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"Veja-se 20º Aditamento"

INFRAESTRUTURAS RGS IX
DE PORTUGAL 27º Aditamento
Distribuição: Entrada em vigor
• GESTOR DA INFRAESTRUTURA;
• EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO 02 de Dezembro de 2017

27º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX
EXPLORAÇÃO DE CATENÁRIA

1. Objeto
Alterar a data de entrada em vigor do 26º Aditamento ao RGS IX,
inicialmente prevista para 02 de Dezembro de 2017.
2. Descrição
Devido a alteração da data de entrada em vigor do RGS I – Princípios
Fundamentais, inicialmente previsto para 02 de Dezembro de 2017, é
alterada até 30 de Abril de 2018, a data de entrada em vigor do 26º
Aditamento ao RGS IX.

Lisboa,30 de Novembro de 2017

Infraestruturas de Portugal, SA
O Diretor do Departamento de Regulamentação Ferroviária
a) Agostinho Pereira

a) Assinado no original
IMT Instituto da Mobilidade e RGS IX
do Transporte, I.P. 26º Aditamento
Distribuição: Entrada em vigor
• GESTOR DA INFRAESTRUTURA;
• EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO 02 de Dezembro de 2017

26º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX
EXPLORAÇÃO DE CATENÁRIA

1. Objeto
Atualizar o RGS IX em função da entrada em vigor da nova IET 51.
2. Descrição
A partir da data acima indicada, por ter sido emitido pelo Gestor da
Infraestrutura, a nova IET 51 – Condições de Circulação Impostas pela
Infraestrutura e pelo Material Circulante, Anexo 2 – Condições de Tração
Impostas pela Infraestrutura e devido à matéria referente a “Sinais para
Tração Elétrica” se encontrar estabelecida no RGS II – Sinais, são feitas as
seguintes alterações no RGS IX:
 Anulados os pontos 3, 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.6
 Anulados os pontos 1.3.3, 1.3.4 e 1.3.5 do Anexo 1;

 Reformulado o ponto 1.5 do Anexo 1.


 Anulado o Anexo 3.
RGS IX
26º Aditamento
2

3. Assim, em Anexo são distribuídas

As páginas 9/10, 11/12, 13/14, 15/16 e as páginas 7/8, 9/10 e 11/12 do


Anexo 1, que substituem as de igual numeração.

Lisboa, 10 de Novembro de 2017

Infraestruturas de Portugal, SA
O Diretor do Departamento de Regulamentação Ferroviária
a)Agostinho Pereira

a)assinado no original
Instituto da Mobilidade e RGS IX
IMT 25º Aditamento
dos Transportes, I.P.
Distribuição:
Entrada em vigor
 GESTOR DA INFRAESTRUTURA;
16 de Março de 2014
 EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO.

25º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX
Exploração da Catenária 25 KV – 50 Hz

1. O presente aditamento tem por finalidade clarificar o estabelecido no


ponto 4.5.1 Anormalidades que justificam o corte de tensão, com a
introdução no último paragráfo, do seguinte texto:
“ Após ter sido efetuado um corte de tensão urgente, só é permitida a
realização de trabalhos de catenária ou outros que necessitem de corte de
tensão elétrica, com a duração superior a 10 minutos, após pedido e
aprovação de Pedido Antecipado de Trabalho Extraordinário (PATE).”

1.1 Assim, em anexo, são distribuídas as páginas 31 / 32 que substituem


as de igual numeração actualmente em vigor.

Lisboa, 13 de Março de 2014

IMT, I.P.
O Director de Serviços de Regulação Técnica e de Segurança
a) José Pinheiro

a) Assinado no original
Instituto da Mobilidade e dos RGS IX
IMTT Transportes Terrestres, I.P.
24º Aditamento

Distribuição:
 CP;
 CP CARGA; Entrada em vigor
 TAKARGO;
 COMSA; 05 de Junho de 2011
 FERTAGUS;
 REFER.

24º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX
Exploração da Catenária 25 KV – 50 Hz

1. O presente aditamento tem por finalidade actualizar o Anexo 3


“Localização, Designação e Tipos das Zonas Neutras”, com a Zona Neutra de
Alcains, da Linha da Beira Baixa.

