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Trabalho de Investigação- Ciências Físicas I

Nomes: Bruna Cândido;


Inês Filipe;
Lara Santos.

Ano letivo 2022-2023 | 1º Ano/ 2º semestre


Trabalho de Investigação- Ciências Físicas I

Trabalho realizado para a


Unidade curricular “Ciências Físicas I”,
no âmbito da Licenciatura em Educação
Básica

Estudantes: Bruna Cândido, Inês Filipe e


Lara Santos.
Docente: João Robert Nogueira

Ano letivo 2022-2023 | 1º Ano/ 2º semestre


Trabalho realizado para a Unidade curricular “Ciências Físicas I”
Nomes: Bruna Cândido, Inês Filipe e Lara Santos

Índice
Introdução..............................................................................................................4

1. Consequências da utilização da tecnologia.................................................6

1.1. Tecnologia digital e seu impacto na saúde visual das crianças...............6

1.2. Tecnologia digital e seu impacto no desenvolvimento da linguagem das


crianças 7

1.3. Alterações emocionais (dependência da tecnologia)...............................8

1.3.1. Conceito de dependência.........................................................................10

1.3.2. Sintomas de alerta...................................................................................10

1.3.3. Tratamento...............................................................................................10

1.3.4. Nomofobia................................................................................................11

2. Falta de interação/ socialização com o meio (pais, outras crianças e


natureza) 11

3. A tecnologia e o impacto que tem na imaginação das crianças................14

4. Vantagens da utilização das tecnologias;..................................................16

4.1. Facilidade de comunicação (Estudo em casa)..........................................16

5. Acesso a recursos disponíveis...................................................................17

6. A facilidade da perceção da realidade.......................................................18

7. Aumentos da inclusão e de mecanismo para com crianças com N.E.E....19

8. Mapa de conceito.......................................................................................20

9. Análise de dados do questionário..............................................................20

10. Atividades – “Semana da Ciência”............................................................22

10.1. Resultados obtidos com uma criança a realizar as atividades................22

Reflexão final e conclusões.................................................................................23

11. Referências Bibliográficas.........................................................................25

Apêndice..............................................................................................................27

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Instituto Politécnico da Lusofonia (IPLUSO)
Escola Superior de Educação da Lusofonia (ESEL)
Licenciatura em Educação Básica
Trabalho realizado para a Unidade curricular “Ciências Físicas I”
Nomes: Bruna Cândido, Inês Filipe e Lara Santos

Introdução
No âmbito da unidade curricular de Ciências Físicas I, foi proposto às alunas
Bruna Cândido, Inês Filipe e Lara Santos da Licenciatura de Educação Básica, a
realização de um trabalho de investigação a pedido do professor João Robert Nogueira.
O avanço tecnológico tem tido um grande impacto na vida das crianças em
Portugal e no mundo. Desde a introdução de dispositivos eletrónicos como tablets,
smartphones e computadores, as crianças têm acesso a uma infinidade de informações e
entretenimento a partir de uma idade cada vez mais precoce.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) (2023) , alerta que as crianças passam
mais tempo em frente aos ecrãs do que ao ar livre.
Enquanto a tecnologia pode ser uma ferramenta útil para a educação e o
desenvolvimento das crianças, também há preocupações sobre os possíveis efeitos
negativos, como a exposição excessiva a conteúdos inadequados, o isolamento social e a
dependência excessiva dos dispositivos tecnológicos.
Os pais e educadores enfrentam o desafio de equilibrar o acesso à tecnologia com
outras atividades importantes, como a interação social, a leitura e o exercício físico. É
importante que sejam implementadas medidas para garantir que as crianças utilizem a
tecnologia de forma saudável e segura, como limites de tempo, supervisão dos pais e a
seleção cuidadosa dos conteúdos.
O presente trabalho visa, pois, o propósito de colher informação relativa ao
impacto que os avanços tecnológicos têm nas crianças.
O objetivo principal deste trabalho é reconhecer o impacto que os avanços
tecnológicos têm nas crianças, assim sendo, iremos identificar as vantagens e as
consequências da sua utilização.
A metodologia utilizada consistiu na recolha e análise de informação online,
realização de inquéritos e entrevistas, assim como a observação direta feita pelas alunas.
Este trabalho irá ser apresentado em formato Word e PowerPoint.
Este trabalho está estruturado por uma capa, introdução, desenvolvimento,
conclusão e respetivas referências bibliográficas. A escolha do tema do trabalho foi
proposta pelas alunas, onde posteriormente foi discutido e aprovado pelo professor.

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No desenvolvimento, o presente estudo encontra-se organizado em dez capítulos.


O primeiro capítulo descreve as consequências da utilização da tecnologia. No segundo
capítulo é apresentada a falta de interação/ socialização com o meio (pais, outras
crianças e natureza) No terceiro capítulo é o impacto que a tecnologia tem na
imaginação das crianças. No quarto capítulo refere as vantagens da utilização das
tecnologias. No quinto capítulo menciona o acesso a recurso disponíveis. No sexto
capítulo fala sobre a facilidade da perceção da realidade com a tecnologia. No sétimo
capítulo menciona-se o aumento da inclusão e mecanismos para crianças com N.E.E.
No oitavo capítulo mostra-se o mapa de conceito. No nono capítulo está a analise dos
dados do questionário e, por último, no décimo capítulo é apresentada a atividade-
“Semana de Ciência”. Por fim, são apresentadas as conclusões e reflexões finais.

