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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CAMPUS DE PASSO FUNDO


CURSO DE MEDICINA

Fabriti Rivelto Sokolowski


Gustavo Sandri Mello
João Matheus Pimentel dos Santos

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS EM


CRIANÇAS E O ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DE COVID-19

PASSO FUNDO – RS
2021
Fabriti Rivelto Sokolowski
Gustavo Sandri Mello
João Matheus Pimentel dos Santos

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS EM


CRIANÇAS E O ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DE COVID-19

Projeto de pesquisa apresentado no curso de Medicina da


Universidade Federal da Fronteira Sul, como requisito
parcial para aprovação no Componente Curricular de
Iniciação à Prática Científica.

Professora Drª. Lucimar M Fossatti de Carvalho

PASSO FUNDO
2021
RESUMO

Trata-se de um estudo observacional e analítico, a ser realizado entre as datas


01/08/2021 e 31/07/2023, tendo como população os usuários do Hospital de Olhos de Passo
Fundo. O estudo objetiva fornecer uma análise detalhada do estado visual da população infantil
durante a pandemia, com o tema de pesquisa na área oftálmica. A população contempla crianças
entre 4 e 12 anos. Os dados referentes serão coletados através dos prontuários do Hospital de
Olhos de Passo Fundo. Com esse estudo, espera-se esclarecer que o isolamento social gerado
pela pandemia pode lesar os olhos, desta forma espera-se que os resultados gerados possam
auxiliar na prevenção e combate dessas enfermidades. Espera-se ainda, fortalecer as
informações acerca dessa área da saúde para que a população tenha clareza e conhecimento
quanto a sua saúde oftálmica.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5
1.1 TEMA ................................................................................................................................... 5
1.1.2 HIPÓTESES ...................................................................................................................... 6
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 6
1.2.1 Objetivo Geral.................................................................................................................. 6
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 6
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 8
3. METODOLOGIA .............................................................................................................. 12
3.1 MATERIAIS ...................................................................................................................... 12
3.1.1 Materiais Utilizados ....................................................................................................... 12
3.2 MÉTODOS ......................................................................................................................... 12
3.2.1 Tipos de Pesquisa ........................................................................................................... 12
3.2.2 Local e data de pesquisa ................................................................................................ 12
3.2.3 Definição das variáveis .................................................................................................. 13
3.2.4 Caracterização da Pesquisa .......................................................................................... 13
3.2.5 Coleta de dados .............................................................................................................. 13
3.2.6 Critérios de Inclusão e Exclusão .................................................................................. 13
3.2.7 Riscos e Benefícios ......................................................................................................... 14
3.2.8 Análise e interpretação de dados .................................................................................. 14
3.2.9 Aspectos éticos................................................................................................................ 14
3.2.10 Confidencialidade e sigilo ........................................................................................... 14
3.2.11 Desfecho primário........................................................................................................ 15
3.2.12 Desfecho secundário .................................................................................................... 15
3.2.13 Forma de armazenamento dos dados ........................................................................ 15
4. RECURSOS ....................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 18
APÊNDICE A........................................................................................................................... 21
APÊNDICE B ........................................................................................................................... 23
APÊNDICE C ........................................................................................................................... 24
APÊNDICE D........................................................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO

Em uma realidade onde prevalece o meio técnico-informacional é notório o acréscimo


no tempo de exposição a telas de aparelhos eletrônicos por toda a população mundial, em
especial para o público infantil. De acordo com a OMS (2019, p.1) a infância “[...] é um período
de rápido desenvolvimento físico e cognitivo" e que pode ser influenciado caso haja um excesso
na utilização de celulares, tablets ou computadores.
Dentre esses efeitos, um que se destaca é o surgimento de elevados graus de miopia nas
crianças. De acordo com levantamentos do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO, 2018),
"Cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam problemas de vista”.
Nesse sentido, tem-se o objetivo de mensurar qual é a relação entre um aumento no
período de uso de aparelhos eletrônicos o qual a população infantil está sujeita e os problemas
oculares que podem ser desenvolvidos com esse comportamento, com destaque para os altos
graus de miopia.
Por isso faz-se necessário analisar essa situação e buscar compreender de que forma ela
possa ser evitada ou amenizada e com isso, proporcionar um desenvolvimento saudável da
criança.

