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DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

TERMO DE REFERÊNCIA
Processo nº 50600.020962/2020-46
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA
PARA ELIMINAÇÃO/MITIGAÇÃO DOS CONFLITOS FERROVIÁRIOS NAS
TRANSPOSIÇÕES FÉRREAS NO MUNICÍPIO DE PARANAGUÁ/PR

1. OBJETO DA LICITAÇÃO

Contratação de Empresa especializada para elaboração de Projeto Básico


de Engenharia para eliminação/mitigação dos conflitos ferroviários nas
transposições férreas no município de Paranaguá/PR.
Pretende-se, por meio deste Projeto Básico, estudar e detalhar as soluções
apontadas no Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA.

2. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO

Embora a elaboração dos serviços seja de responsabilidade do DNIT, constitui política


do órgão, a contratação de empresas de consultoria para subsidiá-lo e auxiliá-lo
nessa atividade, em decorrência da transitoriedade e do significativo volume desses
serviços.
Sobre o assunto, prescreve o art. 67 da Lei nº. 8.666/93 de 21.06.93 e suas
alterações, com o seguinte teor:
“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição”.
A Diretoria de Infraestrutura Ferroviária tem como norte em suas contratações o
Programa Nacional de Segurança Ferroviária - PROSEFER que, em resumo, fornece
uma lista de priorização de empreendimentos que visem a eliminação de conflitos
ferroviários em meios urbanos.
Essa priorização é dada pelo Índice de Prioridade Prosefer - IPP, número entre 0
(zero) e 1 (um) obtido através de critérios de segurança, mobilidade urbana,
operação ferroviária e econômicos.
Com IPP de 0,626, Paranaguá ocupa a posição de número 02 (dois) no PROSEFER. A
isso se deve a inserção do Projeto Básico em fase de contratação no plano de
Diretrizes 2021 do DNIT, divulgadas em 09/03/2021.
Após aprovação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA,
faz-se necessária a elaboração do Projeto Básico com grau de precisão que garanta
a viabilidade técnica, econômica e ambiental das alternativas indicadas no EVTEA

3. DEFINIÇÕES/INFORMAÇÕES

3.1. PROCESSO LICITATÓRIO


a) MODALIDADE DE LICITAÇÃO: Pregão
b) FORMATO: Eletrônico
c) CRITÉRIO DE JULGAMENTO: Menor preço;
d) MODO DE DISPUTA: Aberto
d.1) O intervalo mínimo de diferença de valores ou percentuais entre
os lances, que incidirá tanto em relação aos lances intermediários
quanto em relação à proposta que cobrir a melhor oferta deverá ser
de 1,00 % (um por cento).
d.2) O intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não
poderá ser inferior a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não
poderá ser inferior a três (3) segundos, sob pena de serem
automaticamente descartados pelo sistema os respectivos lances.
e) O intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser
inferior a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser
inferior a três (3) segundos, sob pena de serem automaticamente
descartados pelo sistema os respectivos lances.
f) VALOR MÁXIMO ESTIMADO: R$ 1.742.466,47 – (data-base: jan​/2021)
g) REFERÊNCIA DE PREÇOS: Tabela de preços de consultoria do DNIT –
Resolução nº 11, de 21 de agosto de 2020.
h) REGIME DE EXECUÇÃO: Empreitada por preço global.
i) AGRUPAMENTO: Sim.
i.1) JUSTIFICATIVA PARA AGRUPAMENTO: O produto final EVTEA será
composto pela soma de produtos intermediários divididos por disciplina de
estudo. Devido à interligação técnica entre estas disciplinas não se

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vislumbra a possibilidade de divisão do objeto.
j) APLICABILIADE DAS MARGENS DE PREFERÊNCIA: Não se aplica. O
serviço objeto deste Termo de Referência não se enquadra no Decreto nº
7.174 de 12 de maio de 2010 (contratação de bens e serviços de
informática e automação).
k) PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIOS: Sim, pois os serviços para o
desenvolvimento do objeto possuem um caráter multidisciplinar e, portanto,
ensejam o agrupamento de empresas que atuam em áreas distintas porém
com capacitação técnica pertinente ao objeto. Sua habilitação será regrada
conforme item 14. Habilitação.
l) PERMITE SUBCONTRATAÇÃO: Sim, às atividades que não constituam o
escopo principal do objeto, entendido estes como os itens exigidos para
comprovação técnica operacional ou profissional (ver item 14. Habilitação)
desde que previamente autorizado pela Diretoria Colegiada do DNIT.
Conforme Inciso VI, do Art. 78 da Lei nº 8.666/1993, a subcontratação não
autorizada poderá, após instauração de Processo de Apuração de
Responsabilidade, ser entendida como inexecução do objeto contratual,
com sanções definidas no item 23. Sanções.
m)RELAÇÃO DE ÍNDICES CONTÁBEIS PREVISTOS NO EDITAL PADRÃO DO
DNIT (QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA): A Licitante, ao
encaminhar proposta, declara concordar com a utilização da Relação de
Índices Contábeis exigidas para fins de qualificação econômico-financeira
contidas no Edital Padrão do DNIT.
n) EXCLUSIVIDADE/BENEFÍCIO ME/EPP (ART. 48, LEI COMPLEMENTAR
123/2006 e alterações posteriores): Não se aplica, pois o valor a ser
contratado é superior a R$ 80.000,00 e não se trata de aquisição de bens e
serviços de natureza divisível.
o) CONDIÇÃO DE SERVIÇO/BEM COMUM: Os serviços a serem contratados
estão enquadrados na classificação de serviços comuns de engenharia,
tendo em vista que seus padrões de desempenho e qualidade são
objetivamente definidos através da normatização a que os Estudos devem
seguir.
p) SERVIÇO CONTÍNUO E NÃO CONTÍNUO: O objeto deste termo não
enquadra-se como serviço de natureza contínua, tendo em vista que trata-
se de produto com escopo, quantidade e prazo de elaboração definidos em
edital.
q) SERVIÇO COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA: Não. O
serviço objeto deste Termo de Referência não se enquadram no Artigo 17
da Instrução Normativa nº 5 de 25 de maio de 2017 (MPOG).
r) VISTORIA OBRIGATÓRIA: Não se aplica, porém, a licitante, ao apresentar
proposta, assumirá possuir pleno conhecimento das condições e
peculiaridades à natureza dos trabalhos. Caso opte por realizar visita,
deverá entrar em contato com o Responsável indicado na alínea v).
s) AMOSTRA / LAUDO TÉCNICO / PROVA DE CONCEITO: Não se aplica.
t) CÓDIGO DE SERVIÇO CATSER: 450 – Estudos e projeto de ferrovias -
pátios e terminais
u) INFORMAÇÕES RELATIVAS A RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS:.

v) CONTATO O RESPONSÁVEL: Jean Carlo Trevizolo Souza – (61) 3315-


8318/8313 – jean.souza@dnit.gov.br

3.2. CARACTERIZAÇÃO DO TRECHO FERROVIÁRIO


a) JURISDIÇÃO: Superintendência Regional do Estado do Paraná.
b) FERROVIA: EF-277/PR;
c) TRECHO: Linha Paranaguá - Uvaranas
d) SUBTRECHO: D Pedro II (LDP) - Alexandra (LAX)
e) EXTENSÃO APROXIMADA: 15 km
f) MAPA DE LOCALIZAÇÃO:

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Soluções indicadas no EVTEA

Soluções indicadas no EVTEA

Transposição em desnível na Av Ayrton Senna;


Transposição em desnível na Av Cel Santa Rita;
Transposição em desnível na Av Roque Vernalha;
Sinalização em PNs remanecentes;
5 passarelas para pedestres em local a ser confirmado no Projeto Básico;
Vedação da faixa de domínio entre a Av Cel Santa Rita e Rua Ford.

4. NORMAS E CONSULTAS RECOMENDADAS

A Contratada deverá obedecer preferencialmente às Normas e Instruções do DNIT


cabíveis a cada item definido neste Termo de Referência, introduzindo as necessárias
adequações e adaptações, considerando as particularidades e o objetivo dos
documentos do DNER em vigor no DNIT (Publicação IPR 726).
Não existindo no DNIT Normas e Instruções cabíveis em algum item, serão aceitas
outras Normas e Instruções de outros órgãos, desde que sua validade e justificativa
de utilização sejam demonstradas.
Com vistas à conformidade na execução do objeto deste termo de referência, indica-
se que sejam seguidas as recomendações das instruções listadas a seguir:
a) Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA
para resolução dos conflitos ferroviários nos meios urbanos do
município de Paranaguá/PR.
b) Instruções de Serviços Ferroviários DNIT;
c) Instrução Normativa Nº 06/2019/DG/DNIT, de 24 de maio de 2019,
alterada pela Instrução Normativa nº 10/DNIT de 22 de agosto de 2019;
d) Procedimentos para Elaboração de EVTEA – Escopo Básico 02 DNIT;
e) Parâmetros Indicadores de Intervenções em Áreas Urbanas DNIT;
f) Manuais Instituto de Pesquisar Rodoviárias - IPR (no que couber);
g) Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

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h) Planos Diretores municipais;
i) Atlas de Infraestrutura Ferroviária DNIT;
j) Programa Nacional de Segurança Ferroviária – PROSEFER.
As Normas e Instruções a serem utilizadas não serão limitadas às citadas, cabendo à
Empresa contratada a verificação de existência de normas/manuais nos órgãos e
intervenientes envolvidos. Não será aceita como justificativa o desconhecimento
existência de normatização.
Possíveis inconsistências de informações contidas no EVTEA não serão aceitas como
justificativa para inconsistências no Projeto Básico em desenvolvimento. As
informações apresentadas no EVTEA deverão ser revisitadas e, quando necessário,
atualizadas ou corrigidas.
Destaca-se que, diferentemente do EVTEA, deverá ser adotado gabarito
vertical para vagões double stack.

5. INÍCIO DAS ATIVIDADES

5.1. No prazo máximo de 15 dias após a assinatura do Contrato, será emitida


a Ordem de Serviço autorizando o início dos trabalhos. O prazo de execução será
contabilizado a partir deste momento.
5.2. Também no prazo máximo de 15 dias, será realizada reunião inicial de
alinhamento onde serão tratados assuntos gerais do Contrato, assim como
expectativas quanto ao produto final a ser entregue (Projeto Básico). A Contratada
apresentará seu plano de trabalho para atendimento aos prazos apresentados no
cronograma anexo a este Termo de Referência.
Nesta reunião, a Fiscalização do contrato fornecerá à contratada o(s)
número(s) de Processos SEI para que seja(m) indicado(s) nas entregas.
5.3. No prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos após a emissão da Ordem
de Serviço a Contratada deverá protocolar documento formal de indicação de
preposto(s), conforme Art.º 68 da Lei nº 8.666/93.
A Contratada deverá manter o preposto atualizado durante todo o
decorrer dos serviços, comunicando qualquer alteração.
5.4. No prazo máximo de 05 (cinco) dias após a emissão da Ordem de
Serviço, a Contratada informará o início dos trabalhos à Superintendência Regional do
DNIT no Estado do Paraná.
Deverão ser informadas as principais informações do Contrato: Número,
objeto, prazos, identificação de preposto(s) etc. Apresentar também ações onde a
SRE-PR poderá auxiliar.
5.5. No prazo máximo de 30 dias corridos após a entrega da Ordem de
Serviço, deverão ser realizadas Reuniões Iniciais de Alinhamento junto à terceiros.
Nestas reuniões deverão estar presentes representantes das principais
partes interessadas no desenvolvimento dos Estudos, tais como: Contratada, DNIT,
Concessionária Ferroviária, Prefeitura, entre outros.

6. ESTUDOS E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDOS

6.1. RELATÓRIO DE MOBILIZAÇÃO E PLANEJAMENTO


Na reunião inicial de alinhamento a Contratada apresentará seu plano de trabalho
através do Relatório de Mobilização e Planejamento.
O Relatório de Mobilização e Planejamento conterá, minimamente:
a) Apresentação da Empresa;
b) Contatos;
c) Descrição dos recursos a serem utilizados:
c.1) Relação da equipe técnica através de tabela contendo: Disciplina do
Projeto, nome, formação, conselho de classe, número do conselho de
classe, ART.
c.2) Relação e vinculação da Equipe Técnica para a execução dos serviços
referentes ao objeto a ser contratado, indicando os profissionais de nível
superior, conforme quadro constante no Anexo III.
c.3) Para cada profissional deverá ser preenchido quadro contendo a
Identificação, Formação e Experiência, conforme Anexo IV.
c.4) Relação de bens móveis/imóveis a serem utilizados na elaboração dos
Estudos;
c.5) Descrição do plano de trabalho demonstrando a possibilidade de
execução do objeto contratual conforme cronograma anexo a este Termo
de Referência
Salienta-se que o Relatório de Mobilização e Planejamento não será objeto de
medição, no entanto, sua aprovação pela Fiscalização condiciona as medições dos
produtos previstos no Edital.

