O texto discute o papel da educação e religião na formação do indivíduo. Aponta que a educação sozinha não é capaz de resolver todos os problemas e que valores religiosos são importantes, mas o fanatismo também trouxe problemas no passado. Defende um equilíbrio entre fé e razão na educação.
O texto discute o papel da educação e religião na formação do indivíduo. Aponta que a educação sozinha não é capaz de resolver todos os problemas e que valores religiosos são importantes, mas o fanatismo também trouxe problemas no passado. Defende um equilíbrio entre fé e razão na educação.
O texto discute o papel da educação e religião na formação do indivíduo. Aponta que a educação sozinha não é capaz de resolver todos os problemas e que valores religiosos são importantes, mas o fanatismo também trouxe problemas no passado. Defende um equilíbrio entre fé e razão na educação.
O assunto do texto lido foi sobre o questionamento das universidades, extraído
do livro “O Ceticismo da Fé”, escrito pelo dr. Rodrigo Silva. O assunto tratado é sobre o papel da educação, se ela tem o poder de resolver todos os problemas do indivíduo, ou se ainda existe algo além para poder sanar as questões mais profundas do ser humano. A primeira abordagem do autor para iniciar a problemática do capítulo é uma citação feita por Anísio Teixeira, que disse do poder da educação em reger a vida do ser humano para o caminho do bem; somente a universidade tem o poder de fazer a pessoa ser uma cidadã de bem, um bom pai de família, um bom trabalhador, entre outros aspectos. Todavia, foi questionado que em alguns casos de povos, como os esquimós, tiveram uma trajetória histórica mais tranquila do que as universidades de Havard e Oxford por exemplo, sendo que essas últimas enfrentaram trajetórias até mesmo sangrentas. Outro ponto que foi contra-atacado foi sobre as universidades não terem a necessidade de usarem a religião, ou costumes de alguma fé para se estabelecer padrões elevados, como moralidade, ética etc. Para isso, a razão seria o suficiente. A justificativa para este ponto é o fato de na história, as religiões terem utilizado o nome de Deus para matarem, um exemplo é o cristianismo no período da Idade Média, que começou a cair em descrédito pelo surgimento do Iluminismo. Por essa razão, muitos militantes alegam a falta de necessidade de um credo religioso. Todavia, podemos entender que a ausência dessa, trouxe muitos problemas, para ilustrar isso, o autor utilizou a citação de uma carta feita por um sobrevivente dos campos de concentração, nesta carta ele aborda que os nazistas utilizaram suas formações acadêmicas para atrocidades, como por exemplo a construção da câmara de gás por engenheiros, médicos envenenando pessoas, entre outros diversos aspectos. Agora, a partir disso vai o questionamento: se a religião corrompeu o homem, e não deve estar presente na universidade, o que dizer do racionalismo vigente está totalmente em alta e as atrocidades continuarem? Dessa maneira, entendo que o autor deseja contrapor os defensores do racionalismo, como a regra máxima para reger não somente as universidades, mas a sociedade como um todo. Paulo Freire, em seu livro “Pedagogia do Oprimido”, cita diversas vezes que a educação tem o poder de libertar. Mas em minha singela opinião, creio que se a educação não estiver pautada em valores bíblicos, ela será inútil. Da mesma maneira que o legalismo causado pela religião pode trazer efeitos nocivos ao indivíduo, as cruzadas, inquisições, entre outros episódios estão aí para comprovar isso. Acredito que o equilíbrio deve ser usado para conciliar o velho dilema entre fé e razão. Continuando o raciocínio exposto no capítulo vemos que as universidades hoje não querem somente tomar alguma bandeira, mas procuram se absterem de qualquer coisa proveniente da religião, ou seja, os alunos desejam se declarar como não religiosos e mostram os benefícios disso. Uma pesquisa feita pelos professores Tony Jack e Richard Boyatsis, feita pela Case Western Reserve University e publicada na Public Library of Science trouxe resultados chocantes para os dois lados da moeda. Pessoas ateias eram mais inteligentes do que as religiosas, todavia tinham mais propensão para serem psicopatas. Em contrapartida, os religiosos eram mais sociopatas, todavia muitos deles tinham uma capacidade cognitiva menor. Esses dados são uma lei, pois os próprios pesquisadores ressaltaram que 89,5% dos vencedores do Prêmio Nobel, desde sua primeira edição, tinham algum vínculo religioso, enquanto apenas 10,5% são ateus. Da mesma maneira que muitos ateus podem ser empáticos e religiosos sociopatas. Cheguei à conclusão de que a ausência de ambas as partes tanto da fé, como da razão, acabam prejudicando o desenvolvimento de qualquer indivíduo. Todavia, não creio que a universidade tem o poder de ser a heroína diante de todas as convergências que temos em nossa sociedade, e aqui parafraseio as palavras do dr. Rodrigo Silva, a educação deve estar junta com a ética, valores religiosos e à família. A ausência destes fatores podem trazer, como já trouxe diversas inconveniências presentes não somente no passado, mas em nosso dia a dia também e irão continuar futuramente, caso uma mudança não ocorra.
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