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Resumo
O Presente artigo tem por finalidade, identificar o sujeito que é tratado na Lei
Maria da Penha, e quais são as medidas que essa lei prevê para essas vítimas,
ainda identificar quais os procedimentos que o Judiciário e o Legislativo
propõem como mecanismos protetivos para o sujeito que a lei é destinada.
1 Introdução.
Este trabalho tem por objetivo discutir sobre o tema feminicídio que é tratado
na lei Maria da Penha e identificar quais são os sujeitos baseados no gênero e
quais são as garantias de ação protetiva implementada pelo estado também
identificar os mecanismos que assegurem a proteção às vítimas.
Definiu-se também fazer um percurso para saber quais são as medidas para
coibir tais ações praticado com as pessoas ditas jeito do gênero feminino ou
que se identifique como sujeito performático feminino. o tema traz à tona a
temática que perpassa anos de discussão sobre o assunto da condição das
agressões sofridas geralmente no âmbito familiar ou de trabalho que procura
sempre deixar a mulher numa posição de inferioridade. Essa condição ainda se
perpetuam nos dias de hoje. Mas projeto vai procurar discutir mas é
profundamente quais as medidas que hoje o judiciário e o legislativo estão
realizando para adequar forma ei equitativa ações e que abordem soluções
para para um público diverso, pois sabemos que a maioria das vítimas são de
mulheres periféricas negras e que muitas das vezes não tem acesso a serviços
de proteção para que possam começar uma nova vida e se manterem seguras
de seus agressores também temos que considerar que hoje possuímos outros
indivíduos que também sofre o mesmo tipo de agressão na condição do
feminino que ainda carecem não olhar mais específico da legislação como no
caso da população LGBTQI+ sendo assim tentaremos traçar uma abordagem
que problematize essa questão de como a legislação deva te um olhar mais
abrangente para os tempos atuais.
Problema.
2 OBJETIVO
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a elaboração deste trabalho foi realizado uma revisão bibliográfica sobre o
tema nos artigos acadêmicos científicos, livros e em sites do governo federal e
da conjur disponíveis on-line e impressas, reunindo e comparando os
diferentes dados encontrados nas fontes de consulta e listando os principais
fatores que falam sobre a questão do sujeito de gênero vitima de agressão
elencado pela lei Maria da Penha.
4 HIPÓTESE
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
A violência, tanto física como psicológica, pode ser vista como opressão, um
conflito de interesses entre o ser opressor e o oprimido, uma relação social de
hierarquia entre os sexos, de dominação e subalternidade. Há entre homens e
mulheres uma participação na sociedade não baseada na igualdade, mas sim
na hierarquia, sendo os homens os seres dominantes, enquanto as mulheres
são seres subalternos.
A violência contra a mulher não pode ser considerada como obra da natureza,
mas tão somente decorrente do processo de socialização. Os padrões
patriarcais e a sociedade determinaram que aos homens cabe o
comportamento agressivo, enquanto as mulheres devem ser dóceis e
submissas. Tais padrões foram ratificados pelos costumes de toda uma
sociedade, pela educação de seu povo e pelos meios de comunicação, que
reforçam a posição do ser masculino como tendo o poder de controlar as
mulheres.
No Brasil, o Código Penal, datado de 1940 e ainda em vigor, até pouco tempo
atrás ainda refletia o modo como a mulher era vista pela sociedade, sendo
considerada a mulher “decente” como mulher “honesta”, e não havia legislação
específica para crimes contra a violência doméstica.
A Lei Maria da Penha visa à sua atuação e aplicação nos casos envolvendo
violência por parte de quem tenha sido cônjuge ou que tenha tido qualquer
ligação de afetividade, mesmo que não tenha tido coabitação ou convivência.
Busca punir aquele que, por meio da violência física ou psicológica, tenta se
manter dominante sobre o ser feminino.
A violência, seja ela ocorrida em âmbito familiar ou comunitário, perpetrada ou tolerada pelo Estado, é
compreendida como um dos principais obstáculos para a garantia dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais de mulheres e meninas.
"Art.3 .......................................................................................................... .
......................................................................................................... "(NR)
"Art.4° ........................................................................................................ .
Em 2017, a travesti Dandara dos Santos foi agredida com chutes e golpes de
pedra e pau. Durante as agressões, os assassinos fizeram imagens divulgadas
covardemente nas redes sociais. Tais imagens retrataram a tortura por ela
sofrida. Em seguida, a vítima foi assassinada com disparo de arma de fogo na
face, como ocorrem em 82% dos crimes contra as pessoas travestis e
transexuais, sendo característica a desfiguração, segundo dados da ABGL T,
Rede Trans, Andra e demais ONGs nacionais brasileiras.
