentos especiais, aditivos impermeabilizantes,
plastificantes e agregados minerais.

Adicione aos poucos o componente B (pó cinza) ao componente A (resina) e misture


mecanicamente por 3 minutos, dissolvendo possíveis grumos que possam se formar, obtendo
uma pasta homogênea.

Após misturado os componentes A e B, o tempo de utilização desta mistura não deverá


ultrapassar o período de 40 minutos, na temperatura de 25 °C. Passado este período não é
recomendado sua utilização, pois suas propriedades ficam perdidas.

A homogeneização do produto, quando realizada através de misturador ou furadeira, deverá


ser realizada com velocidade controlada e no máximo 600 RPM.

 Aplicação do produto

Para a aplicação do produto precisaremos das seguintes itens:

 Trincha ou brocha;
 Pincéis (em cantos de difíceis aplicações);
 Luva Látex.
 Tela polyester

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Antes da aplicação do material, deve ser umedecer bem a superfície que receberá a
impermeabilização, essa etapa é muito importante para que durante a aplicação a água do
próprio material não evapore criando bolha, perfurando a barreira impermeabilizante.

As demãos deverão ser aplicadas no sentido cruzado, em camadas uniformes, com intervalos de
6 horas até atingir o consumo especificado.

Nos rodapés e paredes, fazer estruturação com tela de malha polyester, entre a 1ª e a 2 ª demão.

Aguarde a cura do produto por no mínimo 5 dias antes do teste de estanqueidade e execução da
proteção mecânica. Em ambientes fechados

 Recomendações

Em reservatórios após a cura total do produto, lave com água e sabão utilizando vassoura de
pelo antes do primeiro carregamento de água para consumo humano ou animal.

Em piscinas e reservatórios de concreto, antes da aplicação do sistema impermeabilizante,


execute teste de carga d’água por no mínimo 72 horas para acomodação da estrutura. Verifique
o aparecimento de eventuais trincas e fissuras que podem ocorrer na carga total.

No caso de assentamento do revestimento final sobre o impermeabilizante utilizar argamassa


colante AC III.

 Proteção mecânica (se necessário)

Horizontal

Execute argamassa de proteção mecânica de cimento e areia traço 1:3, desempenada com
espessura mínima de 3 cm.

Vertical

Sobre a impermeabilização, execute chapisco de cimento e areia, traço 1:2, seguido da execução
de uma argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:3, utilizando água de
amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de água.

Vídeo Explicativo: https://www.youtube.com/watch?v=hm3iWLMELmA

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IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL

Impermeabilização flexível é toda aquela capaz de absorver os esforços estruturais sem sofrer
deformações e danos.

Lajes técnicas, lajes de coberturas, piscinas elevadas, terraços, jardineiras sobre lajes, lajes de
circulação de veículos e etc.. todas essas estruturas solicitam uma impermeabilização resistente
aos esforços por elas absorvidos.

O material mais utilizado para esses tipos de esforços é a Manta Asfáltica.

Manta asfáltica

A manta asfáltica é o material impermeabilizante mais usado no Brasil. Sua escolha ocorre
devido à grande flexibilidade que o material apresenta, podendo ser utilizado em locais
variados.

A impermeabilização de superfícies é primordial para evitar problemas futuros, sobretudo em


locais no qual há alta ocorrência de chuvas. Além disso, esse método previne a umidade e
garante que paredes fiquem sempre secas, o que garante segurança aos moradores de uma
residência. Atualmente, há uma série de produtos utilizados para esse fim, cada qual com uma
variedade e tipo de aplicação. Tudo depende do material e como se adapta a determinada
superfície, como telhados ou lajes, por exemplo. Entre as melhores alternativas, a manta
asfáltica é destaque.

Existem no mercado vários tipos de manta asfáltica. São elas: manta asfáltica, aluminizada e
ardosiada, que se diferenciam pelo tipo de aditivo, reforço escolhido, espessura, resistência,
entre outros.

