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INTRODUÇÃO
O Império romano foi uma civilização que desenvolveu muito a construção civil, e inclusive
faziam usos de materiais impermeabilizantes asfálticos e betuminosos para proteger suas
estruturas da ação da água.
Não existia uma regularização que normalizava a impermeabilização, então durante as obras do
metrô na cidade de São Paulo em 1968, pioneiros no setor se reuniram e publicaram em 1975 a
primeira norma de impermeabilização na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, e
foi neste mesmo ano fundado o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização para prosseguir
com os trabalhos de normalização e iniciar um processo de divulgação da importância da
impermeabilização que prossegue até os dias de hoje.
Mas afinal, qual a importância da impermeabilização? Podemos citar aqui uma comparação:
O Ar não vemos, mas sentimos. Este, é por sua vez, um elemento vitalício para o corpo
humano, embora não o vemos, sabemos de sua importância. A mesma coisa acontece com a
impermeabilização, quanto tudo está finalizado, com seus devidos revestimentos, leigos na
construção civil, se quer, imaginam que ela existe. Agora, pare de respirar.. O que acontece?
Você se sente saturado, sufocado, correto? E dependendo do tempo, causa sequelas
irreversíveis. O mesmo ocorre na estrutura de concreto sem a impermeabilização.
A água é o principal reagente dos materiais utilizados do início ao fim da obra, mas após o
término da obra, poderá agir de forma degradante não só por sua própria ação, mas também por
ser um veículo de agentes químicos que passam a alterar a composição original de determinado
componente.
Desta forma, a impermeabilização surgiu com a busca de uma solução que prolongasse a vida
útil global da construção, desenvolvendo métodos que pudessem isolá-la do contato com a água
e suas consequências, onde produtos específicos de acordo com a aplicação geram a proteção
contra a passagem de líquidos e vapores, ou mesmo que não bloqueie a passagem, direcione
para locais desejados que não sofram deterioração. Desta forma, vemos que a
impermeabilização não é um processo opcional ou vantagem a ser adotada em uma obra, e sim
um componente indispensável e de utilização obrigatória a fim de que se possa garantir a
qualidade e segurança final.
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A impermeabilização de superfícies é primordial para evitar problemas futuros, sobretudo em
locais no qual há alta ocorrência de chuvas. Além disso, esse método previne a umidade e
garante que paredes fiquem sempre secas, o que garante segurança aos moradores de uma
residência. Atualmente, há uma série de produtos utilizados para esse fim, cada qual com uma
variedade e tipo de aplicação. Tudo depende do material e como se adapta a determinada
superfície, como telhados ou lajes, por exemplo. Entre as melhores alternativas, a manta
asfáltica é destaque.
O QUE É IMPERMEABILIZAÇÃO?
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A durabilidade de um imóvel é resultado da boa execução desta etapa, além de manter a
estrutura, concreto, alvenaria, revestimento resistente, ela deixa o local salubre, evitando
umidades, fungos e mofos.
Uma impermeabilização bem executada e cuidada pode ter durabilidade de até 20 anos.
A correta aplicação do produto evita provocar problemas na edificação, evitando também gasto
futuros para tal correção. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão
responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo insumos ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro.
Também contamos com o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização, este tem por
finalidade, fazer valer as Normas de impermeabilização.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Por esse motivo, é muito importante analisar como cada estrutura trabalha bem como entender
os requisitos de cada uma em relação ao tipo de impermeabilização.
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A Impermeabilização Rígida
Esse tipo de impermeabilização é indicado
para áreas que não estão sujeitas a grandes
variações de temperatura ou sujeitas a
fissuras, como galerias, subsolo e piscinas
aterradas, fundações, poço de elevador,
reservatórios, vigas baldrames e muros
de arrimo, pisos em contato direto com o
solo, ou seja, trata-se de um material
aplicado em estruturas que não possuem
muita movimentação térmica ou estrutural.
Se aplicarmos esse tipo de material em lajes por exemplo, lajes são estruturas que estão em
constante vibrações, por mais pequenas que seja, o material rígido não acompanha essa
movimentação, e dessa forma ocorre surgimento de fissuras, fissuras essas, que favorecerão a
passagem da água para a estrutura.
Agora que já entendemos o comportamento desses tipos de materiais, vamos para próxima
etapa!