6.2. RELATÓRIOS PERIÓDICOS


A Contratada apresentará mensalmente Relatórios Periódicos demonstrando as
atividades realizadas no período a que se refere.

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Apresentados até o 5º dia útil após o término de períodos de 30 (trinta) dias
consecutivos de vigência do Contrato, têm por objetivo mostrar o andamento
contratual dos serviços
Através destes Relatórios, a Contratada fornecerá à Fiscalização do Contrato todas
as informações relevantes no decorrer da execução dos trabalhos, demonstrando o
andamento dos serviços.
Conterá minimamente:
a) Descrição das atividades realizadas;
b) Atas de reunião realizadas no período;
c) Correspondências relevantes encaminhadas/recebidas no período;
d) Relação da equipe técnica atuante no período;
e) Relação dos produtos finalizados no período;
f) Relação dos produtos aprovados no período;
g) Cronograma atualizado.
Será estruturado conforme orientações contidas na publicação IPR-727.
Será nomeado conforme período (n) a que se refere: Relatório Periódico RP-01,...,
Relatório Periódico RP-n.
IMPORTANTE: As medições do Contrato serão efetuadas conforme relação de
produtos aprovados apresentados nos Relatórios Periódicos.

6.3. FASE DE ESTUDOS PRELIMINARES


Consiste no levantamento e coleta de dados, na realização de estudos específicos, na
apresentação de diagnóstico e recomendações baseadas nas conclusões dos
estudos realizados, na apresentação das alternativas de traçado selecionadas e
devidamente justificadas, além da montagem de plano de trabalho para a posterior
elaboração do Projeto Básico e dos Estudos de Impacto Ambiental necessários.
Nesta fase, as informações apresentadas no Estudo de Viabilidade Técnica,
Econômica e Ambiental – EVTEA deverão ser revisitadas e atualizadas.
Destaca-se que, diferentemente do EVTEA, a fim de compatibilização com
o Projeto da Nova Ferroeste, deverá ser adotado gabarito vertical
para vagões double stack e bitola larga (consultar Ferroeste)
Nesta etapa serão desenvolvidas as seguintes atividades, sendo utilizadas, naquilo
que couber, as Instruções de Serviço do DNIT correspondentes:

6.3.1. DIAGNÓSTICO LOCAL


Apresentação da situação atual que justifique a implantação do empreendimento.
Deverá conter, minimamente:

6.3.1.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


Precedendo os estudos deverá ser elaborado um texto com a descrição das
principais características técnicas do empreendimento, seu enquadramento nas
políticas públicas do setor, em especial nos marcos normativos federais e no Plano
Nacional de Logística de Transportes – PNLT. Também deverá ser apresentado um
mapa de situação do empreendimento no formato “shapefile” (extensão SHP).
O mapa de situação do empreendimento deve localizá-lo geograficamente,
destacando as características socioeconômicas, produtivas e gerais da região. Nesse
caso, devem ser destacados os principais acessos ao empreendimento – rodovias,
ferrovias, hidrovias, a divisão político-administrativa e outros temas que possam
contribuir para a compreensão da dinâmica na área, tais como PIB per capita, total
populacional, entre outros.
Especificamente, quanto à representação dos acessos terrestres, estes devem ser
indicados considerando-se a interligação das localidades de obra selecionadas,
utilizando-se a legenda oficial adotada pelo Ministério dos Transportes. Já na divisão
político-administrativa, é obrigatória a representação municipal e de núcleos urbanos
inseridos no entorno do empreendimento. Essas informações podem ser obtidas
junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE ou prefeituras
municipais.
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.

6.3.1.2. JUSTIFICATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


Deverá ser apresentada justificativa para a implantação do empreendimento. Neste
sentido, destaca-se:
a) Políticas públicas: Descrever políticas públicas pertinentes ao
empreendimento (destaque para o PROSEFER);
b) Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA:
Apresentar breve resumo do EVTEA.
c) Ganhos potenciais esperados pela implantação.

6.3.1.3. CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA DO TRECHO FERROVIÁRIO ATUAL.

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Apresentação das características atuais do trecho ferroviário em estudo, mas não
limitadas a:
a) Identificação e localizações: Minimamente serão apresentadas informações
quanto à nomenclatura da ferrovia, posição quilométrica do munícipio (centro e
limites), extensão de linha férrea no município (diferenciando extensão em área
urbana e área rural), denominação e posição quilométrica das estações e pátios
existentes.
b) Definição da classe da ferrovia.
c) Características das transposições: Caracterização das transposições com
intervenção indicada no EVTEA. Minimamente serão apresentadas, informações
quanto à nomenclatura da via rodoviária, posição em relação a ferrovia (km), tipo
de pavimentação, tipo de sinalização, fotos e demais informações pertinentes. O
Grau de Importância - GI (ABNT NBR 7613) deverá ser atualizado
utilizando-se das informações do EVTEA e do levantamento topográfico
das PNs.
d) Características operacionais: VMA, velocidade de operação, bitola, número de
vias, sinalização, fluxos, trem característico, frequência de trens, instalações de
apoio e demais informações pertinentes. Adicionalmente, a operação ferroviária
atual nos locais em estudo deverão ser descritas com exatidão. Nesta etapa
serão apresentadas características operacionais preliminares. Estas
características serão confirmadas e detalhadas nos Estudos Operacionais.
e) Características geométricas da via: Raios horizontais e verticais (máximos e
mínimos), rampas máximas e mínimas, demais informações pertinentes.
f) Características da superestrutura da via: Trilhos, dormentes (material e taxa),
fixação, lastro (material, altura e ombro), soldas e demais informações
pertinentes.
g) Demonstração da operação ferroviária no trecho, detalhando o que ocorre em
cada PN.

6.3.1.4. COLETA E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES EXISTENTES SOBRE


EMPREENDIMENTOS NA REGIÃO
Coleta e informações sobre diversos projetos em implantação ou previstos para a
região que possam interagir com o empreendimento.
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.

6.3.1.5. INTEGRAÇÃO COM OUTROS PROJETOS


Análise e influência de planos diretores das cidades, sistemas rodoviários federal,
estadual e municipal que possam interagir com o projeto em desenvolvimento e de
alguma forma possam interferir na operação futura do novo trecho ferroviário.
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.
Importante: A contratada deverá entrar em contato com o Governo do Estado do
Paraná acerca do projeto da Nova Ferroeste.

6.3.1.6. CONSULTA À TERCEIROS


A Contratada deverá informa o início das atividades e elaborar consulta quanto à
informações técnicas relevantes à elaboração do Projeto à todas as instituições
impactadas pelo empreendimento.
Neste sentido, destaca-se a Concessionária Ferroviária, Prefeitura Municipal de
Paranaguá e Ferroeste.
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.
IMPORTANTE:

Aconselha-se que estes contatos sejam feitos tão logo sejam iniciados os
trabalhos, pois atividades de campo poderão necessitar de autorização prévia
de entidades privadas (verificar necessidade de algum tipo de treinamento) e
aviso prévio à população quanto ao início das atividades.
As instituições impactadas deverão dar anuência ao Projeto Básico final.

6.3.2. ESTUDOS OPERACIONAIS PRELIMINAR (ISF-227)


O Estudo Operacional Preliminar será desenvolvido, no que couber, conforme item
3.1 Fase Preliminar da ISF-227
A operação ferroviária atual será descrita com precisão.

6.3.3. ESTUDOS GEOLÓGICOS PRELIMINAR


Compreendem os estudos necessários para a caracterização da formação geológica
da região e as recomendações requeridas pelo projeto para a solução de problemas
construtivos da ferrovia, decorrentes da formação geológica.
Em atendimento ao item 3.1. Fase Preliminar da ISF-206, deverão ser desenvolvidas

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Em atendimento ao item 3.1. Fase Preliminar da ISF-206, deverão ser desenvolvidas
preliminarmente as seguintes atividades:

Coleta e análise de todas as informações existentes (topografia, geomorfologia,


solos, clima e vegetação da região, publicações, cartas, mapas, fotografias
aéreas e outras);
Interpretação de fotografias aéreas e/ou imagens disponíveis (verificação de
falhas, juntas, xistosidades, estratificações; delimitação de locais com
probabilidade de ocorrência de materiais de construção, zonas de tálus, zonas
de solos compressíveis; e quaisquer outras de interesse para o estudo);
Investigação de campo, englobando as alternativas de traçado (visa subsidiar a
interpretação das fotografias aéreas e permitir a execução do plano de
sondagem).

As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da


finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.

6.3.4. ESTUDOS HIDROLÓGICOS PRELIMINAR


Consiste basicamente na coleta de dados hidrológicos (clima, pluviometria,
fluviometria) da região e definição das bacias de contribuição.
Deverão ser desenvolvidas as atividades apresentadas no item 3.1. Fase Preliminar da
ISF-208.
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.

6.3.5. COMPONENTE AMBIENTAL PRELIMINAR


Deverão ser apresentadas informações conforme item 4.1. Fase Preliminar da ISF-
222
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.

6.3.6. ESTUDOS PARA SOLUÇÕES DE INTERFERÊNCIAS PRELIMINAR


Nesta fase, devem ser contatados os órgãos e concessionários de serviços públicos
responsáveis pelas instalações aéreas, ao nível do solo, subterrâneas e subaquáticas,
sejam sob a forma de fios, cabos, dutos, tubulações, canalizações, canais ou galerias
e a nível preliminar estimar os custos e as possíveis soluções para essas
interferências.
As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.

6.3.7. OBRAS DE ARTE ESPECIAIS PRELIMINAR (ISF-216)


Nesta fase deverão ser seguidas as orientações constantes no item 4.1. Fase
Preliminar da ISF-216 e 3.1 Fase Preliminar da IS-214.

6.4. FASE DE PROJETO BÁSICO


Compreende o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviços de implantação do
segmento ferroviário, elaborado com base nos estudos técnicos preliminares e nos
levantamentos de campo, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a escolha da
melhor alternativa, a avaliação prévia do custo de implantação (obras e aquisições de
materiais) e a definição das especificações técnicas e dos prazos de execução.
O Projeto Básico deverá abranger:

6.4.1. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS (ISF-203)


Deverá ser efetuado o levantamento topográfico completo no local de implantação de
todas as transposições e seus respectivos acessos rodoviários, devendo ser
levantadas seções transversais suficientes para elaboração do projeto geométrico de
cada uma delas.
Os estudos topográficos terão como objetivo a preparação da base planialtimétrica
cadastral, suficientemente detalhada para permitir o desenvolvimento dos projetos a
nível básico.
Destaca-se a necessidade de levantamento topográfico para implantação de vedação
da linha férrea existente, conforme EVTEA.

6.4.2. ESTUDOS DE ALTERNATIVAS


De posse da topografia das áreas de projeto e alternativas indicadas no EVTEA,
deverá ser estudada a melhor alternativa de obras a serem implantadas.
O Projeto Básico abrangerá a alternativa denominada 1G no EVTEA:

Transposição em desnível na Av Ayrton Senna;

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Transposição em desnível na Av Cel Santa Rita;
Transposição em desnível na Av Roque Vernalha;
Sinalização em PNs remanecentes;
5 passarelas para pedestres em local a ser confirmado no Projeto Básico;
Vedação da faixa de domínio entre a Av Cel Santa Rita e Rua Ford.

Por se tratar de estudo preliminar, as alternativas indicadas no EVTEA deverão ser


estudadas quanto à sua viabilidade técnica, cabendo à Contratada sugerir novas
alternativas, caso julgue necessário.
Por se tratar de obras com características de mobilidade urbana, o entorno das
transposições deverão ser tratados conjuntamente para que os acessos aos
viadutos sejam projetados de forma adequada.
A Prefeitura de Paranaguá deverá ser consultada.
Destaca-se que, diferentemente do EVTEA, a fim de compatibilização com
o Projeto da Nova Ferroeste, deverá ser adotado gabarito vertical
para vagões double stack e bitola larga (consultar Ferroeste)

6.4.3. PROJETO GEOMÉTRICO


Definidas as melhores alternativas de traçados, o Projeto Geométrico deverá ser
elaborado, podendo sofrer algumas adequações de locações e acessos em face dos
dados de campos, seguindo as características técnicas identificada na fase de
Estudos Preliminares, e tendo como roteiro metodológico básico o desenvolvimento
das seguintes atividades:

Verificação e otimização da diretriz básica selecionada;


Definição da declividade transversal e longitudinal, dos elementos de curvas
verticais e horizontais, do valor e da posição de gabaritos mínimos da passagem
superior ou inferior, e das coordenadas dos eixos dos pilares;
Apresentação do Projeto planialtimétrico nas escalas de 1:2.000 (H) e 1:200 (V);
Definição e apresentação das seções transversais típicas nesta fase observando
os gabaritos da ferrovia (NBR 12915 - bitola larga).
Definição da faixa de domínio.