1.1 Assim, com o presente Aditamento, são distribuídas as páginas 5 e 6 do


Anexo 3, que anulam e substituem as de igual numeração actualmente em
vigor, e distribuídas pelo 23º Aditamento.

Lisboa, 30 de Maio de 2011

IMTT, I.P.
O Director de Serviços de Regulação Técnica e de Segurança
a) José Pinheiro

Documento Anulado
- 23º Aditamento

a) Assinado no Original
Instituto Nacional do RGS IX
INTF
Transporte Ferroviário 20º Aditamento

Distribuição:
Ö CP; Entrada em vigor
Ö FERTAGUS;
Ö REFER; 11 de Novembro de 2007
Ö EMPREITEIROS.

20º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX

Exploração da Catenária 25KV-50 Hz

1. O presente Aditamento tem por finalidade actualizar RGS IX de acordo com a


entrada ao serviço do Centro de Comando Operacional de Lisboa (CCO);

1.1 Assim, no RGS IX, onde se lê Posto(s) de Comando(s), deve passar a


ler-se:
- Posto de Comando Local (PCL) / Centro Comando Operacional
(CCO).

2. No RGS IX e anexos deve ser feitas as devidas correcções e anotar “ veja-se


20º Aditamento”.

Lisboa, 19 de Outubro de 2007

INTF
O Director Assessor, Área de Engenharia
a) João Antunes

a) Assinado no original
Instituto Nacional do R.G.S. IX
INTF Transporte Ferroviário 19º Aditamento

Distribuição: Entrada em vigor


Ö CP;
28 de Outubro de 2007
Ö FERTAGUS;
Ö REFER;
Ö EMPREITEIROS.

19º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA – IX

Exploração de Catenária 25 kv – 50 Hz

1. O presente aditamento tem por finalidade introduzir alterações no ponto


4.3.2 – Pedido de corte de tensão ao Posto Central de Telecomando e no
ponto 4.3.3 – Manobra de seccionadores de modo a que:
- A manobra dos Seccionadores manuais seja realizada por pessoal
qualificado;
- Seja comunicado ao Posto Central de Telecomando a identificação dos
agentes designados para manobrar os seccionadores de comando
manual e a Empresa a que pertencem.

1.1 Em anexo distribuem-se as páginas 19/20 e 21/22 que anulam e


substituem as de igual numeração.

Lisboa, 19 de Outubro de 2007

INTF
O Director Assessor, Área de Engenharia

a) João Antunes

a) Assinado no original
Instituto Nacional do R.G.S. IX
INTF Transporte Ferroviário 9º Aditamento

Divulgação:
 CP; Entrada em vigor
 REFER; 07 de Maio de 2004
 FERTÁGUS.

9º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX

Exploração da Catenária 25 KV – 50 Hz

1. O presente Aditamento ao RGS IX tem por finalidade regulamentar o


ponto 3.6 - Sinalização identificadora do Poste Limite ou do Ponto
Quilométrico Limite e alterar a alínea b) do ponto 5.1 – Medidas de
Protecção, com a introdução e definição do Sinal designado por: - Ponto
Quilométrico Limite –.

1.1 Assim, com o presente Aditamento são distribuídas as novas folhas


11/12, 15/16 e 45/46 que anulam e substituem as de igual numeração
actualmente em vigor.

Lisboa, 29 de Abril de 2004

INTF
pelo O Director

a) Jorge Martins

Anotação

- Anular o ponto 2 do 6º Aditamento e anotar: - Vide 8º Adtº –


a) assinado no original
INTF Instituto Nacional do RGS IX
Transporte Ferroviário 7º Aditamento

Distribuição:
Entrada em vigor
Ö CP;
Ö FERTAGUS; 26 de Janeiro de 2003
Ö REFER.

7º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX
Exploração da Catenária 25 KVk – 50 Hz

1. Com a entrada em exploração das instalações de catenária do itinerário


Poceirão – Pinheiro – Ermidas – Sines e a entrada ao serviço de novas
Zonas Neutras, torna-se necessário actualizar o Anexo 3 ao R.G.S IX.

