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ESCOLA ESTADUAL ANTONIO MANOEL ALVES DE LIMA

A MULHER NO ORIENTE

SÃO PAULO
2023
ESCOLA ESTADUAL ANTONIO MANOEL ALVES DE LIMA

3A: WOLF TSUKI, ELLIOT MATTEO, NICOLE GONDIM, PEDRO GUSTAVO,


LUIGI SILVA, MARIANA LOPES, AGATHA SILVA, MIGUEL DE SOUZA, GABRIEL
GOMES

A MULHER NO ORIENTE

ORIENTADORA: RITA

SÃO PAULO
2023
INTRODUÇÃO

Neste trabalho enfatiza-se os direitos das mulheres na sociedade ocidental e


oriental, tendo em vista os acontecimentos avassaladores no Afeganistão,
carecendo de informações minuciosas dentro das leis islâmicas tendo como
parâmetro as leis brasileiras, consistindo nos direitos das mulheres em frente ao
confronto em que assola o país.
Em detrimento às leis ocidentais a mulher tem-se inserido cada vez mais na
sociedade atual, assumindo novos desafios, além de ser dona de casa, gerando
grande impacto na sociedade.
Dentro destas circunstâncias fáticas onde o direito no oriente possui uma base
patriarcal muito forte, de modo que os homens têm certa autoridade sobre as
mulheres devido ao que permitem aos homens e não as mulheres, sendo assim
decisões são tomadas pelas autoridades sendo vistas inadequadas pelas mulheres,
ao passo que é permitido aos homens o uso da violência. Ademais, o papel da
mulher em que se desempenha no ocidente é efetivamente a contribuição para um
desenvolvimento total de uma sociedade, havendo uma intervenção em todos os
aspectos da vida social e da vida política, não ficando sempre passivamente à
espera que a benesse venha do alto.
Não obstante a leis islâmicas discerne os direitos das mulheres dos direitos dos
homens, numa ampla acepção de que a mulher é vista como dominada pela sua
sexualidade e deve ser protegida e controlada pelo homem, sendo mais poderoso
mentalmente, fisicamente e socialmente do que as mulheres. A mulher, embora
impedida pelo homem, tendo que confrontar a autoridade masculina e os
preconceitos sociais, de acordo com suas possibilidades, procura a justiça.
A MULHER NO ORIENTE