Por se tratar de obras com características de mobilidade urbana, normatizações


específicas ao modal rodoviário deverão ser consultadas.
Destaca-se que, diferentemente do EVTEA, a fim de compatibilização com
o Projeto da Nova Ferroeste, deverá ser adotado gabarito vertical
para vagões double stack e bitola larga (consultar Ferroeste).
A IS-213 - Projeto de interseções, retornos e acessos deverá ser consultada e
utilizada, no que couber, assim como a IS-234 - Elaboração do projeto geométrico
de rodovias - áreas urbanas

6.4.4. ESTUDOS OPERACIONAIS (ISF-227)


As informações apresentadas no EVTEA deverão ser atualizadas e, a partir da
finalização desta atualização, todas as informações apresentadas ou faltantes serão
de responsabilidade da Contratada.
Nesta fase deverão ser revistas as informações do EVTEA, de forma a confirmar os
elementos operacionais que deverão ser atendidos pelo projeto.
Deverá ser efetuada a descrição das operações, manobras, cruzamentos de trens,
cargas e descargas, transbordos, informando os intervalos entre trens e os
comprimentos de trens e vias, ou seja, deverá ser informado clara e detalhadamente
o “modus operandi” da ferrovia, inclusive nos pátios, estações e terminais.
Deverão, principalmente, ser apresentados os ganhos operacionais gerados pelo
empreendimento, de forma que possam ser inseridos na viabilidade econômica a ser
recalculada ao final do Projeto Básico.
Anteriormente ao início da elaboração do projeto das OAEs, a Concessionária deverá
ser consultada quanto à seus planos futuros, destacando pontos que possam alterar
a concepção dos projetos. Por se tratar de empreendimento com possibilidade de ser
executada pela Concessionária, a mesma deverá dar anuência aos estudos.
A ISF-227 deverá ser seguida por completa, exceto itens não relacionados ao projeto.

6.4.5. ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS


Somando-se aos Estudos Geológicos Preliminar, será apresentado o Estudo
Geológico definitivo conforme item 3.2 Fase Definitiva da ISF-206.
Os Estudos Geotécnicos serão elaborados conforme item 4.1 Fase de Projeto Básico
da ISF-207 e demais normativos pertinentes.
Destaca-se que, anteriormente ao início das sondagens, o plano de
sondagens deverá ser discutido e previamente aprovado pelo DNIT, onde
na ocasião serão analisados a distribuição, espaçamento e número das
sondagens/ensaios “in situ” e de laboratório em função das
características específicas de cada local.

6.4.6. ESTUDOS HIDROLÓGICOS


Somando-se aos Estudos Hidrológicos Preliminar, será apresentado o Estudo
Hidrológico definitivo conforme item 3.2 Fase Definitiva da ISF-208.

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 8


6.4.7. PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O projeto deverá definir os volumes a movimentar, a distribuição de terras e a
orientação da terraplenagem, necessários à implantação da plataforma de
terraplenagem.
Deverão ser avaliadas as alternativas quanto à movimentação dos volumes de
terraplenagem de modo a ajustar, entre outras, as necessidades de empréstimos e
bota-foras com disponibilidade de áreas para tal, levando em conta os planos de
urbanização e paisagismo existentes ou planejados, para mútua compatibilização,
além da proteção do meio ambiente.
Deverão ser realizadas, ainda, pesquisas para a determinação de possíveis locais de
caixas de empréstimos.
Deverão ser definidos os taludes estáveis de cortes e aterros, os taludes nos
encontros das obras de arte especiais, estabelecidas as exigências técnicas da
infraestrutura e de compactação.
Finalmente, com base nos estudos realizados, deverá ser elaborado quadro sucinto
de orientação da terraplenagem, definindo a influência sobre os aspectos de bota-
fora e empréstimo, bem como custos. Este quadro deve apresentar ainda o resumo
dos volumes de corte, por categoria, e volumes de aterro a compactar. O método
recomendado para a determinação do volume nesta fase é o da cota vermelha
média.
As seções transversais deverão ser apresentadas nessa fase, devendo ser
apresentadas também em meio digital (CAD).

6.4.8. PROJETO DE DRENAGEM


Deverão ser estabelecidos o posicionamento e as dimensões dos dispositivos do
sistema de drenagem com todas as informações necessárias à construção.
Com base no levantamento dos dispositivos de drenagem, conforme estudos
realizados para a obtenção do dimensionamento e quantificação preliminar das
alternativas propostas serão definidas as soluções a serem adotadas.
O projeto deverá contemplar a seleção dos projetos-tipo dos dispositivos de
drenagem superficial com finalidade de coleta, condução e despejo final, em função
das características da via, a seleção dos projetos-tipo dos dispositivos de drenagem
subterrânea e seus dimensionamentos e elaboração de quadro geral para cada tipo
de dispositivo, contendo a localização (extremidades, lado, etc.), comprimentos ou
quantidades, tipo e observações complementares, etc.
Deverá ser apresentada memória de cálculo do dimensionamento estrutural e
quadro de consumo de materiais para os bueiros tubulares e celulares que não
constarem do álbum de projetos tipo de dispositivos de drenagem.

6.4.9. PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS (ISF 216, 219 E 223)


A elaboração dos projetos deverá obedecer a referida ISF e o Manual de Projeto
de Obras de Arte Especiais do extinto DNER. Deverão ser observadas as
características técnicas básicas adotadas pelo órgão municipal, para rodovias
municipais e pelo órgão estadual, para a classe de rodovia estadual.
Neste Projeto deverá constar:

Definição da concepção estrutural da obra, inclusive das fundações,


obedecendo às normas e especificações em vigor no país, aos trens-tipo e
gabaritos ferroviários previstos neste TR e em obediência às NBR 7189 e NBR
11523, da ABNT:
Estudo das soluções estruturais exequíveis, em decorrência do exame do local
de implantação, com definição, para cada solução proposta, do comprimento
total da obra, número de vãos, características geométricas principais, extensão
dos aterros de acessos e fundações;
Pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, com estimativas de
quantidades e custos e total justificativa para cada solução;
Escolha da solução, optando por aquela que melhor atenda aos critérios
técnicos, econômicos, administrativos e requisitos operacionais, considerando,
ainda, os aspectos arquitetônicos e paisagísticos da obra;
Memória de cálculo estrutural da solução adotada, definindo as principais seções
e elementos de relevância na estrutura, constando as verificações de resistência
e quantidade aproximada de armadura;
Elaboração de desenhos contendo, no mínimo os dados relacionados na alínea
"g" do item 3.2 da IS-214.

A elaboração dos desenhos relativos aos elementos geotécnicos deverá se basear


nas sondagens, indicadas no item 3.2.3 do Manual de Obras de Arte Especiais do
DNER/1996, em vigor no DNIT. Essas sondagens deverão ser realizadas após
conhecidas às posições exatas dos pilares de cada obra de arte especial, de modo
que haja sempre um furo para cada fundação. O referido Manual exige ainda um
número mínimo de 4 (quatro) furos de sondagem à percussão para cada obra de
arte Especial.
Os projetos das OAEs deverão ser elaborados com base nos levantamentos
topográficos, nos estudos hidrológicos (quando se tratar de pontes), nas sondagens
e no projeto geométrico em planta e perfil e deverão ser complementados com os
projetos de drenagem da área abrangente e de pavimentação dos acessos.
Ressalta-se que a elaboração dos projetos de passarelas deve adotar, no

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 9


que for cabível, o Álbum de projetos tipo de passarelas para pedestres –
IPR 748 do DNIT (Volumes 1 e 2).

6.4.10. PROJETO DE INTERFERÊNCIAS.


Conforme item 4.1 Fase de Projeto Básico da ISF-220, deverão ser cadastradas
todas as interferências com o traçado definitivo da ferrovia, tais como:

Interferências com o sistema viário existente e/ou projetado;


Interferências com redes aéreas;
Interferências com redes de distribuição, subterrâneas e/ou superficiais, de
serviços de rede pública e/ou privada;
Interferência de águas de servidão;
Pavimentação das vias de acessos;

Os projetos de solução de interferências deverão ser elaborados levando em


consideração a importância das interferências e as diretrizes e padrões das entidades
envolvidas.
As soluções para eventual remanejamento das interferências serão propostas após
os entendimentos com a concessionária pública ou entidade privada interessada.
A apresentação do projeto deverá consistir de:

Conjunto de desenhos, diagramas, quadros e tabelas, com a localização,


identificação e posicionamento das diferentes obras projetadas;
Memorial descritivo e justificativo das soluções adotadas;
Quadro de quantidades e especificações construtivas;
Documentos que comprovem a aprovação dos projetos de interferência pelas
devidas concessionárias de serviços públicos e entidades privadas.

6.4.11. PROJETOS DE SINALIZAÇÃO


O Projeto deverá se basear na sinalização visual, referindo-se às sinalizações verticais
e horizontais e demais interferências, durante a execução da obra e em caminhos de
serviços, relativas às distâncias e velocidade que o condutor rodoviário deverá
empregar durante a transposição das PN’s.
As dimensões e localizações das placas serão aquelas descritas nas normas técnicas
da ABNT, dos órgãos rodoviários estaduais e das concessionárias ferroviárias.
Os materiais a serem empregados na sua confecção deverão ser aqueles
preconizados nas normas usuais, porém evitando o uso de caibros na sua
sustentação e produtos metálicos.
Ressalta-se que deverão ser utilizadas as Instruções Rodoviárias 215 e 224
(Constantes no IPR 726 do DNIT), no que for cabível ao objeto contratado.
A sinalização em passagens em nível remanescentes deverão seguir as Normas
Técnicas ABNT BR 7613 (Grau de Importância) e ABNT NBR 15942 (Momento de
Circulação).
Os valores de GI e MC apresentados no EVTEA deverão ser recalculados utilizando-se
dados da topografia realizada.
Deverá ainda ser projeta a melhoria nas PNs remanescentes.

6.4.12. PROJETO DE OBRAS DE ARTE COMPLEMENTARES


Enquadram-se neste item, por exemplo, Projeto de Dispositivos de Proteção
(Defensas e Barreiras), Projeto de Paisagismo e vedação da faixa de domínio, não
se limitando a estes.
Deverá também ser apresentada planta com a situação das instalações industriais e
operacionais do canteiro das obras, bem como do alojamento do pessoal

6.4.13. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO


Nesta etapa o Projeto de Desapropriação se restringirá a uma avaliação das áreas a
serem desapropriadas e a uma estimativa de seus custos, conforme item 3.2. Fase
de Projeto Básico da ISF-224.
Estes procedimentos deverão ser baseados no Projeto Geométrico desenvolvido.

6.4.14. COMPONENTE AMBIENTAL


Somando-se ao Componente Ambiental Preliminar, será apresentado Componente
Ambiental definitivo conforme item 3.2 Fase de Projeto Básico da ISF-222.
Nesta etapa deverão ser desenvolvidas as seguintes atividades do Componente
Ambiental do Projeto:

Elaboração do Diagnóstico Definitivo Ambiental;


Levantamento dos Passivos Ambientais;
Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais;
Estabelecimento do Prognóstico Ambiental;
Definição das medidas de Proteção Ambiental.

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 10


O Componente Ambiental nesta etapa será consolidado pelo Relatório Básico de
Avaliação Ambiental – RBAA, que se configura como o documento que subsidiará
a análise e a avaliação dos danos ambientais causados pelo Empreendimento, tendo
como uma de suas principais funções instrumentalizar a decisão do Órgão
Licenciador durante os procedimentos de licenciamento ambiental.
Por força de Regimento Interno, o Componente Ambiental será aprovado pela
Coordenação Geral de Meio Ambiente - CGMAB.

6.4.15. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO


Deverá ser apresentado Projeto de Pavimentação conforme IS-211 e demais
normativos vigentes.