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1. Consequências da utilização da tecnologia


1.1. Tecnologia digital e seu impacto na saúde visual das crianças
Atualmente, é bastante normal observar diversas crianças, desde muito
novas, com um tipo de tecnologia nas mãos, ou seja, a exposição à tecnologia digital
aumentou significativamente nos últimos anos, à medida que se tornou cada vez
mais acessível os dispositivos tecnológicos, como o telemóvel ou o tablet, às
crianças. Mas que impacto terá essa exposição normalizada da tecnologia?
Embora estas tecnologias ofereçam muitas vantagens e oportunidades
educacionais, elas também podem ter um impacto extremamente negativo na saúde
visual das crianças, causando diversos problemas, tais como:
 A fadiga ocular digital ou também conhecida como síndrome do olho seco, e
causa visão desfocada, olhos secos e irritados e dor de cabeça tal como
desconforto nos olhos;
 Aumento da miopia, que faz com que os objetos mais longes fiquem
desfocados e assim mais difíceis de ver;
 Sensibilidade à luz;
 Tensão ocular, pode ocorrer quando a visão é forçada a concentrar-se por um
período prolongado num ecrã, o que pode levar a outros efeitos secundários;
 Distúrbio de sono, a exposição à luz azul emitida pelos ecrãs pode afetar o
relógio interno do corpo e reduzir a produção de melatonina, uma hormona que
ajuda a regular o sono;
 Entre outros.
Com o aumento das tecnologias nas vidas das crianças, a American Academy of

Ophthalmology (AAO) (2019),estima que em 2050, metade da população mundial


terá miopia.
Para reduzir o impacto negativo da tecnologia digital na saúde visual das crianças
é importante que os encarregados de educação das crianças estabeleçam limites sobre o
tempo de ecrã e incentivem a realizarem pausas regulares para descansarem os olhos.
Uma das regras/ estratégias é a de 20-20, ou seja, que a cada 20 minutos pare e olhe
durante 20 segundos para uma distância de cerca de 6 metros.
A OMS, Organização mundial de saúde, aconselha:

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 Que as crianças menores de 2 anos não tenham acesso às tecnologias;


 Entre 2 e 5 anos tenham uma hora máxima de ecrã por dia;
 Entre os 6 e 10 anos que tenham duas horas máximas de ecrã por dia;
 Entre os 11 e 18 anos que tenham no máximo três horas de ecrã por dia.
(Organization, 2019)

Assim sendo os pais também devem garantir que as crianças tenham uma
iluminação adequada durante o uso de tecnologias e reduzir o brilho do ecrã. Além
disso, também é muito importante que as crianças vão ao oftalmologista regularmente
para monitorizar a suade visual e detetar problemas caso haja.
1.2. Tecnologia digital e seu impacto no desenvolvimento da linguagem
das crianças
A tecnologia digital tem um impacto significativo na comunicação das crianças.
Embora a tecnologia possa ser uma ferramenta útil para comunicação, também pode
afetar negativamente as habilidades de comunicação das crianças, dependendo de como
é utilizada.
Quando há um uso excessivo de dispositivos digitais pode levar à diminuição da
comunicação cara a cara entre as crianças e outras pessoas, incluindo familiares e
amigos. Além disso, o uso excessivo da tecnologia pode afetar negativamente as
habilidades sociais das crianças, pois elas podem perder a capacidade de interpretar e ler
as expressões faciais e linguagem corporal de outras pessoas.
Atualmente, é possível observar várias crianças a falarem português do Brasil
recorrente dos vídeos que veem na plataforma Youtube tal como em outras redes sociais
e programas.
O uso excessivo de tecnologias pode afetar a fala das crianças de várias maneiras,
incluindo:
 Um atraso no desenvolvimento da fala, o uso excessivo de tecnologia pode
levar a um atraso no desenvolvimento da fala, pois as crianças podem passar
menos tempo interagindo e se comunicando com outras pessoas já que as
crianças podem estar a perder a oportunidade de aprender e experimentar
novas palavras e frases;
 Problemas de articulação: o uso excessivo de dispositivos digitais pode
afetar a capacidade das crianças de articular corretamente as palavras, pois

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elas podem não estar a praticar a fala e a pronúncia das palavras


corretamente;
 Problemas de audição: o uso excessivo dos fones de ouvido pode afetar a
audição das crianças, o que pode prejudicar a fala e a capacidade de entender
a fala de outras pessoas.
Na primeira infância, que compreende desde o nascimento até os primeiros anos
de vida, há uma fase crítica para a aquisição da linguagem, e é essencial que a criança
esteja exposta a um ambiente linguístico rico e adequado para o seu desenvolvimento. É
importante que a comunidade linguística na qual a criança está inserida, incluindo os
meios de comunicação, como a televisão, ofereçam estímulos linguísticos adequados
para que a criança possa desenvolver suas habilidades de linguagem da maneira correta.
Estudos mostram que a exposição a uma grande variedade de estímulos
linguísticos desde cedo é fundamental para o desenvolvimento das habilidades de
comunicação e linguagem das crianças. Além disso, é importante que a comunicação
seja interativa e ocorra em um ambiente seguro e afetuoso para a criança, o que
contribui para o desenvolvimento da sua autoestima, confiança e habilidades sociais.

Tal como o outro problema, uma das soluções é monitorizar o tempo de ecrã,
também é importante incentivar as crianças a se envolverem em atividades que envolva
a fala, como leitura em voz alta, jogos de fala e conversas regulares com outras pessoas.