1.1 Assim é distribuída com o presente Aditamento nova página 5 do


Anexo 3 ao R.G.S. IX que anula e substituí a de igual numeração
actualmente em vigor.

2. Para uma melhor compreensão no ponto 1.3.2 do Anexo 1 ao R.G.S IX


onde conste;
• “ Com isolamento de secção ”, proceder à correcção para - “ Com
isoladores de Secção ”.

Lisboa, 23 de Janeiro de 2003


REFER
pelo Director de Gestão da Capacidade

a) Pinto Bastos

INTF
O Director
a)João Antunes
Documento anulado
- 3º Aditamento ao R.G.S. IX

a) assinado no original
Instituto Nacional do R.G.S. IX
INTF Transporte Ferroviário 6º Aditamento

Divulgação:
Ö CP; Entrada em vigor
Ö REFER; 22 de Setembro de 2002
Ö FERTÁGUS.

6º Aditamento
ao
REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX
Exploração da catenária 25 KVk – 50 Hz

1. Com a entrada em circulação das UME 3400, torna-se necessária a


implantação de “placas identificadoras” das respectivas “zonas neutras”
que contemplem estas Unidades.

2. Assim, são distribuídas com o presente Aditamento as novas páginas


15/16 do RGS IX que o actualiza em conformidade e anula e substitui as de
igual numeração actualmente em vigor.

Lisboa, 16 de Setembro de 2002

INTF
O Director
a) João Antunes

a) assinado no original
INTF Instituto Nacional do RGS IX
Transporte Ferroviário
4º Aditamento
Distribuição: Entrada em vigor
CP;
REFER. 26 de Março de 2001

REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA IX

4º Aditamento

1. Introdução
Com o presente Aditamento é criado um novo tipo de Zona Neutra denominado
Zona Neutra Seccionada.
A implementação deste tipo de Zona Neutra é devida à necessidade de
circulação com velocidades até 220 Km/h.

1.1 Devido a esta alteração, no Anexo 1 é introduzido um novo ponto 1.3 e


actualizado o ponto 1.4 , assim, são distribuídas ao Anexo 1 novas folhas 7/8
e 9/10 que anulam e substituem a de igual numeração actualmente em vigor.

1.2 Na página 11 do Anexo 1, deve-se traçar as quatro primeiras linhas, uma


vez que estão incluídas na nova página 10.

2. Distribui-se o ANEXO 3 ao RGS IX, que define o tipo e a localização das


Zonas Neutras instaladas na Catenária das linhas electrificadas da Rede
Ferroviária Nacional.

3. No índice (página 3) do RGS IX, deve-se acrescentar:


- Anexo 3 : Localização, Designação e Tipo das Zonas Neutras.
Lisboa, 21 de Março de 2001

REFER
Director de Gestão da Capacidade
a) Costa de Freitas

INTF
O Director
a) João Antunes

a) Assinado no original
RGS IX

O telemóvel quando exista nas viaturas rodoviárias de apoio às ações de


conservação, permite a comunicação em trânsito, diretamente ao CCO ou a
outros Órgãos.

Nota – Quando se verifique a impossibilidade de utilizar o telefone mais adequado


ao género de anormalidade detetada ou quando a urgência da comunicação o
exigir, poderão ser utilizados quaisquer das formas de comunicações recebidas.

