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PASSO FUNDO – RS
2021
Fabriti Rivelto Sokolowski
Gustavo Sandri Mello
João Matheus Pimentel dos Santos
PASSO FUNDO
2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5
1.1 TEMA ................................................................................................................................... 5
1.1.2 HIPÓTESES ...................................................................................................................... 6
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 6
1.2.1 Objetivo Geral.................................................................................................................. 6
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 6
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 8
3. METODOLOGIA .............................................................................................................. 12
3.1 MATERIAIS ...................................................................................................................... 12
3.1.1 Materiais Utilizados ....................................................................................................... 12
3.2 MÉTODOS ......................................................................................................................... 12
3.2.1 Tipos de Pesquisa ........................................................................................................... 12
3.2.2 Local e data de pesquisa ................................................................................................ 12
3.2.3 Definição das variáveis .................................................................................................. 13
3.2.4 Caracterização da Pesquisa .......................................................................................... 13
3.2.5 Coleta de dados .............................................................................................................. 13
3.2.6 Critérios de Inclusão e Exclusão .................................................................................. 13
3.2.7 Riscos e Benefícios ......................................................................................................... 14
3.2.8 Análise e interpretação de dados .................................................................................. 14
3.2.9 Aspectos éticos................................................................................................................ 14
3.2.10 Confidencialidade e sigilo ........................................................................................... 14
3.2.11 Desfecho primário........................................................................................................ 15
3.2.12 Desfecho secundário .................................................................................................... 15
3.2.13 Forma de armazenamento dos dados ........................................................................ 15
4. RECURSOS ....................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 18
APÊNDICE A........................................................................................................................... 21
APÊNDICE B ........................................................................................................................... 23
APÊNDICE C ........................................................................................................................... 24
APÊNDICE D........................................................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.1.1 PROBLEMA
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que causa assim problemas físicos e até sociais. Portanto, fica a questão: qual é a relação entre
o agravamento de problemas oculares nas crianças e de que modo isso interfere na sua vida?
1.1.2 HIPÓTESES
1.2 OBJETIVOS
a) Analisar os principais problemas visuais que afetam as crianças e como isso está
relacionado à exposição às telas.
b) Identificar a relação entre o contexto da pandemia e o aumento de tempo nos meios
digitais por parte da população infantil.
c) Determinar o impacto que a pouca quantidade de luz solar tem nos olhos daqueles
considerados infanto-juvenis.
1.3 JUSTIFICATIVA
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo o autor Junior [2021?], "[...]tudo o que vemos é uma tradução, feita pelo
cérebro, dos estímulos luminosos que chegam nos olhos. Os olhos, então, funcionam como uma
máquina fotográfica. A luz refletida pelos objetos atravessa a córnea, a pupila, o cristalino e
chega à retina, onde células especializadas codificam a imagem e o nervo óptico leva o estímulo
para o cérebro”. As crianças por apresentarem um rápido crescimento ocular, tendem a
desenvolver problemas na infância, quando não desenvolvem hábitos saudáveis, problemas
esses que poderão acompanhá-las durante toda a vida adulta.
A visão é um dos mais importantes sentidos no desenvolvimento físico e cognitivo
normal da criança. O desenvolvimento motor e a capacidade de comunicação são prejudicados
na criança com deficiência visual porque gestos e condutas sociais são aprendidos pelo
feedback visual. O diagnóstico precoce de doenças, um tratamento efetivo e um programa de
estimulação visual precoce podem permitir que a criança possa ter uma integração maior com
seu meio. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013, p.)
8
2005, p.26) onde mesmo que seja uma minoria de pacientes, quando vão buscar algum
atendimento acabam procurando por alguma alteração ocular e confirmando a importância de
tal área para a saúde oftálmica da população.
Reforçando a análise de Spivey e articulando com a saúde ocular das crianças, Black
et al. (2016 apud NOBRE et al., 2021, tradução do autor) afirma que o período que vai desde
o nascimento até aos 11 anos é aquele no qual as crianças sofrem alterações biológicas e
mentais, que são determinantes para seu desenvolvimento físico e social. Por isso é de suma
importância prevenir que doenças oftálmicas se desenvolvam nesse período.