Deverá ser apresentado Projeto de Superestrutura ferroviária conforme ISF-212, ISF-


213, ISF-214 e ISF-215.

6.4.16. QUANTITATIVOS / ORÇAMENTO / PLANO DE EXECUÇÃO / CRONOGRAMA


FÍSICO-FINANCEIRO
As quantidades de serviços e materiais deverão ser levantadas a partir dos
elementos disponíveis em cada um dos projetos específicos, devendo os cálculos
serem apresentados na Memória de Cálculo dos Quantitativos.
Os quantitativos dos serviços e obras deverão ser tabulados em quadros de fácil
entendimento contendo a relação de materiais, serviços e equipamentos necessários
ao empreendimento, discriminados por projeto e com as definições suficientes para
dar consistência e precisão ao orçamento.
Deverá ainda ser elaborada a descrição dos materiais, serviços e equipamentos, com
a finalidade de especificar clara e objetivamente as características de cada item que
compõe a planilha. Este texto descritivo deverá ser anexado à planilha.

6.4.16.1. ORÇAMENTO DA OBRA


Deverá ser elaborada a previsão orçamentária para execução do projeto
apresentado, fundamentada nos custos dos serviços, materiais e equipamentos,
baseados nas composições de preços unitários elaboradas para cada serviço,
fornecidas juntamente com as planilhas de orçamento.
Os custos dos trabalhos deverão ser apresentados de forma a evidenciar os custos
unitários para a implantação da ferrovia, adotando a metodologia preconizada na
Instrução de Serviço ISF-225 e nas recomendações do Sistema de Custos
Referenciais de Obras - SICRO.
Os demais preços não previstos ali deverão ser objeto de composições devidamente
detalhadas.
O orçamento da obra deverá ser montado em atendimento aos dispostos na
Instrução de Serviço nº 15/2006 (constante no Boletim Administrativo nº 51, de 18 a
22 de dezembro de 2006), na Instrução de Serviço nº 22/2010 (constante no Boletim
Administrativo nº 52, de 27 a 31 de dezembro de 2010), na Portaria nº 1977/2017,
nos Memorandos Circulares nº 39/2011/DIREX e nº 12/2012/DIREX e nos Manuais do
Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO, ano 2017.
OBS: Deverão ser apresentados orçamentos com as opções Onerado e
Desonerado.
O investimento necessário, para cada uma das alternativas estudadas, deverá incluir,
quando for o caso, os seguintes itens de custo direto e indireto:

Canteiros de obras
Mobilização e desmobilização
Terraplenagem
Drenagem
Obras de arte correntes
Superestrutura ferroviária
Obras de arte especiais
Sinalização
Obras complementares
Relocação de serviços públicos locais
Aquisição e transporte
Pavimentação asfáltica de trechos rodoviários e de vias urbanas afetadas pela
execução das obras
Reassentamento de população afetada pelo empreendimento
Paisagismo e urbanização
Desapropriação da faixa de domínio e compra de direitos de acesso
Custo de estudos e projeto
Supervisão e gerenciamento
Custos ambientais

6.4.16.2. PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA (ISF 226)

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 11


Apresentação da sequência racional do conjunto de atividades de execução do
projeto, indicando os problemas de natureza climática, administrativa, técnica e de
segurança, época de início dos trabalhos; período de execução; consequência da
localização; tipo de obra e outros fatores condicionantes para a construção.

6.4.16.3. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO


O cronograma global deverá conter o conjunto de atividades necessárias à
implantação do empreendimento, discriminando a duração das etapas por projeto
que compõe o projeto completo e os custos previstos por etapa, verificando as
interferências com os demais sistemas que funcionam na região da obra.
O cronograma físico deverá prever as atividades relacionadas à implantação do
projeto, inclusive os prazos de aprovisionamentos de materiais, mobilização,
demolições, inspeções e acabamentos.
É indispensável à correlação físico-financeira do cronograma, onde sejam claramente
identificadas as conclusões de etapas físicas importantes, e respectivos momentos
de desembolso financeiro.

6.4.17. AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA


Os indicadores de viabilidade econômica apresentados no EVTEA serão recalculados
considerando os novos custos e benefício obtido (ganho operacional).

6.4.18. PROJETO BÁSICO FINAL


Compreendendo 20% do valor total do contrato, o Projeto Básico Final
compreenderá a apresentação de todas as disciplinas anteriormente
aceitas/aprovadas perfeitamente compatibilizadas.

7. CRONOGRAMA

As atividades do item 6. ESTUDOS E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


obedecendo rigorosamente os prazos apresentado no Anexo II – Orçamento e
Cronograma

8. APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS E RELATÓRIOS

Os estudos serão apresentados em formato de Relatórios estruturados conforme


Publicação IPR-727/2006 – “Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos
rodoviários – instruções para apresentação de relatórios”.
Deverão, também, ser consideradas as prescrições da Instrução de Serviço nº 15,
de 20/12/2006, publicada no Boletim Administrativo nº 051, de 18 a 22/12/2006, que
dispõe sobre a rotina de procedimentos complementares relativos à Elaboração de
Projetos de Engenharia de Infraestrutura de Transportes a serem analisados pelo
DNIT.
A Fiscalização deverá proceder a análise técnica dos produtos, interagindo, através
de Pareceres Técnicos com a Contratada para obtenção das correções que se
fizerem necessárias durante o desenvolvimento do serviço.
Da mesma forma, serão apresentados os Relatórios de Mobilização e Planejamento e
Periódicos.

8.1. PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS


Os produtos intermediários deverão ser apresentados através de relatórios em
volume único abrangendo todos os Municípios do estudo.
Poderão ser apresentados relatórios individuais para cada produto ou para grupo de
produtos.
Deverão ser apresentados todos os arquivos editáveis utilizados para elaboração dos
Relatórios (planilha de cálculo, mapas, plantas etc).
Serão estruturados da seguinte forma:

Sumário: Deverá conter a numeração, o título e a paginação dos capítulos, itens


e subitens, segundo os quais o Relatório Periódico - RP foi montado;
Apresentação: Fornece informações sobre a identificação da empresa, o
número e o objeto do contrato, a ferrovia, o trecho, o subtrecho, o segmento e
a identificação do Relatório. A apresentação deve conter, ao seu final, a
identificação e assinatura do Coordenador Geral dos trabalhos realizados

Mapa de Situação: Indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua


situação em relação à região, com sua amarração às principais localidades e à
rede de transporte existente;
Desenvolvimento: Apresentação detalhada dos estudos por item de serviço: os
trabalhos concluídos, os a serem iniciados e aqueles em desenvolvimento,
conforme cronograma de trabalho.
Utilização das Equipes: Deverão ser informadas, através de tabela contendo
nome, função, matricula no conselho profissional e número da ART, das equipes
de nível superior, e de nível auxiliar, disponibilizados para a realização das

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 12


atividades. Serão inseridas cópias das ARTs dos profissionais de nível superior.
Deverão ser entregues declarações individuais de todos os profissionais com
participação no Relatório correspondente. Deverão também ser apresentados
quadros de utilização de equipes conforme modelos RP-Qd 02 e RP-Qd 03
contidos na Publicação IPR-727/2006.
Instalações e Veículos : Deverão ser relacionadas as instalações e os veículos
que estão sendo utilizados para a realização dos trabalhos. Serão apresentadas
informações de identificação e caracterização dos itens relacionados (endereço,
placa, contratos de aluguel, fotos etc.). Deverá também ser apresentado quadro
de utilização de instalações e serviços conforme modelo RP-Qd 04 contido na
Publicação IPR-727/2006.
Comentários: Nesta seção deverá ser feito o registro de fatos marcantes, e/ou
que estejam a exigir uma decisão da contratante, ocorridos ao longo do período
a que corresponde o Relatório Periódico RP, deverão também ser sempre
incluídos possíveis problemas identificados que possam vir a afetar o
andamento dos serviços.
Correspondências: Deverão ser incluídas nesta seção, separadamente, cópias
das correspondências recebidas e enviadas ao longo do período a que
corresponde o Relatório Periódico RP que, por sua importância, mereçam ser
registrados. Deverão ser incluídas ainda cópias das Atas de Reunião de
Coordenação e outras que se realizaram no período do Relatório Periódico RP.
Anexos: Sempre que existirem, deverão ser anexados ao Relatório Periódico RP
documentos Contratuais, (Contrato, Termos Aditivos, etc.) expedidos no
período a que o mesmo corresponde. No Relatório Periódico RP - 01 deverá ser
anexada cópia do Contrato de Consultoria que regula os serviços a serem
realizados, assim como da Ordem de serviço autorizando o início das atividades;
Cronograma Geral: Indicará o desenvolvimento do serviço, previsto e realizado,
em porcentagem. Sempre que o cronograma sofrer alterações, por qualquer
motivo, deverão ser apresentadas justificativas, e solicitadas sua aceitação pelo
DNIT.
Termo de Encerramento : Encerrando o Relatório, deverá ser apresentado o
Termo de Encerramento, identificando o Relatório, e o número de folhas que o
constituem.

8.2. PROJETO BÁSICO FINAL


O Projeto Básico Final será submetido à aprovação do DNIT.
Será apresentado após a aceitação de todos os produtos intermediários.
Seu conteúdo será a soma de todos os produtos numerados descritos no item 6.
ESTUDOS E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDOS.
Os estudos apresentados deverão estar perfeitamente compatibilizados entre si.
O Projeto Básico Final deverá apresentar de forma clara as todas as disciplinas
projetadas necessárias à implantação do empreendimento
Será constituído basicamente dos seguintes documentos:

Volume I – Memória Justificativa: Deverão constar todos os dados e


informações utilizados para a elaboração do Projeto, incluindo também as
metodologias adotadas.
Volume II – Documentação Gráfica: Deverão constar todos os desenhos,
plantas planialtimétricas, drenagem, perfil longitudinal, seções transversais tipos
de terraplenagem e de superestrutura, obras de artes especiais e demais
informações necessárias ao entendimento do Projeto desenvolvido.
Volume III – Anexos: Deverão constar os relatórios de visitas técnicas e todos
os parâmetros técnicos utilizados na elaboração do Projeto.
Volume IV - Orçamento e Plano de Execução: Deverão constar todas as
informações destacadas no item 6.4.16.1 deste Termo de Referência.
Volume V - Avaliação Socioeconômica

Os serviços e atividades deverão ser apresentados em volumes específicos conforme


indicado a seguir:

PROJETO BÁSICO FINAL


VOLUME TÍTULO FORMATO NUMERO DE VIAS
1 Memória Justificativa A4 3
2 Documentação Gráfica A4/A3/A2/A1 3
3 Anexos A4 3
4 Orçamento e Plano de Execução A4 3
5 Avaliação Socioeconômica A4 3
*A publicação IPR-727 estipula a entrega de 5 vias impressas nas versões definitivas de Estudos/Projetos.
Porém, após a implantação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI, a área técnica responsável por
este TR julga necessária a apresentação de apenas 03 vias que ficarão dispostas no arquivo CONFER,
arquivo Geral DNIT e Superintendência Regional.

Junto aos relatórios impressos, os arquivos digitais serão entregues em 3


HDs externos.

9. ENTREGA DOS DOCUMENTOS E DADOS

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 13


Todos os desenhos relativos aos Estudos deverão ser produzidos e fornecidos em
arquivos editáveis do tipo CAD ou equivalente, extensões DXF ou DWG, compatíveis
com o Sistema Topograph, Civil 3D ou equivalente, versão para Windows
Os documentos que forem produzidos para atendimento ao escopo dos serviços,
deverão ser apresentados também em arquivos editáveis, em formatos,
dependendo do assunto:

Para texto: usar o formato doc.;


Para tabelas: listas de coordenadas geográficas e dados de GPS usar o formato
xls;
As imagens digitais devem ser entregues em formato tif, img ou bil, corrigidas e
georreferenciadas;

Forma de Apresentação dos Projetos em Volume Digital

Todos os textos, gráficos, quadros e desenhos relativos aos estudos e projetos


deverão ser produzidos e fornecidos em seus arquivos editáveis originais,
conforme especificado no Termo de Referência.
Além dos arquivos editáveis, os volumes devem ser apresentados em formato
PDF, em um único arquivo, de modo que o volume digital tenha a mesma
estruturação e paginação que a versão apresentada na forma impressa.
Se um determinado volume de projeto ultrapassar 250 páginas, esse deverá ser
dividido por tomos sequenciais. Cada tomo deverá ter sumário próprio,
contendo a numeração, o título e a paginação dos capítulos, itens e subitens
segundo o qual cada tomo foi montado. O sumário de toda a obra deverá ser
incluído em todos os tomos, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo,
independente do volume consultado. A paginação de cada volume deverá ser
independente do volume seguinte, ou seja, sempre iniciando na página 01.
Para arquivos elaborados em softwares CAD, especial atenção deve ser
despendida aos desenhos em relação a configuração e a apresentação dos
arquivos de cores das linhas (CTB), a fim de que na impressão as cores e a
espessura das linhas estejam adequadas a visualização das informações mais
importantes do projeto.