3 – SINAIS PARA A TRAÇÃO ELECTRICA


 Anulado 26º Aditamento
Ver RGS II, Cap. 7

Distribuido pelo 26º Aditamento


9
RGS IX

Página deixada em branco propositadamente

Distribuido pelo 26º Aditamento


10
RGS IX

Página deixada em branco propositadamente

Distribuido pelo 26º Aditamento


11
RGS IX

3.1 Sinalização relativa ao corte de corrente


 Anulado – 26º Aditamento
Ver RGS II, Cap. 7, ponto 77

Distribuido pelo 26º Aditamento


12
RGS IX

3.2 Sinalização relativa à manobra do pantógrafo


 Anulado – 26º Aditamento
Ver RGS II, Cap. 7, ponto 79, 80, 81 e 82

Distribuido pelo 26º Aditamento


13
RGS IX

3.3 Sinalização de paragem de unidades motoras elétricas


 Anulado – 26º Aditamento
Ver RGS II, Cap. 7, ponto 83

3.4 Placas identificadoras


 Anulado – 26º Aditamento
Ver RGS II, Cap. 7, ponto 86

Distribuido pelo 26º Aditamento


14
RGS IX

3.5 Implantação dos sinais para a tração eléctrica

Os sinais associados a zonas neutras são implantados à esquerda no sentido


da marcha dos comboios.
Em via dupla, para a circulação que se eftue em contra via são, neste caso,
colocados a direita da linha percorrida em contravia.
Estes sinais são revestidos de material refletor para permitir uma boa
visibilidade de noite.

3.5.1 A implantação destes sinais pode ter caracter permanente ou


temporário.
a) A implantação permanente, verifica-se normalmente por exigência
técnica da catenária ou para garantir uma melhor exploração da
catenária.
b) A implantação temporária, verifica-se normalmente por motivo de
avaria, trabalhos de modificação, reparação ou conservação da catenária.

3.5.2 O sinal de paragem de unidades motoras elétricas é colocado de


acordo com os seguintes princípios:
a) Em linhas parcialmente electrificadas:
Para proibir a continuidade do movimento, o rspetivo sinal, é, em geral,
fixado num poste ou na catenária (entre o cabo suporte e o fio de
contacto).
b) Em linhas não electrificadas:
Para proibir o acesso, o sinal é montado em conjugação com o indicador
de posição de agulha quando esta estiver a dar continuidade à linha não
electrificada.

Distribuido pelo 26º Aditamento


15
RGS IX

3.6 Sinalização identificadora do poste de Limite e do Ponto


Quilométrico Limite
 Anulado – 26º Aditamento
Ver RGS II, Cap. 7, ponto 85

Distribuido pelo 26º Aditamento


16
RGS IX

Após comunicação por parte do Posto Central de Telecomando a um Agente


Responsável por um pedido de corte de tensão, da conclusão da realização de
um corte de tensão, o restabelecimento da tensão só pode ser feito com
autorização do mesmo Agente Responsável.

Por razões de segurança de pessoal, todas as partes interessadas num corte


de tensão devem efectuar o registo em modelos próprios (Anexo 2) de todos os
telefonemas trocados que sejam de registo obrigatório, desde a preparação da
realização do corte de tensão até ao restabelecimento da tensão.

São de registo obrigatório todos os telefonemas para os quais existem modelos


próprios ou para os quais esteja prevista formalização própria.
Distribuído pelo 19º Aditamento

Nota: Quando as condições atmosféricas forem muito adversas (existência


de trovoadas e tempestades) não devem ser efectuados cortes de tensão não
urgentes na catenária, nem realizados trabalhos nas suas proximidades.

4.3 -Regras a adoptar nos cortes de tensão não urgentes em catenárias


principais

Nas catenárias principais e em certas catenárias secundárias, os cortes de


tensão são feitos pelo Posto Central de Telecomando ou sob sua orientação.

Para que o Posto Central de Telecomando possa efectuar ou mandar efectuar


um corte de tensão, necessita de autorização prévia do Posto de Comando e
obriga à presença no local de pessoal especializado.

19
RGS IX

No que se refere aos pedidos de corte de tensão e autorização de


estabelecimento de tensão, para trabalhos a realizar por empreiteiros, assim
como nos pedidos de corte de tensão com interdição de via (e autorização de
restabelecimento de tensão e via livre por parte da catenária) para trabalhos a
realizar exclusivamente pelas Brigadas de Catenária e de Subestações, o
Responsável de Catenária ou o Chefe dos Trabalhos (conforme os casos), o
Posto de Central de Telecomando e o Posto de Comando, falam entre si, pela
ordem indicada, através de Comunicações Telefónicas Registadas.