1.1 TEMA

Segundo as temáticas propostas pela Universidade Federal da Fronteira Sul - campus


Passo Fundo, RS -, através da I Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE), a
pesquisa terá como foco a saúde da criança, analisando as consequências de um maior tempo
de exposição a aparelhos eletrônicos na saúde ocular de crianças no município de Passo Fundo
desde antes isolamento social na pandemia de COVID-19 (01 de junho de 2018) até a metade
do ano de 2021 (31 de maio de 2021).

1.1.1 PROBLEMA

O excesso de tempo em frente às telas, juntamente com o menor tempo de exposição


outdoor podem ser a razão pelo número cada vez maior de casos de alto grau de miopia infantil,

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que causa assim problemas físicos e até sociais. Portanto, fica a questão: qual é a relação entre
o agravamento de problemas oculares nas crianças e de que modo isso interfere na sua vida?

1.1.2 HIPÓTESES

a) O aumento do tempo de tela atualmente aumenta a taxa de altos graus de miopia


infantil.
b) A redução do tempo de exposição ao ar livre prejudica a saúde ocular do indivíduo.
c) O acréscimo do uso de dispositivos digitais proporcionam uma maior quantidade de
tempo de tela.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Quantificar o aumento de situações de problemas oculares nos pequenos devido à maior


exposição de tempo de tela.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Analisar os principais problemas visuais que afetam as crianças e como isso está
relacionado à exposição às telas.
b) Identificar a relação entre o contexto da pandemia e o aumento de tempo nos meios
digitais por parte da população infantil.
c) Determinar o impacto que a pouca quantidade de luz solar tem nos olhos daqueles
considerados infanto-juvenis.

1.3 JUSTIFICATIVA

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia cerca de um quinto dos


estudantes com idade escolar apresentam algum problema de visão. Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS, 2019) dentre todos esses problemas a miopia é a mais recorrente e
chega até a ser considerada como a epidemia do século.
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A miopia é uma alteração que naturalmente acaba se agravando com o passar do tempo.
Esse cenário é ainda mais preocupante quando não há um acompanhamento profissional desde
o início da manifestação dos sintomas e também quando o problema surge na infância.
Fica claro, portanto, que se deve fazer uma análise sobre os fatores que afetam a
integridade ocular daqueles com idade infantil e assim, ser possível reduzir seus efeitos danosos
e proporcionar qualidade de vida para a população.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo o autor Junior [2021?], "[...]tudo o que vemos é uma tradução, feita pelo
cérebro, dos estímulos luminosos que chegam nos olhos. Os olhos, então, funcionam como uma
máquina fotográfica. A luz refletida pelos objetos atravessa a córnea, a pupila, o cristalino e
chega à retina, onde células especializadas codificam a imagem e o nervo óptico leva o estímulo
para o cérebro”. As crianças por apresentarem um rápido crescimento ocular, tendem a
desenvolver problemas na infância, quando não desenvolvem hábitos saudáveis, problemas
esses que poderão acompanhá-las durante toda a vida adulta.
A visão é um dos mais importantes sentidos no desenvolvimento físico e cognitivo
normal da criança. O desenvolvimento motor e a capacidade de comunicação são prejudicados
na criança com deficiência visual porque gestos e condutas sociais são aprendidos pelo
feedback visual. O diagnóstico precoce de doenças, um tratamento efetivo e um programa de
estimulação visual precoce podem permitir que a criança possa ter uma integração maior com
seu meio. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013, p.)

