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Revisão Anual de Psicologia

Como fazer uma sistemática


Revisão: Um Guia de Melhores
Práticas para Condução e Relatórios
Comentários Narrativos,
Meta-análises, e
Metassínteses
Andy P. Siddaway,1 Alex M.
Wood,2 e Larry V. Hedges3
1Behavioural Science Centre, Stirling Management School, University of Stirling, Stirling FK9 4LA, Reino Unido;
email: andy.siddaway@stir.ac.uk 2Department of Psychological and Behavioral Science, London School of

Economics and Political Science, London WC2A 2AE, Reino Unido 3Department of Statistics, Northwestern University,
Evanston, Illinois 60208, EUA; e-mail: l-hedges@northwestern.edu

Anu. Rev. Psicol. 2019. 70:747-70 Palavras


Publicado pela primeira vez como uma Revisão com antecedência sobre -chave guia, meta-análise, metassíntese, narrativa, revisão sistemática,
8 de agosto de 2018
teoria, evidência
A Revisão Anual da Psicologia está online em
psych.annualreviews.org Abstrato

https://doi.org/10.1146/annurev-psych-010418-102803 _ As revisões sistemáticas caracterizam-se por uma metodologia e apresentação


metódica e replicável. Eles envolvem uma pesquisa abrangente para localizar
Copyright c 2019 por Revisões Anuais. todos os trabalhos relevantes publicados e não publicados sobre um assunto;
Todos os direitos reservados
uma integração sistemática de resultados de pesquisa; e uma crítica da extensão,
natureza e qualidade da evidência em relação a uma questão de pesquisa
específica. As melhores revisões sintetizam estudos para tirar conclusões teóricas
amplas sobre o que significa uma literatura, ligando a teoria à evidência e a
evidência à teoria. Este guia descreve como planejar, conduzir, organizar e
apresentar uma revisão sistemática de informações quantitativas (metanálise) ou
qualitativas (revisão narrativa, metassíntese). Delineamos padrões e princípios básicos e d

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problemas comumente encontrados. Embora este guia tenha como alvo cientistas psicológicos, seu alto nível de
abstração o torna potencialmente relevante para qualquer área ou disciplina. Argumentamos que as revisões
sistemáticas são uma metodologia-chave para esclarecer se e como os resultados da pesquisa se replicam e para
explicar possíveis inconsistências, e pedimos aos pesquisadores que realizem revisões sistemáticas para ajudar a
elucidar se há uma crise de replicação.

Conteúdo

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 748 VISÃO


GERAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 749 POR QUE FAZER UMA

REVISÃO DE LITERATURA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 750 DISPENSANDO DOIS MAL-ENTENDIDOS COMUNS


SOBRE

REVISÕES LITERÁRIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 750 Revisões de

Literatura versus Revisão de Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 750 Contagem de


Votos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 751 O QUE É UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 751
POR QUE REALIZAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E NÃO OUTRA
TIPO DE REVISÃO DE LITERATURA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 752
DECIDINDO QUANDO FAZER UM QUANTITATIVO OU QUALITATIVO
SÍNTESE DE PESQUISA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 754

Meta-Análises. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 754 Revisões


Narrativas e Metassínteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 755 ETAPAS CHAVE NA
REALIZAÇÃO DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756

Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756
Planejamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 757
Identificação (Pesquisando) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 760
Triagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 763
Elegibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 764
Qualidade do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 764
COMO APRESENTAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 765
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 765
Método . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766
Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 766
Discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 768
CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 768

INTRODUÇÃO

A tarefa de ler e dar sentido à literatura sobre um determinado tópico foi alcançada com relativa facilidade nas primeiras
décadas da ciência psicológica pela razão óbvia de que as literaturas eram pequenas. Muitas décadas depois, o cenário
de pesquisa é muito diferente, e essa tarefa agora pode ser complicada, demorada e estressante. As literaturas
científicas agora são enormes ou se expandem exponencialmente, e o conhecimento é produzido e compartilhado
rapidamente em todo o mundo através da Internet.
Novas teorias, construções e literaturas estão surgindo constantemente, e muitas literaturas estão sendo integradas
com o objetivo de localizar e compreender um número menor de construções, processos e mecanismos centrais.

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Se essa situação não fosse complexa o suficiente, a pesquisa que explora a mesma questão geralmente produz
resultados variados ou até conflitantes que podem ser devidos a uma série de fatores. Quando os resultados entram
em conflito ou não se reproduzem, pode não estar claro por que isso pode ser o caso, qual é o quadro geral, quais
questões importantes permanecem sem resposta ou quais resultados são mais confiáveis e devem ser usados como
base para a prática e as decisões políticas.
As revisões de literatura, em especial as revisões sistemáticas, são a solução proposta para essa complexidade.
Revisões de literatura de alta qualidade reúnem, sintetizam e criticam uma ou mais literaturas para fornecer uma
impressão geral da extensão, natureza e qualidade da evidência em relação a uma questão de pesquisa específica,
destacando lacunas entre o que sabemos e o que precisamos conhecer. As revisões de literatura fornecem
potencialmente um meio de dar sentido a vastas quantidades de informações científicas e são frequentemente
altamente citadas e influentes. Eles estão no topo das hierarquias de evidências porque têm grande potencial para
informar a prática e as políticas públicas. Os melhores artigos de revisão comentam, avaliam, estendem ou
desenvolvem teoria (Baumeister 2013), ligando teoria à evidência e evidência à teoria. As revisões da literatura
também formam uma metodologia-chave para esclarecer se e como as descobertas importantes da pesquisa se
replicam.
No entanto, revisões de literatura certamente não são uma panacéia. Eles não contêm automaticamente
evidências confiáveis e de alta qualidade; eles são simplesmente um meio de sintetizar qualquer evidência disponível
(para uma discussão sobre ameaças à validade na síntese de pesquisa, ver Matt & Cook 1994). Conforme discutido
abaixo, existem diferenças importantes entre escrever um artigo empírico e escrever uma revisão de literatura.
Acreditamos que realizar uma revisão de literatura publicável de alta qualidade é uma tarefa altamente sofisticada e
que tem o potencial de se tornar estressante ou esmagadora. Portanto, parece lamentável que a maioria dos
cientistas não receba treinamento em como escrever revisões de literatura (Baumeister 2013).

Este artigo se concentra em revisões sistemáticas (às vezes chamadas de sínteses de pesquisa ou revisões de
pesquisa), um tipo específico de revisão de literatura que se caracteriza – como o nome sugere – por uma abordagem
metódica, replicável e transparente. Apresentamos um guia abrangente para conduzir e relatar revisões sistemáticas
de informações quantitativas ou qualitativas para acadêmicos de todos os níveis. Muitos livros e artigos excelentes
discutiram como conduzir e/ou apresentar revisões sistemáticas (por exemplo, Cooper 2016, Cooper et al. 2009,
Higgins & Green 2011) e revisões de literatura em geral (por exemplo, Baumeister 2013, Baumeister & Leary 1997,
Lipsey & Wilson 2001).
Para uma visão completa, recomendamos que essas fontes sejam lidas ao lado deste artigo. No entanto, os livros
didáticos exigem um investimento de tempo substancial para o usuário típico e pode ser difícil selecionar entre a
ampla gama de recursos disponíveis. Além disso, muitos dos textos existentes não detalham metodicamente a
condução e o relato de revisões sistemáticas ou têm relevância potencial para informações quantitativas e
qualitativas. Este artigo condensa tudo o que aprendemos e lemos sobre revisões sistemáticas em um guia conciso
na esperança de fornecer aos leitores um recurso abrangente e facilmente acessível.

VISÃO GERAL
Este guia se concentra em como planejar, conduzir, organizar e apresentar os resultados de uma revisão sistemática,
abrangendo todos os aspectos da revisão, exceto a seção de resultados. Evitamos especificamente discutir como
usar os dados que compõem o produto de uma revisão sistemática (a seção de resultados) porque existem costumes
e métodos diferentes e especializados para fazer isso com informações qualitativas ou quantitativas. Os leitores são
encaminhados aos textos principais em cada especialidade para obter essas informações (conforme discutido
abaixo).
Começamos com uma discussão sobre as vantagens que as revisões de literatura, particularmente as revisões
sistemáticas, conferem, incluindo o potencial das revisões sistemáticas para contribuir para o debate sobre a

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chamada crise de replicação. Descrevemos diferentes tipos de revisões de literatura para ajudar os leitores a
selecionar uma ferramenta que se adeque aos seus propósitos e ao contexto de pesquisa. A maior parte deste
artigo detalha os principais estágios da condução de uma revisão sistemática. Discutimos os padrões e princípios
básicos que precisam ser seguidos e os problemas do mundo real que um revisor sistemático prospectivo
provavelmente encontrará, bem como os meios de evitar ou superando tais problemas. Na seção final, descrevemos
os princípios e padrões fundamentais para a apresentação de revisões sistemáticas para garantir que o que está
escrito seja útil na prática (em termos de impacto da pesquisa) e apropriado para submissão a periódicos líderes de campo.

POR QUE FAZER UMA REVISÃO DE LITERATURA?