Ademais, nota-se que através do isolamento social gerado pela pandemia da COVID-
19, o uso de aparelhos que podem danificar o olho aumentou consideravelmente na população
mais jovem. Como dito por Desideri e Tovani-Palone (2021, tradução nossa), há uma relação
direta entre o tempo de exposição às telas e o tempo que a pessoa fica em casa. Com isso, ocorre
uma maior agressão à saúde ocular do indivíduo. Por isso, surge uma tendência de um maior
número de casos de enfermidades oculares, como a miopia, relacionados ao uso de aparelhos
eletrônicos.
Como assegura Desideri e Tovani-Palone (2021, tradução nossa), pode se dizer que o
risco de aumento de casos de miopia, também chamada de “Miopia de quarentena”, durante
as restrições causadas pela pandemia são preocupantes. Nesse contexto, fica claro que com o
isolamento provocado pelo coronavírus, o tempo que crianças e adultos passam na frente de
aparelhos eletrônicos aumentou, e políticas de saúde devem ser sustentadas na observância
dessa nova realidade social.
Segundo Lee (2013 apud CUNHA et al., 2020), o uso de computadores alonga o
comprimento axial do olho, e isso aumenta as chances do desenvolvimento de miopia. Essa
doença está intimamente relacionada com o crescente número de horas nas quais crianças e
adolescentes passam em frente a smartphones e semelhantes.
Como afirmado por Jaiswal et al. (2019, tradução nossa), a irritação ocular provocada
por celulares e tablets geralmente possui sintomas parecidos com o uso exacerbado de
computadores. Porém, os aparelhos portáteis têm um padrão de uso e distância ocular
diferentes daquele comum aos computadores. Por isso, variações quanto ao tipo de deficiência
visual são observadas nas diversas esferas do plano tecnológico, sendo a miopia uma das
principais causas delas.
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O míope é o indivíduo que tem uma alteração no olho onde a imagem não é formada
corretamente na retina, mas sim à frente dela. Esse problema atinge desde crianças até
idosos, sendo necessários métodos para corrigir essa anomalia. (VILAR et al., 2016).
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Adentrando nesse contexto, nos assegura Wu et al. (2016; 5: 386-393 apud LANCA e
SAW, 2020, p.1, tradução nossa), que há uma relação entre a exposição excessiva a aparelhos
eletrônicos e o desenvolvimento de miopia. Neste contexto, fica claro que nos últimos anos
houve um acréscimo na quantidade de instrumentos de alta tecnologia e, consequentemente,
um aumento em sua utilização. Contudo, é necessário constatar que quanto maior a utilização
desses dispositivos, mais prejudicada será a saúde visual do indivíduo.
Segundo French et al. (2013 apud LISSAK, 2018, p.150, tradução nossa) uma das
ações para prevenir a evolução do quadro de miopia, causado pelo aumento de exposição às
telas, é a exposição solar. Essa atividade provoca a liberação de dopamina, substância a qual
age impedindo o desenvolvimento da miopia. Por isso que exercícios físicos ao ar livre são de
extrema importância na sociedade na qual vivemos, e a prevenção da miopia é uma das
inúmeras enfermidades que podem ser controladas com práticas mais saudáveis.
Tendo em vista as necessidades da população e o momento atual que vivem as
crianças e adolescentes no isolamento social, Jacobs (1998 apud PACHÁ, 2005, p.30) define
a importância do médico oftalmologista ter a oportunidade de participação efetiva na
educação escolar, ensinando e informando jovens sobre as enfermidades oculares e o quanto
essas doenças podem ser prevenidas, desde que pratiquem hábitos mais seguros e conscientes.
Através desse pensamento, Scobee (1950 apud TEMPORINI, 1977) Toda criança
deveria passar por um exame oftalmológico ao ingressar na escola; na impossibilidade disto,
cabe à escola tentar, com o melhor material ao seu alcance, detectar possíveis problemas
oculares e comunicá-los aos pais.
“Daí a importância do preparo do professor para realizar diagnóstico educativo
podendo, assim, auxiliar na prevenção de distúrbios ou agravos oftalmológicos”
(GASPARETTO et al., 2004).
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3. METODOLOGIA
3.1 MATERIAIS
3.2 MÉTODOS
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O projeto será realizado no Hospital de Olhos de Passo Fundo, durante 24 meses,
iniciando na data de 01/08/2021 e finalizando em 30/07/2023.