Nesse sentido nota-se a importância da prevenção:

Prevenção da deficiência visual evitável leva a economia substancial a


longo prazo nas despesas sociais e com saúde, proporcionalmente ao
número de indivíduos que já não necessitam de assistência médica ou
social. Os erros refrativos afetam uma grande proporção da população em
todo o mundo, independentemente da idade, sexo e grupo étnico. Eles
podem ser facilmente diagnosticados, medidos e corrigidos com óculos ou
outras correções refrativas para alcançar a visão normal. Se, no entanto,
eles não são corrigidos ou a correção é inadequada, tornam-se importante
causa de baixa visão e, até mesmo, cegueira. Baixa visual por erros
refrativos não-corrigidos pode ter consequências imediatas e a longo prazo
em crianças e adultos, tais como perda educacional e oportunidades de
emprego, redução de ganho econômico para indivíduos, famílias e
sociedades, assim como impacto sobre a qualidade da vida. Vários fatores
são responsáveis por sua não-correção: falta de consciência e
reconhecimento do problema a nível pessoal e familiar, bem como a nível
comunitário e de saúde pública; indisponibilidade e/ou incapacidade para
pagar por consultas médicas; oferta insuficiente de lentes corretivas a
preços acessíveis (MELO; DIAZ JÚNIOR: CARVALHO, 2018).

A importância de uma avaliação oftálmica mesmo que básica se torna importantíssima


para melhor atendimento dos pacientes, assim analisada por Spivey (1978 apud PACHÁ,

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2005, p.26) onde mesmo que seja uma minoria de pacientes, quando vão buscar algum
atendimento acabam procurando por alguma alteração ocular e confirmando a importância de
tal área para a saúde oftálmica da população.
Reforçando a análise de Spivey e articulando com a saúde ocular das crianças, Black
et al. (2016 apud NOBRE et al., 2021, tradução do autor) afirma que o período que vai desde
o nascimento até aos 11 anos é aquele no qual as crianças sofrem alterações biológicas e
mentais, que são determinantes para seu desenvolvimento físico e social. Por isso é de suma
importância prevenir que doenças oftálmicas se desenvolvam nesse período.
Ademais, nota-se que através do isolamento social gerado pela pandemia da COVID-
19, o uso de aparelhos que podem danificar o olho aumentou consideravelmente na população
mais jovem. Como dito por Desideri e Tovani-Palone (2021, tradução nossa), há uma relação
direta entre o tempo de exposição às telas e o tempo que a pessoa fica em casa. Com isso, ocorre
uma maior agressão à saúde ocular do indivíduo. Por isso, surge uma tendência de um maior
número de casos de enfermidades oculares, como a miopia, relacionados ao uso de aparelhos
eletrônicos.
Como assegura Desideri e Tovani-Palone (2021, tradução nossa), pode se dizer que o
risco de aumento de casos de miopia, também chamada de “Miopia de quarentena”, durante
as restrições causadas pela pandemia são preocupantes. Nesse contexto, fica claro que com o
isolamento provocado pelo coronavírus, o tempo que crianças e adultos passam na frente de
aparelhos eletrônicos aumentou, e políticas de saúde devem ser sustentadas na observância
dessa nova realidade social.
Segundo Lee (2013 apud CUNHA et al., 2020), o uso de computadores alonga o
comprimento axial do olho, e isso aumenta as chances do desenvolvimento de miopia. Essa
doença está intimamente relacionada com o crescente número de horas nas quais crianças e
adolescentes passam em frente a smartphones e semelhantes.
Como afirmado por Jaiswal et al. (2019, tradução nossa), a irritação ocular provocada
por celulares e tablets geralmente possui sintomas parecidos com o uso exacerbado de
computadores. Porém, os aparelhos portáteis têm um padrão de uso e distância ocular
diferentes daquele comum aos computadores. Por isso, variações quanto ao tipo de deficiência
visual são observadas nas diversas esferas do plano tecnológico, sendo a miopia uma das
principais causas delas.

Nesse sentido, cabe definir o indivíduo míope:

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O míope é o indivíduo que tem uma alteração no olho onde a imagem não é formada
corretamente na retina, mas sim à frente dela. Esse problema atinge desde crianças até
idosos, sendo necessários métodos para corrigir essa anomalia. (VILAR et al., 2016).