4.3.1 -Agente que pede o corte de tensão

a) O Agente que pede o corte de tensão ao Posto Central de Telecomando,


Responsável de Catenária, é um Agente Qualificado nomeado para o
efeito (podendo ser ou não o Chefe dos Trabalhos), que comunica com a
devida antecedência com o Posto Central de Telecomando.

b) Quando a natureza dos trabalhos a executar implique a actuação de


várias Brigadas, existirá sempre um Agente (definido na alínea anterior) a
pedir o corte de tensão ao Posto Central de Telecomando por cada uma
dessas Brigadas.

4.3.2 -Pedido de corte de tensão ao Posto Central de Telecomando

a) O Responsável de Catenária, com cerca de meia hora de antecedência


da hora prevista, efectua o devido pedido ao Posto Central de Telecomando
nas condições previstas para o efeito, de acordo com o referido
impresso de pedido ( Mod. 19-091 ).
No pedido é transmitido a identificação da Empresa a que pertence(m)
o(s) Agente(s) encarregado(s) de manobrar localmente os
Seccionador(es) não telecomandado(s)
Nos trabalhos executados por pessoal da REFER estas funções são
desempenhadas pelo Chefe dos Trabalhos.

20
RGS IX

b) No Posto Central de Telecomando, haverá tantos registos de pedidos de


corte de tensão quanto o número de Responsáveis das várias Brigadas ou
Equipas que efectuaram esses pedidos, mesmo que sejam relativos ao
mesmo trabalho indicado na Ordem Semanal de Trabalhos ou em Pedido
Antecipado de Trabalho Extraordinário.

4.3.3 - Manobra de seccionadores

A manobra de seccionadores não telecomandados é realizada localmente. Os


Agentes Qualificados/Especializados que procedem à sua manobra devem
comunicar com a devida antecedência ao Posto Central de Telecomando a
sua presença no local, identificando-se (nome e Empresa a que pertencem).
Distribuído pelo 19º Aditamento

Todos os seccionadores telecomandados são manobrados pelo Posto


Central de Telecomando.
Eventualmente, e como recurso, as estações intervenientes no corte de
tensão poderão actuar na manobra de seccionadores que tenham Comando
Local Eléctrico a partir do EP. Neste caso, a manobra será realizada por
Pessoal da Estação habilitado para esse fim.

4.3.4 - Pedido de corte de tensão ao Posto de Comando

a) Após recepção no Posto Central de Telecomando, do pedido de corte de


tensão, este transmite-o ao Posto de Comando, nas condições prevista
para o efeito (OST ou PATE).

21
RGS IX

b) O Posto de Comando após o pedido do Posto Central de Telecomando


ordena à(s) estação (ões) o estabelecimento das protecções indispensáveis.

c) As estações após estabelecidas as devidas protecções à catenária,


transmitem ao Posto de Comando.

4.3.5 - Realização do corte de tensão pelo Posto Central de


Telecomando

a) Na hora prevista o Posto de Comando transmite ao Posto Central de


Telecomando de que referente ao trabalho indicado na OST ( ou PATE )
estão asseguradas as devidas protecções à catenária que vai ficar sem
tensão, pelo que pode efectuar o respectivo corte de tensão.

b) O Posto Central de Telecomando após esta transmissão do Posto de


Comando, procede ao corte de tensão pretendido, que conforme os
casos poderá ter duas formas de realização:

• Efectua o corte de tensão no Sector ou Subsector e ordena ao(s)


Agente(s) da manobra da aparelhagem estipulada a sua abertura e ou-
tras actuações necessárias.

• Efectua ou não o corte de tensão no Sector ou Subsector e procede


à manobra da aparelhagem por telecomando e outras manobras neces-
sárias.

c) Após confirmação da manobra de toda a aparelhagem definida e


indispensável ao fim em vista, o Posto Central de Telecomando restabelece
tensão, excepto no troço de catenária interessado, verificando a nova
situação das instalações.