Serão utilizadas variáveis sociodemográficas, como: sexo, idade, peso, altura; condições
de saúde: dificuldade para enxergar desde o início da pandemia, utilização de alguma
medicação que possa influenciar a visão, histórico de doenças, exames realizados e os seus
resultados, prática de exercícios físicos, exposição à luz solar; e variável
socioeconômica/sociocultural: local de residência.
A pesquisa será realizada com 100 crianças com idades entre 4 e 12 anos que foram
atendidas no Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto Lions do município de Passo
Fundo.
Inclusão: crianças com idade escolar e que não iniciaram a pré-adolescência (até 12
anos).
Exclusão: pacientes com pacientes que apresentam outra alteração ocular além da
miopia, como hipermetropia e astigmatismo.
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3.2.7 Riscos e Benefícios
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As informações confidenciais serão protegidas e não serão repassadas, sendo
empregadas única e exclusivamente para fins científicos da pesquisa. A privacidade do paciente
e das imagens encontradas nas bases de dados serão, obrigatoriamente, respeitadas a fim de
evitar qualquer tipo de dano ou prejuízo.
Por meio dessa pesquisa, espera-se comprovar a frequência e a relação direta entre a
situação de isolamento social em decorrência da pandemia de COVID-19 e as implicações do
isolamento na saúde oftalmológica das população de crianças na cidade de Passo Fundo e região
que frequentam o Hospital de Olhos e a limitação do acesso à saúde desse grupo social no
período de tempo de estudos.
Os dados, que abrangem desde o início de Junho de 2018 até o final de Maio de 2021,
serão coletados a partir de Agosto de 2021 e serão arquivados pelos membros do grupo de
pesquisa em seus computadores pessoais. Os dados recolhidos por esta pesquisa serão, após o
seu término, no mês de fevereiro de 2023, armazenados pelos estudantes em uma unidade do
Google Drive, onde permanecerão pelo período de 5 (cinco) anos. Após o término do prazo,
serão permanentemente excluídos.
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4. RECURSOS
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Quadro 3 - Cronograma de atividades para o ano de 2022 e 2023
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
ATIVIDADES 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Revisão de literatura
Coleta de dados
Processamento de
dados
Análise de dados
Redação do artigo
Publicação dos dados
e resultados
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REFERÊNCIAS
BLACK, M. M. et al. Early childhood development coming of age: science through the life
course. Lancet, Londres, v. 389, n. 10064, p. 77-90, jan. 2017.
CHOI, W.Y; GOLD, D.R. Ocular Motor and Vestibular Disorders in Brainstem Disease.
Journal of clinical Neurophysiology, [S.I.], v. 36, n. 6, p. 396-404, nov. 2019.
DESIDÉRI, L. F.; TOVANI-PALONE, M.R. COVID-19 and the increased risk of myopia
and digital eye strain. Revista einstein (São Paulo), São Paulo, v. 19, n. 4, p.1-2, fev. 2021.
JAISWAL, Sukanya. et al. Ocular and visual discomfort associated with smartphones, tablets
and computers: what we do and do not know. Clinical & Experimental Optometry, [S.I.], v.
102, n. 5, p. 463-477, set. 2019.
LANCA, C.; SAW, S.M. The association between digital screen time and myopia: A
systematic review. Ophthalmic & Physiological Optics, [S.I.], v. 40, n. 2, p. 216-229, mar.
2020.
LISSAK, G. Adverse physiological and psychological effects of screen time on children and
adolescents: Literature review and case study. Environmental Research, v. 164, p. 149-157,
jul. 2018. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S001393511830015X?via%3Dihub.
Acesso em: 01 jul. 2021.
RIBEIRO, M.V.M.R. et al. Miopia Causada pelo Uso de Aparelhos Eletrônicos: Uma
Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 5, p.
350-353, sep./out, 2020.
TEMPORINI, Edméa Rita. et al. Validade da Aferição da Acuidade Visual Realizada pelo
Professor em Escolares de 1º à 4º Série de Primeiro Grau de Uma Escola Pública de São
Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 229-237, set. 1977.
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APÊNDICE A
________________________________________
Profª Drª Lucimar M. Fossatti de Carvalho
Responsável pelo Projeto
e-mail: fossatti@uffs.edu.br
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APÊNDICE B
________________________________
Assinatura do Pesquisador Responsável
________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável da Instituição
Passo Fundo, __ de _________ de ____.
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APÊNDICE C
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APÊNDICE D
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