Segundo os estudos de Cunha (2000), os problemas oftálmicos relacionados com a


miopia são causados por fatores genotípicos e fenotípicos, como esforço visual excessivo para
objetos próximos, hereditariedade e debilidade ocular. Logo, a hereditariedade é fator
condicionante da miopia, mas indivíduos não propensos a ela são capazes de desenvolvê-la
durante a vida.
Para confirmar isso, a pesquisa de Ribeiro et al. (2020), diz que os fatores genéticos
são os principais responsáveis pelos casos de miopia na população. Todavia, a crescente
rotina de vício eletrônico dos mais jovens, aliada à necessidade de estudar através de telas
digitais e falta de atividades ao ar livre estão contribuindo para o agravamento desse caso
clínico.
Conforme nos assegura Rey-Rodríguez, Álvarez-Peregrina e Moreno-Montoya (2016,
tradução nossa), além de ser uma preocupação marcante no continente asiático, a miopia se
espalha pelo mundo todo. Assim como o aparecimento precoce em culturas e etnias diferentes
na infância, ela acaba promovendo maiores riscos para a saúde dos olhos com alto potencial
para desenvolver problemas agravantes e não retrógrados.
Ao analisar a miopia propriamente dita, para Neves (2012, p.50) os princípios iniciais
do seu surgimento ainda merecem um debate, sem conclusões muito bem definidas. Tendo o
fator genético com grande peso ainda mais nos casos de miopias elevadas, mas também há
algumas evidências que levam a pensar que é um conjunto de associações e diversos fatores,
tanto processos bióticos quanto de exposição ao ambiente. Por isso, Neves defende que
estudos aprofundados sejam realizados para identificar todas as variáveis desse problema
ocular, visto que seu aumento preocupa oftalmologistas ao redor do mundo.
Assim como relatado por Alves (2020, p.60) a maioria dos jovens utiliza novas
tecnologias todos os dias, e ele ficou cerca de 1 a 3 horas por dia observando esse público,
notando algumas diferenças significativas entre os ciclos e alguns desses comportamentos
reportam hábitos menos saudáveis. Essa ocorrência vem muito por causa da necessidade de
utilizar os dispositivos digitais com o surgimento de novas tecnologias e também das
necessidades básicas do mundo atual para estudar, fazer trabalhos, ainda mais na época de
pandemia como forma de lazer, jogos, filmes e séries, que são um grande vício,
principalmente entre os jovens.

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Adentrando nesse contexto, nos assegura Wu et al. (2016; 5: 386-393 apud LANCA e
SAW, 2020, p.1, tradução nossa), que há uma relação entre a exposição excessiva a aparelhos
eletrônicos e o desenvolvimento de miopia. Neste contexto, fica claro que nos últimos anos
houve um acréscimo na quantidade de instrumentos de alta tecnologia e, consequentemente,
um aumento em sua utilização. Contudo, é necessário constatar que quanto maior a utilização
desses dispositivos, mais prejudicada será a saúde visual do indivíduo.
Segundo French et al. (2013 apud LISSAK, 2018, p.150, tradução nossa) uma das
ações para prevenir a evolução do quadro de miopia, causado pelo aumento de exposição às
telas, é a exposição solar. Essa atividade provoca a liberação de dopamina, substância a qual
age impedindo o desenvolvimento da miopia. Por isso que exercícios físicos ao ar livre são de
extrema importância na sociedade na qual vivemos, e a prevenção da miopia é uma das
inúmeras enfermidades que podem ser controladas com práticas mais saudáveis.
Tendo em vista as necessidades da população e o momento atual que vivem as
crianças e adolescentes no isolamento social, Jacobs (1998 apud PACHÁ, 2005, p.30) define
a importância do médico oftalmologista ter a oportunidade de participação efetiva na
educação escolar, ensinando e informando jovens sobre as enfermidades oculares e o quanto
essas doenças podem ser prevenidas, desde que pratiquem hábitos mais seguros e conscientes.

Para demonstrar os problemas oftálmicos entre jovens:

Aproximadamente 20% das crianças em idade escolar apresentam alguma


perturbação oftalmológica (erros de refração, ambliopia, conjuntivite, estrabismo,
seqüela de acidente ocular, malformação congênita, etc.). Cerca de 10% dos
escolares necessitam de óculos (5% apresentam menos de 50% da visão normal sem
correção). Os defeitos de visão não corrigidos, contribuem para um déficit do
aproveitamento escolar e socialização (ALVES; TEMPORINI; KARA-JOSÉ, 2000).