22
RGS IX

4.5.1 Anormalidades que justificam o corte de tensão


Um pedido de corte de tensão urgente justifica-se sempre que
existam riscos para pessoas ou instalações e que desta forma os
mesmos possam ser eliminados ou atenuados pelo desligar da tensão
elétrica às instalações de catenária.
Os casos mais frequentes que justificam corte de tensão urgente são
entre outros, os seguintes:
• Danos na catenária e/ou feeder, mesmo que não fique em
curto circuito, mas que não garanta a segurança de pessoas ou
instalações;
• Avaria em unidade motora e o respetivo Agente de Condução
solicite o corte de tensão urgente;
• Acidente ou incidente ferroviário em que se reconheça ser
necessário um corte de tensão urgente para evitar danos maiores
para pessoas, material circulante e instalações;
• Detenção de um comboio com tracção elétrica em caso de
acidente ou perigo iminente;
• Avaria iminente na catenária ou feeder;
• Incêndio num veículo ou nas proximidades dum troço de linha
com catenária e se pretenda que os Bombeiros atuem de imediato
ou a pedido destes, nas condições previstas neste documento.

Após ter sido efetuado um corte de tensão urgente, só é permitida a


realização de trabalhos de catenária ou outros que necessitem de corte
de tensão elétrica, com a duração superior a 10 minutos, após pedido e
aprovação de Pedido Antecipado de Trabalho Extraordinário (PATE).

Distribuído pelo 25º Aditamento


- 31 -
RGS IX

4.5.2 Pedido de um corte de tensão urgente


Todo o Agente que verifique ou seja informado da existência de uma
anormalidade que justifique um corte de tensão imediato, deve pedir,
um corte de tensão urgente no troço onde exista o perigo. Se o
Agente que pede o corte de tensão tiver mais facilidade em contactar
de imediato uma estação ou o CCO, deverá contactar sem perda de
tempo essas entidades.
O pedido de corte de tensão urgente deverá ser formulado nos
seguintes termos:

“Corte de tensão urgente em (indicação do local), por motivo


de………………………………. (nome, categoria e serviço) ”.

Este pedido, que poderá ser formulado de forma incompleta ou


diferente, deve incluir sempre a indicação de que é um corte de
tensão urgente e do respectivo local
O local do corte de tensão poderá ser designado pelo ponto
quilométrico (ou número do poste de catenária mais próximo), linha e
via (ou estações entre as quais é necessário o corte) ou eventualmen-
te pela designação do Sector, Subsector ou Secção Elementar.
Excepcionalmente, todo o Agente Qualificado que se encontre junto
do comando de disjuntores ou interruptores, quando de um pedido de corte

Distribuído pelo 25º Aditamento


- 32 -
RGS IX

medidas de protecção ( proibição de acesso de circulações) que impeçam


que essa extensão de catenária seja posta intempestivamente em tensão.
A colocação acidental em tensão de um troço de catenária consignado,
ocorre quando uma unidade motora percorre um seccionamento de lâmina
de ar (SLA) ou um isolador de secção (IS), que delimitam esse troço, com
pantógrafo levantado.

5.1 – Medidas de protecção

a) As medidas de protecção consistem em impedir que os movimentos


de circulações eléctricas com pantógrafos levantados, atinjam os
seccionamentos de lâmina de ar (SLA) e ou os isoladores de secção (IS)
que delimitam os troços de catenária sem tensão. Este objectivo
consegue-se através de indicações de paragem absoluta dadas por sinais
8º Aditamento

fixos e portáteis e da colocação e manutenção de aparelhos de via em


Aditamento

determinadas posições. Para que uma protecção seja considerada


realizada, nos comandos dos sinais fixos e agulhas interessadas devem
ser colocados logo de seguida dispositivos ou placas de proibição de
pelo
pelo 9º

manobra.
Distribuído

Excepcionalmente em certos casos e sob certas condições pode ser


Distribuído

suspensa momentaneamente protecções para permitir movimentos sem


nenhum pantógrafo levantado.

b) As medidas de protecção têm por finalidade impedir o acesso de


movimentos de circulação, e são de dois tipos:
 Protecção longitudinal, quando o objectivo das medidas é deter os
movimentos que circulam na mesma via em que a catenária é
posta sem tensão.