1.3. Alterações emocionais (dependência da tecnologia)


Na nossa sociedade, cada vez mais somos confrontados com a necessidade da
utilização da internet e das tecnologias nas nossas vidas pessoais e profissionais. Mas
será que toda esta utilização se pode tornar excessiva e compulsiva, em relação ao nosso
bem-estar físico e mental? Ou ser uma mais-valia para todas as nossas necessidades e
lazeres.
Durante muitos anos, este tema tem diferenciado em muitas opiniões específicas e
de grandes relevâncias para estudos e pesquisa. Muitos cientistas e investigadores
comprovaram que as tecnologias pode influenciar o normal funcionamento do cérebro,
destacando os neurotransmissores, responsáveis pelo bem-estar pessoal. Esta patologia
pode ainda causar fenómenos de dependência excessiva, dificuldade de concentração,
raciocínio, memória, criatividade, aprendizagem e comunicação. Todos estes fatores

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podem ser devidamente regulados através da construção de uma rotina diária adequada.
Assim cada criança ou adulto, deve ser submetido ou submeter se a certos limites de
utilização para que seja possível a existência de um equilíbrio digital.
Na infância é cada vez mais visível a relação que o público-alvo possui perante os
ecrãs e as suas funcionalidades, tendo muitas vezes consequências no seu
desenvolvimento e bem-estar. Todos os pais e educadores devem respeitar o tempo de
desenvolvimento de cada criança, limitando o seu acesso às tecnologias de forma
saudável e educativa.
Em 1996, foi realizado pela primeira vez uma pesquisa sobre a dependência da
Internet, sendo analisado 600 casos que apresentavam sinais de preocupação a nível
clínico, como dependências. Após a apresentação desta investigação no encontro anual
de APA (American Psychological Association), o tema ganho bastante visibilidade,
iniciando-se várias investigações até aos dias de hoje.

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1.3.1. Conceito de dependência


A dependência sobre a internet e os seus meios pode ser designada, como o
conceito de um transtorno no comportamento normal de uma pessoa, dando por
consequência a desvalorização de tarefas básicas (familiares, sociais e profissionais) do
sujeito afetado.

1.3.2. Sintomas de alerta

● Mentir sobre o tempo de ecrã e os conteúdos visionados;

● Aumento de peso ou perda, devido ao tempo de utilização da tecnologia;

● Inquietação ou irritação excessiva quando confrontado sobre o assunto;

● Insónias;

● Perdas de responsabilidades, higienes e rotinas;

● Crises de ansiedade devido a impulsividade da utilização dos meios;

● Falta de interação social.

● Mais tempo de utilização do que a pretendida;

● Não realizar tarefas ou atividades que lhe foram estipuladas;

● Preferir estar rodeado do meio tecnológico do que estar com

amigos/família;

● O seu desempenho escolar foi prejudicado;

● Usa em todas as ocasiões a tecnologia;

● Não controla o uso da tecnologia, mesmo em locais que o seu uso não é

desejável;

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● Repete com frequência, “Só mais um pouco”, quando é hora de desligar os

aparelhos eletrónicos;

● Antecipa quando voltará a estar a usar tecnologia.

Todos estes sintomas para serem levados em consideração preocupante, devem


estar presentes pelo menos em 12 meses na vida de um individuo. Caso alguns dos
sintomas se torne bastante perigoso ou compulsivo deve ser sempre examinado por um
especialista médico.

1.3.3. Tratamento
Através de todas estas preocupações na nossa sociedade devemos estar cientes que
existe sempre forma de ajudar o outro e a nos mesmos. A TCC (Terapia Cognitiva-
Comportamental) é a forma mais conhecida para o tratamento destes transtornos. Toda
esta terapia começa com a aceitação pessoal que existe um problema, e que o mesmo
está a afetar diretamente a sua vida. Esta avaliação deve ser feita por um psicólogo ou
médico especialista, com base na análise do paciente com a finalidade da resolução de
todo o problema.
Formas de evitar a dependência tecnológica:

● Possuir momentos em que não estamos em contacto com tecnologias;

● Diminuir a utilização dos aparelhos;

● Não utilizar qualquer dispositivo 1h/30minutos antes de descansar;

● Colocar qualquer dispositivo longe da cama.

1.3.4. Nomofobia
A Nomofobia consiste no medo excessivo de ficar sem qualquer contacto com os
aparelhos eletrónicos. Este termo não é utilizado em contexto médico, mas tem sido
bastante usado desde 2008, para a associação a problemas de dependência tecnológica.
Na nossa atualidade, cada vez mais industrializada devemos estar bastante a tentos
a estes problemas psicológicos e cognitivos, demonstrando uma preocupação na gestão
do tempo digital e da sua influência nas nossas rotina e vidas pessoais.
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2. Falta de interação/ socialização com o meio (pais, outras