Através desse pensamento, Scobee (1950 apud TEMPORINI, 1977) Toda criança
deveria passar por um exame oftalmológico ao ingressar na escola; na impossibilidade disto,
cabe à escola tentar, com o melhor material ao seu alcance, detectar possíveis problemas
oculares e comunicá-los aos pais.
“Daí a importância do preparo do professor para realizar diagnóstico educativo
podendo, assim, auxiliar na prevenção de distúrbios ou agravos oftalmológicos”
(GASPARETTO et al., 2004).

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3. METODOLOGIA

3.1 MATERIAIS

3.1.1 Materiais Utilizados

a) Prontuários para análise de casos;


b) Computadores e notebooks para a utilização de vários programas e formulação do
trabalho escrito;
c) Google Drive para montar o projeto escrito e para a organização dos dados coletados;
d) Microsoft Excel 2019 para análise e interpretação de dados;
e) Internet para a análise e pesquisa de documentos sobre o tema.

3.1.2 Origem dos Materiais Utilizados

a) Prontuários serão disponibilizados pelo Hospital de Olhos de Passo Fundo;


b) Computadores disponibilizados pela Universidade Federal da Fronteira Sul -
Campus Passo Fundo e notebooks dos membros do grupo;
c) Internet disponibilizada pela Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Passo
Fundo e da residência dos participantes do grupo.

3.2 MÉTODOS

3.2.1 Tipos de Pesquisa

A pesquisa realizada será do tipo básica, observacional e quantitativa do tipo descritiva,


além de ser explicativa com enfoque de pesquisa documental, já em relação ao seu
desenvolvimento no tempo, será caracterizada como uma pesquisa longitudinal e retrospectiva.

3.2.2 Local e data de pesquisa

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O projeto será realizado no Hospital de Olhos de Passo Fundo, durante 24 meses,
iniciando na data de 01/08/2021 e finalizando em 30/07/2023.

3.2.3 Definição das variáveis

Serão utilizadas variáveis sociodemográficas, como: sexo, idade, peso, altura; condições
de saúde: dificuldade para enxergar desde o início da pandemia, utilização de alguma
medicação que possa influenciar a visão, histórico de doenças, exames realizados e os seus
resultados, prática de exercícios físicos, exposição à luz solar; e variável
socioeconômica/sociocultural: local de residência.

3.2.4 Caracterização da Pesquisa

A pesquisa será realizada com 100 crianças com idades entre 4 e 12 anos que foram
atendidas no Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto Lions do município de Passo
Fundo.

3.2.5 Coleta de dados

A coleta de dados será feita utilizando prontuários médicos do período compreendido


entre as datas 01/06/2018 e 31/05/2021 do Hospital de Olhos desde o dia 01/08/2021 até
28/02/2023.

3.2.6 Critérios de Inclusão e Exclusão

Inclusão: crianças com idade escolar e que não iniciaram a pré-adolescência (até 12
anos).
Exclusão: pacientes com pacientes que apresentam outra alteração ocular além da
miopia, como hipermetropia e astigmatismo.

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3.2.7 Riscos e Benefícios

O maior benefício será o esclarecimento da forma como as características


socioeconômicas e culturais dos pacientes atendidos no Hospital de Olhos interferem nas
condições de saúde dessa população em relação ao isolamento social e a incidência de
problemas oftalmológicos durante a pandemia de COVID-19. O estudo possibilitará a
compreensão de ações necessárias para amenizar os problemas enfrentados pela comunidade
analisada.

Os riscos para a pesquisa estão atrelados à possibilidade de, em alguns casos, os


indivíduos não terem a percepção dos riscos que o isolamento trás para a saúde oftalmológica
e os seus responsáveis também não verem o risco do confinamento expor mais a criança ao uso
de redes sociais e aparelhos tecnológicos que venham causar o aumento de problemas
oftalmológicos.

3.2.8 Análise e interpretação de dados

Serão organizados os dados coletados de exames e entrevistas em tabelas de distribuição


de frequência e gráficos, no programa Microsoft Excel 2019, para que os dados sejam
analisados e interpretados. Serão utilizados também, no auxílio para a entrada, análise e
interpretação desses dados, os softwares Epidata (free) e PSPP (free).