Além da escolha certa no tipo de material, é muito importante que a aplicação seja feita de
forma correta, pois o “ casamento” entre material e a aplicação correta nos levará ao sucesso do
tratamento impermeabilizante.
Preparação da superfície
Antes da aplicação é necessário que seja realizada a preparação de superfície. Nessa preparação
é removida as partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos, desmoldantes ou qualquer
tipo de material que possa prejudicar a aderência.
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Paredes de concreto no sistema moldado em obra devem ser previamente lixadas (manual ou
mecanicamente) e lavadas a fim de propiciar limpeza e abertura dos poros e aumentar a
rugosidade superficial do local a ser impermeabilizado.
Os ninhos os e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de reparo estrutural
Esse teste de carga consiste em deixar o local submerso em sua capacidade total, a fim de
identificar falhas, trincas e possíveis fissuras que poderão ocorrer durante a dilatação da
estrutura.
As tubulações deverão ser chumbadas na fase de concretagem, como também serem fixadas
com flanges e contra flanges para um perfeito arremate da impermeabilização. Não poderá
haver emendas das tubulações embutidas no concreto.
Preparação de superfície
Furadeira ou misturador;
Balde ou lata para a mistura;
Óculos de segurança.
Aplicação do produto
Trincha ou brocha;
Pincéis (em cantos de difíceis aplicações);
Luva Látex.
Tela polyester
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Antes da aplicação do material, deve ser umedecer bem a superfície que receberá a
impermeabilização, essa etapa é muito importante para que durante a aplicação a água do
próprio material não evapore criando bolha, perfurando a barreira impermeabilizante.
As demãos deverão ser aplicadas no sentido cruzado, em camadas uniformes, com intervalos de
6 horas até atingir o consumo especificado.
Nos rodapés e paredes, fazer estruturação com tela de malha polyester, entre a 1ª e a 2 ª demão.
Aguarde a cura do produto por no mínimo 5 dias antes do teste de estanqueidade e execução da
proteção mecânica. Em ambientes fechados
Recomendações
Em reservatórios após a cura total do produto, lave com água e sabão utilizando vassoura de
pelo antes do primeiro carregamento de água para consumo humano ou animal.
Horizontal
Execute argamassa de proteção mecânica de cimento e areia traço 1:3, desempenada com
espessura mínima de 3 cm.
Vertical
Sobre a impermeabilização, execute chapisco de cimento e areia, traço 1:2, seguido da execução
de uma argamassa desempenada de cimento e areia média, traço 1:3, utilizando água de
amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva e 2 volumes de água.
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IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL
Impermeabilização flexível é toda aquela capaz de absorver os esforços estruturais sem sofrer
deformações e danos.
Lajes técnicas, lajes de coberturas, piscinas elevadas, terraços, jardineiras sobre lajes, lajes de
circulação de veículos e etc.. todas essas estruturas solicitam uma impermeabilização resistente
aos esforços por elas absorvidos.
Manta asfáltica
A manta asfáltica é o material impermeabilizante mais usado no Brasil. Sua escolha ocorre
devido à grande flexibilidade que o material apresenta, podendo ser utilizado em locais
variados.
Existem no mercado vários tipos de manta asfáltica. São elas: manta asfáltica, aluminizada e
ardosiada, que se diferenciam pelo tipo de aditivo, reforço escolhido, espessura, resistência,
entre outros.
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lajes de cobertura como em outras áreas descobertas, como varandas e até piscinas. A aplicação
é feita por meio da aderência com maçarico ou da aderência com asfalto aquecido
Manta aluminizada: trata-se de uma manta auto protegida com uma camada de alumínio, o
que funciona também como isolante térmico. É
mais indicada para telhados e outros locais
intransitáveis e podem ser autocolantes ou
aplicadas com asfalto e com maçarico.
3 mm: varandas, terraços e lajes maciças de pequenas dimensões, lajes sob telhados, calhas,
espelhos d'água elevados de pequenas dimensões e barriletes.
4 mm: lajes térreas, lajes de cobertura, playground, laje de estacionamentos, vigas calhas,
reservatórios elevados de concreto, piscinas elevadas, espelhos d'água elevados, rampas,
cortinas em contato com o solo (face externa).
Em alguns casos de alta solicitação, executa-se manta duplas, isso depende muito do tipo de
local e da solicitação estrutural, tudo isso, a ser definido pelo projetista.
