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TURMA M3MR02 APRESENTA

MOVIMENTOS
SOCIAIS:
FEMINISMO(S) E LGBT
GRUPO:
FELIPE RODSON
KEMILLY PAIXAO
LUIS FELIPE
SAMIRA NUNES
TEOFILO JOSE
THIAGO VINÍCIUS
ORIGENS E EVOLUÇÃO
DO FEMINISMO
No senso comum, costuma-se afirmar que o feminismo
representa a antítese do machismo, sendo uma tentativa de
empoderamento das mulheres através da força ou das ideias
feministas. Para os historiadores, as origens do feminismo
ocidental podem ser situadas no século XIX. Segundo a
historiadora canadense Marlene LeGates (1943), abordar o
feminismo antes desse século é considerado um
anacronismo.
Ao discutir as origens do feminismo, geralmente se faz
referência à primeira onda, que consistiu nos primeiros
movimentos organizados por mulheres no século XIX,
principalmente em países ocidentais, em busca de diversos
direitos, destacando-se o direito ao voto.
DIVERSIDADE NO
FEMINISMO
O feminismo sempre esteve entrelaçado com lutas
democráticas ao redor do mundo. Nos movimentos
socialista e operário do século XIX, assim como nos
movimentos anarquistas, surgiram inúmeras
organizações de mulheres e lideranças feministas em
diversas fábricas e no campo.
Enfrentar a adversidade no feminismo significa atribuir
rosto e corpo aos marcadores sociais como raça, etnia,
gênero, sexualidade e pessoas com deficiência. Ao
reconhecer a diversidade como uma força feminina,
combate-se o machismo.
SEGUNDA ONDA FEMINISTA
As modificações nas sociedades ocidentais após as guerras
mundiais do século XX levaram a mudanças também no
feminismo. Nos anos 1960, surgiu a chamada segunda onda
feminista, em que as reivindicações das mulheres passaram a
se dirigir ao mercado de trabalho, à divisão de tarefas
familiares e aos direitos reprodutivos. Nesse mesmo período,
porém, abriram-se divergências no próprio feminismo, o que
resultou na criação de diferen- tes correntes: o feminismo
liberal, o feminismo radical, o feminismo negro e o feminismo
socialista. Essas divergências não significaram uma decadência
do movimento, muito pelo contrário: as correntes do
feminismo progrediram graças ao desenvolvimento teórico e
filosófico bastante avançado, que permitiu que a pluralidade
de situações em relação às mulheres fosse contemplada, e as
lutas sociais fossem ainda mais precisas e eficazes.
LIBERAL
CARACTERISTICAS Centra-se na igualdade de oportunidades
entre homens e mulheres, defendendo

DOS FEMINISMOS
mudanças dentro das estruturas sociais
existentes.

SOCIALISTA
Papel Revolucionário do Feminismo Socialista e Marxista: Busca integrar a luta feminista com
questões de classe, visando
O feminismo socialista e marxista destaca-se por vincular a luta transformações sociais mais amplas.

feminista à transformação revolucionária da sociedade, integrando


questões de classe e gênero para alcançar mudanças sistêmicas. NEGRO
Concentra-se nas experiências específicas
Luta das Mulheres Invisíveis no Feminismo Negro e Pós-colonial: das mulheres negras, abordando
interseccionalidade entre raça e gênero.
O feminismo negro e pós-colonial enfatiza a luta das mulheres que
historicamente foram marginalizadas e invisibilizadas, trazendo à
tona as experiências únicas dessas mulheres na luta contra a
RADICAL
Questiona as bases patriarcais da
opressão de gênero e racial. sociedade, buscando mudanças
estruturais profundas.
TRANSFORMAÇÕES DO MOVIMENTO FEMINISTA

PRIMEIRA ONDA – VOTO DAS SEGUNDA ONDA – TERCEIRA ONDA –


MULHERES IGUALDADE EMANCIPAÇÃO FEMININA

✓ Reconhecimento da mulher como cidadã ✓ I gualdade de salários ✓ Contra todos os tipos de opressão ✓
✓ Denúncia do patriarcado ✓ Oportunidades iguais no mercado de Denúncia dos micropoderes
✓ Aceitação do modelo binário trabalho ✓ Contra o modelo normativo binário
✓ Movimentos pelos direitos das ✓ Direito ao aborto ✓ Diferenças e ambiguidades são
mulheres ✓ Meu corpo, minhas regras positivas
✓ Destruição do patriarcado
MOVIMENTO LGBTQ+ E ATUALIDADES
A partir da década de 1990, com o controle da epidemia de Aids e o
maior envolvimento de organizações governamentais e não
governamentais, já se percebe uma rearticulação dos movimentos de
direitos civis e de combate à discriminação e à homofobia.
Em 28 de junho de 1968, frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova
York, enfrentaram uma ação policial no que
se tornou um evento emblemático e um marco na luta pelos direitos e
reconhecimento do “Orgulho gay”. A década de 1960, de maneira geral,
representou um momento marcante de contestação dos costumes,
tanto no âmbito político quanto no cultural, simbolizado pelos protestos
contra a guerra do Vietnã, o movimento de maio de 1968 na França, os
movimentos hippie e feminista.
Apesar das mudanças trazidas pelos movimentos de contracultura, as
décadas seguintes foram de estigmatização e discriminação em virtude
do surgimento da epidemia de HIV/ Aids, quando, com base no discurso
científico e também religioso, a orientação sexual foi
associada diretamente à doença.
Atualmente, os movimentos LGBTQ+ e o
feminismo procuram unir suas lutas,
mantendo divergências e desenvolvendo
percepções políticas e teóricas novas com
certa frequência.
Entre as teorias mais debatidas
no Brasil atualmente, estão a teoria Queer,
assim como o transfeminismo, movimento
que tem sido marcado pela união do
feminismo com os movimentos em defesa
das mulheres trans.
FIM!
OBRIGADO
PELA
ATENÇÃO

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