3.2.9 Aspectos éticos

Serão utilizados, na pesquisa, a Solicitação de Dispensa de Termo de Consentimento


Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice A), Termo de ciência e concordância Hospital de Olhos
Dyógenes Auildo Martins Pinto de Passo Fundo (Apêndice B), o Termo de Compromisso para
uso de Dados em Arquivo Prontuário Eletrônico (Apêndice C), o formulário de Análise da
Relação entre Problemas Oftalmológicos em Crianças e o Isolamento Social na Pandemia de
COVID-19 (Apêndice D). A coleta de dados será iniciada após a aprovação do projeto pelo
Comitê de Ética em Pesquisa, e seguirá todas as orientações éticas.

3.2.10 Confidencialidade e sigilo

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As informações confidenciais serão protegidas e não serão repassadas, sendo
empregadas única e exclusivamente para fins científicos da pesquisa. A privacidade do paciente
e das imagens encontradas nas bases de dados serão, obrigatoriamente, respeitadas a fim de
evitar qualquer tipo de dano ou prejuízo.

3.2.11 Desfecho primário

Por meio dessa pesquisa, espera-se comprovar a frequência e a relação direta entre a
situação de isolamento social em decorrência da pandemia de COVID-19 e as implicações do
isolamento na saúde oftalmológica das população de crianças na cidade de Passo Fundo e região
que frequentam o Hospital de Olhos e a limitação do acesso à saúde desse grupo social no
período de tempo de estudos.

3.2.12 Desfecho secundário

Compreender as principais consequências da miopia. Planeja-se compreender acerca dos


problemas que a miopia causa na infância e em toda a vida dos residentes na cidade de Passo
Fundo e região e expor a importância do Hospital de Olhos tanto para a mitigação dessa
problemática quanto para a realização do exercício integral da universalidade do Sistema Único
de Saúde.

3.2.13 Forma de armazenamento dos dados

Os dados, que abrangem desde o início de Junho de 2018 até o final de Maio de 2021,
serão coletados a partir de Agosto de 2021 e serão arquivados pelos membros do grupo de
pesquisa em seus computadores pessoais. Os dados recolhidos por esta pesquisa serão, após o
seu término, no mês de fevereiro de 2023, armazenados pelos estudantes em uma unidade do
Google Drive, onde permanecerão pelo período de 5 (cinco) anos. Após o término do prazo,
serão permanentemente excluídos.

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4. RECURSOS

Quadro 1. Itens de Custeio

Itens de Valor unitário Valor total


Capital Quantidade (R$) (R$) Especificação
Para realizar
as pesquisas e
elaborar o
Computadores 4 3.000,00 12.000,00 trabalho
Para
Impressora 1 1100,00 1100,00 impressão
Para
Tinta 4 50,00 200,00 impressão
Para salvar
Pen drive 2 25,00 50,00 arquivos
Folhas de Impressão do
papel A4 30 0,25 7,50 trabalho final
Deslocamento
Transporte 3 17,00 51,00 para o hospital
Subtotal (itens
de capital) 13.408,50

Fonte: Própria, 2021

Quadro 2 - Cronograma de atividades para o ano de 2021 e 2022


Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Revisão de literatura
Coleta de dados
Processamento de
dados
Fonte: Própria, 2021

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Quadro 3 - Cronograma de atividades para o ano de 2022 e 2023
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
ATIVIDADES 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Revisão de literatura
Coleta de dados
Processamento de
dados
Análise de dados
Redação do artigo
Publicação dos dados
e resultados

Fonte: Própria, 2021

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REFERÊNCIAS

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ALVES, Rafaela Venâncio. Estudo de hábitos visuo-posturais associados à miopia, em


adolescentes. 2020. 60 p. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Optometria e
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GASPARETTO, M.E.R.F. et al. Dificuldade visual em escolares: conhecimentos e ações de


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JAISWAL, Sukanya. et al. Ocular and visual discomfort associated with smartphones, tablets
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18
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Optometria) – Curso de Ciências da Visão, Universidade da Beira Interior, Covilhã/Portugal,
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PACHÁ, Patrícia Maciel. A Inserção da Oftalmologia em Escolas Médicas Brasileiras


com Currículos Disciplinares e Não Disciplinares. 2005. 137 p. Tese para obtenção do
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Paulo, São Paulo/SP, 2005.