crianças e natureza)
Atualmente percebemos que existe cada vez mais precocemente um aumento da
utilização de gadgets e dispositivos tecnológicos na vida das crianças. Onde o tempo
utilizado para o convívio e a interação com os outros diminui assim como o tempo
passado ao ar livre.
Um dos desafios passa pelo controlo do tempo e forma de utilização dos
mesmos, e perceber as vantagens e desvantagens da sua utilização, assim como instruir
o sentido de responsabilidade de saber controlar o tempo de uso, para poder existir uma
utilização saudável do seu uso.
As principais desvantagens das novas tecnologias estão ligadas ao seu uso
excessivo por parte das crianças, pois estas não possuem regras de utilização. Assim
podem ter influência na vida da criança de forma negativa, visto que as crianças podem
tornar- se sedentária e com falta de interação social com adultos e outras crianças que a
rodeiam, e assim podendo desenvolver distúrbios emocionais, também prejudica na
comunicação com o mundo que as rodeiam, o que pode causar no futuro o isolamento
constante, por não ser capaz de estabelecer relações com os outros.
A realização simulada, pode também ser uma das causas mais graves, porque se as
crianças passarem muitas horas em frente dos ecrãs podem confundir o mundo virtual
com o mundo real, o que pode levar à ansiedade, à frustração e ao refugiu nos meios
tecnológicos. Um exemplo, uma criança que consegue uma boa pontuação num jogo de
cartas, pode não se sair tão bem na vida real em contexto prático no mesmo exemplo.
Os usos excessivos da tecnologia afastam as crianças de atividades ao ar livre ou
que possuam um esforço físico, o que lhes pode causar obesidade, atraso no crescimento
e de desenvolvimento cognitivo.
Saber os benefícios da relação com os outros e do contacto com a natureza é
bastante importante, para que as crianças possam desenvolver-se de forma saudável. E
para isso é necessário perceber quais sinais de alerta a falta do contacto com o outro e
com a natureza trazem na vida das crianças, assim como saber formas de combater o
vício das tecnologias.
Formas de estimular o contato com a natureza:

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▪ Contar histórias lúdicas, com temas de natureza (Exemplo de livros:

Começa numa semente, Na savana: história com sons, Um fantasminha no


jardim, o grande mergulho, etc);

▪ Atividades e passeios ao ar livre;

▪ Visita a locais que desenvolvam o conhecimento do meio (exemplo:

planetário, jardim zoológico, etc);

▪ Construção de uma horta.

Benefícios de as crianças brincarem na natureza:

▪ Contribui a apuração dos sentidos;

▪ Incentiva o contato com o meio que a rodeia e a preservam-no;

▪ Colabora para um futuro mais rico em conhecimento;

▪ Desperta a apreciação da natureza;

▪ Diminui a agressividade;

▪ Estimula a imaginação e a criatividade;

▪ Possui um efeito calmante;

▪ Aprende a gerir riscos;

▪ Fortalece o sistema imunológico;

▪ Melhora a qualidade do sono.

Sinais de alerta de crianças que não comunicam entre pares:

▪ Isolamento;

▪ Atraso do desenvolvimento da linguagem:

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o Fatores orgânicos – atrasos no desenvolvimento, deficiência


auditiva e visual, prematuridade, etc;
o Fatores socioambientais – reduzida estimulação linguística,
bilinguismo, etc;

▪ Aos 18 meses - não articula palavras soltas, não sorri, não brinca e não

estabelece contacto visual.

▪ Aos 24 meses – O vocabulário é reduzido entre 4 e 6 palavras e não

compreende ordens simples;

▪ Aos 2-3 anos – Não junta duas palavras para produzir uma frase simples;

▪ Aos 3-4 anos - O seu discurso não é assimilado por todos, possuindo um

vocabulário reduzido, recorrendo a gestos, para se comunicar;

▪ Aos 4-5 anos – Troca ou silencia sons nas palavras, não é capaz de

reconhecer ocorrências simples e recentes;

▪ Aos 5-6 anos – Discurso incoerente, sem conteúdo, tendo frases mal

compostas, articulando mal certas palavras.


Formas de estimular as crianças a estabelecerem relações:

● Caso possuam atrasos da linguagem devem ser seguidos por um

Terapeuta da fala;

● Adultos devem conversar com a criança, mas também saber ouvi-la e

aguardar resposta por parte da criança. Explicar atividades distintas e o


que está a ser feito. Falar sem pressa e de forma clara;

● Possuir interação com adultos: pais, familiares e outros;

● Contar histórias, cantar e passear (Criação de vínculos);

● Dar atenção e carinho;

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● Estimular o contacto da criança com outras, através de passeios,

atividades e espontaneamente;

Benefícios de as crianças estabelecerem relações entre pares:

▪ O acomodamento psicossocial presente e futura;

▪ Desenvolvimento da comunicação;

▪ Estimular o sentido de partilha;

▪ Desenvolve a capacidade de esperar a sua vez;

▪ Desenvolvimento de novas habilidades;

▪ Aumento da confiança em situações comunicativas (Exemplo: falar em

público);

▪ Aquisição de novos conceitos e palavras;

▪ Aumento das aprendizagens significativas;

▪ Estimula a oralidade.