Esta medida de protecção identifica-se por:


- "postes limite" ou “pontos quilométricos limite” que delimitam os
seccionamentos de lâmina de ar e isoladores de secção;

45
RGS IX

- Os "postes limite" são referenciados por uma faixa vermelha


pintada à volta do poste de catenária, com 0,15 metros de largura a
cerca de 2 metros do solo;

- Os " pontos quilométricos limite " – PKL – são referenciados por


uma placa de borda azul, fundo branco e faixa transversal vermelha,
contendo, as letras “PKL” e o quilómetro da via onde se encontra
implantado, a preto.
O sinal de PKL é colocado no solo no lado esquerdo do sentido
normal de circulação da via a que diz respeito.

 Protecção transversal, quando as medidas de protecção têm por


fim deter os movimentos que poderiam atingir a via em questão
através de aparelhos de comunicação entre vias.

5.2 - Tipos de protecção

5.2.1 - Protecção da catenária sem tensão e com interdição de via


Quando num dado troço de catenária se procede ao corte de tensão e
interdição simultânea de via, devem ser cumpridas as normas de
segurança previstas no Regulamento Geral de Segurança XII no que se
refere a vias interditas.

5.2.2 - Protecção da catenária sem tensão e sem interdição de via


Quando as condições permitam que se possam realizar circulações a
diesel num troço com a catenária sem tensão, são proibidas as entradas
de unidades motoras eléctricas com pantógrafos levantados

5.2.3 - Protecção complementada com secções neutras de protecção


Além do tipo de protecção indicadas atrás, a garantia contra a colocação
intempestiva em tensão de um troço de catenária sem tensão pode ser
obtida pelo Posto Central de Telecomando, particularmente em ca-

46
RGS IX – Anexo 1

 Linhas de serviço de Depósitos e Oficinas

 Ramais particulares

 Linhas de formação

A alimentação de catenárias secundárias faz-se em geral a partir da catenária


principal contígua.
Em linhas eletrificadas onde se realizem cargas e descargas a alimentação é
feita por intermédio de um seccionador, que, quando aberto, faz a ligação à
terra da catenária desligada.

Os troços em que é possível dividir as catenárias principais designam-se por:

 Sector
É o troço de catenária compreendida entre uma subestação e uma zona
neutra ou entre uma Subestação e o fim de linha eletrificada.

 Subsector
É o troço de catenária compreendida entre dois Postos de Catenária
consecutivos ou entre uma Subestação e o Posto de Catenária adjacente ou
ainda entre um Posto de Catenária e o fim da linha eletrificada.

 Sector auxiliar
É o conjunto de subsectores compreendidos entre um Posto de Ramal e o
fim de linha eletrificada do Ramal.

 Secção Elementar

É o menor troço de catenária que pode ser isolado elétricamente

Distribuido pelo 26º Aditamento


7
RGS IX – Anexo 1

1.3 - Zonas Neutras


1.3.1 Uma Zona Neutra é uma pequena extensão de catenária não
alimentada elétricamente.
Por regra, a cada subestação encontra-se associada uma zona neutra, por
cada via.
Entre duas subestações contíguas existe sempre uma zona neutra.
Quando as subestações são do tipo "monofásico" pode dispensar-se a
construção de uma zona neutra. Em determinadas situações e para uma
melhor exploração da linha electrificada é recomendado construir zonas
neutras associadas a Subestações deste tipo.
Uma zona neutra é construída de tal forma que permite a passagem de
todos os pantógrafos das unidades motoras sem qualquer imposição de
ordem mecânica.
Uma Zona Neutra determina uma imposição de ordem eléctrica, que é
a obrigatoriedade de desligar o disjuntor da unidade motora.
O Sistema Convel instalado nas linhas eléctrificadas, quando em serviço,
tem a particularidade de desligar automáticamente o disjuntor da
unidade motora, sempre que o Maquinista não realize tal manobra. O
fecho do disjuntor será sempre realizado pelo maquinista no local
regulamentarmente estabelecido.