Em nossa opinião, existem duas razões principais para realizar alguma forma de revisão de literatura. A razão
principal é o desejo de sintetizar um corpo de evidências sobre um tópico para alcançar conclusões e implicações
robustas e amplas (Baumeister 2013). Cada estudo individual envolve um pesquisador ou uma equipe coletando
uma amostra usando métodos e medidas particulares. Como os estudos individuais nunca podem ser definitivos,
reunir os resultados de muitos estudos individuais diferentes, sintetizar e avaliá-los, e descobrir a consistência,
estende em muito o que qualquer estudo único pode alcançar (Baumeister & Leary 1997, Cumming 2014). Assim,
por sua natureza, os artigos de revisão têm um poder e valor que nenhum estudo pode igualar (Baumeister &
Leary 1997, Cumming 2014).
O todo é muito maior do que a soma de suas partes, e revisões de literatura de alta qualidade envolvem reunir
e integrar um corpo de estudos para (a) tirar conclusões robustas sobre grandes questões, princípios e questões,
e (b) explicar como e por que os estudos existentes se encaixam e o que isso significa para a teoria e pesquisas
futuras. A natureza e a extensão de uma literatura nem sempre são aparentes na ausência de uma revisão, e
conduzir uma revisão de literatura pode, portanto, servir como um exercício exploratório extremamente útil. Isso
significa que uma revisão de literatura pode ser conduzida pela teoria (procurando examinar o quanto a literatura
existente apoia uma teoria existente ou proposta), ou novas ideias e conceituações podem surgir do processo de
revisão e integração das evidências existentes.

A segunda razão para realizar alguma forma de revisão de literatura é que fazê-lo é um requisito. Uma revisão
de literatura geralmente é esperada de uma forma ou de outra na maioria dos níveis de estudo acadêmico para
demonstrar o conhecimento de um aluno sobre um tópico de pesquisa, e muitas vezes é esperado pelos órgãos
de financiamento para demonstrar a necessidade de uma proposta de bolsa de pesquisa. Uma armadilha
comumente encontrada por revisores de literatura iniciantes é simplesmente resumir tudo o que encontraram ou
podem trazer à mente sobre um tópico específico, com pouca avaliação crítica ou integração. Ao invés de ser uma
síntese abrangente, crítica e coerente, tais revisões apresentam uma coleção de informações desconexas e
oferecem pouco que seja novo ou que mostre evidências de reflexão ou pensamento crítico.
Um dos objetivos deste artigo é ajudar revisores de literatura iniciantes a contornar essa e outras armadilhas
comuns que podem surgir ao realizar e relatar uma revisão de literatura para que bons hábitos possam ser
estabelecidos precocemente.

DISPENSANDO DOIS MAL-ENTENDIDOS COMUNS SOBRE


REVISÕES LITERÁRIAS

Revisões de Literatura versus Revisão de Literatura


Antes de discutir revisões sistemáticas e os diferentes tipos de revisão de literatura, pode ser instrutivo dissipar
dois mal-entendidos comuns sobre revisões de literatura. A primeira é que a realização de uma revisão de literatura
é a mesma tarefa de revisão de literatura, que ocorre ao escrever a seção introdutória de todos os artigos de
periódicos quantitativos e qualitativos (incluindo artigos de revisão).
A revisão da literatura envolve a discussão seletiva da literatura sobre um tópico específico para

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o argumento de que um novo estudo trará uma nova e/ou importante contribuição ao conhecimento.
Em contraste, as revisões de literatura compõem um desenho de pesquisa distinto e um tipo de artigo por direito próprio.
Em vez de revisar seletivamente a literatura relevante para criar uma lógica fluida para a existência de um estudo, eles
fornecem uma síntese abrangente das evidências disponíveis para permitir que o pesquisador tire conclusões amplas e
robustas.

Contagem de votos

Também vale a pena advertir fortemente contra a contagem de votos (Light & Smith 1971), que à primeira
vista pode parecer um meio útil de resumir resultados de pesquisas quantitativas. A contagem de votos
envolve a atribuição de um dos três resultados (positivo, negativo ou nenhum relacionamento) a cada estudo
em uma revisão com base na significância estatística desse estudo. A ideia básica é que uma hipótese de
pesquisa é considerada suportada se uma grande proporção de estudos sobre um tópico encontrar um efeito
estatisticamente significativo (Bushman 1994, Hedges & Olkin 1980).
Embora a contagem de votos tenha uma simplicidade atraente, ela é profundamente falha. Não leva em consideração
o tamanho da amostra, que afeta o poder estatístico e a precisão com que uma amostra é representativa da população de
interesse, e não fornece uma estimativa do tamanho de um efeito (Bushman 1994, Hedges & Olkin 1980) . Também
apresenta um desempenho cada vez mais fraco à medida que o número de estudos aumenta (ver Hedges & Olkin 1980).

O QUE É UMA REVISÃO SISTEMÁTICA?

Uma revisão sistemática é um tipo especial de revisão de literatura que confere vantagens adicionais. É “uma revisão de
uma questão claramente formulada que usa métodos sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar e avaliar
criticamente pesquisas relevantes e coletar e analisar dados dos estudos incluídos na revisão” (Cochrane Collab. 2003). As
revisões sistemáticas caracterizam-se por serem metódicas, abrangentes, transparentes e replicáveis. Eles envolvem um
processo sistemático de busca para localizar todos os trabalhos relevantes publicados e não publicados que abordem uma
ou mais questões de pesquisa, bem como uma apresentação sistemática e síntese das características e achados dos
resultados dessa busca. A metodologia sistemática e a apresentação visam minimizar a subjetividade e o viés. As melhores
e mais úteis revisões sistemáticas usam a literatura revisada para desenvolver uma nova teoria ou avaliar uma teoria
existente e/ou têm implicações claras para políticas ou práticas.

Os critérios para inclusão e exclusão na revisão sistemática são declarados explicitamente e implementados de forma
consistente, de modo que a decisão de incluir ou excluir estudos específicos seja clara para os leitores e outro pesquisador
usando os mesmos critérios provavelmente faria os mesmos julgamentos.
Essa abordagem explícita permite que os leitores da revisão avaliem as suposições, procedimentos e conclusões do autor
e permite que outros pesquisadores atualizem e ampliem a revisão posteriormente.
Para melhor atingir os propósitos de uma revisão sistemática, gostamos do conselho de Baumeister (2013) de adotar a
mentalidade de um juiz e júri em vez de um advogado. Um juiz e júri avaliam com ceticismo as evidências para fazer o
julgamento mais justo possível, enquanto a abordagem de um advogado é fazer o melhor caso para um lado do argumento.
Voltando às diferenças entre uma revisão de literatura e a tarefa de revisão de literatura, a seção de introdução de um artigo
quantitativo ou qualitativo é geralmente escrita com a abordagem do advogado.

A natureza das revisões sistemáticas significa que elas são potencialmente capazes de alcançar os seguintes objetivos:
resultados (Baumeister 2013, Baumeister & Leary 1997, Bem 1995, Cooper 2003):

tirar conclusões robustas e amplas produzindo um resumo imparcial do que a evidência cumulativa diz sobre um
tópico específico;

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criticar e sintetizar uma ou mais literaturas identificando relações, contradições, lacunas e inconsistências e
explorando as razões para isso; desenvolver e avaliar uma nova teoria ou avaliar uma teoria ou teorias existentes
para explicar como e por que estudos individuais se encaixam; fornecer implicações para a prática e a política;
e delinear direções importantes para pesquisas futuras (por exemplo, destacando onde faltam evidências ou são
de baixa qualidade).

POR QUE REALIZAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA EM VEZ DE OUTRO TIPO DE REVISÃO DE
LITERATURA?

As revisões sistemáticas estão se tornando cada vez mais populares, mas não são a estratégia padrão de revisão de
literatura. Recomendamos que uma revisão sistemática seja realizada sempre que possível por vários motivos. Primeiro,
sua própria natureza significa que eles tendem a ser de maior qualidade, mais abrangentes e menos tendenciosos do
que outros tipos de revisão de literatura, o que os torna mais propensos a serem publicados e terem impacto. Se bem
feita, uma revisão sistemática é uma nova e importante contribuição substantiva para o conhecimento por si só.

Em segundo lugar, a alta qualidade e transparência das revisões sistemáticas significam que elas são uma aposta
relativamente segura com marcadores acadêmicos e revisores de periódicos. De fato, muitos dos comentários ou
preocupações de um marcador ou revisor podem ser amenizados se um pesquisador realizou uma revisão sistemática
de acordo com as melhores práticas (por exemplo, respondendo às seguintes perguntas: Como e por que estudos
específicos foram incluídos ou excluídos? Qual é a extensão , natureza e consistência da literatura? A revisão é
coerente e clara? Suas conclusões parecem confiáveis porque se relacionam diretamente com as evidências
disponíveis?).
Outra razão para conduzir uma revisão sistemática pode ser a mais saliente emocionalmente: é simplesmente muito
menos estressante e muito mais administrável conduzir uma revisão sistemática do que realizar algum outro tipo de
revisão de literatura. Isso ocorre porque a estrutura sistemática e a metodologia que são aparentes ao longo do
processo de revisão sistemática impõem disciplina e um foco que tornam a tarefa de conduzir e apresentar a revisão
tangível e digerível. Conduzir uma revisão sistemática envolve dividir uma tarefa potencialmente massiva em seções e
subseções e permite que o progresso seja monitorado de forma concreta. Essas coisas são boas para a alma quando
se concentra no mesmo trabalho por meses ou anos! Nos raros casos em que uma revisão sistemática não é adequada
(discutida abaixo), muitas facetas da abordagem de revisão sistemática ainda podem ser utilizadas com benefícios
proporcionais em termos de qualidade e rigor.

