Você está na página 1de 25

Movimento

Feminista
Ana Lara Passos, Elisa Vago, Isac
Machado, Maressa Comper e Victória
Lourenço
O que é:
O feminismo é um movimento social e político de
mulheres e para mulheres que surgiu no século XIX e
vem ganhando espaço em todo o mundo, promovendo
mudanças políticas e sociais em benefício das mulheres
e da sociedade como um todo;

Esse movimento luta pela igualdade de condições entre


homens e mulheres, no sentido de que ambos tenham
os mesmos direitos e as mesmas oportunidades;

O termo feminismo é oriundo do latim “femina” e


significa “mulher”.
Principais bandeiras:
Busca combater o modelo social baseado no patriarcado, o preconceito contra a
mulher e construir uma sociedade mais igualitária, defendendo os direitos
femininos.

Antigamente: Dias Atuais:


Acesso à educação formal; Luta contra a violência física, sexual e psicológica;
Direito ao voto; Diferença salarial entre gêneros;
Direito à posses e direitos trabalhistas; Luta pela descriminalização do aborto;
Inserção feminina no meio político; Emancipação feminina;
Liberdade civil e autonomia legal; Direitos reprodutivos;
Luta contra casamentos arranjados e direito ao divórcio. Casos de assédio e feminicídios.
O empoderamento feminino é o ato de
O feminismo não é o oposto de
conceder às mulheres o poder de
machismo, pois o machismo é uma
participação social, garantindo a elas o
construção social que promove e
direito de lutar por seus direitos.
justifica atos de agressão e opressão
contra as mulheres. Já o
feminismo, é o movimento social
Busca estimular mulheres para participarem de que luta contra as manifestações
debates públicos e tomarem decisões que sejam do machismo na sociedade.
importantes para o futuro da sociedade,
principalmente nos assuntos que estão
relacionados a elas.
Histórico
O feminismo teve sua origem nos movimentos
sociais que surgiram no período das revoluções
liberais inspirados nos ideais iluministas, tais
como
a Revolução Francesa e a Revolução Americana.

Nesse contexto, esses movimentos sociais Olímpia de Gouges, a


concentravam sua luta, principalmente, na busca qual, em 1791, escreveu um
por mais direitos políticos e sociais. documento que ficou
conhecido como
“Declaração dos Direitos
da Cidadã e da Mulher”.
Aqualtune, princesa congolesa que lutou para o fim da escravidão
Ada Lovelace, a primeira Christine de Pisano, a primeira
programadora da História escritora da História
O feminismo no Brasil
O movimento feminista no Brasil surgiu no século 19 com a luta
pela educação feminina, direito de voto e abolição dos escravos.
Atualmente, existem várias organizações feministas no Brasil que
defendem a equiparação do direito das mulheres ao dos homens.
Igualmente, há organizações específicas de feministas negras,
indígenas, homossexuais, trans, etc.
Inclusive, existem movimentos de mulheres que são contra o
feminismo.
Governo Getúlio Vargas (1930 - 1945)
Devido às pressões dos movimentos feministas, as brasileiras conseguem direito de
voto em 1932.

Apesar disso, com a consolidação de Getúlio Vargas e do Golpe de 37, a ditadura


varguista fecha o Congresso e suspende as eleições.

Por conseguinte, a imagem da mulher consagrada pelo governo Vargas será a mulher
que realiza trabalhos como enfermeira, professora, secretária e, claro, esposa
dedicada ao lar.
Década de 50
Na década de 50, com a volta da democracia, destacam-se as figuras das advogadas
Romy Martins Medeiros da Fonseca e de Orminda Ribeiro Bastos.
Romy Fonseca pediu um estudo à Câmara dos Deputados sobre a situação da mulher
casada no Código Civil brasileiro.
As duas advogadas elaboraram uma nova proposta que ampliasse os direitos da mulher.
O projeto foi apresentado ao Congresso Nacional em 1951.
Somente com a pressão do movimento de mulheres, o Congresso Nacional aprovou, dez
anos depois, as mudanças indicadas por Romy Medeiros e Orminda Bastos.
O novo Código Civil de 27 de agosto de 1962, terminava com a tutela dos maridos sobre
as suas esposas. Agora, as mulheres não precisariam mais da autorização do marido se
quisessem trabalhar fora de casa, receber herança, ou viajar.
Década de 60
A década de 60 é marcada pela liberação sexual, pelo surgimento da pílula
anticoncepcional e pelos movimentos dos direitos civis. Estes trazem à tona questões
específicas, como a questão da mulher negra, da mulher indígena e dos homossexuais.

O Brasil vivia uma grande efervescência de movimentos


populares e as organizações feministas discutiam as novidades
que chegavam de fora. Porém, a ditadura militar atinge em cheio
os cidadãos, impedindo o direito de associação.
Década de 70
O país vivia o período da ditadura militar, e qualquer manifestação política
era vista como ameaça à segurança nacional.
Algumas mulheres lutaram contra a ditadura militar e muitas foram presas, torturadas e
exiladas.
Durante a distensão promovida pelo general Geisel, várias mulheres, entre as quais
Therezinha Zerbini, criaram o Movimento Feminino pela Anistia. Este, reunia mães e esposas
que tiveram seus filhos e maridos exilados ou presos pela Lei de Segurança Nacional. Após a
Lei da Anistia ser promulgada, o movimento continuou a lutar pela redemocratização no
Brasil.
Em 1975 é declarado pela ONU como Ano Internacional das Mulheres. Em um país que vivia
sob ditadura, era a desculpa para as mulheres se reunirem, discutirem problemas e encontrar
soluções.
Década de 80
Com a volta da democracia ao Brasil, as mulheres
ganham mais protagonismo no governo com a
criação, em 1985, do Conselho Nacional dos
Direitos da Mulher (CNDM).