3. A tecnologia e o impacto que tem na imaginação das crianças


Atualmente existe um debate sobre as consequências da tecnologia nas crianças e
a falta de imaginação pode ser uma delas. Embora a tecnologia possa oferecer muitos
benefícios para as crianças, como o acesso a informações e ferramentas de
aprendizagem, que irá ser referido neste trabalho, também pode ter um impacto negativo
na criatividade e imaginação.
Isso ocorre porque, muitas vezes, a tecnologia oferece soluções rápidas e prontas,
deixando pouco ou nenhum espaço para a exploração e experimentação, que são
importantes para o desenvolvimento da criatividade e imaginação na criança. Além
disso, as crianças que passam muito tempo em frente a ecrãs podem ter menos

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oportunidades de interagir com o mundo real e com outras crianças, o que também pode
afetar sua capacidade de criar e imaginar, de brincar e assim desenvolver inúmeras
capacidades, tal como Carlos Netos (2020, p. 45) refere “Brincar é estimular o sentido
de humor e de justiça, a positividade do cérebro e do pensamento, a capacidade de
resolver problemas e de aprender a lidar com o incerto e a imprevisibilidade e,
principalmente, é partilhar o sentido de vida em empatia com os outros”. Carlos Neto
(2020, p. 46) ainda refere várias vantagens do brincar durante o processo de
desenvolvimento humano:
 Promove o desenvolvimento cognitivo em muitos aspetos;
 A criança aprende a estruturar, estruturar a linguagem através do jogo.
Isto é, brinca com as verbalizações e ao fazê-lo, generaliza e adquire
novas formas linguísticas;
 A cultura é passada através do jogo;
 Desenvolve-se a atividade física e o aperfeiçoamento de habilidades
motoras rudimentares fundamentais e especializadas;
 Os estranhos tornam-se amigos, desenvolvendo os processos de
socialização e de identidade entre pares.
Sendo assim e como Wajskop é citado por (2023, p. 3) “afirma que brincar
durante a infância é crucial para o desenvolvimento humano.”
No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia não é a única causa da falta de
imaginação nas crianças. Outros fatores, como a falta de oportunidades para brincar, a
pressão por desempenho acadêmico e a sobrecarga de atividades extracurriculares
também podem desempenhar um papel. Carlos Neto (2020, p. 129) no seu livro,
“Libertem as crianças”, refere que “um dos problemas que temos é as crianças têm
currículos extensos e intensos, têm o tempo demasiado formatado e há falta de tempo
livre, de tempo para brincar e tempo para ser feliz na infância. A infância só se vive
uma vez, e por isso tem de ser vivida com toda a profundidade”. Também disse que,
Temos que apostar em políticas públicas para que os pais tenham mais
direitos de tempo de família, de qualidade, para conhecerem os filhos.
Temos que fazer uma grande revisão da lei laboral e melhorar os
dispositivos legais que já existem. Devia haver mais tempo de
aprendizagem formatada na escola e tempo não formal. Acho que para
aquelas crianças que têm pais a trabalhar muitas horas, a escola devia
ter um conjunto de ofertas que permitissem que as crianças
brincassem o resto da tarde, que tivessem experiências prazerosas nas
artes, no desporto e na atividade física (Bento, 2023).
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Para ajudar as crianças a desenvolver sua imaginação, é importante equilibrar o


tempo gasto em atividades tecnológicas com atividades criativas e exploratórias, como
leitura, brincadeiras ao ar livre, jogos e diversas atividades. Também é importante
incentivar as crianças a fazer perguntas, a explorar o mundo ao seu redor e a
experimentar novas coisas. Com o equilíbrio certo, as crianças podem aproveitar os
benefícios da tecnologia sem sacrificar sua criatividade e imaginação.
Os estímulos oferecidos pelos ecrãs, como as cores, os movimentos e os sons,
podem ser altamente atrativos e estimulantes para o cérebro das crianças. No entanto, é
importante destacar que esses estímulos são predominantemente sensoriais e visuais, e
podem não oferecer o mesmo tipo de estímulo que atividades como a leitura de um
livro, por exemplo, que exigem a imaginação, criatividade e pensamento crítico da
criança.
Estudos mostram que a leitura de um livro tal como a escrita pode estimular
diferentes áreas do cérebro, como a área responsável pela linguagem, pela imaginação e
pela memória. Além disso, a leitura de livros pode contribuir para o desenvolvimento de
habilidades sociais e emocionais, como a empatia e a compaixão, além de promover um
maior vocabulário e compreensão da linguagem.

4. Vantagens da utilização das tecnologias;


4.1. Facilidade de comunicação (Estudo em casa)
Com a evolução das tecnologias foi visível inúmeras vantagens da sua utilização
nas nossas vidas. O mundo digital proporciona-nos um novo olhar perante a realidade
que nos rodeia, modificando cada vez mais todas as estruturas físicas e as suas funções.
Há muitos anos a comunicação entre povos era efetuada com bastante dificuldade,
devido a distância e à falta de meios económicos. Muitas vezes as mensagens eram
recebidas com muitos dias de atraso e por vezes nem chegavam ao seu destino final. As
cartas eram a forma mais comum de comunicação entre a população distanciada,
sofrendo bastantes alterações ao longo do tempo.
Atualmente, os meios de comunicação tornaram-se alargados a todo o mundo.
Perante as capacidades económicas de cada individuo e das suas respetivas famílias, o
meio de comunicação mais utilizado é o telemóvel, pois não têm condições para
usufruir de outros meios, como por exemplo o computador. Através de uma mensagem
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ou um telefonema, somos capazes de contactar diretamente uma outra pessoa na parte