Até agora, argumentamos que a realização de uma revisão sistemática traz vários benefícios importantes para os
pesquisadores que conduzem a revisão, para a literatura que está sendo sintetizada e para os médicos e formuladores
de políticas. Acreditamos também que as revisões sistemáticas oferecem benefícios ainda mais amplos – para a própria
ciência. Este guia foi escrito em um momento em que alguns estudiosos estão preocupados que algumas áreas da
ciência possam estar passando por uma crise de replicação (ver Nelson et al. 2018, Shrout & Rodgers 2018). Vemos
as revisões sistemáticas como um meio crítico de esclarecer se pesquisas importantes resultados replicam significativamente.
Portanto, eles provavelmente se tornarão um pilar cada vez mais central da ciência psicológica.
O que é a chamada crise de replicação? A literatura de crise de replicação chamou a atenção para o fato de que
algumas descobertas científicas importantes não se replicam (por exemplo, Open Sci. Collab. 2015). Esta é uma
questão crítica porque a reprodutibilidade – a extensão em que resultados consistentes são observados quando estudos
individuais são repetidos – é uma das características definidoras da ciência. No entanto, como tudo na psicologia, não
há respostas simples ou absolutas, e discussões crescentes sobre as nuances e facetas da reprodutibilidade têm
acompanhado as discussões sobre a suposta crise.

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A questão da reprodutibilidade é, de fato, complexa. Uma falha em replicar uma descoberta não indica
conclusivamente que uma descoberta original era falsa porque existem inúmeras razões possíveis para as
descobertas não replicarem, incluindo poder insuficiente; graus de liberdade do pesquisador (discrição na coleta
e análise de dados); viés de publicação; práticas de pesquisa questionáveis (por exemplo, arredondamento de
p-valores, falsificação de dados); problemas com o desenho, implementação ou análise do estudo original ou
de replicação; falha em reconhecer e documentar as circunstâncias e o contexto social em que a pesquisa
ocorreu; mudanças na população ao longo do tempo; e outros fatores conhecidos e desconhecidos (Braver et
al. 2014, Cesario 2014, Cumming 2014, Earp & Trafimow 2015, Etz & Vandekerckhove 2016, John et al. 2012,
Klein et al. 2012, Maxwell et al. 2015, Open Sci. Colaboração
2015, Patil et al. 2016, Stroebe & Strack 2014). Vários autores também destacaram que não há critérios
estabelecidos ou acordados para decidir se uma descoberta foi replicada ou o que significa replicação (por
exemplo, Valentine et al. 2011). Em conjunto, essas questões indicam que deve haver menos ênfase em
estudos individuais – mesmo estudos de referência – e, em vez disso, a ênfase deve estar em um consenso de
descobertas entre estudos e métodos que amadureceram até o estágio em que há uma visão geral clara e
consistente. foto. Este é especialmente o caso quando estão sendo feitas recomendações para políticas e
práticas clínicas. [Para uma ilustração sóbria das consequências de não basear a prática clínica no consenso
da evidência, ver Chalmers (2007), Lau et al. (1992).]
Segue-se que, em vez de conduzir projetos adicionais de replicação dispendiosos para examinar a suposta
crise de replicação, a prática de revisão sistemática poderia ser mais amplamente empregada.
As revisões sistemáticas oferecem os meios mais robustos de esclarecer a extensão, a natureza e a qualidade
das evidências sobre um tópico específico. Eles podem, portanto, contribuir para a questão da replicabilidade
de maneiras importantes, potencialmente promovendo o rigor científico e mantendo uma reputação robusta
para a ciência psicológica.
Primeiro e mais obviamente, a própria natureza das revisões sistemáticas significa que elas mesmas (ou
seja, seus resultados) são reprodutíveis. Conforme discutido, as revisões sistemáticas visam ser abrangentes,
metódicas, explícitas, transparentes e o mais imparciais possíveis nas questões que exploram e como as
exploram. Os critérios de inclusão são descritos de forma explícita e implementados de forma consistente, o
que significa que, se outro pesquisador realizou exatamente a mesma pesquisa, eles devem obter exatamente
os mesmos resultados. É claro que diferentes pesquisadores podem apresentar os resultados de uma pesquisa
de forma ligeiramente diferente ou tomar decisões ligeiramente diferentes sobre como usar esses resultados;
no entanto, revisões sistemáticas são certamente menos tendenciosas e mais reprodutíveis do que outros tipos de literatura
Reveja.

As revisões sistemáticas também podem contribuir para a questão da replicabilidade por meio de esforços
conjuntos para incluir e criticar todos os trabalhos publicados e não publicados potencialmente relevantes
(discutimos a inclusão de trabalhos não publicados na seção intitulada Publication Bias). Novamente, esta não
é uma estratégia infalível (ver Ferguson & Brannick 2012), mas é uma possível vantagem geralmente conferida
por revisões sistemáticas sobre outros tipos de revisão de literatura e certamente sobre estudos individuais.
Revisões de literatura de alta qualidade de qualquer tipo devem ser menos afetadas por erros de medição,
viés de publicação e vários outros vieses que prejudicam a replicabilidade em estudos individuais precisamente
porque as revisões de literatura ocorrem em um nível mais alto de abstração do que estudos individuais. Tendo
uma visão geral, crítica significa que os revisores de literatura são menos propensos a capitalizar a chance
estatística ou serem vítimas do pensamento simplista e falacioso que muitas vezes vem como consequência
do teste de significância de hipótese nula (NHST) (ver Cumming 2014).1

1Metanálises geralmente têm alto poder, mas nem sempre. Erros do tipo II ainda podem ser um problema (Cohn & Becker 2003, Hedges
& Pigott 2001). Um teste de significância de 5% na meta-análise tem 5% de chance de um erro tipo I, assim como na pesquisa primária.

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Além disso, em contraste com os autores de estudos individuais que operam dentro da publicação (novas
descobertas) ou perecem o zeitgeist, os revisores sistemáticos podem se deixar guiar pelas evidências disponíveis,
sejam quais forem. Revisores sistemáticos são limitados pelo que outros pesquisadores já fizeram, e esse
contexto oferece a vantagem de tornar o revisor um pouco imune à pressão para publicar descobertas
estatisticamente significativas que os autores de estudos individuais podem perceber (isso é viés de publicação e
é discutido abaixo). Uma revisão de literatura pode dar uma contribuição útil para o campo ao concluir que os
dados existentes são inadequados para responder a alguma questão ou que a literatura atual desafia uma teoria
ou linha de pesquisa favorecida, se é isso que as evidências atuais indicam (Baumeister & Leary 1997). ).

DECIDINDO QUANDO FAZER UM QUANTITATIVO OU QUALITATIVO


SÍNTESE DE PESQUISA

Um dos dois pontos de partida para realizar uma revisão de literatura é decidir que tipo de revisão é mais
apropriado (o outro ponto de partida é estabelecer se uma revisão é necessária). No nível mais amplo, existem
duas classes de artigos de revisão, uma envolvendo informações quantitativas (quantidades) e outra envolvendo
informações qualitativas (qualidades ou tipos). Se uma abordagem qualitativa ou quantitativa é mais apropriada
dependerá da natureza e do estado da literatura existente, das questões de pesquisa e das questões teóricas e
empíricas. Assim como testes estatísticos específicos são selecionados para abordar questões de pesquisa
específicas, o tipo de revisão de literatura realizada deve se adequar logicamente aos objetivos da revisão.

Metanálises

Quando o revisor deseja reunir muitos estudos que testaram empiricamente a mesma hipótese, é necessária
uma revisão quantitativa. Esta é uma meta-análise, para a qual existem muitos livros didáticos excelentes
(por exemplo, Borenstein et al. 2009, Cooper 2016). A meta-análise está preocupada com a estimativa (por
exemplo, até que ponto as intervenções na procura de emprego facilitam o sucesso na procura de emprego?).
A meta-análise seria apropriada quando uma coleção de estudos

relatar resultados quantitativos (dados) em vez de descobertas qualitativas ou teoria;


examinar construções/relações iguais ou semelhantes; são derivados de projetos de
pesquisa semelhantes; relatar as relações simples entre duas variáveis (relações
bivariadas, correlações de ordem zero, contrastes de um grau de liberdade), em vez de relações que foram
ajustadas para o efeito de variáveis adicionais (por exemplo, efeitos parciais ou multivariados);2 e têm
resultados que podem ser configurados como tamanhos de efeito padronizados (Borenstein et al. 2009).

Existem muitos índices de tamanho de efeito possíveis, e qual é o mais apropriado depende da natureza dos
dados e do desenho de pesquisa usado pelos estudos incluídos. Quando os estudos comparam pontuações
médias de grupos de tratamento em variáveis de resultados contínuos, os tamanhos de efeito com base na
diferença média padronizada ( d de Cohen ou g de Hedges ) podem ser apropriados (ver, por exemplo, Borenstein
et al. 2009). Quando os estudos examinam a relação entre dois variáveis contínuas, tamanhos de efeito baseados
no coeficiente de correlação podem ser apropriados. Quando os estudos comparam dois grupos de tratamento
usando variáveis de resultados dicotômicas, os tamanhos dos efeitos podem ser baseados na diferença de
proporções, na razão de proporções (uma razão de risco) ou em uma comparação mais complexa chamada razão de chances (v

2Os métodos meta-analíticos estão em constante evolução e estão surgindo métodos para sintetizar respostas individuais ou usar efeitos
parciais ou multivariados. Os leitores interessados devem consultar a literatura de meta-análise.