Conheceremos a seguir sobre cada tipo de manta:

Manta asfáltica : esse é certamente o modelo mais


utilizado, uma vez que pode ser aplicado tanto em

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lajes de cobertura como em outras áreas descobertas, como varandas e até piscinas. A aplicação
é feita por meio da aderência com maçarico ou da aderência com asfalto aquecido

Manta ardosiada: esse tipo de manta possui a


face superior revestida com grânulos minerais
(grãos de ardósia) e é recomendado para
coberturas não transitáveis, como cúpulas ou
edificações com pequenas deformações.

Manta aluminizada: trata-se de uma manta auto protegida com uma camada de alumínio, o
que funciona também como isolante térmico. É
mais indicada para telhados e outros locais
intransitáveis e podem ser autocolantes ou
aplicadas com asfalto e com maçarico.

As mantas são encontradas no mercado em 3


espessuras:

3 mm: varandas, terraços e lajes maciças de pequenas dimensões, lajes sob telhados, calhas,
espelhos d'água elevados de pequenas dimensões e barriletes.

4 mm: lajes térreas, lajes de cobertura, playground, laje de estacionamentos, vigas calhas,
reservatórios elevados de concreto, piscinas elevadas, espelhos d'água elevados, rampas,
cortinas em contato com o solo (face externa).

5 mm: lajes pré-moldadas, lajes de estacionamentos, rampas, helipontos e heliportos, piscinas


elevadas e cortinas (face externa).

Em alguns casos de alta solicitação, executa-se manta duplas, isso depende muito do tipo de
local e da solicitação estrutural, tudo isso, a ser definido pelo projetista.

Os casos mais comuns de manta duplas são em piscinas elevadas e espelho d’águas, também
pode ocorrer a aplicação da manta dupla em estacionamentos. Nesses casos a segunda camada
de manta é conhecida como a “ manta de sacrifício”, caso a primeira manta seja rompida,
teremos a segunda manta.

Tipos:

AA – Areia em ambas as faces para colagem com asfalto quente.

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PP – Polietileno em ambas as faces para colagem com maçarico.

Vídeo explicativo:

https://www.youtube.com/watch?v=2w6LC_cIbEI

https://www.youtube.com/watch?v=J8RUcOZB55o

APLICAÇÃO DA MANTA ASFALTICA – MAÇARICO E A


ASFALTO

 Aplicação do produto a maçarico

Para a aplicação do produto precisaremos das seguintes itens:

 Maçarico (para manta colada a maçarico)


 Vassoura;
 Estilete;
 Colher de pedreiro;
 Botijão de gás;
 Tela plástica preta
 Filme polietileno ou papel kraft
 Botas de segurança, óculos de segurança, luvas

 Aplicação do produto a asfalto

Para a aplicação do produto precisaremos das seguintes itens:

 Asfalto aquecido
 Vassoura;
 Estilete;
 Aquecedor de asfalto
 Botijão de gás;
 Tela plástica preta
 Filme polietileno ou papel kraft
 Botas de segurança, óculos de segurança, luvas

Vejamos a seguir um passo a passo:

Preparação do substrato

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É importante verificar se a base está em condições de receber o tratamento, , a base sempre deve
estar limpa, isenta de poeira e íntegra. Pode ser necessário executar regularizações, caimentos e
até, em alguns casos, recuperar a base previamente.

Regularização

A superfície deve estar limpa, seca e isenta de óleos, graxas e partículas soltas de qualquer
natureza. Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de cimento e
areia, no traço 1:3 a 1:4 com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos. Arredondar cantos
vivos e arestas. Tubulações emergentes e ralos deverão estar rigidamente fixados, garantindo
assim a perfeita execução dos arremates. Recomenda-se que se execute um rebaixamento de 1
cm de profundidade ao redor dos ralos, com diâmetro de 50 cm. Também é recomendado que
seja executado uma “meia cana” nos cantos vivos e arestas, afim de que a manta possa se apoiar
corretamente nas viradas entre roapés e piso.