1.3.2 As zonas neutras instaladas na Rede Ferroviária Nacional são de


três tipos:

 Convencional
Em cada uma das extremidades existe uma zona comum.
Nestas zonas comuns, cada pantógrafo toca simultaneamente em duas
catenárias, sendo uma a da zona neutra.

Distribuido pelo 26º Aditamento


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RGS IX – Anexo 1

 Com isolamento de secção


Este tipo de zona neutra, de construção muito mais simples, é
constituída por dois isoladores de secção distanciados entre si de 30
metros.

 Seccionada
Consiste numa montagem com dois troços de catenária isolados,
descentrados e aproximadamente paralelos.

Legenda
AB e CD - Zona comum
BC - Zona neutra propriamente dita

1.3.3 Paragem numa zona neutra


 Anulado – 26º Aditamento
Ver Anexo 2 – IET 51

Distribuido pelo 26º Aditamento


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RGS IX – Anexo 1

A cada zona neutra está, pelo menos, associado um seccionador de


socorro. Este permitirá colocar em tensão a zona neutra, possibilitando a
libertação de composições elétricas que nelas parem. Este seccionador é,
normalmente, telecomandado a partir do CCO.

1.3.4 A existência de zonas neutras do tipo convencional na Linha


Eletrificada implica:
 Anulado – 26º Aditamento
Ver Anexo 2 – IET 51

1.3.5 A existência de zonas neutras do tipo seccionada na Linha


Eletrificada implica:
 Anulado – 26º Aditamento
Ver Anexo 2 – IET 51

1.4 - Subestações

1.4.1 A alimentação em energia eléctrica das catenárias é realizada a


partir de subestações criteriosamente localizadas ao longo da via.

Estas subestações estão ligadas directamente a subestações da Rede


Primária do País, em níveis de tensão de Alta Tensão e Muito Alta
Tensão, transformando-a em 25 KV.

Distribuido pelo 26º Aditamento


10
RGS IX – Anexo 1

1.4.2 As subestações em serviço na Rede Ferroviária Nacional


classificam-se num dos seguintes tipos:

 Tipos Scott – têm sempre associada uma zona neutra.

 Tipo Monofásica – pode ter ou não associada uma zona neutra.

 Tipos Ligação em V – têm sempre associada uma zona neutra.

1.5 – Centro de Comando operacional “CCO”

O CCO assegura o telecomando das instalações de catenária e de energia de


tração, conforme estabelecido na IET 6.

1.6 – Postos de Catenária

Os Postos de Catenária, cuja aparelhagem (interruptores ou disjuntores) é


sempre telecomandada a partir do CCO, podem classificar-se segundo as
suas funções em:

a) Postos de Subsecionamento (SS)

Estão ligados a um seccionamento de lâmina de ar (ou isolador de


secção) e realizam a operação de continuidade longitudinal.

b) Postos de Subsecionamento e Paralelo (SSP)

Estão ligados a seccionamentos de lâmina de ar (um em cada via) e


realizam em cada uma delas a operação de Continuidade Longitudinal. A
operação de Paralelo Transversal é feita geralmente do lado da
Subestação.

Distribuido pelo 26º Aditamento


11
RGS IX – Anexo 1

c) Postos de Secionamento e paralelo (SP)

Estão ligados a Zonas Neutras entre Subestações, permitem realizar a


continuidade longitudinal a montante e jusante da Zona Neutra
(operação que se realiza em exploração normal) e a operação de Paralelo
Transversal para cada um dos lados.

d) Postos de Ramal

Permitem realizar a operação de alimentação de linhas desviadas em


relação a entroncamentos de linhas ou ramais importantes. Por vezes
estes Postos podem permitir a operação de Paralelo Transversal.

e) Postos de Barramento

São Postos de Catenária onde várias secções elementares são ligadas a


um barramento através de interruptores. Em bifurcações ou em
entroncamentos permitem realizar as operações de Paralelo Transversal
e Alimentação de linhas desviadas, realizando por vezes também a
operação de Continuidade Longitudinal.

Todos os Postos de Catenária possuem indicação de falta de tensão nos


troços que permitem desligar.

Distribuido pelo 26º Aditamento


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