754 Siddaway · Madeira · Sebes


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por exemplo, Fleiss & Berlim 2009). Às vezes, essas medidas de tamanho de efeito são transformadas como parte
da análise (por exemplo, proporções de proporções são quase sempre transformadas em logaritmo antes da análise
estatística), mas os resumos geralmente são mais compreensíveis quando apresentados na métrica original (por
exemplo, proporções de proporções em vez de razão logarítmica).
A meta-análise geralmente resume os tamanhos de efeito por uma medida de tendência central (geralmente uma
média ponderada) e uma representação de sua incerteza, como o erro padrão dessa média ponderada ou um
intervalo de confiança. Também é convencional fornecer alguma medida da consistência ou heterogeneidade dos
resultados do estudo porque os tamanhos de efeito podem ser influenciados por um número potencialmente grande
de características que variam entre os estudos. A estatística Q fornece o teste de significância padrão para
2
heterogeneidade entre estudos, e a estatística T quantifica
(Borenstein
a quantidade
et al. 2009,
de heterogeneidade
2017). verdadeira entre estudos

Duas fontes de variabilidade podem causar heterogeneidade entre os estudos incluídos em uma meta-análise.
Uma é a variabilidade devido ao erro de amostragem (variabilidade dentro do estudo). Essa variabilidade está sempre
presente em uma meta-análise, pois cada estudo utiliza uma amostra diferente. A outra fonte de variabilidade é a
variabilidade entre estudos, que pode aparecer quando existem diferenças reais entre os tamanhos de efeito da
população estimados por estudos individuais. Se houver heterogeneidade estatisticamente significativa entre os
estudos, as variáveis moderadoras podem ser examinadas para explicá-la (por exemplo, participantes, medidas,
condições de tratamento, desenho do estudo).
Exibições gráficas, como parcelas florestais, podem ser um meio econômico de exibir os tamanhos dos efeitos
do estudo e suas incertezas (na forma de intervalos de confiança) para que a distribuição das estimativas possa ser
avaliada. Por exemplo, parcelas florestais facilitam determinar se um ou mais estudos parecem discordar
substancialmente da maior parte dos outros estudos. A meta-análise é capaz de testar e explicar o viés de publicação
e fazer uma contribuição particularmente valiosa para o debate da crise de replicação porque, em vez de simplesmente
observar se cada tentativa de replicação atingiu ou não significância estatística ou se replicou, os dados de todos os
estudos sobre um tópico pode ser combinado para estimar o efeito na população.3

Revisões Narrativas e Metassínteses Até o


momento, as revisões sistemáticas geralmente tendem a ser associadas a metanálises. No
entanto, revisões de informações qualitativas também podem ser conduzidas e relatadas usando
a mesma metodologia e apresentação replicáveis, rigorosas e transparentes. Existem dois tipos
de síntese de pesquisa qualitativa: revisões narrativas e metassínteses.
Uma revisão narrativa seria apropriada quando uma revisão de literatura é desejada em relação a uma coleção
de estudos quantitativos que usaram diversas metodologias, ou que examinaram diferentes conceituações teóricas,
construtos e/ou relações (Baumeister 2013). As revisões narrativas sintetizam os resultados de estudos quantitativos
individuais sem referência à significância estatística dos achados. Eles são um meio particularmente útil de vincular
estudos sobre diferentes tópicos para reinterpretação ou interconexão a fim de desenvolver ou avaliar uma nova
teoria (cada evidência revisada extrai seu valor de como ela ajuda a construir ou avaliar a teoria abrangente; ver
Baumeister & Leary 1997). Por exemplo, Baumeister e Leary (1995) sintetizaram uma ampla gama de literaturas
separadas para elaborar a teoria de que a necessidade de pertencer é uma motivação humana poderosa e difusa.
As revisões narrativas também podem ser usadas para fornecer um relato histórico do desenvolvimento da teoria e
da pesquisa sobre um tópico (embora a contribuição

3As estatísticas bayesianas podem até ser usadas para comparar o peso da evidência para hipóteses concorrentes (nulas e
alternativas) (Braver et al. 2014, Etz & Vandekerckhove 2016).

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ao conhecimento será relativamente menor; ver Baumeister & Leary 1997). Os leitores interessados em
aprofundar a discussão das revisões narrativas e como conduzi-las devem consultar Baumeister & Leary (1997).

Uma metassíntese [também referida como metaetnografia (Noblit & Hare 1988) e meta-análise qualitativa
(Schreiber et al. 1997)] seria apropriada quando uma revisão visa integrar a pesquisa qualitativa. O objetivo de
uma metassíntese é sintetizar estudos qualitativos sobre um tópico para localizar temas-chave, conceitos ou
teorias que forneçam explicações novas ou mais poderosas para o fenômeno em análise (Thorne et al. 2004).
Os leitores interessados em uma discussão mais aprofundada sobre metassínteses e como conduzi-las devem
consultar Noblit & Hare (1988), Paterson et al. (2001), e Thorne et al. (2004).

ETAPAS-CHAVE NA CONDUÇÃO DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Abaixo, discutimos as principais considerações para a realização de uma revisão sistemática e endereçamos
diretamente ao leitor na esperança de aumentar a clareza e a utilidade.

Escopo

Várias questões-chave precisam ser consideradas como um primeiro passo na condução de uma revisão sistemática.

Formule uma ou mais questões de pesquisa. O que você quer saber e sobre quais tópicos? Você tem uma
ideia clara do tipo de resultados de pesquisa que serão relevantes para abordar suas questões de pesquisa?
Quem será seu público? Por que uma revisão será útil? Questões de pesquisa claras, específicas e passíveis de
resposta são o ponto de partida para uma revisão clara e abrangente.

Considere a amplitude da revisão. Em seguida, considere a amplitude de suas questões de pesquisa. Examinar
uma questão de pesquisa restrita obviamente torna a tarefa do revisor mais simples, rápida e fácil, mas também
limita a amplitude das conclusões que podem ser tiradas. A amplitude de uma revisão dependerá da natureza da
literatura, objetivos do revisor, restrições de tempo e pragmática. Se o revisor for um estudante de graduação ou
mestrado, então, devido a limitações de tempo e habilidade, eles provavelmente precisariam focar suas questões
de pesquisa de forma bastante restrita ou selecionar literaturas que produzirão relativamente poucos resultados
para tornar sua tarefa viável. Os alunos de doutorado, dependendo de seu nível de habilidade, ambição e a
possibilidade de colaborar com outros alunos de doutorado, podem potencialmente focar suas questões de
pesquisa de forma mais ampla. Pode ser que um pesquisador tenha uma bolsa que financie um ou mais
assistentes de pesquisa de pós-graduação para trabalhar por vários anos em uma revisão específica; tal situação
potencialmente permitiria que uma revisão de literatura muito ampla ou grande fosse conduzida.

Esclarecer se já foi feita uma revisão nesta área. Pesquise minuciosamente para descobrir se uma revisão
sistemática de suas perguntas de pesquisa já foi feita ou está registrada como uma revisão em andamento. Essa
pesquisa iniciará o processo de familiarização com a literatura, economizará semanas ou meses de trabalho
desperdiçado se já existir uma revisão sistemática e não precisar ser atualizada ou ajudará a fornecer uma
justificativa para uma revisão sistemática atualizada.

Familiarize-se com a literatura. Aconselhamos que a busca de revisões sistemáticas existentes seja
complementada por alguma leitura da literatura para se ter uma ideia justa de como é a literatura. Isso lhe dará
uma noção geral do escopo da revisão, padrões potenciais no

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literatura e os tipos de questões de pesquisa que poderiam ser examinadas para fazer uma contribuição nova e
significativa para o conhecimento científico.

Atualizando uma revisão sistemática existente. Se já foi feita uma revisão na área de seu interesse, nem tudo
está necessariamente perdido. Algumas justificativas para a realização de uma revisão sistemática atualizada em
vez de original podem ser : (a) Já se passaram 10 anos desde a última revisão sistemática sobre esse tópico e a
literatura se expandiu rapidamente desde então, o que significa que novos estudos e desenvolvimentos importantes
precisam ser considerados para; (b) A última revisão desta área temática apresentou falhas metodológicas de
várias maneiras que você pretende abordar com sua revisão; (c) A última revisão focou em X, mas você acha que
vale a pena focar em Y por razões teóricas ou empíricas importantes.
Por exemplo, uma revisão foi realizada há 15 anos sobre a relação entre o autocontrole de traços e uma ampla
gama de comportamentos. A revisão não foi sistemática, e a forma como o autocontrole é conceituado e medido
mudou drasticamente nos últimos 15 anos. Essas condições tornariam uma nova revisão sistemática muito
apropriada nesta área.

Planejamento

Tendo estabelecido uma necessidade clara de uma revisão sistemática, o próximo passo é planejar cuidadosamente a revisão.

Formule termos de pesquisa inequívocos que operacionalizem suas perguntas de pesquisa. Divida as
perguntas de pesquisa em conceitos individuais para criar termos de pesquisa. Os termos de pesquisa são
necessários para realizar uma pesquisa que localize com êxito todos os trabalhos potencialmente relevantes. Para
pesquisadores menos experientes, ler a literatura existente e consultar colaboradores e supervisores pode ajudar
a traduzir as questões de pesquisa em termos de pesquisa claros e relevantes.

