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Os movimentos feministas são movimentos sociais, ou seja, são organizações de

pessoas que se unem por uma causa. Nas culturas ocidentais, o movimento feminista
passou a adquirir maior visibilidade a partir do século XX.
Suas bandeiras iniciais eram o acesso à educação formal e o direito ao voto e à
elegibilidade para mulheres, seguidas por liberdades civis e autonomia legal, como o
direito a posses, direitos trabalhistas e direito ao divórcio.
Ele está presente em todo o mundo e devido à diversidade das realidades femininas,
suas pautas e objetivos variam bastante conforme a linha filosófica que segue, a
região, a etnia, a orientação sexual e identidade de gênero de suas participantes.
questões como igualdade salarial e participação política são discutidas em alguns
locais, outros ainda precisam combater o casamento infantil, a mutilação genital
feminina ou pobreza menstrual, que corresponde à falta de condições de realização da
higiene menstrual de forma adequada.

A segunda onda do feminismo aconteceu no âmbito da revolução sexual, entre as


décadas de 1960 e 1980. Com a pauta no período voltada para o direito a
contracepção (período também da invenção e o uso de pílula anticoncepcional), a
valorização da sexualidade feminina, o direito ao divórcio e também a quebra de
estereótipos de gênero. Foi também a fase da ressignificação do sexo não somente
como meio para a procriação, mas para o prazer.
A terceira onda ocorreu na década de 1990, e dura até hoje, tem como principal
característica o entendimento da pluralidade do movimento, em um contexto de forte
reação à pauta feminista pela política de viés conservador, que a considerava como
desnecessária, como se a igualdade plena já tivesse sido alcançada.
Uma teoria influente desse período problematiza o conceito de gênero, abordando-o
como não binário, fluido e constituído por comportamentos que compõem uma
performance. Essa ressignificação da concepção de gênero e da sexualidade ficou
conhecida como teoria queer, o que abriu espaço para que, no feminismo, a
heteronormatividade fosse questionada e se desenvolvesse o transfeminismo. (é uma
corrente do feminismo voltada especialmente às questões da transgeneridade.)
Promove, ainda, o combate à cultura do estupro. Trata-se de um conceito que afirma
que violência sexual contra mulheres é normalizada, minimizada e até incentivada em
nossa sociedade.
Por exemplo, faz parte da cultura do estupro culpar a vítima violentada, acusando-a de
se vestir inadequadamente, de ter consumido bebidas alcoólicas ou estar sozinha a
noite, em uma tentativa de justificar a ação do agressor.
A denominada quarta onda remonta ao ano de 2010, quando cresceu
significativamente a militância política nas redes sociais. A própria mobilização passou
a contar com ferramentas virtuais, como hashtags de denúncia sobre situações de
assédio, por exemplo, que por vezes têm escala global, como a campanha argentina
#niunaamenos de 2015 e a norte-americana #metoo de 2017.
Além de atuar em pautas afirmativas, o feminismo também faz o contraponto, o
combate às diversas formas de opressão que se manifestam cultural e socialmente,
tais como o assédio moral, psicológico, físico, a violência física e sexual, bem como a
imposição de padrões de beleza e comportamento.

CURIOSIDADE
O machismo é o preconceito contra mulheres. Pessoas machistas não acreditam na
igualdade entre homens e mulheres, e pregam a superioridade masculina. É um termo
determinado pelo conjunto de práticas sexistas, que defende a superioridade do
gênero masculino em detrimento do feminino.
Associado a ideologia do sistema patriarcal, práticas ou comportamentos machistas
podem ser detectados por meio de frases como “lugar de mulher é na cozinha”, “isso é
coisa de homem”. Essas sentenças enfatizam a inferioridade do gênero feminino.
Importante destacar que o machismo não é o contrário do feminismo e não está
somente relacionado aos comportamentos masculinos. Isso porque muitas mulheres
são responsáveis por reproduzirem práticas machistas.
A sociedade em que vivemos foi moldada por valores machistas e são esses
princípios que o feminismo tenta desconstruir e mudar.
Portanto, o feminismo não funciona como uma tentativa de sobrepor o "poder
feminino" sobre o masculino, mas sim como uma luta pela igualdade entre mulheres e
homens em todos os setores da sociedade.
O feminismo é um movimento social que reivindica igualdade de direitos entre homens
e mulheres.
O femismo pode ser considerado o sinônimo do machismo (ao mesmo tempo que é
seu oposto), pois se trata de uma ideologia de superioridade da mulher sobre o
homem.
Entretanto, na realidade, o femismo praticamente não existe, pois socialmente quase
não há discriminação de homens somente por serem homens.

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