RIBEIRO, M.V.M.R. et al. Miopia Causada pelo Uso de Aparelhos Eletrônicos: Uma
Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 5, p.
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REY-RODRÍGUEZ, Diana V.; ÁLVAREZ-PEREGRINA, Cristina; MORENO-MONTOYA,


José. Prevalencia y factores asociados a miopía en jóvenes. Revista Mexicana de
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saúde de crianças e adolescentes na era digital, 2020. Disponível em:
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https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2018/02/25/interna_revista_correio,
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TALEB, Alexandre Chater. Tele-oftalmologia em atenção primária. 2009. 167 p. Tese


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TEMPORINI, Edméa Rita. et al. Validade da Aferição da Acuidade Visual Realizada pelo
Professor em Escolares de 1º à 4º Série de Primeiro Grau de Uma Escola Pública de São
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https://universovisual.com.br/secaodesktop/noticias/763/isolamento-antecipa-a-miopia-em-
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behaviour and sleep for children under 5 years of age. ISBN: 9789241550536. 2019.
19
Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/311664/9789241550536-
eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 23 mai. 2021.

20
APÊNDICE A

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP/UFFS

SOLICITAÇÃO DE DISPENSA DE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO (TCLE)

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS EM


CRIANÇAS E O ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DE COVID-19

Solicitamos ao Comitê de Ética em Pesquisa desta instituição, a isenção do Termo de


Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) deste projeto encaminhado para vossa apreciação.
Análise da Relação entre Problemas Oftalmológicos em Crianças e o isolamento social na
Pandemia de COVID-19 é um estudo observacional retrospectivo e, portanto, não
intervencionista e que dispensa a coleta de informação direta com o sujeito de pesquisa. As
razões para solicitação da isenção do TCLE são enumeradas a seguir: (1) levantamento
retrospectivo de dados em prontuários, o que não interfere no cuidado recebido pelo paciente;
(2) não há riscos físicos e/ou biológicos para o paciente uma vez que o estudo é observacional;
(3) população de estudo eventualmente sem seguimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS);
(4) a confidencialidade da identificação pessoal dos pacientes é garantida pelo pesquisador e
pelas técnicas de levantamento e guarda dos dados: os pacientes serão identificados através de
iniciais e números de registro que servem apenas para validar a individualidade da informação;
(5) o endereço do paciente, incluindo número do telefone podem ter sido alterados, não
existindo tempo para uma nova busca e dificuldade na localização de familiares.
Esta pesquisa será desenvolvida pela Drª Lucimar M. Fossatti de Carvalho, docente da
Universidade Federal da Fronteira Sul e por Fabriti Rivelto Sokolowski, Gustavo Sandri Mello,
João Matheus Pimentel dos Santos discentes do Curso de Medicina da Universidade Federal da
Fronteira Sul, Campus Passo Fundo/RS. O objetivo central da pesquisa é quantificar o aumento
de situações de problemas oculares nos pequenos devido à maior exposição de tempo de tela.
Serão utilizados prontuários físicos e digitais do Sistema Único de Saúde (SUS) da população
atendida no período de 3 anos atrás, momentos pré e durante a Pandemia de COVID-19,
iniciando na data de 01/06/2018 finalizando em 31/05/2021. Os critérios de inclusão serão que
a pesquisa será realizada com 60 crianças com idades entre 4 e 12 anos. Serão excluídos do
estudo os prontuários físicos ilegíveis, prontuários com falta de informações, etc …
21
Os dados coletados serão armazenados pelos estudantes em uma unidade do Google
Drive, onde permanecerão pelo período de 5 (cinco) anos. Após o término do prazo, serão
permanentemente excluídos. Na divulgação dos resultados, todos os dados que possam
identificar os pacientes serão mantidos em sigilo, mantendo a privacidade do paciente. Serão
utilizadas variáveis sociodemográficas, como: sexo, idade, peso, altura; condições de saúde:
dificuldade para enxergar desde o início da pandemia, utilização de alguma medicação que
possa influenciar a visão, histórico de doenças, exames realizados e os seus resultados, prática
de exercícios físicos, exposição à luz solar; e variável socioeconômica/sociocultural: local de
residência.
Os pacientes terão como benefício indireto o levantamento de estudos acerca dos
problemas relacionados à visão, auxiliando as pesquisas e métodos futuros para prevenção e
cuidados específicos para essa enfermidade, contribuindo com a prevenção do agravamento de
problemas. Na divulgação dos resultados, todos os dados que possam identificar os pacientes
serão mantidos em sigilo. Como benefício direto é nítido que eles serão reduzidos, tendo em
vista que a pesquisa não lidará com o paciente de forma direta, mas de toda forma uma análise
própria da saúde visual e os hábitos que podem gerar maiores problemas oftálmicos auxilia na
reflexão do paciente e irá estimular o tratamento precoce. Será solicitada ciência e concordância
da Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo/RS.
Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser obtidas junto à equipe de pesquisa, Rua
Capitão Araújo, nº 20, Centro, Passo Fundo/RS, CEP 99010-200, pelo telefone (54) 3335 8515
ou ainda junto ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humano da Universidade Federal da
Fronteira Sul, Bloco da Biblioteca, Sala 310, 3º andar, Rodovia SC 484, Km 02, Chapecó/SC,
CEP 89815-899, pelo telefone (49) 2049 3745 ou pelo e-mail cep.uffs@uffs.edu.br.
Por esses motivos e como o uso e destinação dos dados coletados durante este projeto
de pesquisa estão descritos no mesmo, solicitamos a dispensa do referido documento.