Considere terminologia diferente. Sempre vale a pena pensar em termos e conceitos alternativos que possam
ter abordado potencialmente a mesma questão, pois é comum que uma variedade de termos seja usada para
descrever o mesmo fenômeno ou área de pesquisa (como você aprenderá com seus esforços de definição de
escopo). Este é particularmente o caso quando se realiza uma revisão narrativa. Considere sinônimos (por

exemplo, “reciclar”, “recusar”, “salvar”, “recuperar”); formas singular versus plural, formas verbais, adjetivos
(por exemplo, “reciclagem”, “reciclado”); grafias diferentes (por exemplo, “cor”, “cor”); termos mais amplos
versus termos mais restritos (por exemplo, “Grã-Bretanha”, “Inglaterra”, “Escócia”, “País de Gales”); e
termos de classificação usados por bancos de dados para classificar seu conteúdo em categorias listadas
por títulos e subtítulos, se relevantes para sua pesquisa.

Há um equilíbrio entre sensibilidade (encontrar o maior número possível de artigos que possam ser relevantes)
e especificidade (certificar-se de que esses artigos sejam realmente relevantes). Recomendamos que, nesta fase,
seus termos de pesquisa sejam sensíveis para que você não perca nada. Embora isso produza mais resultados e
a maioria dos estudos não seja relevante, um grande conjunto de estudos pode ser reduzido com relativa rapidez
e você não perderá estudos importantes.

Formular critérios preliminares de inclusão e exclusão. Com base em seu conhecimento emergente da
literatura, formule uma lista de critérios de inclusão e exclusão que permitirá que você aborde especificamente
suas questões de pesquisa e defina claramente os limites da revisão. Os critérios de inclusão e exclusão utilizados
dependerão do tema da revisão sistemática, bem como de questões teóricas, empíricas e metodológicas
específicas da literatura. A melhor prática envolve a formulação de critérios de inclusão e exclusão puramente
baseados em suas perguntas de pesquisa (antes mesmo de encontrar

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uma literatura, para que não sejam afetados pelos estudos existentes) e aplicá-los de forma consistente ao longo do
processo de revisão. Os estudos elegíveis para inclusão atenderão aos critérios de inclusão e não atenderão aos
critérios de exclusão.

Justifique os critérios de inclusão e exclusão. Escusado será dizer que suas razões para incluir estudos
específicos precisam ser baseadas em fundamentos teóricos e/ou empiricamente defensáveis, em vez de, por
exemplo, discordar das conclusões ou teorias de um determinado autor. Os leitores da revisão interpretarão os
resultados e conclusões dentro do contexto de seus critérios de inclusão e exclusão, com implicações para a
generalização e relevância da revisão.
Preocupação comum com os critérios de inclusão e exclusão

questões de pesquisa (tópico, escopo),


definição ou conceituação (termos e conceitos são frequentemente definidos de forma diferente, dependendo
de considerações teóricas ou empíricas; por exemplo, “gerenciamento de estresse” pode ser definido ou
conceituado de forma diferente por diferentes autores), medidas ou variáveis-chave (o que é medido e como;
por exemplo, se as medidas precisam atender a critérios psicométricos específicos para serem incluídas),
projeto de pesquisa (por exemplo, estudos observacionais, estudos experimentais, estudos quantitativos,
estudos qualitativos), participantes (por exemplo, adultos, crianças, indivíduos com dificuldade de
aprendizagem, líderes empresariais), período de tempo (por exemplo, desde o início da literatura, desde a
última revisão sistemática) e dados (por exemplo, para serem incluídos em uma meta-análise, os estudos
precisam relatar um tamanho de efeito sobre o relacionamento de interesse ou fornecer informações
suficientes que possam ser usadas para calcular o tamanho do efeito).

Às vezes, esforços são feitos para localizar e incluir artigos de língua não inglesa em revisões sistemáticas para
minimizar essa fonte potencial de viés. No entanto, há algumas evidências de que apenas a inclusão de estudos em
língua inglesa não influencia as metanálises, pelo menos no campo da medicina convencional (por exemplo, Morrison
et al. 2012). Mais pesquisas são necessárias antes que recomendações definitivas possam ser feitas sobre esta
questão.

Revisitar e refletir sobre os critérios de inclusão e exclusão. Como afirmado, a melhor prática é formular
critérios de inclusão e exclusão antes de analisar a literatura. No entanto, a pesquisa raramente é um processo direto
e geralmente envolve voltar à prancheta. Além disso, se o revisor prospectivo ainda não for um especialista na área
temática, pode ser difícil ou impossível formular os critérios finais de inclusão e exclusão antes de iniciar a revisão,
principalmente se a revisão estiver sendo conduzida em diversos tópicos e literaturas. De fato, essa situação
provavelmente é a norma, pois a maioria das revisões de literatura realizadas são realizadas por alunos de graduação,
mestrado e doutorado.

Como pode levar algum tempo até que alguém se familiarize o suficiente com a literatura para fazer um plano
claro para uma revisão sistemática, como formular critérios de inclusão e exclusão a priori? Aconselhamos muito
pensamento crítico e cuidadoso ao formular quais critérios de inclusão e exclusão adotar (pesados em relação à
natureza da literatura, considerações pragmáticas etc., conforme discutido acima). Alguma flexibilidade e reflexão ao
planejar, definir o escopo e formular critérios de inclusão e exclusão podem ser necessários. No entanto, a aplicação
inconsistente desses critérios a um corpo de estudos individuais ou ao apresentar os resultados de um processo de
triagem de literatura não é aceitável.

O processo inicial de realizar uma revisão sistemática complexa e em larga escala (até que o foco esteja
completamente claro), portanto, muitas vezes envolve alternar entre criar critérios de inclusão e exclusão
potencialmente apropriados e ver se aplicá-los sistematicamente durante

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pesquisa bibliográfica satisfaz as questões de pesquisa e questões pragmáticas. Por exemplo, achamos útil começar com
um conjunto de estudos que já sabemos que são relevantes (por exemplo, de uma revisão prévia do tópico ou porque
parecem obviamente relevantes e inclusíveis). Esses estudos podem então ser usados para testar a estratégia de pesquisa
de uma pessoa, verificando se a pesquisa pelo menos produz os estudos que são conhecidos como relevantes. Esse
processo é útil para identificar por que os estudos omitidos não foram localizados por uma pesquisa e permite que o
pesquisador melhore os termos de pesquisa.

Casos limítrofes. Ao vasculhar a literatura, você pode encontrar estudos que quase não ocorrem ou casos limítrofes para
os quais tanto a inclusão quanto a exclusão podem ser discutidas (por exemplo, estudos que romperam uma determinada
faixa etária com parte da amostra). A inclusão destes estudos requer cuidadosa consideração, recurso à teoria e/ou
evidência, e provavelmente discussão e tomada de decisão compartilhada entre colegas. Se você estiver realizando uma
meta-análise, poderá testar se a inclusão de casos limítrofes é importante para os resultados.

É claro que, se casos limítrofes que surgirem como resultado da análise da literatura destacarem uma possível falha
conceitual ou empírica com seus atuais critérios de inclusão e exclusão, esses critérios precisarão ser revisados. Você
precisará então repetir cuidadosamente todo o processo de pesquisa e triagem de literatura para garantir que todos os
estudos potencialmente relevantes sejam incluídos e todos os estudos potencialmente irrelevantes sejam excluídos. Isso
novamente aponta para a importância de um planejamento e escopo completos antes de iniciar a triagem da literatura.

Crie sistemas claros de manutenção de registros e mantenha registros consistentes e meticulosos trabalhando
sistematicamente. Um último passo é fortemente recomendado antes de pesquisar e filtrar a literatura de forma abrangente.
Recomendamos a criação de um ou mais sistemas de manutenção de registros para registrar o que você faz e por quê (ou
seja, sua tomada de decisão) em diferentes estágios da revisão sistemática. Isso pode parecer um esforço desnecessário,
mas se a literatura é grande, é literalmente impossível lembrar exatamente o que você fez, quando e por que milhares de
decisões diferentes ao longo de meses ou anos. Se você precisar repetir ou verificar alguma coisa, esse registro
economizará muito tempo. Você pode usar as informações registradas para escrever a seção de método de seu artigo,
para calcular uma estatística de concordância entre avaliadores (consulte a seção intitulada Confiabilidade entre avaliadores)
e para responder formal ou informalmente a revisões ou consultas por pares. Sugerimos que você faça o seguinte:

Faça um registro dos detalhes das pesquisas que você faz e seus resultados.
Faça uma lista do número de estudos excluídos na fase de triagem (ou seja, com base em seu título e/ou resumo).

Faça uma tabela para registrar os estudos individuais que foram excluídos no estágio de elegibilidade potencial
(com base na leitura do texto completo), juntamente com breves motivos para excluir cada estudo com base em
seus critérios de inclusão e exclusão. Os motivos comuns para exclusão são o tipo de publicação (por exemplo,
artigo não empírico), desenho do estudo (por exemplo, dados inadequados), medida (por exemplo, medidas não
validadas) e participantes (por exemplo, muito velhos ou muito jovens). Essa etapa é particularmente importante
porque justifica a exclusão de estudos que alguns leitores poderiam esperar que fossem incluídos.

Faça uma tabela que descreva brevemente os esforços feitos para encontrar e recuperar trabalhos não publicados.
Faça uma tabela para descrever em detalhes as características dos estudos incluídos na revisão. Esta etapa é

descrita mais abaixo.