Os mapas temáticos que forem entregues, em arquivos editáveis, devem ser


referenciados pelo Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS
2000).
Para o cronograma geral, que indicará o desenvolvimento dos serviços, apresentar
arquivo em formato digital compatível com o software MS Project.
Sempre que não for indicado especificamente, os Estudos deverão considerar a
última edição dos códigos e normas publicadas pelas seguintes organizações: a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão às
prescrições das Normas da ABNT.
Todos os relatórios deverão ser entregues com cópias em CD/DVD, devidamente
protocolados pelo Sistema SEI, no respectivo processo a ser indicado pela
Fiscalização do contrato.
A fim de medições, serão aceitos apenas produtos protocolados no DNIT.

10. CRITÉRIOS DE APRESENTAÇÃO, ACEITAÇÃO E APROVAÇÃO

Apresentação: A documentação entregue deverá, obrigatoriamente, conter


informações referentes às atividades indicadas no cronograma de desenvolvimento
do objeto contratado, em conformidade com o período indicado, assim como
obedecer às orientações do manual IPR-727/2006 – Diretrizes básicas para
elaboração de estudos e projetos rodoviários – instruções para apresentação de
relatórios.
Aceitação: As atividades e/ou serviços deverão, obrigatoriamente, terem sido
desenvolvidos em conformidade com as diretrizes do presente termo de referência,
com as instruções de serviços do DNIT e normas vigentes cabíveis. Ressalta-se que
o critério de Aceitação somente será utilizado em períodos onde o projeto ainda
esteja em desenvolvimento. Dessa forma, atividades e/ou serviços considerados
como "Aceitos", poderão necessitar de alterações e/ou complementação para que o
objeto contratado possa ser aprovado pela fiscalização do DNIT.
Aprovação: Trata-se da aprovação final dos Estudos utilizando os mesmos critérios
apresentados para a "Aceitação". Ressalta-se que atividades e/ou serviços, não
desenvolvidos em conformidade com as diretrizes do presente termo de referência,
com as instruções de serviços do DNIT e normas vigentes cabíveis, poderão
necessitar de alterações e/ou complementação para que o objeto contratado possa
ser aprovado.
OBS: Os documentos a serem submetidos à Aceitação e Aprovação deverão também
atender ao critério de Apresentação.
Ressalta-se o disposto na INSTRUÇÃO DE SERVIÇO/DG Nº 13 de 17 de novembro de
2008 que estabelece as Diretrizes para avaliação e aprovação de projetos de
infraestrutura de transportes.

11. OUTRAS ORIENTAÇÕES

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 14


Os estudos desenvolvidos serão de propriedade exclusiva do DNIT que tem inteiro
direito de disponibilizá-los, a qualquer tempo, conforme sua conveniência.
O uso de tecnologias de Geoprocessamento, em qualquer etapa dos serviços aqui
contratados, é estimulado pelo DNIT, desde que todos os dados levantados ou
obtidos de outras bases de dados, sejam fornecidos, de forma estruturada, de tal
modo que os níveis de informações. Assim, arquivo tipo “tutorial” deverá ser
fornecido juntamente com a base de dados georreferenciada montada para os
serviços desenvolvidos, com acesso pleno ao DNIT.
Os resultados das reuniões, imprescindíveis para condução dos trabalhos, entre a
empresa contratada com o DNIT (sede), Superintendência, Unidades Locais da
Autarquia ou qualquer Entidade Pública/Privada, onde ocorrerem decisões, acordos,
definições, especificações, coleta de subsídios, dentre outras, sobre o contrato em
pauta, deverão ser registrados em Atas de Reunião devidamente datadas e assinadas
pelos participantes e anexadas aos respectivos relatórios relativos ao assunto das
reuniões.
Nas reuniões, sempre estarão presentes, o Coordenador e chefes de equipes
conforme solicitação da Fiscalização.
Regularmente, o DNIT poderá solicitar informações do controle das atividades
durante o desenvolvimento de qualquer etapa programada pelo contrato, bem como
fazer visitas às frentes de trabalho para verificação dos procedimentos adotados e
do cumprimento dos cronogramas indicados no arquivo de controle do
gerenciamento do contrato.
Além das Publicações relacionadas nesse Termo de Referência, encontradas na
página Internet do DNIT (www.dnit.gov.br), especificamente no link para o Instituto
de Pesquisas Rodoviárias (IPR), outras de domínio público de órgãos ou entidades de
relevância poderão ser usadas, desde que vigentes, mencionando a fonte das
informações nos relatórios produzidos.
As Superintendências Regionais do DNIT e as Unidades Locais envolvidas deverão ser
previamente e formalmente informadas de todos os eventos programados nas
respectivas regiões onde estiverem ocorrendo os trabalhos dos levantamentos para
os estudos desse contrato, podendo também acompanhá-los, a seu critério.
A fim de minimizar a ocorrência de falhas não previstas, que eventualmente possam
ocorrer nos estudos e/ou nos levantamentos de campo, a empresa contratada
deverá obrigatoriamente controlar sua qualidade ao longo das etapas em andamento,
de modo a evitar transtornos e atrasos no atendimento ao cronograma contratual,
não comprometendo as medições correspondentes, evitando assim que parcelas
financeiras fiquem retidas até a sua aprovação.
Durante a execução dos trabalhos de campo, tanto o Coordenador dos serviços
como os demais técnicos envolvidos com os levantamentos, deverão manter
constante contato com os Engenheiros das Unidades Locais do DNIT (UL´s), para
que haja um completo acompanhamento, assessoramento e fiscalização imediata dos
serviços, tendo por objetivo assegurar o máximo de qualidade e adoção das soluções
mais apropriadas às circunstâncias locais. Todos os contatos relativos às
metodologias aplicáveis aos estudos desse contrato, em caso de dúvidas, deverão
ser feitos formalmente ao engenheiro residente do DNIT na UL da região, ou mesmo
ao Superintendente Regional do DNIT. A identificação dos ocupantes dos cargos nas
respectivas Superintendências poderá ser obtida no site do DNIT (www.dnit.gov.br)
no Link “Superintendências Regionais”.
É indispensável que os parâmetros definidos correspondam com a realidade
observada nos locais, podendo ser comprovado técnica e fisicamente em processos
de auditoria posteriores.

12. QUANTIDADE E VALOR REFERENCIAL

12.1. OBTENÇÃO DO VALOR REFERENCIAL


O valor global é composto pela soma de 25 produtos alvo de medições.
O valor unitário referência de cada produto alvo de medição foi calculado da seguinte
forma:
I- EQUIPE TÉCNICA DIRETA + EQUIPAMENTOS/VEÍCULOS: Estimativa de
mão de obra e utilização de veículos e equipamentos para os grupos de
atividades a serem desenvolvidas
Alguns grupos foram divididos em preliminar e básico, onde foram adotados as
seguintes proporções:

Preliminar: 16% do custo total do grupo


Básico: 64% do custo total do grupo

II - EQUIPE TÉCNICA INDIRETA: Estimativa de mão de obra de Coordenação e


Administração alocadas proporcionalmente às equipes técnicas diretas dos
grupos de atividades.
III - BDI: 43,57% sobre o valor do Custo Direto, conforme Tabela de
Consultoria DNIT.
IV - O PROJETO BÁSICO FINAL representa 20% do valor global do orçamento.
A obtenção destes valores poderá ser verificada no Anexo II – Orçamento Estimado e
Cronograma.

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 15


12.2. VALOR REFERENCIAL
O valor referencial total é de R$ 1.742.466,47, conforme produtos a segu
CUSTO
PRODUTO % TOTAL BDI (II) R$ UNITÁRIO QTD R$ TOTAL %
DIRETO (I)
6.3.1 Diagnóstico Local Preliminar 80,00% 27.748,41 12.089,98 39.838,40 1,00 39.838,40 2,29%
6.3.3 Estudos Geológicos e Geotécnicos Preliminar 16,00% 31.102,05 13.551,16 44.653,21 1,00 44.653,21 2,56%
6.4.5 Estudos Geológicos e Geotécnicos Básico 64,00% 124.408,18 54.204,65 178.612,83 1,00 178.612,83 10,25%
6.3.4 Estudos Hidrológicos Preliminar 16,00% 3.002,86 1.308,35 4.311,21 1,00 4.311,21 0,25%
6.4.6 Estudos Hidrológicos Básico 64,00% 12.011,46 5.233,39 17.244,85 1,00 17.244,85 0,99%
6.3.2 Estudos operacionais Preliminar 16,00% 6.795,41 2.960,76 9.756,17 1,00 9.756,17 0,56%
6.4.4 Estudos operacionais Básico 64,00% 27.181,63 11.843,04 39.024,67 1,00 39.024,67 2,24%
6.4.1 Estudos Topográficos Básico 80,00% 94.205,82 41.045,48 135.251,29 1,00 135.251,29 7,76%
6.4.2 Estudos de Alternativas Básico 80,00% 24.051,57 10.479,27 34.530,83 1,00 34.530,83 1,98%
6.3.5 Componente Ambiental Preliminar 16,00% 7.997,17 3.484,37 11.481,54 1,00 11.481,54 0,66%
6.4.14 Componente Ambiental Básico 64,00% 31.988,68 13.937,47 45.926,15 1,00 45.926,15 2,64%
6.4.3 Projeto Geométrico Básico 80,00% 52.941,74 23.066,72 76.008,45 1,00 76.008,45 4,36%
6.4.7 Projeto de Terraplenagem Básico 80,00% 25.451,77 11.089,34 36.541,11 1,00 36.541,11 2,10%
6.4.8 Projeto de Drenagem e OAC Básico 80,00% 44.245,15 19.277,61 63.522,76 1,00 63.522,76 3,65%
6.3.7 Projeto de OAE e Passarelas Preliminar 16,00% 44.257,55 19.283,02 63.540,57 1,00 63.540,57 3,65%
6.4.9 Projeto de OAE e Passarelas Básico 64,00% 177.030,22 77.132,07 254.162,28 1,00 254.162,28 14,59%
6.4.15 Projeto de Pavimentação e Superestrutura Ferroviária Básico 80,00% 20.193,59 8.798,35 28.991,93 1,00 28.991,93 1,66%
6.4.11 Projeto de Sinalização Básico 80,00% 22.994,00 10.018,49 33.012,49 1,00 33.012,49 1,89%
6.4.13 Projeto de Desapropriação Básico 80,00% 20.193,59 8.798,35 28.991,93 1,00 28.991,93 1,66%
6.4.12 Projeto de Obras Complementares Minuta 80,00% 34.491,00 15.027,73 49.518,73 1,00 49.518,73 2,84%
6.3.6 Projeto de Interferências Preliminar 16,00% 7.507,18 3.270,88 10.778,06 1,00 10.778,06 0,62%
6.4.10 Projeto de Interferências Básico 64,00% 30.028,72 13.083,51 43.112,24 1,00 43.112,24 2,47%
Quantitativos / orçamento / plano de execução /
6.4.16 Básico 80,00% 90.605,43 39.476,79 130.082,22 1,00 130.082,22 7,47%
cronograma físico-financeiro
6.4.17 Avaliação Socioeconômica Básico 80,00% 10.503,07 4.576,19 15.079,26 1,00 15.079,26 0,87%
6.4.18 PROJETO BÁSICO FINAL 20,00% 242.734,06 105.759,23 348.493,29 1,00 348.493,29 20,00%
TOTAL 1.213.670,31 528.796,15 1.742.466,47 1.742.466,47 100%

12.3. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO


O Cronograma geral de desembolso é apresentado a seguir:
C RON OG RAMA D E MED IÇ ÃO E P AG AMEN TO

MÊS
DISCRIMINAÇÃO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
Percentual
2,81% 7,77% 7,76% 1,98% 10,25% 2,24% 7,83% 2,10% 3,33% 22,97% 10,10% 20,87%
Parcial (%)
Percentual
Acumulado / 2,81% 10,58% 18,34% 20,32% 30,57% 32,81% 40,64% 42,74% 46,07% 69,03% 79,13% 100,00%
Total (%)
Valor Parcial (R$) 48.964,42 135.394,73 135.251,29 34.530,83 178.612,83 39.024,67 136.365,54 36.541,11 57.983,86 400.216,27 176.008,37 363.572,56
Valor Acumulado
48.964,42 184.359,15 319.610,44 354.141,27 532.754,10 571.778,77 708.144,31 744.685,41 802.669,28 1.202.885,54 1.378.893,91 1.742.466,47
/ Total (R$)