Os casos mais comuns de manta duplas são em piscinas elevadas e espelho d’águas, também
pode ocorrer a aplicação da manta dupla em estacionamentos. Nesses casos a segunda camada
de manta é conhecida como a “ manta de sacrifício”, caso a primeira manta seja rompida,
teremos a segunda manta.
Tipos:
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PP – Polietileno em ambas as faces para colagem com maçarico.
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=2w6LC_cIbEI
https://www.youtube.com/watch?v=J8RUcOZB55o
Asfalto aquecido
Vassoura;
Estilete;
Aquecedor de asfalto
Botijão de gás;
Tela plástica preta
Filme polietileno ou papel kraft
Botas de segurança, óculos de segurança, luvas
Preparação do substrato
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É importante verificar se a base está em condições de receber o tratamento, , a base sempre deve
estar limpa, isenta de poeira e íntegra. Pode ser necessário executar regularizações, caimentos e
até, em alguns casos, recuperar a base previamente.
Regularização
A superfície deve estar limpa, seca e isenta de óleos, graxas e partículas soltas de qualquer
natureza. Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de cimento e
areia, no traço 1:3 a 1:4 com caimento mínimo de 1% em direção aos ralos. Arredondar cantos
vivos e arestas. Tubulações emergentes e ralos deverão estar rigidamente fixados, garantindo
assim a perfeita execução dos arremates. Recomenda-se que se execute um rebaixamento de 1
cm de profundidade ao redor dos ralos, com diâmetro de 50 cm. Também é recomendado que
seja executado uma “meia cana” nos cantos vivos e arestas, afim de que a manta possa se apoiar
corretamente nas viradas entre roapés e piso.
Essa soldagem é feita através do aquecimento dessas emendas e pressionado –as com a colher
de pedreiro, garantindo assim a perfeita selagem nas emendas.
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asfáltica sobre a superfície, tendo o cuidado de permitir um excesso de asfalto a frente das
bobinas e em suas laterais. Nas colagens sempre deve-se
pressionar a manta asfáltica no sentido do centro para as bordas, evitando a formação de bolhas
de ar. Nas emendas deve-se sobrepor as bobinas no mínimo 10 cm nas laterais e 20 mm no topo,
efetuando-se a soldagem por bi selamento, para uma perfeita aderência.
Vale lembrar que tanto no processo a maçarico como no processo a asfalto é importante que a
bobina de manta seja desenrolada e esticada no local de aplicação, dessa forma evita –se
qualquer tipo de formação de bolha e para que a mesma perca o formato “ enrolado” da
embalagem.
Teste de estanqueidade
Camada separadora
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Camada amortecedora ( em casos de lajes de estacionamento)
Em caso de lajes de coberturas, quando estas são coberturas que precisam de um conforto
térmico, é recomendado a aplicação do isolante térmico de alta densidade, sobre a camada
separadora.
O EPS, sigla para poliestireno expandido, é produzido a partir de pequenos flocos que passam
por um processo de expansão. ... Já o XPS, sigla para poliestireno extrudido, é obtido por meio
de um processo de extrusão, onde são aplicados outros gases expansores.
- > XPS
- > EPS
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Proteção Mecânica Horizontal
Em locais sujeitos a trânsito de veículos é obrigatório armar a proteção mecânica com tela
soldada e é recomendável, a execução de camada amortecedora composta por areia, emulsão
asfáltica e cimento, no traço 8:3:1, com espessura mínima de 2 cm ou a utilização de um
geotêxtil de alta gramatura. As proteções mecânicas deverão ser dimensionadas conforme as
solicitações de tráfego às quais estarão submetidas.
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=Lr7KmtxObrk
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Breve biografia da autora
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Nascida em São Paulo em 1987, veio de uma família simples, mas com muitos sonhos.
Entrar para o mundo da construção civil era um sonho de infância. Desde criança gostava de
desenhar prédios e tinha habilidades com matemática e jogos de raciocínio lógico e sonhava em
se tornar “ construtora”.
Em 2012 retornou para seu curso de graduação em Engenharia civil, onde viria a se formar em
2016.
No final de 2015 em meio a uma crise econômica no Brasil, a construção civil em baixa, decidiu
estudar uma nova profissão: Técnico em e segurança, se formando então, em 2017;
Albert Einstein
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