Aderir aos padrões de relatórios recomendados. Há uma série de diretrizes que descrevem como relatar revisões
sistemáticas e meta-análises, incluindo muitas que são específicas da metodologia (por exemplo, diretrizes CONSORT
para relatar ensaios clínicos randomizados; ver Moher et al. 2010). Algumas das principais diretrizes e checklists são
PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic

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revisões e meta-análises; Moher et ai. 2009), MARS (Meta-Analysis Reporting Standards; APA Publ. Commun. Board Work.
Grupo J. Artic. Rep. Stand. 2008) e MOOSE (Meta-analysis Of Observational Studies in Epidemiology; Stroup et al. 2000).
Algumas diretrizes de relatórios começaram a surgir em relação às metassínteses (por exemplo, Tong et al. 2012). A lista
de verificação PRISMA é a mais amplamente aplicável em diferentes áreas de pesquisa. O PRISMA recomenda a criação
de um protocolo de revisão sistemática que descreva a lógica, a hipótese e os métodos planejados da revisão. O PRISMA
também recomenda que este protocolo seja preparado antes do início de uma revisão, disponibilizado publicamente e
registrado em um registro como o PROSPERO.

Identificação (Pesquisando)
Agora é hora de realizar uma pesquisa bibliográfica metódica e abrangente.

Pesquise pelo menos dois bancos de dados eletrônicos diferentes. Quando você realiza uma pesquisa bibliográfica,
seu objetivo é encontrar todos os trabalhos publicados e não publicados disponíveis que abordem suas questões de
pesquisa, operacionalizadas por meio de seus termos de pesquisa. A melhor maneira de encontrar trabalhos publicados
relevantes é pesquisar cuidadosamente pelo menos duas bases de dados eletrônicas diferentes. Sugerimos que você faça

o seguinte: Selecione bancos de dados relevantes para sua área de tópico (por exemplo, Medline, EMBASE, ISI
Web of Knowledge).
Considere quais partes dos artigos você deseja pesquisar (por exemplo, resumo, texto completo, título).
Considere usar limites e filtros para pesquisar por tipo de artigo (por exemplo, artigos de revisão e sínteses de
pesquisa, artigos empíricos), categorias de assunto, subtítulos etc.
Considere o uso de operadores de pesquisa booleanos AND e OR. AND irá pesquisar todos os seus termos de
pesquisa (por exemplo, “cognição AND memória”). OR irá pesquisar pelo menos um dos seus termos de pesquisa
(por exemplo, “cognição OR memória”). Advertimos fortemente contra o uso do operador de pesquisa NOT (que
exclui certos termos de pesquisa; por exemplo, “cognição NOT memória”) porque pode ter implicações estranhas
para os resultados da pesquisa. Também advertimos fortemente contra a inclusão de termos de design de pesquisa
(por exemplo, “longitudinal”) em uma string de pesquisa AND ou OR porque as informações de design do estudo
podem ser rotuladas incorretamente nos bancos de dados.
É altamente recomendável usar um símbolo de truncamento (por exemplo, $ ou ÿ, dependendo do banco de dados)
para procurar todas as palavras que começam com uma determinada combinação de letras. Por exemplo, “pesar$”
ou “pesarÿ” recuperará variações da palavra “pesar”, como “pesar” e “peso”.
Talvez considere usar um símbolo curinga (por exemplo, # ou ? ou $, dependendo do banco de dados) para substituir
um caractere (por exemplo, “wom#n” encontrará “women” e “woman”). No entanto, mais uma vez, alertamos que
usar isso pode ter implicações imprevistas para os resultados da pesquisa.
Talvez considere usar o símbolo de truncamento (*) entre as palavras (por exemplo, “meio de verão ÿ sonho”
retornará resultados que contêm a frase exata “sonho de uma noite de verão”).
Talvez considere usar parênteses porque os comandos dentro deles são executados primeiro [por exemplo, “(fumaça
OR tabaco)”].
Talvez considere pesquisar por proximidade para pesquisar uma palavra dentro do número n de palavras de outra
palavra (ADJn ou NEAR/n, dependendo do banco de dados). Por exemplo, “autocontrole ADJ3 comportamento” irá
recuperar registros onde “autocontrole” e “comportamento” aparecem dentro de três palavras um do outro.

Considere pesquisar por ano de publicação, mas apenas se você tiver uma boa razão teórica ou empírica para fazê-
lo (por exemplo, se atualizar uma revisão anterior).

Confiabilidade entre avaliadores. As diretrizes de melhores práticas para a realização de revisões sistemáticas argumentam
que o processo de busca e triagem da literatura é idealmente conduzido por dois revisores separados, que devem

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ambos concordam com o trabalho a ser incluído. Algum tipo de medida quantitativa de concordância entre
avaliadores sobre os estudos a serem incluídos pode ser relatado; o coeficiente de correlação intraclasse e o kappa
de Cohen são as estatísticas mais apropriadas para esse fim. O processo de resolução de desacordos entre
avaliadores deve ser especificado explicitamente na revisão. Por exemplo, as divergências sobre a inclusão devem
ser discutidas e, sempre que possível, resolvidas por consenso após referência aos critérios de inclusão e exclusão
e questões teóricas e empíricas relevantes. Discutir exemplos específicos (estudos) em sua seção de métodos, se
necessário, ilustrará esse processo.
Embora as diretrizes de melhores práticas sugiram que são necessários dois revisores separados para realizar
a pesquisa e a triagem da literatura, na prática, isso geralmente não acontece ou não pode acontecer (por exemplo,
porque o revisor sistemático é um estudante). É possível que um único indivíduo possa conduzir corretamente uma
revisão sistemática publicável e de altíssima qualidade. Por conseguinte, pode ser necessária alguma flexibilidade
nesta questão. O que é fundamental é que o revisor forneça informações suficientes para assegurar aos leitores
que a revisão sistemática foi conduzida e relatada de acordo com as melhores práticas.

Inspecione cuidadosamente os resultados da pesquisa. Você realizou suas pesquisas e os resultados estão de
volta. Examine os resultados da pesquisa e leia alguns dos artigos relevantes mais recentes e de melhor qualidade.
Considere as seguintes perguntas:

Os resultados da pesquisa sugerem que seus critérios de inclusão e exclusão são confiáveis e eficazes na
identificação de artigos potencialmente relevantes e no equilíbrio entre especificidade e sensibilidade?
Se não, você precisa revisar seus critérios de inclusão e exclusão ou termos de pesquisa?
Os resultados da pesquisa revelam novos termos de pesquisa que seriam uma adição útil aos seus termos
de pesquisa existentes?

Se os resultados da pesquisa sugerirem que você precisa modificar seus termos de pesquisa e/ou critérios de
inclusão e exclusão, será necessário retornar ao estágio de planejamento e executar novamente a pesquisa. Por
exemplo, digamos que você pesquisou estudos sobre o impacto do exercício físico no bem-estar. Depois de ler
alguns artigos relevantes para se familiarizar com a literatura, você descobre que precisa ampliar seus termos de
pesquisa para incluir “intervenções no estilo de vida” porque vários estudos potencialmente relevantes foram
perdidos em sua primeira pesquisa.

Realize pesquisas adicionais para garantir que todos os trabalhos publicados e não publicados
potencialmente relevantes tenham sido localizados. Quando estiver confiante em seus termos de pesquisa e
critérios de inclusão e exclusão, você precisará ampliar seu processo de pesquisa. A pesquisa em bancos de dados
eletrônicos oferece um começo muito sólido e certamente o ajudará a decidir sobre o escopo de sua revisão. No
entanto, os bancos de dados eletrônicos não são totalmente abrangentes e uma minoria de trabalhos potencialmente
relevantes pode ser perdida. Assim, são necessárias pesquisas adicionais para trabalhos publicados e inéditos.
Vários métodos podem revelar trabalhos potencialmente elegíveis que podem ter sido perdidos no estágio de
pesquisa do banco de dados: Leia a seção de referência do trabalho localizada por meio de pesquisas de banco de

dados eletrônicas adequadas para inclusão. Isso fornecerá (a) uma lista de trabalhos potencialmente
relevantes e (b) uma lista de periódicos contendo estudos relevantes que você pode pesquisar
especificamente, se necessário.
Se necessário, pesquise os diários manualmente. Isso às vezes pode identificar artigos e outros trabalhos
(por exemplo, cartas, anais de conferências) que não foram incluídos em bancos de dados eletrônicos, não
estão indexados ou foram indexados incorretamente.
Localize capítulos de livros relevantes, talvez para dados, mas mais provavelmente para referências de
trabalhos relevantes que você deseja rastrear.
Se as informações relatadas em um estudo publicado forem insuficientes para tomar uma decisão sobre a
inclusão, tente entrar em contato com o autor para obter detalhes ou dados adicionais.

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Viés de publicação. Por sua natureza, as revisões sistemáticas visam ser abrangentes. Um componente-chave
da metodologia de revisões sistemáticas é, portanto, um esforço conjunto para procurar e incluir trabalhos relevantes
não publicados que atendam aos critérios de inclusão para reduzir os efeitos do viés de publicação. O viés de
publicação [também chamado de “problema da gaveta de arquivos” (Rosenthal 1979) ou “viés contra a hipótese
nula” (Cooper 2003)] descreve a tendência de publicar apenas pesquisas que demonstrem resultados estatisticamente
significativos ( p < 0,05). Essa prática surgiu porque a significância estatística geralmente foi considerada boa ou
importante, enquanto a ausência de diferença estatística foi considerada ruim ou trivial (Cumming 2014, Rosenthal
1979). O viés de publicação, portanto, ocorre porque os pesquisadores que encontram achados estatisticamente
não significativos não enviam seus resultados para publicação ou, se o fazem, seus manuscritos são rejeitados por
revisores e/ou editores de periódicos (Rosenthal 1979).

