Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRISÃO TEMPORÁRIA:
• Não está prevista no CPP
• Prevista em lei própria
• Possui prazo certo
• Só pode ser decretada durante a investigação policial - após o recebimento da denúncia ou
queixa, não poderá ser decretada nem mantida a prisão temporária.
IMPORTANTE – atenção aos crimes das alíneas “g” e “h” do inciso III do artigo 1°:
• O crime de atentado violento ao pudor foi revogado e a conduta criminosa foi constituída
como estupro.
• O crime de rapto violento foi revogado.
ATENÇÃO!!!
• A prisão temporária só é cabível para os crimes expressamente previstos no art. 1º, III da
Lei 7.960/89, bem como para os crimes hediondos ou equiparados (estejam, ou não, no rol
do art. 1º, III da Lei 7.960/89).
• Só é cabível quando estivermos diante de um dos crimes do art. 1°, III da Lei 7.960/89 ou
de um crime hediondo ou equiparado e que esteja presente uma das duas situações
previstas nos incisos I e II do art. 1° da Lei 7.960/89
• Só pode ser decretada pela autoridade judiciária, ou seja, pelo Juiz ou Tribunal
competente, nas seguintes condições:
• Não pode ser decretada de ofício pelo juiz.
• Requerida pelo MP
• Representação da autoridade policial – nesse caso, antes de decretar a prisão
temporária o juiz deve ouvir o MP.
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade
policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável
por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
PRAZO:
• Regra: 5 dias - prorrogável por igual período mediante comprada a necessidade – caput
artigo 2°
Art. 2º (…)
§ 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos
crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso
de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)
• Início:
• Requerimento do MP
• Representação da autoridade policial
• Juiz deve decidir (decisão fundamentada) no prazo de 24 horas – art. 2° §2°:
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do
requerimento.
• Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas
destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.
§ 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais
será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
• Depois de efetuada a prisão, a autoridade policial deverá informar ao preso os seus direitos,
previstos no art. 5° da Constituição:
§ 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no art. 5° da
Constituição Federal.
• Direito de permanecer em silêncio
• contar com patrocínio de advogado
• comunicar-se com seus familiares
• etc
Art. 5° Em todas as comarcas e seções judiciárias haverá um plantão permanente de vinte e quatro
horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão temporária.