oposta do mundo. Todos estes avanços sofreram bastantes alterações ao longo dos anos,
provocando um grande sistema de evolução tecnológica nas várias sociedades mundiais.
Um exemplo bastante prático e recente das várias vantagens desta evolução na
comunicação foi o período de confinamento pandémico, devido à Covid-19. Com o
aparecimento deste vírus infecioso e mortal, existiu a necessidade de proceder ao
confinamento total da população. Todos os indivíduos necessitaram de utilizar os meios
digitais para realizar a comunicação necessárias para as várias funções da nossa rotina,
como trabalho, estudo e questões clínicas. Durante este período, foram criadas várias
estratégias de ajuda para as pessoas com capacidades económicas mais desfavorecidas,
com a finalidade de acompanhar todo este processo. O Estudo em Casa, foi uma das
estratégias mais bem-sucedidas e marcantes de todo este processo. Este novo meio foi
caracterizado como um programa educativo passado na televisão nacional, tendo
parceria entre a RTP e o Ministério da Educação. Durante este processo foram
desenvolvidas aulas com as suas respetivas matérias, para ajudar os alunos confinados
na consolidação de novas aprendizagens em contexto pandémico.
Assim podemos concluir que todos meios de comunicação presentes na nossa
sociedade se tornam uma mais-valia para os contactos realizados entre indivíduos.
Todas estas características estão em constante modificação e evolução, revolucionando
a facilidade de comunicação presente ao nosso redor.

5. Acesso a recursos disponíveis


O acesso a recursos disponíveis possui grandes vantagens como o
desenvolvimento do autodomínio das capacidades motoras-finas, a acessibilidade que
promove aprendizagens, a melhoria das funções cognitivas, a facilidade com a conexão
global e a diversão consciente.
Com o avanço da tecnologia, é possível aceder a recursos gratuitos ou pagos, no
entanto para ter acesso a recursos disponíveis na internet, é previamente necessária uma
educação digital, para que as crianças se informem em sites seguros assim como a
forma de utilização dos dispositivos.
A educação digital é o exercício de utilizar tecnologias em métodos de ensino.
Benefícios da educação digital:
 Prevenir os riscos da internet;
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o Pedofilia;
o Contacto com pessoas maliciosas ou mal-intencionas;
o Aceder a conteúdos maliciosos;
o Uso de aplicações inseguras;
o Roubo de informações pessoais;
o Cyberbulling;
 Estimula a aprendizagem;
 Melhorar o desempenho escolar;
 Promover a socialização;
 Formar cidadãos conscientes.

Aprendizagem Interativa/Recursos Disponíveis:


 Jogos na Internet;
 Assuntos digitais;
 Vídeos, podcasts, textos, projetos sobre diversos conteúdos;
 Sugestões de atividades;
 Aulas virtuais que apoiam o estudo;
 Aprendizagem por associação.

6. A facilidade da perceção da realidade


A tecnologia pode ajudar as crianças a compreender e interagir com a realidade de
maneiras mais eficazes e significativas. Por exemplo, a tecnologia pode ser usada para
fornecer experiências educacionais interativas, como jogos educativos e simulações
virtuais, que podem ajudar as crianças a entender conceitos abstratos de forma mais
concreta e envolvente. Por exemplo, com imagens das galáxias, as crianças podem
compreender melhor o que os professores dizem quando a galáxia é enorme e que nós
só somos um pequeno ponto nela. Além disso, a tecnologia também pode ser usada para
ensinar às crianças outras culturas e perspetivas, ampliando a sua compreensão e
empatia do mundo ao seu redor.
A tecnologia pode ajudar as crianças a compreender e interagir melhor com a
realidade de várias maneiras. Por exemplo:

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 O acesso à informação: As crianças podem usar a tecnologia para


procurar informações e conhecimentos que podem ajudá-las a entender melhor o
mundo ao seu redor. Através da internet, por exemplo, as crianças podem ver
conteúdos educacionais, artigos e vídeos que podem ampliar a sua compreensão
sobre diversos temas;
 As ferramentas de aprendizagem: Existem diversas ferramentas
tecnológicas que podem ajudar as crianças a aprender de forma mais interativa e
lúdica. Jogos educativos e programas de computador são exemplos de
instrumentos que podem tornar a aprendizagem mais interessante e desafiadora;
 A simulação da realidade: A tecnologia também pode ajudar as crianças a
simular situações da vida real, permitindo que elas experimentem e aprendam sem
correr riscos. Por exemplo, jogos de simulação podem ajudar as crianças a
compreender conceitos, como os relacionados com a dimensão da galáxia;
 A comunicação: A tecnologia pode permitir que as crianças se
comuniquem e se conectem com pessoas de diferentes culturas e lugares do
mundo, o que pode expandir a sua compreensão sobre a diversidade cultural e a
realidade social de diferentes grupos.
No entanto, é importante lembrar que a tecnologia não deve ser vista como uma
solução universal para todos os desafios da aprendizagem e do desenvolvimento
infantil. Ela deve ser utilizada de forma consciente e equilibrada, e sempre com o
acompanhamento e orientação dos pais e educadores.

7. Aumentos da inclusão e de mecanismo para com crianças com


N.E.E
Na nossa sociedade cada vez mais existe a necessidade de inclusão social, devido
à existência de certas necessidades especiais, culturais, sociais, sensoriais ou
intelectuais. Com um olhar bastante atento, somos capazes de observar que cada vez
mais a nossa atualidade está a adaptar-se a esta nova realidade. Existem muitas
patologias já diagnosticadas e bastante comuns como o autismo, paralisia cerebral,
síndrome de Down, incapacidade visual e auditiva. Existe também a preocupação de
inclusão de indivíduos de outras etnias, condições sociais, géneros e de diferenciadas
formações.