O viés de publicação surge por causa de uma compreensão falha e simplista do que realmente significa
significância estatística (ou seja, NHST). Muitos estudiosos ao longo de várias décadas chamaram a atenção para
o fato de que os valores de p são limitados porque incorporam informações sobre o tamanho de um efeito e o
tamanho da amostra. Mais concretamente, um valor p estatisticamente significativo pode refletir um tamanho de
efeito grande ou um tamanho de efeito pequeno que foi medido em uma amostra grande; um valor p estatisticamente
não significativo pode refletir um tamanho de efeito pequeno ou um tamanho de efeito grande medido em uma
amostra pequena; e dois estudos com exatamente os mesmos tamanhos de efeito podem variar muito em seu nível
de significância dependendo do tamanho da amostra (veja Cumming 2014 para uma discussão detalhada e ilustração dessas ques
O ponto de corte p < 0,05 é arbitrário, como bem ilustrado pelas palavras de Rosnow & Rosenthal (1989, p. 1277):
“Certamente, Deus ama o 0,06 quase tanto quanto o 0,05”.
Voltando às nossas discussões sobre contagem de votos e crise de replicação, determinar a replicação bem-
sucedida com base em se uma tentativa de replicação alcançou ou não significância estatística não é boa ciência;
o fato de um estudo produzir uma diferença estatística enquanto outro não produzir uma diferença estatística não
indica necessariamente que os resultados dos dois estudos sejam estatisticamente diferentes um do outro (por
exemplo, os diferentes valores de significância podem ser atribuídos ao erro amostral).

O viés de publicação representa uma ameaça potencialmente importante para a validade das conclusões de
uma revisão sistemática porque, se a pesquisa for publicada dependendo da significância estatística dos resultados,
é provável que os estudos publicados tenham resultados mais positivos (tamanhos de efeito maiores) do que
estudos inéditos. Portanto, se as revisões sistemáticas incluírem apenas estudos publicados, isso resultará em uma
impressão inflada da literatura (e em meta-análises, em uma superestimação do tamanho do efeito populacional).
Uma impressão tendenciosa da literatura poderia levar a conclusões inadequadas, com implicações práticas e
políticas potencialmente sérias (Lipsey & Wilson 2001; para exemplos do mundo real, ver Chalmers 2007, Lau et al.
1992). Embora a consciência das falhas do NHST esteja se tornando cada vez mais proeminente (o que pode
reduzir o viés de publicação; veja Cumming 2014), o uso do NHST provavelmente perdurará no futuro próximo
porque é o zeitgeist dominante e porque a tomada de decisão dicotômica baseada em estatísticas significância/não-
significância tem uma simplicidade sedutora.

Outra questão é que os manuscritos não publicados são frequentemente considerados de baixa qualidade e,
portanto, são excluídos das revisões sistemáticas. Cooper (2003) discutiu cuidadosamente essa questão e suas
complexidades em profundidade e alertou contra essa suposição. Por essas razões, é prática aceita que sínteses
de pesquisas rigorosas incluam pesquisas publicadas e não publicadas que atendam aos critérios de inclusão
relevantes (Borenstein et al. 2009, Cooper et al. 2009, Higgins & Green 2011, Lipsey & Wilson 2001).

Localização de trabalhos não publicados. Pode ser difícil localizar e obter trabalhos não publicados, o que
significa que as revisões são provavelmente sempre afetadas pelo viés de publicação (Ferguson &

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Brannick 2012). Sugerimos várias abordagens para localizar trabalhos inéditos potencialmente relevantes.
A mais importante delas envolve entrar em contato com pesquisadores com uma ou mais publicações sobre o
tema para solicitar dados futuros e mais detalhes dos dados existentes, se necessário. Decida com antecedência
quanto tempo dar aos autores para responder, equilibrando a consideração de sua carga de trabalho ocupada
com sua própria necessidade de progredir na revisão. Você pode adotar um limite de um mês, que envolveria as
seguintes etapas: inicialmente entrar em contato com os autores para obter informações (explicando quem você
é e por que está entrando em contato com eles), esperando duas semanas, enviando um e-mail de
acompanhamento se você não receber uma resposta, esperando mais duas semanas, então parando seus
esforços e registrando o resultado. Você precisará manter um registro claro da correspondência, pois precisará
reconhecer os estudiosos que responderam no artigo finalizado.

Procure literatura cinzenta. Dependendo da questão de pesquisa e do tópico, pode ser necessário pesquisar
literatura cinza, que é qualquer literatura produzida em formato eletrônico ou impresso que não tenha sido
controlada por editoras comerciais. Exemplos incluem relatórios técnicos ou de pesquisa de agências
governamentais, relatórios e documentos de trabalho de grupos e comitês de pesquisa científica, dissertações
de doutorado, anais de conferências e publicações oficiais. Diferentes bancos de dados se especializam em
diferentes tipos de trabalhos inéditos. Exemplos de bases de dados de literatura cinzenta incluem: OpenGrey
(http://www.opengrey.eu), uma base de dados europeia compilada por diferentes bibliotecas nacionais em

vários países europeus que submetem qualquer literatura cinzenta que recebam; OpenDOAR (Diretório
de Repositórios de Acesso Aberto; http://v2.sherpa.ac.uk/opendoar/), um site que pesquisa os
repositórios de acesso aberto de milhares de universidades em todo o mundo; WorldCat, banco de dados
para dissertações e teses; e Google e Google Scholar, mecanismos de busca razoavelmente eficazes na
localização de dissertações e trabalhos de sociedades e instituições de caridade.

Triagem Os

resultados da pesquisa precisam ser selecionados para uma possível inclusão.

Exporte referências para um gerenciador de citações para agrupar os resultados da pesquisa. Sua
pesquisa em banco de dados eletrônico quase certamente revelará um grande número de resultados. Exportar
os resultados da pesquisa para um gerenciador de citações (por exemplo, EndNote, RefWorks) confere várias
vantagens: Economiza muito tempo, pois essa tarefa se torna um processo eletrônico em vez de manual; seus
resultados de pesquisa são salvos, o que significa que essas informações valiosas não podem ser perdidas; o
gerenciador de citações pode identificar e excluir versões duplicadas da mesma obra; você pode obter e
compartilhar versões de texto completo de muitos dos artigos de periódicos identificados; e o gerenciador de
citações compilará sua lista de referências e a formatará em uma variedade de estilos de referência (o que pode
ser muito útil se você precisar alterar o estilo de referência ao enviar para diferentes periódicos).

Leia o título e/ou resumo do trabalho identificado. Leia o título e/ou resumo de todos os trabalhos identificados
por suas buscas. A maioria dos trabalhos identificados por suas pesquisas não atenderá aos seus critérios de
inclusão. Se o título e/ou resumo sugerirem que o trabalho é potencialmente elegível para inclusão em sua
revisão, o próximo passo é obter a versão em texto completo e lê-la com atenção.
Nesta fase, recomendamos que você continue errando pelo lado da sensibilidade (localizando e peneirando
o maior número possível de artigos) para não perder nada. Para fins de registro durante a etapa de triagem,
basta fazer uma lista do número de artigos rejeitados (em vez de anotar os motivos da exclusão de cada estudo).

www.annualreviews.org • Revisões Sistemáticas 763


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Elegibilidade

Leia o texto completo dos artigos para determinar sua elegibilidade para inclusão.

Peneire a versão de texto completo de artigos potencialmente elegíveis. Nesse estágio, seu foco finalmente
mudará da sensibilidade para a especificidade. Agora você precisa filtrar a versão de texto completo dos artigos
potencialmente qualificados para ver se cada um é realmente apropriado para inclusão. Mesmo durante esse
estágio, você pode reduzir rapidamente o conjunto de estudos em potencial, concentrando sua leitura em se cada
trabalho publicado ou não publicado atende ou não aos seus critérios de inclusão e exclusão. Isso geralmente
significa, especialmente quando você está realizando uma meta-análise, concentrando-se nas seções de método
e resultados, em vez das seções de introdução e discussão.

Extraia todas as informações potencialmente relevantes. Uma vez que você tenha certeza de que um estudo
específico será incluído, você precisará extrair cuidadosamente e minuciosamente todas as informações relevantes.
O que é considerado informação relevante dependerá de suas questões de pesquisa e tópico, se você está
usando informações quantitativas ou qualitativas, e das convenções da revista à qual você vai submeter ou das
diretrizes de submissão de sua universidade. As informações que você extrair estarão predominantemente
relacionadas aos seus critérios de inclusão e, portanto, provavelmente cobrirão a definição ou conceituação,
medidas/variáveis-chave, desenho da pesquisa, participantes, ano de publicação, dados/resultados, desenho do
estudo, cenário do estudo, etc. Incentivamos a extração todas as informações potencialmente relevantes e
tabulando-as nesta fase. Isso ocorre porque achamos que é menos demorado fazer isso agora (e potencialmente
incluir informações que não serão usadas na revisão final) do que extrair informações específicas mais adiante
(por exemplo, em resposta aos comentários de um revisor) em um momento em que os estudos são menos
familiares e você não consegue se lembrar do seu processo exato de tomada de decisão.