O Cronograma de desembolso detalhado poderá ser consultado no Anexo II –


ORÇAMENTO ESTIMADO E CRONOGRAMA

13. PROPOSTA
A Licitante deverá apresentar proposta de preço conforme modelo abaixo:
PRODUTO R$ UNITÁRIO QTD R$ TOTAL %
6.3.1Diagnóstico Local Preliminar 1,00
6.3.3Estudos Geológicos e Geotécnicos Preliminar 1,00
6.4.5Estudos Geológicos e Geotécnicos Básico 1,00
6.3.4Estudos Hidrológicos Preliminar 1,00
6.4.6Estudos Hidrológicos Básico 1,00
6.3.2Estudos operacionais Preliminar 1,00
6.4.4Estudos operacionais Básico 1,00
6.4.1Estudos Topográficos Básico 1,00
6.4.2Estudos de Alternativas Básico 1,00
6.3.5Componente Ambiental Preliminar 1,00
6.4.14Componente Ambiental Básico 1,00
6.4.3Projeto Geométrico Básico 1,00
6.4.7Projeto de Terraplenagem Básico 1,00
6.4.8Projeto de Drenagem e OAC Básico 1,00
6.3.7Projeto de OAE e Passarelas Preliminar 1,00
6.4.9Projeto de OAE e Passarelas Básico 1,00
6.4.15Projeto de Pavimentação e Superestrutura Ferroviária Básico 1,00
6.4.11Projeto de Sinalização Básico 1,00
6.4.13Projeto de Desapropriação Básico 1,00
6.4.12Projeto de Obras Complementares Minuta 1,00
6.3.6Projeto de Interferências Preliminar 1,00
6.4.10Projeto de Interferências Básico 1,00
Quantitativos / orçamento / plano de execução /
6.4.16 Básico 1,00
cronograma físico-financeiro
6.4.17 Avaliação Socioeconômica Básico 1,00
6.4.18 PROJETO BÁSICO FINAL 1,00 20,00%
TOTAL 100%

IMPORTANTE: O Produto 6.4.18 Projeto Básico Final, obrigatoriamente,


representará o valor de 20% do valor final da proposta.
No momento do envio da proposta, a Licitante deverá apresentar orçamento
completo, conforme modelo elaborado pelo DNIT (Anexo II - ORÇAMENTO ESTIMADO
E CRONOGRAMA).
Deverá ser apresentado memorial de cálculo de obtenção dos valores unitários
conforme Anexo II – Orçamento Estimado e Cronograma.
Os percentuais relativos ao valor de cada produto, calculados e apresentados pelo
DNIT no orçamento (Anexo II – ORÇAMENTO ESTIMADO E CRONOGRAMA) deverão

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 16


ser mantidos.
Prazo de validade da proposta: no mínimo 60 (sessenta) dias, a contar da
data de sua apresentação.
Demais condições relativas à Aceitabilidade das Propostas: De acordo com os
critérios constantes no Edital.

14. HABILITAÇÃO

Tendo em vista que a elaboração do Projeto Básico consiste no desenvolvimento


coordenado de atividades técnicas, a ocorrência de falhas na coordenação ou
desenvolvimento destas atividades podem afetar a tomada de decisão quanto ao
prosseguimento das próximas fases do empreendimento (projetos e implantação),
incorrendo em possíveis prejuízos ao Erário, serão adotados critérios de habilitação
técnica que visam verificar a aptidão da Licitante e Equipe Técnica para execução do
objeto a ser contratado.

14.1. CAPACIDADE TÉCNICO-OPERACIONAL DA EMPRESA


Deverá ser apresentado ao menos 1 (um) Atestado de Capacidade Técnica, emitido
por pessoa jurídica de direito público ou privado em nome da proponente, que
comprove a:
a) Elaboração de Projeto Básico e/ou Executivo de Infraestrutura de Transporte
Ferroviário e/ou Rodoviário contemplando Obras de Arte Especiais em área
urbana, cuja extensão mínima (contínua) seja de 100,0 m., ou
b) Elaboração de Projetos Básicos e/ou Executivo de Mobilidade Urbana
contemplando Obras de Arte Especiais, cuja extensão mínima (contínua) seja
de 100,0 m.
14.1.1. Em caso de consórcio, a fim de habilitação, será aceito o somatório de
atestados.
14.1.2. A licitante deverá, obrigatoriamente, apresentar a Certidão de Registro
atualizado emitida pelo CREA.
A apresentação de no mínimo 1 (um) atestado, para sua comprovação da capacidade
técnica-operacional, decorre da relevância da verificação da extensão de projetos já
elaborados pela Proponente.
Dessa forma, esta restrição visa garantir que a vencedora do certame detenha
condições técnicas e operacionais para desenvolvimento do estudo a ser licitado.

14.2. CAPACIDADE TÉCNICO-PROFISSIONAL


Em conformidade com a Portaria DNIT nº 108 de 01 de fevereiro de 2008, publicada
no DOU nº 24 de 06 de fevereiro de 2008, a capacidade técnica se restringirá aos
itens de maior relevância técnica e financeira, sendo considerados como de maior
relevância os itens que representem valor igual ou superior a 4% do objeto licitado.
Art. 1º Determinar que a exigência de Capacitação Técnica se restrinja aos itens de
maior relevância técnica e financeira contidos no objeto a ser licitado em número
máximo de 8 (oito) e não superior a 50% (cinqüenta por cento) das quantidades
licitadas para o serviço específico.
Art. 2º Os itens de maior relevância são entendidos como aqueles que constem do
objeto licitado em valor igual ou superior a 4% (quatro por cento)
Conforme Art 2º da Portaria DNIT nº 108/2008, serão considerados como itens de
maior relevância os itens que correspondam valor igual ou superior a 4% do objeto
licitado.
Conforme Art. 1º da Portaria DNIT nº 108/2008, a exigência de capacitação técnica
será exigida dentro do limite de 50% do objeto licitado, fazendo-se necessária uma
classificação dos itens considerados relevantes (4% ou mais do objeto licitado).
Calculadas as parcelas de maior relevância financeira, analisou-se a relevância técnica
de cada item dentro do objeto licitado, obtendo-se o seguinte sequenciamento:

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 17


14.2.1. CONSIDERAÇÕES QUANTO À RELEVÂNCIA TÉCNICA
a) Projeto de OAE e Passarelas (21,34%): Todo projeto está diretamente ligado
aos projetos de OAEs e passarelas para transposição da linha férrea.
b) Estudos Geológicos e Geotécnicos (11,62%): A necessidade do pleno
reconhecimento do solo faz com que esta atividade seja uma das mais relevantes
dentro de um projeto.
c) Quantitativo, Orçamento, Cronograma e Plano de Execução (8,74%): Atividade
de extrema relevância ao planejamento das próximas fase do empreendimento.
d) Coordenação Geral (7,69%): Responsável pela interlocução contratada x DNIT
x terceiros, é a atividade pela qual busca-se a execução do objeto dentro do
prazo e qualidade esperada.

14.2.1.1. Portanto, serão avaliados os profissionais indicados para as funções de


Coordenador Geral, Profissional responsável pelo projeto de OAE e
Passarelas, Profissional responsável pelos Estudos Geológicos e Geotécnicos e
Profissional responsável pelo Quantitativo, Orçamento, Cronograma e Plano de
Execução.
a) Coordenador Geral – Responsável pela gestão da execução do objeto e
integração entre todas as disciplinas de estudo, o profissional indicado deverá ter
formação de nível superior e ter exercido a função de Responsável Técnico ou de
Coordenador-Geral na Elaboração de Projetos Básicos ou Executivos de
Infraestrutura de Transportes Ferroviários e/ou Rodoviário.
b) Responsável pelo Projeto de Obras de Arte Especiais e Passarelas -
O profissional indicado deverá ter formação em Engenharia Civil e ter exercido a
função de Responsável Técnico ou de Coordenação na elaboração de projetos
pontes e/ou viadutos em empreendimentos de Infraestrutura de transportes
ferroviários ou rodoviários
c) Responsável pelos Estudos Geológicos e Geotécnicos - O profissional
indicado deverá ter formação em Geologia ou Engenharia Civil e ter exercido a
função de Responsável Técnico ou de Coordenação na elaboração de Estudos
Geotécnicos para projetos de obras de artes especiais ou para projetos de
Infraestrutura de transportes ferroviários ou rodoviários ou contemplando OAE
d) Responsável pelo Quantitativo, Orçamento, Cronograma e Plano de
Execução - O profissional indicado deverá ter formação em Engenharia Civil e
ter exercido a função de Responsável Técnico ou de Coordenação na elaboração
orçamentos para projetos de Infraestrutura de transportes ferroviários
ou rodoviários..

14.2.2. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS

Para a equipe técnica de maior relevância, a licitante deverá, obrigatoriamente,


apresentar os seguintes documentos:

a) Relação e vinculação da Equipe Técnica proposta para a execução dos serviços


referentes ao objeto a ser contratado, devidamente preenchido para os
profissionais de nível superior elencados, conforme quadro constante no Anexo
III – QUADRO RELAÇÃO E VINCULAÇÃO EQUIPE TÉCNICA;
b) Para cada profissional constante da relação anterior, deverá ser preenchido
quadro contendo a Identificação, Formação e Experiência, conforme Anexo IV –
QUADRO IDENTIFICAÇÃO,FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA;

Devem ser listadas apenas as experiências em serviços, conforme indicados no


item 13.2 deste Termo de Referência, nos quais o técnico participou, sendo
obrigatória à descrição dos elementos que identifiquem os serviços, suas datas de
início e término, o nível da função, a sua descrição sucinta e a firma ou órgão em
que atuou.

c) Para cada técnico, indicado na relação anterior, a título da experiência, deverá

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 18


ser anexado atestado, certidão de acervo técnico e declaração comprovando,
claramente, a execução dos respectivos serviços conforme indicados no item
14.3.1.1. deste Termo de Referência. Ressaltando que a certidão de acervo
técnico deve estar devidamente registrada no respectivo Conselho de Classe do
profissional.
d) Para cada profissional, indicado da relação anterior, deverá ser apresentada
Certidão de Registro atualizada emitida pelo respectivo Conselho de Classe;

Nas referidas certidões de acervo técnico deverão constar os contratos, nome do


contratado, do contratante e discriminação dos serviços. Quando a certidão não
for emitida pelo contratante principal do serviço, deverá ser juntada à
documentação declaração formal do contratante principal confirmando que o
técnico indicado foi responsável técnico pela sua execução, ou um de seus
responsáveis técnicos.

Observações:

Cada Profissional só poderá representar uma única empresa, sob pena de


inabilitação das Licitantes;
O mesmo profissional não poderá ser avaliado em mais de uma função;
A Habilitação Jurídica e a Qualificação Econômico-Financeira serão de acordo
com os critérios constantes do Edital.

15. LOCAL DE EXECUÇÃO E ENTREGA DOS PRODUTOS

Os serviços serão desenvolvidos em campo e no escritório da contratada.


Todos os Produtos (relatórios) deverão ser protocolados na sede do DNIT em
Brasília-DF, endereçados à Diretoria de Infraestrutura Ferroviária, no seguinte
endereço:
Endereço: Setor de Autarquias Norte, Quadra 3, Edifício Núcleo dos Transportes,
Brasília/DF, CEP – 70.040-902.
Telefones: (061) 3315-4177 / 3315-4783.
E-mail: dif@dnit.gov.br / cgofer@dnit.gov.br
Observação: Por conveniência da Administração, o endereço de entrega poderá ser
alterado no decorrer das atividades, sem alteração de custos, sendo comunicado
anteriormente à Contratada.

16. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DA EMPRESA VENCEDORA

A responsabilidade técnica/administrativa pela execução dos serviços são reguladas


principalmente pelas Leis Nº 5.194/66, em seu Capítulo II, Nº 6.496/77 em seus
artigos 1º, 2º e 3º e pela Lei Nº 8.666/93 em seus artigos 12, 13, 66, 68, 69, 70, 71,
73, 76 e 111.
A Contratada será responsável pelo fornecimento de todos os materiais,
equipamentos, peças, acessórios e mão de obra especializada, utilizados na
execução do objeto desta licitação;
Responder por todos os encargos sociais, salários, uniformes, impostos e demais
encargos inerentes à execução dos serviços prestados;
Não transferir a outrem, no todo ou em parte, o presente contrato, sem prévia e
expressa anuência do Contratante;
Assumir inteira responsabilidade pela execução do objeto, devendo garantir a
qualidade dos materiais e mão de obra empregados na execução deste;
Responder por quaisquer acidentes de que possam ser vítimas os seus empregados
quando no desempenho dos serviços hora contratados;
A Contratada será responsável pelo transporte do pessoal, dos materiais e
equipamentos;
Realizar cuidadosa limpeza no local dos trabalhos ao final de cada jornada;
A Contratada deverá manter as mesmas condições habilitatórias, em especial, no que
se refere ao recolhimento de impostos federais, estaduais e municipais, durante toda
a execução do objeto, as quais são de natureza obrigatória para a emissão de
pagamentos e aditivos de qualquer natureza.
Assumir a responsabilidade pelos encargos fiscais, comerciais e previdenciários
resultantes dos serviços.
Qualquer irregularidade que comprometa ou inviabilize a execução dos serviços
deverá ser informada imediatamente ao DNIT.
Demais obrigações/responsabilidades de acordo com o constante no Edital.

17. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DO DNIT

Exercer a fiscalização dos serviços na forma prevista na Lei nº 8.666/93 e suas


alterações posteriores.
O Estudo será analisado e aprovado pela DIF/DNIT.
Publicar, no Diário Oficial da União, o extrato do contrato celebrado, no prazo de até
vinte dias da data de sua assinatura, com indicação da modalidade de licitação e de

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 19


seu número de referência, conforme estabelece o art. 20 do Decreto nº 3.555/2000.
Constituem direitos e prerrogativas do DNIT, além dos previstos em outras leis, os
constantes dos artigos 58, 59, 77 e 80 da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores,
que a Contratada deverá aceitar e a eles submeter.
Demais Obrigações/Responsabilidades de acordo com o constante no Edital.

18. CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO

O DNIT pagará à Contratada, pelos serviços contratados, executados, atestados e


aprovados, conforme os preços integrantes da proposta aprovada.
Fica expressamente estabelecido que nos valores estão inclusos todos os custos
diretos e indiretos para a execução dos serviços, de acordo com as condições
previstas nas especificações e nas formas contidas no Edital e demais documentos
da licitação, constituindo assim sua única remuneração pelos trabalhos contratados e
executados efetivamente entregues e aceitos pelo DNIT.
Ficam estipulados os seguintes critérios de medição:

PRODUTO CRITÉRIO
6.3.1 Diagnóstico Local Preliminar ACEITAÇÃO
6.3.3 Estudos Geológicos e Geotécnicos Preliminar ACEITAÇÃO
6.4.5 Estudos Geológicos e Geotécnicos Básico ACEITAÇÃO
6.3.4 Estudos Hidrológicos Preliminar ACEITAÇÃO
6.4.6 Estudos Hidrológicos Básico ACEITAÇÃO
6.3.2 Estudos operacionais Preliminar ACEITAÇÃO
6.4.4 Estudos operacionais Básico ACEITAÇÃO
6.4.1 Estudos Topográficos Básico ACEITAÇÃO
6.4.2 Estudos de Alternativas Básico ACEITAÇÃO
6.3.5 Componente Ambiental Preliminar ACEITAÇÃO
6.4.14 Componente Ambiental Básico ACEITAÇÃO
6.4.3 Projeto Geométrico Básico ACEITAÇÃO
6.4.7 Projeto de Terraplenagem Básico ACEITAÇÃO
6.4.8 Projeto de Drenagem e OAC Básico ACEITAÇÃO
6.3.7 Projeto de OAE e Passarelas Preliminar ACEITAÇÃO
6.4.9 Projeto de OAE e Passarelas Básico ACEITAÇÃO
Projeto de Pavimentação e
6.4.15 Básico ACEITAÇÃO
Superestrutura Ferroviária
6.4.11 Projeto de Sinalização Básico ACEITAÇÃO
6.4.13 Projeto de Desapropriação Básico ACEITAÇÃO
6.4.12 Projeto de Obras Complementares Minuta ACEITAÇÃO
6.3.6 Projeto de Interferências Preliminar ACEITAÇÃO
6.4.10 Projeto de Interferências Básico ACEITAÇÃO
Quantitativos / orçamento / plano de
6.4.16 execução / cronograma físico- Básico ACEITAÇÃO
financeiro
6.4.17 Avaliação Socioeconômica Básico ACEITAÇÃO
6.4.18 PROJETO BÁSICO FINAL APROVAÇÃO
TOTAL

Observações:
As medições serão efetuadas conforme relação de produtos aceitos/aprovados
apresentadas nos Relatórios Periódicos.
Os produtos serão aceitos/aprovados através da emissão de Pareceres TécnIcos da
Fiscalização.
As medições serão processadas após análise dos produtos e os preços serão os
constantes da Proposta de Preços aprovada.
Não serão medidos os serviços em caso de:

Ações sem desenvolvimento e justificativas;


Alterações na equipe técnica sem prévio comunicado e aprovação;
Produto em desconformidade com o estabelecido no edital ou pela fiscalização
do Contrato;
Apresentação de itens com informações incompletas;
Informações que estejam em desacordo com as determinações do DNIT;
Não realização de correções solicitadas em produtos anteriores;
Apresentação fora dos padrões de apresentação estabelecidos;
Não entrega de arquivos editáveis.

IMPORTANTE: A Fiscalização procederá uma análise prévia (triagem) dos produtos


entregues. Se nesta análise for constatado algum item em desatendimento a este
Termo de Referência, o referido produto será considerado reprovado sem análise
técnica detalhada.
Caso um documento denominado PRELIMINAR apresente inconformidades, onde
essas resultem em sua não aceitação, informa-se que os documentos
subsequentes terão suas medições retidas. A liberação para pagamento dessas
medições ocorrerá apenas quando o volume, com as pendências apontadas, for
ACEITO ou APROVADO pela DIF/DNIT.
Demais condições de acordo com os critérios constantes do Edital.

19. FISCALIZAÇÃO

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 20


O DNIT indicará e nomeará o(s) fiscal(is) do contrato, podendo haver outros
prepostos do DNIT, perfeitamente identificados, os quais deverão registrar e
comunicar à Contratada todas as ocorrências e deficiências encontradas nos
serviços, relatórios e Estudos.

20. PRAZO DE EXECUÇÃO/VIGÊNCIA DO CONTRATO


20.1. PRAZO DE EXECUÇÃO
O prazo de execução do objeto contratual será de 360 dias, a partir da emissão da
ordem de serviço e respeitando-se o cronograma de execução anexo ao Termo de
Referência

20.2. PRAZO DE VIGÊNCIA


O prazo de vigência do Contrato (incluindo períodos de análises, correções e
aprovações) será de 450 dias, contados a partir assinatura do contrato.

20.2.1. A vigência do Contrato poderá ser prorrogada, se houver interesse da


Administração.

21. GARANTIA CONTRATUAL

A garantia contratual será no valor correspondente à 5% do valor do contrato (valor


máximo permitido na Lei nº 8666/1993) e terá seu valor atualizado nas mesmas
condições contratuais.
A prestação da garantia será disciplinada conforme orientações contidas na
Instrução de Serviço/DG/DNIT N.º 01 de janeiro de 2017, disponível para consulta no
endereço http://www.dnit.gov.br/instrucoes-normativas/instrucoes-de-servicos.
Considerando o § 2º do art. 48 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de1993 que
prevê que “dos licitantes classificados na forma do parágrafo anterior cujo valor
global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que se
referem as alíneas "a" e "b", será exigida, para a assinatura do contrato,
prestação de garantia adicional, dentre as modalidades previstas no § 1º do art.
56, igual a diferença entre o valor resultante do parágrafo anterior e o valor da
correspondente proposta.
A garantia adicional será calculada conforme OFÍCIO-CIRCULAR Nº 588/2021/SAA -
DAF/DAF/DNIT SEDE a ser obtido no processo SEI nº 50619.000408/2020-43.

22. REAJUSTE/REPACTUAÇÃO

Os preços contratuais, em Reais, para a execução dos serviços, serão reajustados


pelo índice de reajustamento de obras rodoviárias, de acordo com a Instrução de
Serviço nº 01/2019/DG/DNIT, disponibilizada no site do DNIT.
Os preços são fixos e irreajustáveis no prazo de um ano do mês-base / data-base do
orçamento constante do Edital e seus anexos.
Decorrido período superior a 1 (um) ano, contado a partir do mês base do
orçamento, o reajuste será aplicado pelos índices setoriais pertinentes, com base nos
valores dos índices do 1º mês de cada período subsequente de 12 (doze) meses.
O valor da parcela de reajustamento deverá ser calculado conforme regra definida a
seguir:

Onde:
R = Valor da parcela de reajustamento procurado
I0 = Índice de preço verificado no mês do orçamento do DNIT
I1 = Índice de preço referente ao mês de reajustamento
V = Valor a preços iniciais da parcela do contrato de obra ou serviço a ser reajustado
Para as etapas do cronograma com previsão de conclusão anterior à data-base
considerada, mas que não estejam concluídas, não será aplicado reajuste.
Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de qualquer
forma não possa mais ser utilizado, será adotado em substituição, mediante
aditamento do Contrato, o que vier a ser determinado pela legislação então em vigor.
Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão novo
índice oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente.

23. SANÇÕES
Conforme Artigo 49 do Decreto nº 10.024 de 20 de setembro de 2019, a
Licitante/Contratada estará sujeita a aplicação de sanções administrativas que, se
necessárias, serão aplicadas após instauração de Processo Administrativo de
Apuração de Responsabilidade – PAAR, no qual será garantido o direito ao
contraditório e ampla defesa.

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 21


23.1. PROCESSO ADMINISTRATIVO DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE –
PAAR

A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 06/2019/DG/DNIT, de 24 de maio de 2019, alterada


pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10/DNIT de 22 de agosto de 1019, dispõe sobre o
rito de aplicação das penalidades previstas nas Leis 8.666 de 21 de junho de 1.993,
10.520 de 17 de julho de 2.002 e 12.462 de 04 de agosto de 2.011, instituindo o rito
procedimental conexo ao Processo Administrativo de Apuração de Responsabilidade
– PAAR das infrações praticadas por fornecedores, na fase licitatória e/ou contratual,
no âmbito deste Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT.
As sanções, se necessárias, serão aplicadas conforme os critérios constantes do
Edital, bem como o estabelecido nos artigos 22 a 29 da referida Instrução Normativa,
ou qualquer uma que venha a substituí-las.

Art. 22. O fornecedor que não cumprir integralmente as obrigações assumidas, seja
licitante ou contratada, nos casos previstos em lei, garantido o contraditório e ampla
defesa, estarão sujeitos às seguintes penalidades.

I – Advertência;

II - Multa;

III - Suspensão temporária de participar de licitação e impedimento de contratar com a


Administração;

IV - Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Federal, Estadual,


Distrital ou Municipal, nos casos previstos no art.7º da Lei nº 10.520/2003(Pregão) e
art. 47 da Lei nº 12.462/2011(RDC);

V - Declaração de inidoneidade.

§1ºA sanção de multa poderá ser cumulada com apenas uma das sanções previstas
nos incisos I, III, IV e V deste artigo, observados o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, salvo disposição em contrário.

§2º A sanção de declaração de inidoneidade é de competência exclusiva do Ministro de


Estado, conforme art. 29, parágrafo único desta instrução.

§3º Nos casos das sanções previstas na presente instrução, deverão ser observadas
as especificidades das legislações vigentes. §4º As sanções previstas nos incisos III e V
poderão também ser aplicadas, conforme previsão legal contida no art. 88 da Lei nº
8.666/1993, aos fornecedores ou aos profissionais que:

I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em


virtude de atos ilícitos praticados.

Art. 23. Na aplicação das sanções administrativas de que trata esta instrução, a
autoridade administrativa levará em conta a conduta praticada e a intensidade do dano
provocado e segundo os critérios de razoabilidade e proporcionalidade.

Subseção I

Da Advertência

Art. 24. Advertência é o aviso por escrito, emitido ao contratado pela inexecução total
ou parcial do contrato e será expedida pelas autoridades indicadas no artigo 13.

Subseção II Da Multa

Art. 25. A multa, no âmbito do contrato, que poderá ser:

I - De caráter compensatório, quando será aplicado os seguintes percentuais:

a) 15% (quinze por cento) em caso de inexecução parcial do objeto pela contratada ou
nos casos de rescisão do contrato, calculada sobre a parte inadimplida;

b) 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato, pela sua inexecução total.