Emulsão asfáltica (primer)

Após os devidos preparos e regularizações é


aplicado uma emulsão asfáltica para atuar como
elemento é especialmente recomendado para
imprimação de substratos de concreto e
argamassas, para atuar como elemento de ligação
nas aplicações de mantas asfálticas aderidas ao
substrato.

Colagem com maçarico

A chama do maçarico é direcionada de


maneira a aquecer simultaneamente a
parte inferior da bobina e a superfície
imprimada. Nas colagens sempre se deve
pressionar a manta asfáltica no sentido do
centro para as bordas, evitando a formação
de bolhas de ar. Nas emendas deve-se
sobrepor as bobinas no mínimo 10 cm nas
laterais e 20 mm no topo, efetuando-se a
soldagem por bi selamento.

Essa soldagem é feita através do aquecimento dessas emendas e pressionado –as com a colher
de pedreiro, garantindo assim a perfeita selagem nas emendas.

Colagem com asfalto

Para colagem com asfalto aplicar uma camada do


mesmo sobre a superfície utilizando um espalhador
de meada. Imediatamente após, desenrolar a manta

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asfáltica sobre a superfície, tendo o cuidado de permitir um excesso de asfalto a frente das
bobinas e em suas laterais. Nas colagens sempre deve-se
pressionar a manta asfáltica no sentido do centro para as bordas, evitando a formação de bolhas
de ar. Nas emendas deve-se sobrepor as bobinas no mínimo 10 cm nas laterais e 20 mm no topo,
efetuando-se a soldagem por bi selamento, para uma perfeita aderência.

Vale lembrar que tanto no processo a maçarico como no processo a asfalto é importante que a
bobina de manta seja desenrolada e esticada no local de aplicação, dessa forma evita –se
qualquer tipo de formação de bolha e para que a mesma perca o formato “ enrolado” da
embalagem.

Teste de estanqueidade

Após a execução da impermeabilização, executar o


teste de estanqueidade, permanecendo a estrutura sob
lâmina d água de 5 cm, durante 72 horas no mínimo,
para a detecção de quaisquer falhas de aplicação da
impermeabilização exceto em áreas em declive ou
rampas.

Durante o teste é essencial que seja acompanhado o


nível da lâmina d’água inicial e final, e observar a pare
de baixo da área impermeabilizada.

Camada separadora

Sobre a manta asfáltica é colocado uma camada


separadora de filme de polietileno e executada a
proteção mecânica.
A camada separadora tem a finalidade de evitar que
os esforços existentes da utilização da laje e os
esforços de dilatação e contração da argamassa de
proteção mecânica, atuem diretamente sobre a manta.

A camada separadora, num sistema de


impermeabilização, tem como função evitar que as
tensões atuantes nas camadas de proteção mecânica,
originadas por variações térmicas ou carregamentos, transmitam-se para a impermeabilização.
Outra função importante da camada separadora é permitir que se façam reparos na
impermeabilização, quando necessários, sem que a camada impermeabilizante seja danificada
pela remoção da proteção, o que ocorreria caso a mesma não tivesse sido colocada.

Essa camada separadora é aplicada somente no piso.

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Camada amortecedora ( em casos de lajes de estacionamento)

A camada amortecedora tem a função de absorver a


energia que é gerada pelo trânsito de veículos. Ela
funciona como proteção, evitando que as cargas que são
geradas nas frenagens de veículos ou do movimento dos
equipamentos sejam direcionadas para a
impermeabilização, o que pode causar seu desgaste ou
rompimento.

Essa camada amortecedora, trata –se de uma manta


geotêxtil, aplicada sobre a camada separadora.

Isolante térmico- Para lajes de coberturas

Em caso de lajes de coberturas, quando estas são coberturas que precisam de um conforto
térmico, é recomendado a aplicação do isolante térmico de alta densidade, sobre a camada
separadora.

