Você está na página 1de 9

BANDEIRANTES, JESUÍTAS E

MINERAÇÃO NO BRASIL COLÔNIA


ENTRADAS E BANDEIRAS

Nativos, ouro ou prata e drogas do sertão (cacau, guaraná, urucum,


castanhas etc.)
• Entradas: por parte da Coroa.
• Bandeiras: particulares da Bahia (p/ engenhos) e de São Paulo (p/
lavouras até séc. XVIII) – os sertanistas
OS JESUÍTAS

• Companhia de Jesus: Espanha e Portugal


- Catequização e tradução: missas, aulas e teatros
• Missões ou reduções X bandeirantes
- 1570 – Lei da Liberdade dos Gentios
- Missões para os pacíficos X “guerra justa” para os hostis
- 1620-1630 – Fernão Dias Paes, Raposo Tavares e Manuel Preto
destroem missões de SP a RS
- 1640 – paulistas contra a lei tentam expulsar os jesuítas
EXPANSÃO DO TERRITÓRIO COLONIAL
• 1494 – Tratado de Tordesilhas
- Missões espanholas e portuguesas, gado bovino, bandeirantes e falta de
controle das fronteiras
• 1750 – Tratado de Madri
- fronteiras por rios e montanhas
- Ocupação dos já estabelecidos
- Troca: Colônia de Sacramento (Uru/Por) X Sete Povos das Missões (RS/Esp)
- 1753-1756: Guerra Guaranítica
• 1777 – Tratado de Santo Ildefonso
- Espanhóis em Sacramento e portugueses com o Rio da Prata
• 1801 – Tratado de Badajós: retoma Tratado de Madri
- Sete Povos das Missões com os portugueses
CORRIDA E DESCOBERTA DO OURO
• Final do século XVI – São Paulo, Paranaguá e Curitiba/PR
• 1693-1695 – Sabará/MG
- 1708-1709 – Guerra dos Emboabas: portugueses paulistas X outros
portugueses (“emboabas”)
- Separação da capitania do RJ e integração à de São Paulo
• 1718 – Mato Grosso
• 1722 – Goiás
- Exploração exclusiva para possuidores de escravos
- Falta de comida, pobreza e mendicância
- Roças, artesanato e comércio
- Estratificação social: cativos x livres (forros, desocupados, trabalhadores
livres, comerciantes, traficantes, nobres e religiosos)
MINERAÇÃO EM MINAS GERAIS – SÉC.
XVIII

• Minas de aluvião: margens e leitos de córregos e rios


- Bateia africana
• Grupiara: encostas de montanhas
• Mineração subterrânea
• Mão-de-obra escrava: gentis x africanos (Costa da Mina: Gana, Togo,
Benin, Nigéria)
- Expectativa de vida nas minas era de 7 a 12 anos: disenteria,
insolação, penumonia e malária
SOCIEDADE E ECONOMIA EM MINAS
GERAIS

• Foral e Vilas
- 1711: Nossa Senhora do Carmo (Mariana), Nossa Senhora da
Conceição (Sabará) e Vila Rica (Ouro Preto)
- Câmara, cadeia, pelourinho e igreja
• Urbanização desordenada
• Rio de Janeiro como capital
• Mulas e tropeiros: charque, toucinho, peles, couros etc.
CONTROLE E TRIBUTAÇÃO REAL E DECADÊNCIA

• Casas de Fundição: pesagem, fundição, tributação e selação


- O Quinto: 20% do ouro
- A Capitação: proporcional aos bens (incluindo escravos)
- Contrabando e revoltas: Revolta de Vila Rica (1720) – prisões, enforcamentos e
esquartejamentos / os santos de pau oco
• 1729 – Distrito Diamantino (auge)
- Proibido minerar ouro
- Doações anteriores de terras canceladas
- Proibido ordens religiosas permanentes
- Monopólio régio de mineração
• Decadência
- 1703: Tratado de Methuen – vinhos portugueses x tecidos ingleses = ouro para Inglaterra
- 1750-1790: queda da produção
CULTURA EM MINAS GERAIS
• Igreja Católica
- construção: escravos e artesãos (pedreiros, escultores, pintores)
- Procissões, celebrações e missas
- Igrejas de ouro x igrejas de negros
- Elites e sacerdócio X pobres e ordens religiosas
- Barroco: Aleijadinho e Mestre Athaíde
• Literatura barroca e arcadista
- José Basílio da Gama: O Uraguaia
- Santa Rita Durão: Caramuru
- Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu e Cartas Chilenas
- Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira (Salvador/BA)
• Cultura Afro-diaspórica
- Quilombos
- Capoeira, música e sincretismo religioso (candomblé e umbanda)

Você também pode gostar