Atualmente os direitos das mulheres no oriente e no ocidente, o tornam cada vez


mais desigual no âmbito da sociedade. Levantando certos aspectos que permeiam
numa sociedade hostilizada, havendo opressão ao longos dos anos por meio da não
inclusão das mulheres e seus direitos cerceados por homens através de país
totalmente diferentes, reprimindo-se assim as mulheres em seus casamentos, na
sociedade em si, trazendo grande preocupação no país ocidental no qual sua
anuência aos direitos reprimidos de mulheres no oriente é redondamente repudiada
pelo seu país.
A vertente do oriente exala uma injustiça pela cultura por meio de tradições
culturais locais, aumentando de forma significativa para ambas as condições
injustas ao tratamento das mulheres. Salienta em tese que o ocidente é o melhor
para as mulheres não sendo algo estritamente coerente perante o cunho liberal na
qual prezam pela proteção das liberdades civis.
O resultado a que se espera são os direitos reprimidos pelos homens no qual fazem
jus, levantando certos tabus referente às suas vidas diante de um casamento
plenamente diverso da sociedade ocidental, uma vez que os atos de um
casamentos são evidentemente proibidos no ocidente, considerando as diferenças
culturais onde difere sobre o que cada país acredita e é estipulado em lei.
É defeso que a poligamia no oriente é permitida aos homens praticantes, sendo
vulgarizado em todos os segmentos da religião do oriente, quanto as mulheres
sendo vedada a poligamia sobretudo o islã impede a mulher de contrair matrimonio
com outro homem não muçulmano, porém havendo diferenciações, pois o homem
pode se casar com uma não muçulmana. Perante as leis brasileiras a poligamia é
vedada sendo considera crime pelo Código Penal Brasileiro, em frente aos
costumes brasileiros onde não é permitido este tipo de poligamia sendo tratado com
rispidez perante as leis.
Os direitos das mulheres em uma sociedade são limitados comparados aos
demais países, incluindo algumas mudanças recentes a permissão da participação
feminina na sociedade, apesar da segregação das mulheres no oriente. Boa parte
das mulheres no oriente não apoia o movimento feminista ou a concessão de
direitos para as mulheres com base em crenças religiosas, e política,
predominando-se assim na sociedade seus costumes tradicionais.
Através de uma interpretação percebemos que as mulheres do oriente, sofrem
com a escuridão que resplandece em seu país que lhe perpetuam a vida inteira em
uma cegueira infinita, em uma submissão sem limites, a busca de um direito,
buscando suas próprias decisões.
Os parâmetros da sociedade oriental denegam as mulheres a casamentos
forçados ficando a mercê de seus maridos, de maneira que se opõem às leis no
qual foram denegadas, impondo o casamento desde de novas com homens mais
velhos, sendo forçadas, repudiadas por homens. No ocidente este repudio não são
permitidos desde o casamento forçado até a poligamia no qual atinge o oriente.
A legislação no país ocidental são vistas como cidadãs sujeitas aos direitos e
deveres, quando a mulher se casa, assumem uma condição de companheira,
consorte e colaboradora do marido nos encargos de família, assim cumprindo zelar
pela direção material e moral, exercendo direitos e deveres baseados na comunhão
plena visando pela igualdade entre os cônjuges.
Contudo as insolências foram abonadas as mulheres não precisam provar a sua
virgindade por ocasião do casamento diferentemente na sociedade do oriente, este
amparo diante da sociedade ocidental, garante a mulher não ser rejeitada e
devolvida à família.
Contando-se assim que nenhuma mulher na sociedade deverá provar a
honestidade, para os homens, se caracterizando o sentimento de caráter público
liberado para as mulheres o recato, no comportamento íntimo reservado.
Lembrando que decorrente a legislação as mudanças ocorrem diariamente não
garantindo a forma abrupta, fazendo jus a muitas mulheres que são colocadas no
mesmo nível legal perante os homens. A constituição sustenta a questão dos
mesmos direitos e deveres na família fora as mudanças legislativas contribuindo
para que as mulheres fossem equiparados aos homens, através de emblemáticas
discriminações a serem abolidas diante das leis.
A evolução na sociedade se trata do casamento desde a antiguidade muito
embora seus direitos tenham mudado permitindo uma melhor compreensão dos
assuntos ao ser retratada por Maria Berenice Dias na presença da mulher na
sociedade ocidental.
O mundo árabe é marcado por uma visão sociopolítica extremamente patriarcal, o
que vem deflagrando sucessivos problemas quanto aos direitos das mulheres.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Thomson Reuters no mês de novembro
de 2013 definiu um ranking dos países árabes que mais oferecem perigos às
mulheres em suas sociedades e instituições. Os resultados apontam que, com a
chamada Primavera Árabe, quando várias revoltas se estabeleceram na região, os
atos de desrespeito e violência contra as mulheres aumentaram exponencialmente,
o que deflagra a necessidade de uma maior reflexão sobre essa questão.
É claro que esse tema não é um problema exclusivo desses países. Um relatório
da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que um terço de todas as mulheres
do mundo foi vítima de violência doméstica. O problema é que nos países de língua
árabe, muitas vezes, essas ocorrências são estimuladas por políticas públicas que
restringem a liberdade e os direitos femininos.
O Egito é considerado o país no mundo árabe mais perigoso para as mulheres,
ao contrário das Ilhas Comores, que apresentam as melhores condições de vida
para elas.
No Egito, estima-se que 99,3% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio
sexual. É frequente também a ocorrência de casos de estupros no país, um
problema que se agrava com demais ações de violência – domésticas ou não – e
pela reduzida (ou quase nula) participação feminina na economia e na política.
A contradição revela-se no fato de que as mulheres exerceram um papel
importante durante as recentes revoltas que marcaram as respectivas deposições
de Hosni Mubarak e Mohammed Morsi. Por esse motivo, acreditou-se que elas
seriam as principais beneficiárias das transformações políticas no país, o que, ao
menos até o momento, não ocorreu.
O Iraque, que ocupa a segunda colocação do ranking, também apresenta muitos
problemas nesse sentido. Desde a invasão dos Estados Unidos, em 2003, os
direitos das mulheres vêm retrocedendo cada vez mais. Além disso, as ondas de
violência, assédios e estupros foram se elevando. A taxa de analfabetismo entre as
mulheres cresceu 10% nos últimos dez anos.
Já o problema da Arábia Saudita, terceira colocada no ranking, encontra-se em
maior parte relacionado ao direito que as mulheres não possuem. Elas são proibidas
de dirigir veículos, viajar para o exterior, conseguir emprego, abrir conta bancária e,
se quiserem fazer um curso superior, precisam da autorização de um parente do
sexo masculino.
As situações acima apontadas vão se repetindo nos demais países do ranking. O
problema, segundo os que foram ouvidos pela pesquisa, está principalmente
relacionado com o sistema patriarcal que predomina nas sociedades dos países
listados. A emergência de governos islâmicos nos países árabes também é vista
como um problema. Assim, mesmo onde as discussões a respeito da presença da
mulher na política estão mais avançadas, o papel delas ainda é muito reduzido.
Segundo os analistas, apesar de todos os problemas, existem alguns pontos
positivos, como a crescente participação das mulheres nas questões políticas e as
lutas realizadas por elas em busca de maiores e melhores direitos. No mesmo mês
da realização da pesquisa da Fundação Thomson Reuters, uma iemenita e duas
liberianas ganharam o Nobel da Paz pela luta que empreenderam em prol dos
direitos femininos. Na Turquia (que não fez parte da pesquisa), mulheres fazem
sucessivos protestos por direitos como o de dirigir veículos e maior liberdade
política.
RELIGIÃO NO ORIENTE