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Ao analisar o último século histórico, somos capazes de visionar a grande


importância que a inclusão possui perante o meio que nos rodeia. Podemos caracterizar
assim a inclusão como o ato de incluir todas as pessoas, num espaço saudável tendo a
finalidade de participação conjunta nas atividades diárias, enaltecendo o respeito pelo
outro. Esta ação está diretamente presente na Declaração Universal de Direitos
Humanos, como algo determinante e essencial.
Com os avanços tecnológicos, existe cada vez mais meios e estratégias para as
pessoas com necessidades especiais. Nos dias de hoje, cada vez mais é trabalhado a
inclusão de todos os indivíduos em termos sociais, pessoais ou profissionais. Um
exemplo de bastante relevância foi a criação de um programa intitulado por “Programa
Inclui”, da fundação Altice, tendo como objetivos a identificação e desenvolvimento de
acessibilidades digitais e de comunicação para todos. Este programa pretende
“Comunicar através da tecnologia, desenvolvimento de plataformas e soluções para o
desenvolvimento e disseminação da Língua Gestual Portuguesa e o acesso à distância
para alunos com deficiência ou doença prolongada.” (MEO, 2023). A fundação
também disponibiliza a todas as pessoas com incapacidade superior a 60%, a
“Subsidiação de produtos de acessibilidade às comunicações e dos serviços de
telecomunicações e TV da Altice.” (MEO, 2023). Os benefícios da utilização deste meio
estão divididos em quatro áreas, entre elas tele aula, tradução de LGP, o atendimento
personalizado de linguagem gestual portuguesa e uma nova aplicação intitulado por
“Magic Contact” para pessoas com baixa mobilidade.
O programa “Escrita com símbolos”, também se torna um grande exemplo de
ajuda tecnológica. Este programa informático consiste segundo a (MEO, 2023),
“ferramenta inclusiva de Comunicação Aumentativa e Alternativa em Português
Europeu”, onde é possível a escrita a partir de símbolos para ajudar na dificuldade da
fala. Este mecanismo é bastante utilizado em criança, quando as mesmas estão a
desenvolver as suas capacidades básicas em leitura e escrita.
Assim podemos concluir, que cada vez mais se torna vantajoso e importante o
tema da inclusão nas nossas vidas. Como futuros profissionais de educação, somos
responsáveis por promover e incentivar todo este processo. Cada vez mais as
tecnologias promovem avanços significativos, dando por consequência uma estabilidade

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emocional e profissional a todas as pessoas com problemas de saúde, intelectuais ou


físicos.

8. Mapa de conceito
O mapa de conceito está presente no apêndice I.

9. Análise dos dados do questionário


Ao realizarmos o questionário, obtivemos 5 respostas anónimas.
Podemos concluir assim 80% dos filhos dos inquiridos possuem mais de 5 anos
de idade e os restantes 20% encontram-se na faixa etária de 1 a 2 anos.
Em relação ao uso e ao contacto com as tecnologias podemos afirmar que
existem uma grande variedade de respostas, onde 20% utiliza menos de uma 1 hora,
40% utilizam de 1 a 2 horas, 20% fazem o uso de mais de 3 horas e os restantes 20%
fazem o uso de 3 a 6 horas.
A pergunta “Acha importante o contacto com a tecnologia na nossa
atualidade?”, 100% dos inqueridos responderam que sim, justificando com as seguintes
respostas:
 “Sim, mas com supervisão”
 “Pois o mundo está em constante evolução”
 “Tem vários benefícios para a aprendizagem”
 “Agrade ou não, na verdade o mundo à nossa volta está cada vez mais
dependente das tecnologias”
De acordo com a análise dos dados da pergunta “Pratica alternativas com o seu
educando para reduzir o uso de tecnologias?”, foi possível observar uma resposta
positiva e apenas 20% respondeu que não.
Existiram 4 respostas sobre as alternativas praticadas, sendo as mesmas:
 “Jogos, ir ao parque e andar de bicicleta”
 “Levar ao parque e fazer atividades com ele.”
 “Leitura”
 “Sair para a rua, passear, ler”
Em relação à reação das crianças após serem limitadas ao uso das tecnologias, os
seus responsáveis analisaram os seus comportamentos como: 60% aceita facilmente a

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ideia, 20% demonstra-se frustrado, 20% apresenta um comportamento zangado ou


irritado e 0% demonstra indiferença.
Podemos concluir que 60% dos inquiridos não conhecem nenhuma forma de
ajudar as crianças com maiores dificuldades na aprendizagem e 40% conhecem.
Obtivemos uma resposta de como atuar através de "jogos". Dados recolhidos presentes
no anexo II.

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10.Atividades – “Semana da Ciência”


No apêndice III estão presentes as tabelas de planeamento da semana da ciência.

10.1. Resultados obtidos com uma criança a realizar as atividades

Após procedermos à planificação da semana da ciência, pusemos em prática todas


as atividades. O participante ativo encontrasse na faixa etária dos 7 anos, pertencente ao
género masculino e intitula-se por Lourenço.
Ao realizar as atividades percebemos um grande entusiasmo e curiosidade por
parte do Lourenço. Analisando a sua postura foi possível observar uma maior a vontade
na atividade respetivamente destina à terça e quarta (caixa e história+ vídeo). Foi
notável uma diferença de atitude perante a atividade destinada à segunda-feira (Slime),
devido ao mesmo não ser uma criança que goste de sujar as suas mãos. Contrariamente
gostou mais da atividade de quinta-feira (Moléculas), demostrando uma postura de
curiosidade mesmo tendo tido dificuldades em entender os vários conceitos, mas sempre
mostrando bastante interesse sobre o assunto abordado.
Foi mostrado ao Lourenço uma introdução à possível atividade a realizar na sexta-
feira (Planetário), onde o mesmo demostrou alegria e entusiasmo pela proposta
apresentada, através do visionamento do trailer do filme. Concluímos assim que esta
atividade em específico teria bastante sucesso perante o grupo destinado. Todas as
imagens das atividades estão presentes no apêndice IV.
Através destas atividades a criança pode adquirir novos conhecimentos e
conceitos, tendo sempre uma postura de alegria e curiosidade, desenvolvendo a sua
postura artística e o aumento da sua precessão sobre o meio envolvente.