Também conseguem 26 cadeiras durante a eleição para a Assembleia Constituinte, onde


lutaram pela inclusão de leis que favorecessem as mulheres.
Foram incorporados, além da igualdade jurídica entre homens e mulheres, licença-
maternidade com duração superior à da licença-paternidade; o incentivo ao trabalho da
mulher, mediante normas protetoras; prazo mais curto para a aposentadoria por tempo
de serviço e contribuição da mulher.
Década de 90

Com o aumento da escolarização feminina e da estabilização democrática do país, os


objetivos do movimento feminista foram se adaptando de acordo com a dinâmica da
sociedade.

Por isso, as mulheres passaram a exigir maior participação na vida pública. As chamadas leis
de "discriminação positiva" foram um avanço nesse sentido. Elas obrigam os partidos a
garantirem cotas de 30% de mulheres candidatas ao legislativo.
Século XXI
O movimento feminista no Brasil acompanhou as demandas do novo milênio com a
inclusão de novos temas à sua agenda, como a diversidade sexual, racial e o
questionamento da maternidade como obrigação.
Através das redes sociais e blogs, a nova geração de feministas encontrou uma
plataforma para expor suas ideias.
Em 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha que pune com mais rigor os casos de
violência doméstica.
Igualmente, cresceu dentro do movimento feminista a preocupação com o corpo da
mulher e com o uso que a sociedade, os homens e ela mesma fazem deste corpo.
Século XXI
No Brasil, continua a luta pela erradicação da violência doméstica, maior
representatividade política, amamentação em lugares públicos, direito ao aborto e o fim
de uma cultura que coloca a mulher submissa ao homem.
No entanto, existem pequenos grupos de mulheres que não compartilham dos objetivos de
certas correntes do feminismo.
1932 – Mulheres 1962 – Criação do

Conquistas conquistam o direito Estatuto da Mulher


ao voto Casada

O sufrágio feminino foi Somente em 27 de


2006-Lei Maria da 1827 – Meninas são
garantido pelo primeiro agosto, com a
Penha liberadas para
Código Eleitoral promulgação da Lei nº
frequentarem a
brasileiro em 1932. Uma 4.212/1962, foi permitido
escola.
Combate a violência, é a que mulheres casadas
conquista que
Lei 11.340/06, que Somente em 1827, a não precisassem mais da
aconteceu graças à
recebeu o nome de “Lei partir da Lei Geral – autorização do marido
organização de
Maria da Penha”, em promulgada em 15 de para trabalhar. A partir
movimentos feministas
homenagem a uma outubro – é que de então, elas também
mulheres foram no início do século XX,
farmacêutica que ficou passariam a ter direito à
autorizadas a ingressar que tiveram grande
sem os movimentos das herança e a chance de
nos colégios e influência da luta por
pernas após ser vítima pedir a guarda dos filhos
estudassem além da direitos políticos das
de violência doméstica. em casos de separação.
escola primária. mulheres nos EUA e na
1977 – É aprovada a Lei
Europa.
do Divórcio .
Conquistas
2018 – A
importunação sexual
2015 – É sancionada a feminina passou a ser
Lei do Feminicídio considerada crime
A Constituição Federal A partir da Lei nº
reconhece a partir da 13.718/2018 o assédio
Lei nº 13.104 o passa a ser
feminicídio como um considerado crime no
crime de homicídio.. Brasil.
Desafios atuais
Constituição de 1934 promoveu a igualdade entre os sexos
Lei Maria da Penha. Entretanto, o Brasil é o quinto país que mais agride
mulheres
Na prática, hoje em dia, as mulheres ainda encontram problemas
estruturais, que dificultam a busca por igualdade social em todos os
aspectos.
Desigualdade salarial, violência sexual, feminicídio, baixa
representatividade política, desvalorização do trabalho feminino, entre
outros.
Desafios Atuais
Desigualdade racial
Uma pesquisa feita pelo IBGE mostrou que existe diferença salarial entre homens e
mulheres, mas ainda há uma diferença pior entre mulheres negras e brancas, que
ultrapassa a taxa de 70%

Assédio nos meios de transporte


De acordo com a pesquisa “Viver em São Paulo: Mulher”, o transporte público é o local
em que as mulheres sentem maior risco de sofrer algum tipo de assédio na opinião de
46% das entrevistadas.
Desafios Atuais
Desigualdade no Mercado de Trabalho

Segundo o IBGE, 21,5% das mulheres de 25 a 44 anos concluíram o ensino


superior. Já em relação aos homens, apenas 15,6%. Mesmo com maior
escolaridade, o salário médio das mulheres era cerca de 23,5% menor que o dos
homens.

Foi criado a ODS 5 para promover uma mudança de hábitos


Desafios Atuais
Violência sexual e doméstica
Tema mais comentado e que precisa de maior atenção

De acordo com o levantamento “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no


Brasil”, 42,6% das jovens entre 16 e 24 anos afirmam ter sofrido algum tipo de
violência ou agressão nos últimos 12 meses.

42% dos casos, aconteceu dentro da casa das vítimas

52% não tomam nenhuma providência contra essa violência


Fontes:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/feminismo#:~:text=o%20feminismo%20%C3%A9
%20um%20movimento,patriarcais%20ou%20impostos%20pela%20sociedade

https://www.politize.com.br/movimento-feminista/
https://brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-e/historia/o-que-e-feminismo.htm
https://nossacausa.com/conquistas-do-feminismo-no-brasil/

Você também pode gostar