A lei Maria da Penha tem o seu conceito baseado na violência de gênero, deve
ser observado a caracterização referente a violência de gênero através do
olhar da lei Maria da Penha, pois ela não se aplica a qualquer tipo de agressão
contra a mulher, somente se recorrerá a sua aplicação, se estivermos diante de
violência de gênero, o que significa, para que haja incidência da lei Maria da
Penha é necessário que o agressor pratique violência contra a mulher por
razões de desprezo ao sexo feminino, portanto o elemento em particularidade
do que é violência de gênero não é qualquer agressão contra qualquer mulher
em qualquer contexto, o que vai caracterizar a incidência da lei Maria da Penha
será quando estivermos diante de uma violência de gênero, ou seja quando o
agressor agredir uma mulher por razões de desprezo ao sexo feminino com
razões de menosprezar a mulher daí se aplicará o que incide a lei Maria da
Penha. Para auxiliar na compreensão da aplicabilidade da lei11.340/06
podemos usar a sumula do Tribunal de Justiça de São Paulo que traz bem
exemplificado em seu corpo o que é a violência de gênero. A súmula do TJ de
São Paulo que é a súmula 114, apesar de ser de São Paulo pode ser
considerada como referência e de abrangência explicita a algo que é a
presente em todo o país, ela estabelece o seguinte para efeito de fixação de
competência em face da aplicação da lei 11.340/06 na definição de quem pode
ser o sujeito ativo da violência contra a mulher, não necessariamente somente
o homem será o sujeito ativo das agressões contra a mulher. Partindo deste
ponto de vista, então podemos perceber que é possível a aplicação da lei Maria
da Penha se uma mulher é agredida por uma outra mulher, desde que esteja
enquadrada em uma certa circunstância qual a configure como sujeito passivo
dessa violência. No que tange a lei Maria da penha, a figura passiva sempre o
sujeito do gênero feminino, portanto a partir disso percebo que numa relação
de gênero o homem não pode ser a vítima de violência doméstica e familiar no
contexto de aplicação da lei Maria da Penha, só a mulher é beneficiária dessa
lei, e que fique bem caracterizado que os vínculo vão estar compreendidos nas
relações domésticas, familiar ou de afetividade. Vale destacar que para a
aplicação da lei a convivência não há necessidade de as pessoas o agressor e
agredida tenham que morar juntos, não estarem morando juntos não significa
que não tenha havido uma convivência de afeto, desde que a violência seja
baseada no gênero e ainda a sumula 14 TJ explica o que é essa violência
baseada no gênero é o que vai definir a sua aplicação, uma relação de
dominação da mulher, a lei Maria da Penha incidirá no caso de uma agressão
de uma mulher contra outra, somente quando estiver diante de uma situação
em que uma mulher agride uma mulher por razões de sexo feminino
menosprezo a condição de mulher, que a vítima agredida esteja no âmbito de
abrangência da lei Maria da Penha. A lei Maria da Penha explica explicita quais
são as situações que podem caracterizar a sua aplicação, violência doméstica
e familiar contra a mulher seja dentro da sua unidade doméstica como está
previsto no artigo 5º que prevê que para os efeitos desta lei configura violência
doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no
gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico e dano
moral ou patrimonial.
A lei Maria da Penha é uma lei que foi feita para proteger a mulher contra a
violência doméstica e familiar esta lei criou uma série de mecanismos para
impedir e para evitar que aconteçam essas ações de violência contra a mulher
e para auxiliar a mulher que está em situação de violência a sair dessa
condição. A lei Maria da Penha não foi editada tão espontaneamente assim
pelo Brasil, o Brasil foi pressionado, foi praticamente forçado a fazer esta lei
porque o Brasil assinou há muitos anos antes dessa lei, a convenção
Internacional dos direitos humanos, que protege a mulher contra a violência, e
nessa convenção Internacional o Brasil deveria adotar internamente leis e
mecanismos para garantir isso, mas o Brasil não tinha adotado até 2006 e em
razão de uma denúncia motivada por uma vítima de violência que tinha o nome
de Maria da Penha que foi uma vítima de violência, que deu causa à uma
denúncia contra o Brasil perante a convenção Internacional de direitos
humanos. Lá e eles entenderam que o Brasil deveria fazer o quanto antes uma
lei para que tomassem providências contra a violência contra a mulher. A partir
disto o Brasil finalmente tomou as providências e criou a lei Maria da Penha
para trazer essa proteção para as mulher contra a violência doméstica e
familiar.
Atualmente a lei sofreu algumas alterações que visão dar mais proteção a
vítima das agressões. Desse modo, houve a inclusão dos artigos 12 e 38 na
Lei Maria da Penha.
Que falam:
Artigo 12
III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver
delegado disponível no momento da denúncia.’’
Artigo 38
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA:
https://blog.grancursosonline.com.br/lei-maria-da-penha , Pinto
José Carlos
LEI MARIA DA PENHA E NORMAS CORRELATAS. – Brasília :
Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20192022/2020/lei/L14022.h
tm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm#:~:text=LEI%20N
%C2%BA%207.716%2C%20DE%205%20DE%20JANEIRO%20DE
%201989.&text=Define%20os%20crimes%20resultantes%20de,de
%20ra%C3%A7a%20ou%20de%20cor.
QUANDO O SUJEITO ATIVO DA LEI MARIA DA PENHA É DO SEXO
FEMININO/ CONJUR, Denis Schlang Rodrigues Alves, 2015.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: um olhar do Ministério Público
brasileiro / Conselho Nacional do Ministério Público. – Brasília:
CNMP, 2018.