II - De caráter moratório, na hipótese de atraso injustificado na entrega ou execução do


objeto do contrato, quando será aplicado os seguintes percentuais:

a) 0.33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de atraso, na entrega de material
ou execução de serviços, calculado sobre o valor correspondente à parte inadimplente,
quando o atraso não for superior à 1 (um) mês;

b) 0.66% (sessenta e seis centésimos por cento) por dia de atraso que exceder a alínea
anterior, na entrega de material ou execução de serviços, calculados desde o trigésimo
primeiro dia de atraso, sobre o valor correspondente à parte inadimplente, em caráter
excepcional e a critério do órgão contratante.

Art. 26. A multa aplicada pela autoridade competente deverá ser formalizada mediante
apostilamento contratual, na forma do artigo 65, §8.º da Lei nº 8.666/1993 e será
executada mediante:

I - quitação do valor da penalidade por parte do fornecedor em prazo a ser

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 22


determinado pela autoridade competente;

II - desconto no valor da garantia depositada do respectivo contrato;

III - desconto no valor das parcelas devidas à contratada e;

IV - procedimento judicial.

§ 1º Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda


desta, responderá a contratada pela sua diferença, devidamente atualizada pelo índice
estipulado em contrato ou, na falta deste, pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-
M), ou aquele que vier a substituí-lo.

§2º A atualização pelo índice previsto no parágrafo anterior, será aplicada até a primeira
GRU emitida após decisão definitiva.

§3º Em caso de inadimplência da GRU, prevista no §2º, em observância ao disposto na


Nota nº 19/2011/DIGEVAT/CGCOB/PGF da Advocacia Geral da União- AGU, será
aplicada a seguinte regra:

a) a partir do 1º dia de atraso correrá multa de mora de 0,33%, por dia de atraso,
limitado ao percentual de 20%; e

b) a partir do 1º dia do mês subsequente a data de vencimento, começará a aplicar a


taxa referencial do Sistemas Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, sendo aplicadas
cumulativamente com a multa moratória.

§4º O pagamento da importância devida poderá ser parcelado, mediante autorização da


Diretoria Executiva, desde que o processo não tenha sido remetido para cobrança
judicial, observando-se ainda o disposto na Instrução Normativa que versa sobre a
matéria, em vigência, à época do pedido de parcelamento.

Subseção III

Da Suspensão

Art. 27. Nas licitações e respectivos contratos regidos pela Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993, aplicar-se-á a sanção de suspensão temporária de participar de licitação
e impedimento de contratar com o DNIT, nos termos do inciso III do art. 87 dessa lei,
respeitandose a razoabilidade e a proporcionalidade, e conforme a conduta do licitante
ou contratado, pelo período a seguir:

I - descumprimento do prazo fixado para adoção de medidas corretivas, quando da


aplicação da sanção de advertência:

Sanção -1 (um) mês;

II - não apresentação da documentação ou da garantia, nos termos do instrumento


editalício:

Sanção - de 1 (um) a 6 (seis) meses;

III - atraso na execução do objeto que não cause grave prejuízo à administração:

Sanção - de 1 (um) a 6 (seis) meses;

IV - alteração de quantidade ou qualidade prevista no edital ou na proposta: Sanção -


de 1 (um) a 6 (seis) meses;

V- retardamento imotivado na execução de serviço, obra ou fornecimento de bens que


implique necessária rescisão contratual:

Sanção - de 6 (seis) meses a 12 (doze) meses;

VI - paralisação do serviço, obra ou fornecimento de bens sem justo motivo e prévia


comunicação à administração:

Sanção - de 12 (doze) a 24 (vinte e quatro) meses;

VII - entrega de documentação ou de objeto contratual falsificado ou adulterado:

Sanção -de 12 (doze) a 24 (vinte e quatro) meses;

VIII - inexecução parcial do contrato:

Sanção - de 12 (doze) a 24 (vinte e quatro) meses; e

IX - inexecução total do contrato:

Sanção -24 (vinte e quatro) meses.

§ 1º A aplicação da sanção de que tratam os incisos do caput implicará ainda o registro


no Sicaf, nos termos do art. 34, inciso III, da IN SEGES/MP nº 3, de 2018, sem prejuízo
das multas previstas no instrumento convocatório e no contrato, bem como das
demais cominações legais.

§ 2º Se da inexecução parcial do contrato resultar a inviabilidade quanto à utilização de


ao menos 15% (quinze por cento) do objeto contratado, ou, ainda, risco, mesmo que
potencial, à segurança do usuário, ou prejuízo ao patrimônio público, aplicar-se-á a
sanção referente à inexecução total do contrato, conforme inciso IX do caput.

§ 3º As sanções previstas nos incisos do caput poderão ser majoradas em 50%

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 23


(cinquenta por cento), até o limite de 24 (vinte e quatro) meses quando o licitante
deliberadamente não responder às diligências destinadas a esclarecer ou a
complementar a instrução do processo administrativo licitatório

Subseção IV

Do Impedimento

Art. 28. Nas licitações e respectivos contratos na modalidade Pregão e no Regime


Diferenciado de Contratações Públicas-RDC deverá ser aplicada, nos termos do art. 7º
da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e do art. 47 da Lei nº 12.462, de 4 de agosto
de 2011, respectivamente, a sanção de impedimento de licitar e contratar com a
administração pública federal, direta e indireta, respeitando-se a razoabilidade e a
proporcionalidade, e conforme a conduta do licitante ou contratado, pelo período a
seguir:

I - não celebrar o contrato ou não assinar a ata de registro de preços, quando


convocado dentro do prazo de validade de sua proposta:

Sanção - de 3 (três) a 6 (seis) meses;

II - deixar de entregar documentação exigida para o certame:

Sanção - de 1 (um) a 3 (três) meses;

III - fazer declaração falsa ou apresentar documentação falsa:

Sanção - de 18 (dezoito) a 30 (trinta) meses;

IV - ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto sem motivo


justificado: Sanção - de 3 (três) a 6 (seis) meses;

V - não manter a proposta quando encerrada a etapa competitiva, salvo se em


decorrência de fato superveniente, devidamente justificado:

Sanção - de 3 (três) a 6 (seis) meses;

VI - falhar na execução do contrato regido pela Lei nº 10.520, de 2002:

Sanção - de 9 (nove) a 15 (quinze) meses;

VII - fraudar na execução do contrato:

Sanção - de 24 (vinte e quatro) a 36 (trinta e seis) meses;

VIII - comportar-se de modo inidôneo:

Sanção - de 18 (dezoito) a 30 (trinta) meses;

IX - cometer fraude fiscal, previdenciária ou trabalhista:

Sanção - de 30 (trinta) a 40 (quarenta) meses;

X - dar causa à inexecução parcial do contrato regido pela Lei nº 12.462, de 2011:
Sanção - de 36 (trinta e seis) a 48 (quarenta e oito) meses; e

XI - dar causa à inexecução total do contrato regido pela Lei nº 12.462, de 2011:
Sanção - 60 (sessenta) meses.

§ 1º A aplicação da sanção de que tratam os incisos do caput implicará ainda o registro


no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores-Sicaf, nos termos do art. 34,
inciso V, da Instrução Normativa-IN nº 3, de 26 de abril de 2018, da Secretaria de
Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão-SEGES/MP, sem
prejuízo das multas previstas no instrumento convocatório e no contrato, bem como
das demais cominações legais.

§ 2º Se da inexecução parcial do contrato resultar a inviabilidade quanto à utilização de


ao menos 15% (quinze por cento) do objeto contratado, ou, ainda, risco, mesmo que
potencial, à segurança do usuário ou prejuízo, ou prejuízo ao patrimônio público,
aplicar-se-á a sanção referente à inexecução total do contrato, conforme inciso XI do
caput.

§ 3º As sanções previstas nos incisos do caput poderão ser majoradas em 50%


(cinquenta por cento), até o limite de 60 (sessenta) meses quando o licitante
deliberadamente não responder às diligências destinadas a esclarecer ou a
complementar a instrução do processo administrativo licitatório.

Subseção V

Da Declaração de Inidoneidade

Art. 29. Declaração de inidoneidade é a sanção aplicada ao licitante ou contratado, que


os impede de licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade.

Parágrafo único. A aplicação desta sanção é de competência exclusiva do Ministro de


Estado, no âmbito federal, conforme previsão legal no art. 86, §3º da lei nº 8.666/1993,
art. 47, §2º da Lei nº 12.462/2011 e art. 9º da Lei nº 10.520/2002, facultada a defesa
do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista,
podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 24


23.2. ATRASOS NA EXECUÇÃO DO OBJETO CONTRATUAL
Conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 06/2019/DG/DNIT, DE 24 DE MAIO DE 2019,
um dos motivos para possível aplicação de sanções administrativas à Contratada é o
atraso na execução do objeto contratual injustificado.
A fim de esclarecimento, poderão ser objeto de apuração de responsabilidade
atrasos gerados pelos seguintes motivos:
a) Entrega de produtos fora do prazo estipulado em cronograma;
b) Atrasos gerados por terceiros (Prefeituras, Concessionária etc) não
comunicados anteriormente à Fiscalização;
c) Entregas de produtos que não contemplem os itens mínimos estabelecidos no
presente Termo de Referência;
d) Não atendimento à Pareceres Técnicos de análise de produtos:
d.1) Sucessivos retornos de produtos sem o atendimento dos apontamentos da
fiscalização. Serão tolerados até 2 (dois) retornos de versões corrigidas de um
mesmo produto;
d.2) Prestação de informações falsas em cadernos de respostas;
e) Descumprimento do prazo estipulado pela Fiscalização para a entregas das
versões corrigidas, conforme apontamentos através de Pareceres Técnicos;
f) Relatórios apresentados fora do padrão de apresentação estabelecidos;

24. ASSINATURAS
Declaramos que somos responsáveis pela elaboração dos seguintes documentos:
I- ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA para elaboração de Projeto Básico
de Engenharia para eliminação/mitigação dos conflitos ferroviários nas
transposições férreas no município de Paranaguá/PR (SEI nº 9064323)
O Termo de Referência está adequado ao que dispõe a LEI nº 10.520 de 17 de
julho de 2002, ao DECRETO nº 10.024 de 20 de setembro de 2019 e a
INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 8/ASSAD/GAB - DG/DNIT SEDE, de 12 de junho de
2018 (alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 4/ DNIT SEDE de 11 de março de
2020).
II - ANEXO II – ORÇAMENTO E CRONOGRAMA SEI nº 8848034 e 8848058)
As planilhas orçamentárias (Anexo II) – a que se refere o Art. 40, § 2º, inciso II,
da Lei 8.666/93, bem como sua compatibilidade com o presente Termo de
Referência e com os custos da Tabela de Consultoria.
III - ANEXO III – QUADRO RELAÇÃO E VINCULAÇÃO EQUIPE TÉCNICA (SEI
nº 8848096)
IV - ANEXO IV – QUADRO IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA (SEI
nº 8848109).
V- ANEXO V - RELATÓRIOS EVTEA DE PARANAGUÁ (SEI nº 9081316)

[assinado eletronicamente]
Francisco de Assis Mesquita
Coordenador de Construções Ferroviárias
Responsável técnico pela elaboração do Termo de Referência e Orçamento Estimado

[assinado eletronicamente]
Jean Carlo Trevizolo de Souza
Coordenador Geral de Obras Ferroviárias

Aprovo, com amparo na PORTARIA Nº 3758, DE 02 DE JULHO DE 2021 (SEI nº


8589931), o presente Termo de Referência e Anexos, bem como estou de acordo
com todas as informações prestadas nas declarações e assinaturas acima.
[assinado eletronicamente]
Jean Carlo Trevizolo de Souza
Diretor de Infraestrutura Ferroviária - Substituto

Documento assinado eletronicamente por Francisco de Assis Mesquita,


Coordenador-Geral de Obras Ferroviárias-Substituto(a), em 12/11/2021,
às 17:29, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º,
do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Jean Carlo Trevizolo de Souza,
Diretor de Infraestrutura Ferroviária - Substituto(a), em 18/11/2021, às
11:11, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 25


Referência: Processo nº 50600.020962/2020-46 SEI nº 9729770

Setor de Autarquias Norte | Quadra 3 |


Lote A
CEP 70040-902
Bras ília/DF |

Termo de Referência Anexo I V4 (9729770) SEI 50600.020962/2020-46 / pg. 26

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