Dos diversos conflitos históricos ocorridos é possível identificar como


consequências comuns o fundamentalismo religioso, o atraso educacional e
científico e, especialmente, maior desigualdade de gênero.
Tanto da Bíblia, da Torá, quanto do Alcorão, muitas são as inserções que
demarcam a condição da mulher. De frágil, delicada e vulnerável, ela se transforma
em um ser ardil, malicioso e astuto.
Como se constata em Gênesis 3: 9 – 13: “Então disse Adão: a mulher que me
deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à
mulher: por que fizeste isto? E disse a mulher: a serpente me enganou, e eu comi”.
Do Corão: “Quanto àquelas, dentre vossas mulheres, que tenham incorrido em
adultério, apelai para quatro testemunhas, dentre os vossos e, se estas o
confirmarem, confinai-as em suas casas, até que lhes chegue a morte ou que Allah
lhes trace um novo destino” (SURA IV: 15).
A religião no Oriente Médio é bastante diversa e essas diferenças religiosas, ao
longo dos anos, causaram muitos conflitos. O Oriente Médio tem um grande número
de grupos religiosos, muitos dos quais são muito diferentes uns dos outros.
Muitos desses grupos religiosos estão em conflito uns com os outros há séculos.
O Oriente Médio é marcado pela existência das três maiores religiões
monoteístas: o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo. Na Ásia de Monções (Sul e
Sudeste Asiático), destacam-se o Bramanismo na Índia, o Lamaísmo no Nepal e
Butão, além do Tibete, na China. Também existem muitos adeptos do Budismo.
A religião com maior número de seguidores é o Islamismo (90% da população). É
uma religião monoteísta, fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou
Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Após a morte de Maomé, a
religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com
características distintas. Os segmentos do Islamismo que possuem maior
quantidade de adeptos são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Ao contrário do
que muitos pensam, o Islamismo não é dividido apenas em sunitas e xiitas, existem
vários outros grupos menores, entre eles estão os drusos e os alauítas.
A segunda maior religião em números de seguidores no Oriente Médio é o
Cristianismo. A região abriga cerca de 12 milhões de cristãos, muitos de igrejas
árabes, como a Copta ou a Maronita, que estão entre as mais antigas do
Cristianismo. Os países com a maior quantidade de cristãos são a Síria e o Líbano.
Além disso, também vivem no Oriente Médio mais de 6,5 milhões de Judeus,
quase todos em Israel. O território que atualmente corresponde à Palestina já foi
habitado por judeus há cerca de quatro mil anos, no entanto, foram expulsos
durante o Império Romano. Os judeus retornaram para o Oriente Médio através de
fluxos migratórios, que se fortaleceram com a construção do Estado de Israel, em
1948. Esse fato é um dos principais responsáveis pelos constantes conflitos entre
judeus e palestinos, pois Israel está anexando territórios habitados por palestinos.
CONCLUSÃO

Conclui-se que dos diversos conflitos históricos ocorridos é possível identificar


como consequências comuns o fundamentalismo religioso, o atraso educacional e
científico e, especialmente, maior desigualdade de gênero.
O problema está principalmente relacionado com o sistema patriarcal que
predomina nas sociedades dos países listados. A emergência de governos
islâmicos nos países árabes também é vista como um problema. Assim, mesmo
onde as discussões a respeito da presença da mulher na política estão mais
avançadas, o papel delas ainda é muito reduzido.
Apesar de todos os problemas, existem alguns pontos positivos, como a crescente
participação das mulheres nas questões políticas e as lutas realizadas por elas em
busca de maiores e melhores direitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://diariodocomercio.com.br/livre/a-condicao-da-mulher-no-oriente-medio-
o-que-tem-isso-a-ver-conosco/

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/a-religiao-no-oriente-medio.htm

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-mundo-arabe-direito-das-mulheres.
htm

https://www.objetivo.br/noticias.asp?id=3512#:~:text=O%20Oriente%20M%C3
%A9dio%20%C3%A9%20marcado,existem%20muitos%20adeptos%20do%20B
udismo

https://tabularestaurante.com.br/a-diferente-e-saborosa-culinaria-do-oriente-m
edio/

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