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A prisão em flagrante, prevista nos artigos 301 a 310 do Código de Processo Penal, é
dotada de caráter precautelar. Não se trata, no entanto, de uma medida cautelar de
natureza pessoal, mas sim precautelar, porquanto não se dirige a garantir o resultado
final do processo, mas apenas objetiva colocar o
capturado à disposição do juiz para que adote uma verdadeira medida
cautelar.
Vale destacar que Eugênio Pacelli também pensa nesse mesmo sentido, estabelecendo
que: “A prisão em flagrante, então, ostenta o status de medida cautelar, precisamente
delimitada no tempo. É que, cumpridas as suas funções, a manutenção do cárcere
reclamará ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária, nos temos da
Constituição da República (art. 5º).”
A prisão temporária, nos termos da Lei 7.960/89, somente poderá ser decretada pelo juiz
no curso do inquérito policial, mediante representação da autoridade policial ou
requerimento do Ministério Público.
4. Haver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal,
de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
f) Estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
De acordo com o que estabelece a Lei 7.960/89, em seu artigo 2º, caput, a prisão
temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou
de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.