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AMÉRICA PORTUGUESA:

COLONIZAÇÃO
PROFESSORA: SELMA ESTRELA
TURMA: 7ºE
As câmaras municipais

 Com o avanço da colonização na américa portuguesa, o rei de Portugal criou as


câmaras municipais, órgãos encarregados de administrar as vilas e cidades
brasileiras. Os vereadores das câmaras eram eleitos entre os “homens bons”,
isto é, pessoas com riquezas e prestigio social, a exemplo dos grandes
proprietários de terra e dos comerciantes. Pesquisas recentes demonstram que
era isso que acontecia nas câmaras municipais de salvador, de Rio de Janeiro e
de São Paulo. Para ser vereador não bastava riqueza ou prestigio; era preciso ter
“pureza de sangue”: não eram aceitos descendentes de negros nem judeus.
Reunidos nas câmaras, os “homens bons” decidiam, entre outras coisas:
A realização de obras publicas;
Alguns impostos, a exemplo dos que eram pagos pelos vendedores ambulantes;
Os salários pagos a trabalhadores livres;
O abastecimento de gêneros da terra, como farinha de mandioca;
A conservação, limpeza e arborização das ruas;
As câmaras municipais

 Se por um lado os vereadores dessas


câmaras representavam os interesses
do rei de Portugal e tinham de cumprir
suas ordens, por outro, enquanto
habitantes da colônia, tinham interesses
próprios que divergiam dos do rei. Eram
comuns, por exemplo, as divergências
em torno do preço: os senhores do
engenho pediam um preço maior do que
aquele que os comerciantes
portugueses queriam pagar. Quando isso
acontecia, os vereadores das câmaras
escreviam para o governador pedindo
que eles os ajudasse junto ao rei
 Prédio que funcionava a câmara
municipal de diamantina
A economia colonial

 Para dar inicio à exploração da américa portuguesa, o rei de Portugal


escolheu o açúcar de cana. Havia três boas razões para a escolha: o
solo, o clima do litoral nordestino e a existência de floresta para
obtenção de madeira(lenha) favoreciam o cultivo e o beneficiamento da
cana; os portugueses já tinham produzido açúcar nas ilhas da madeira
e cabo verde; o açúcar alcançava bons preços na europa, gerando
recursos para a monarquia portuguesa. Mas algum tempo depois os
senhores de engenho já produziam açúcar com capitais próprios.
A economia colonial

 Quanto à mão de obra, monarquia ,


portuguesa autorizou o governo-
geral a promover “guerras justas”
contra os indígenas a fim de
escraviza-los. Isso explica por que
os três primeiros governadores-
gerais fizeram guerra aos nativos,
destruíram aldeias e obtiveram
terras e escravos para os engenhos.
Basta ver que, 1572, no engenho de
Sergipe do conde, um dos maiores
da Bahia, mais de 90% dos
trabalhadores eram indígenas.
Chegam os africanos

 Na passagem do século XVI para o


século XVII, no nordeste, os senhores
de engenho começaram a comprar
africanos para substituir os indígenas
no trabalho. E o fizeram pelas seguintes
razões: a falta de indígenas nas áreas
açucareiras por fuga ou morte devido a
doenças e maus-tratos e interesses
envolvendo tráfico de africanos pelo
atlântico, além da experiencia na
produção de açúcar na ilha da madeira.
Muitos africanos trazidos para o Brasil
nos séculos XVI e XVXII eram bantos,
povos agricultores e pastores com
grande domínio em metalurgia do ferro
O engenho

 Nos tempos coloniais, o açúcar era


produzido em engenhos.
Inicialmente, engenho era o nome
que se dava ao equipamento usado
na fabricação do açúcar. Com o
tempo, passou a significar um
conjunto que incluía as matas, o
canavial, a casa de engenho(onde se
produzia o açúcar), a roça (onde se
plantavam os alimentos), a casa-
grande(habitação do senhor do
engenho), a senzala(moradia dos
escravos), a capela(onde se
realizavam batizados, missas etc..) e
a moradia dos trabalhadores livres

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