Passo Fundo, __ de _________ de ____.

________________________________________
Profª Drª Lucimar M. Fossatti de Carvalho
Responsável pelo Projeto
e-mail: fossatti@uffs.edu.br

22
APÊNDICE B

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA DA INSTITUIÇÃO

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP/UFFS

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA DO HOSPITAL DE OLHOS


DYÓGENES AUILDO MARTINS PINTO DE PASSO FUNDO

Com o objetivo de atender às exigências para obtenção de parecer do Comitê de


Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Fronteira Sul,
______________________________________________, o representante legal da
instituição Hospital de Olhos Dyógenes Auildo Martins Pinto, envolvida no projeto de
pesquisa intitulado ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS
EM CRIANÇAS E O ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DE COVID-19, declara estar
ciente e de acordo com seu desenvolvimento nos termos propostos, salientando que os
pesquisadores deverão cumprir os termos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde
e as demais legislações vigentes.

________________________________
Assinatura do Pesquisador Responsável

________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável da Instituição
Passo Fundo, __ de _________ de ____.

23
APÊNDICE C

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP/UFFS

TERMO DE COMPROMISSO PARA USO DE DADOS EM ARQUIVO


PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

Título do Projeto: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS


EM CRIANÇAS E O ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DE COVID-19
Pesquisador Responsável: Profª Drª Lucimar M. Fossatti de Carvalho
Nome do(s) aluno(s): Fabriti Rivelto Sokolowski, Gustavo Sandri Mello, João Matheus
Pimentel dos Santos

Os pesquisadores acima identificados assumem o compromisso de:


a. Preservar a privacidade dos pacientes cujos dados serão coletados;
b. Assegurar que as informações serão utilizadas única e exclusivamente para a execução
do projeto em questão;
c. Em relação ao sigilo das informações, assegurar que as informações somente serão
divulgadas de forma anônima, não sendo utilizadas iniciais ou quaisquer outras indicações que
possam identificar o sujeito da pesquisa.

Nome Completo e legível Assinaturas


Da equipe de pesquisa

Fabriti Rivelto Sokolowski

Gustavo Sandri Mello

João Matheus Pimentel dos Santos

Lucimar M. Fossatti de Carvalho

Passo Fundo, _____ / ____ / ____

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APÊNDICE D

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