No mercado encontramos dois tipos de Isolante térmicos para impermeabilização : EPS e o


XPS.

O EPS, sigla para poliestireno expandido, é produzido a partir de pequenos flocos que passam
por um processo de expansão. ... Já o XPS, sigla para poliestireno extrudido, é obtido por meio
de um processo de extrusão, onde são aplicados outros gases expansores.

Entretanto, o poliestireno extrudido ( XPS) é produzido com densidades diferentes, a partir de


38 kg/m³ e até 47 kg/m³ no Brasil, enquanto o poliestireno expandido ( EPS) pode atingir tanto
densidades mais baixas como mais altas, em razão do processo industrial.

- > XPS

- > EPS

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Proteção Mecânica Horizontal

Trata-se de uma argamassa de cimento e areia no


traço 1:5 e espessura mínima de 3 cm. Quando a
proteção mecânica for o piso final, esta argamassa
deverá ser executada em quadros de 2 x 2 m com
juntas de trabalho na largura mínima de 1 cm e
juntas perimetrais com largura mínima de 2 cm,
preenchidas com mastique. Caso contrário,
executar somente juntas de trabalho perimetrais.

Em superfícies verticais é feita uma estruturação


com tela plástica para que desta forma evite eu a
manta trabalhe vindo a descolar e causando
posteriormente possíveis trincas no acabamento final.

Em locais sujeitos a trânsito de veículos é obrigatório armar a proteção mecânica com tela
soldada e é recomendável, a execução de camada amortecedora composta por areia, emulsão
asfáltica e cimento, no traço 8:3:1, com espessura mínima de 2 cm ou a utilização de um
geotêxtil de alta gramatura. As proteções mecânicas deverão ser dimensionadas conforme as
solicitações de tráfego às quais estarão submetidas.

Proteção Mecânica vertical

Sobre a impermeabilização, executar


chapisco de cimento e areia, traço 1:3, A
argamassa deverá ser armada com tela
plástica, subindo 10cm acima da
Impermeabilização.

Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=Lr7KmtxObrk

No caso de mantas ardosiadas e aluminizadas, elimina-se a etapa de camada separadora e


proteção mecânica, já que as mesmas ao auto protegidas com seus próprios acabamentos.

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Breve biografia da autora

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Nascida em São Paulo em 1987, veio de uma família simples, mas com muitos sonhos.

Entrar para o mundo da construção civil era um sonho de infância. Desde criança gostava de
desenhar prédios e tinha habilidades com matemática e jogos de raciocínio lógico e sonhava em
se tornar “ construtora”.

Bolsista, Ingressou no curso de Engenharia Civil em 2005 na Universidade Paulista, onde


estudou por 3 anos. Trancou a faculdade em meados de 2008 e através de concurso publico,
conquistou uma bolsa e ingressou em 2009 na Escola Técnica Estadual no curso de Técnico em
Edificações, se formando em 2011.

Em 2012 retornou para seu curso de graduação em Engenharia civil, onde viria a se formar em
2016.

No final de 2015 em meio a uma crise econômica no Brasil, a construção civil em baixa, decidiu
estudar uma nova profissão: Técnico em e segurança, se formando então, em 2017;

Em 2022 se especializou em Engenharia Diagnostica e patologias construtivas

Em sua carreira profissional passou por diversas experiências desde projetos de


impermeabilização até a execução de sistemas impermeabilizantes especiais.

Atuou nos projetos e execução da impermeabilização em grandes obras renomadas como:

 Expansão do Hospital Sírio Libanês – São Paulo


 Shopping JK Iguatemi – São Paulo
 Shopping Grand Plaza – Santo André
 FATEC – São José dos Campos
 Porto Maravilha – Rio de Janeiro
 Museu do Amanhã – Rio de Janeiro

E teve participação no 16º simpósio de Impermeabilização realizado pelo Instituto Brasileiro de


Impermeabilização.

“Não sabendo que era impossível, foi lá e fez”

Albert Einstein

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