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Reflexão final e conclusões


Neste trabalho foram abordados os seguintes subtemas sobre o impacto que a
tecnologia tem nas crianças, as consequências da sua utilização, a falta de interação/
socialização com o meio ao redor, o impacto que tem na imaginação das crianças, as
vantagens da utilização da tecnologia, o acesso a recursos disponíveis, a facilidade da
perceção da realidade e o aumento da inclusão e de mecanismos para crianças com
N.E.E.
Concluímos assim que o impacto das tecnologias na suade visual das crianças é
cada vez mais afetado na nossa atualidade devido ao uso excessivo da mesma, como

podemos observar da American Academy of Ophthalmology (AAO) (2019) que estima


que em 2050, metade da população mundial terá miopia, devido ao uso das tecnologias.
A falta de interação/ socialização com o meio ao redor, está cada vez mais
acentuada, pois afastam as crianças de atividades ao ar livre ou que possuam um esforço
físico, o que lhes pode causar obesidade, atraso no crescimento e de desenvolvimento
cognitivo.
O impacto que a tecnologia tem na imaginação das crianças tornou-se uma
discussão ativa na sociedade atual, pois cada vez mais observamos que as crianças estão
ligadas diariamente ao uso da tecnologia. Tal como refere Carlos Netos (2020, p. 45)
“Brincar é estimular o sentido de humor e de justiça, a positividade do cérebro e do
pensamento, a capacidade de resolver problemas e de aprender a lidar com o incerto e a
imprevisibilidade e, principalmente, é partilhar o sentido de vida em empatia com os
outros”.
Atualmente as vantagens da utilização da tecnologia e o acesso a recursos são
bastante evidentes, sendo acentuadas pelo período da covid-19. Foram criadas assim,
estratégias para ajudar o público-alvo como, O Estudo em Casa. Uma das vantagens da
utilização da tecnologia é a perceção da realidade, como referimos, que pode ser mais
acessível perceber Físico-Química com as tecnologias que há atualmente, como
entender as moléculas, os átomos e o universo onde estamos inseridos, como referimos
no subtema, a facilidade da perceção da realidade.
Por fim, o aumento da inclusão e de mecanismos para crianças com N.E.E, existe
cada vez mais meios e estratégias para as pessoas com necessidades especiais

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atualmente, como por exemplo foi a criação de um programa intitulado por “Programa
Inclui”, da fundação Altice, como explicado anteriormente.
Realizamos um mapa de conceitos sobre o trabalho realizado, sendo que foi um
bom desafio para resumir este trabalho em palavras-chaves percetíveis e compreensivas
para todos.
Com a realização deste trabalho aprofundamos o nosso conhecimento sobre a
importância e o impacto das tecnologias atualmente. Foi possível ao longo de todo o
trabalho a associação com a Unidade Curricular e com a matéria abordada em aula, o
que se tornou um desafio para os elementos do grupo.
O grupo trabalhou bem entre si, inicialmente dividimos as tarefas para a
realização de uma pesquisa global. De seguida, juntamos-mos e discutimos os temas do
trabalho procedendo à construção do mesmo, sempre nos ajudando mutuamente.
Concluímos ter alcançado todos os objetivos proposto pelo professor realizando
um bom trabalho.

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Apêndice
Apêndice I – Mapa de conceitos;
Apêndice II – Dados recolhidos
Apêndice III – Tabelas de planeamento da semana da ciência;
Apêndice IV- Reações de uma criança ao realizar as atividades;

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Apêndice I – Mapa de conceitos;

Ilustração 1 - Mapa de Conceito

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Apêndice II – Dados recolhidos

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Figura 1 a 6 - Gráficos do questionário

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Apêndice III – Tabelas de planeamento da semana da ciência;

Tabela 1 – Tabela de Planeamento da Realização de Slime

Tabela 2 - Tabela de Planeamento sobre o Universo

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Tabela 3 - Tabela de planeamento da caixa que anda sozinha;

Tabela 4 - Tabela de Planeamento perceção de moléculas

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Tabela 5 - Tabela de Planeamento (Visita ao Planetário)

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Apêndice IV – Reações de uma criança ao realizar as atividades

Imagem 1 – Realização de Slime;

Imagem 2 - Realização de Slime (2);

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Imagem 3 – Leitura do Livro “Terra” – Atividade O Universo;

Imagem 4 - – Leitura do Livro “Terra” – Atividade O Universo (2)

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Imagem 5 - Visionamento da música - Atividade do Universo;

Imagem 6 - Realização da atividade caixa que anda sozinha;

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Imagem 7 - Realização da atividade perceção de moléculas;

Imagem 8 - Visionamento do Trailer (Atividade da visita ao planetário);

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