Qualidade do

estudo Seus critérios de inclusão e exclusão foram elaborados para garantir que apenas trabalhos relevantes
sejam incluídos em sua revisão sistemática. No entanto, esse trabalho, é claro, varia em qualidade. Você pode,
portanto, optar por considerar e talvez levar em conta a qualidade do estudo (viés) para tirar conclusões que se
adequem à natureza e qualidade das evidências disponíveis. Certamente, pode ser útil resumir questões
metodológicas que podem limitar ou enviesar uma literatura. Se você estiver realizando uma meta-análise, os
resultados de uma avaliação de qualidade podem ser usados para informar uma análise de sensibilidade que testa
se a qualidade do estudo influencia sistematicamente os tamanhos de efeito.

Selecionando uma ferramenta para avaliar a qualidade do estudo. Uma enorme variedade de ferramentas
tem sido proposta para avaliar a qualidade do estudo. De fato, uma revisão relativamente recente descobriu que
existem 86 ferramentas para avaliar a qualidade de estudos não randomizados sozinhos, destacando a falta de
uma única ferramenta candidata para avaliar a qualidade de estudos epidemiológicos observacionais (Sanderson
et al. 2007; ver Olivo et al. . 2008 para uma revisão sistemática de escalas que avaliam a qualidade de ensaios
clínicos randomizados). A maioria dos métodos de qualidade do estudo abrange considerações bastante intuitivas,
como as seguintes: adequação do desenho do estudo e tamanho da amostra para abordar os objetivos da
pesquisa, generalização (representatividade da amostra), métodos de seleção de participantes ou condições,
resposta e taxa de atrito, medição das variáveis do estudo , controle de confusão, adequação das análises
estatísticas, qualidade do relato, qualidade da intervenção/condição e conflito de interesses dos autores.

Problemas com ferramentas de qualidade de estudo. Examinar o impacto da qualidade do estudo nos
resultados de uma revisão sistemática não é tão simples nem tão direto quanto se poderia supor inicialmente.
Vários artigos discutiram as limitações de examinar a qualidade do estudo e chamaram a atenção para

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as complexidades potenciais envolvidas (por exemplo, Garside 2014, Juni et al. 1999). Por exemplo, o cálculo de uma
pontuação resumida pode envolver a atribuição de pesos aos diferentes itens que compõem uma medida da qualidade
do estudo e pode ser difícil justificar os pesos atribuídos. Há também uma grande variação no que os pesquisadores
percebem como qualidade (Valentine & Cooper 2005), e as escalas de qualidade do estudo têm se mostrado avaliações
de validade não confiáveis (Juni et al. 1999). Vale ressaltar que o uso de escalas para avaliar a qualidade ou o risco de
viés é explicitamente desencorajado nas revisões Cochrane. Uma ferramenta de qualidade do estudo não deve ser
usada para determinar a inclusão ou exclusão de sua revisão. Se a qualidade do estudo deve de alguma forma ser
examinada empiricamente, é necessária uma abordagem ponderada.
Provavelmente é preferível examinar separadamente alguns indicadores viáveis de risco de viés em vez de calcular uma
pontuação resumida. Esses indicadores podem ser usados para estimar o grau em que a literatura que compõe o
conteúdo da revisão sistemática pode ter sido afetada por viés.
Congratulamo-nos com mais pesquisas sobre esta questão e testes psicométricos rigorosos de ferramentas de
qualidade de estudo. Embora muitas vezes seja dado como certo que as revisões sistemáticas devem levar em conta a
qualidade do estudo, vários estudiosos chamaram a atenção para o fato de que as ferramentas e procedimentos
existentes para determinar a qualidade do estudo precisam de revisão considerável.

COMO APRESENTAR UMA REVISÃO SISTEMÁTICA


Não existe uma maneira correta de apresentar uma revisão sistemática. A forma como você organiza a revisão deve ser
ditada logicamente pelos objetivos que você tem para a revisão e parecer uma maneira clara e legível de organizar as
coisas (veja Bem 1995, Cooper 2003). No entanto, existem alguns princípios gerais que são recomendados, os quais
discutimos abaixo em relação às diferentes seções de uma revisão sistemática.

Antes de entrar nessa discussão, notamos que, como regra geral, você terá uma boa chance de publicação em um
periódico líder de campo se fizer duas coisas. Primeiro, você não errará muito se aderir às diretrizes de melhores práticas
para conduzir e relatar revisões sistemáticas. Seguir diretrizes bem aceitas garantirá que sua revisão sistemática seja
abrangente e que as conclusões que você tirar sejam convincentes, robustas e razoáveis. Em segundo lugar,
recomendamos fortemente que você consulte várias revisões sistemáticas publicadas nos principais periódicos de sua
área e use-as como modelos para formatação e conteúdo. Alguns dos conceitos descritos nas diretrizes de melhores
práticas podem parecer um pouco abstratos: familiarizar-se com a forma como as revisões sistemáticas publicadas de
alta qualidade são conduzidas e apresentadas na prática tornará os princípios e diretrizes concretos.

Fornecemos agora alguns princípios e sugestões para apresentar as diferentes seções de uma revisão sistemática.
Mais orientações sobre a apresentação dos métodos e resultados de uma revisão sistemática podem ser encontradas
em Bem (1995) e Cooper et al. (2009).

Introdução
A introdução a uma revisão sistemática deve esclarecer o tópico, o escopo e a justificativa para sua revisão. As seções
introdutórias - especialmente aquelas de artigos de revisão muito longos - geralmente começam com alguns parágrafos
cativantes que apresentam sucintamente o tópico ou problema e as questões centrais que serão abordadas durante a
revisão (talvez destacando uma ou duas grandes preocupações, questões teóricas ou debates na literatura). Estes
geralmente são seguidos por alguns parágrafos resumindo como a revisão será estruturada e o que ela cobrirá, talvez
indicando alguns objetivos para a revisão. A seção de introdução pode precisar incluir uma explicação dos principais
termos, definições e conceitos que são essenciais para a compreensão das informações na revisão. Os principais
desenvolvimentos durante a história da literatura também podem ser brevemente resumidos, se relevante.

A maior parte da introdução envolverá a apresentação de um argumento claro e convincente para a existência da
revisão, justificando o tipo de revisão realizada (narrativa, meta-análise,

www.annualreviews.org • Revisões Sistemáticas 765


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etc.) e os benefícios de realizar uma revisão sobre a área específica do tópico. A justificativa para sua
revisão pode discutir importantes questões teóricas e empíricas e debates na literatura que uma revisão
sistemática tem o potencial de abordar. Ao conduzir a revisão, você pretende abordar uma ou mais questões-
chave e ter um impacto substancial na maneira como os leitores entendem uma área e na prática e/ou
política. Portanto, você precisa explicar e argumentar explicitamente como a revisão atingirá esses objetivos.

Se a revisão for usada para avaliar as evidências de uma ou mais teorias novas ou existentes, elas
precisam ser descritas neste momento para orientar o leitor. Como Baumeister (2013, p. 126) observa:
“Você não pode esperar que um leitor guarde dezenas de descobertas de pesquisa na memória antes de
descobrir como todas elas se encaixam”. Baumeister & Leary (1997) sugerem o uso de uma de duas
estratégias potenciais para apresentar aos leitores uma teoria particular e sua importância e implicações:
(a) descrever completamente uma conceituação teórica existente ou nova na seção de introdução e então
usar o restante do manuscrito para revisar a literatura no que se refere à teoria, ou (b) apresentar um breve
resumo de uma conceituação teórica existente ou nova no início da revisão e elaborá-la completamente
após a revisão da literatura.

Método
A seção de método precisa descrever claramente cada etapa da metodologia usada para conduzir a revisão
(o que você fez), juntamente com seu raciocínio (por quê). Ele precisa explicar sua pesquisa em detalhes,
incluindo como e quando você pesquisou bancos de dados específicos, quais anos de publicação você
pesquisou, quais termos de pesquisa você usou e quais critérios de inclusão e exclusão você adotou e por
quais razões teóricas e/ou empíricas. Ele também precisa descrever quais esforços combinados você fez
para localizar e incluir todos os trabalhos publicados e não publicados sobre o tema e quais medidas
preventivas abrangentes e sistemáticas foram tomadas para minimizar vieses e erros no processo de seleção do estudo.

Discutir casos limítrofes. Como discutimos anteriormente, a seção de métodos também pode precisar
discutir e explicar casos limítrofes que os leitores esperavam que fossem incluídos, ou que foram incluídos
apesar de violarem parcialmente os critérios de inclusão e exclusão (por exemplo, ver Trickey et al. 2012).
Quando relevante, você precisará explicar e justificar como determinados casos limítrofes influenciaram
seus critérios de inclusão e exclusão.

Apresente um fluxograma. A melhor prática para revisões sistemáticas é apresentar um diagrama de fluxo
para resumir o processo de busca e triagem de literatura (por exemplo, um diagrama de fluxo PRISMA).
Este será separado em etapas de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão, e deve fornecer um
resumo sucinto do número de estudos incluídos e excluídos em cada etapa do processo.

Resultados

O núcleo da revisão sistemática envolve resumir e avaliar criticamente e integrar os resultados de sua
estratégia de pesquisa abrangente usando uma estrutura clara e lógica. Os resultados da pesquisa precisam
ser apresentados de maneira imparcial, estruturada, clara e direta. Se o objetivo principal da revisão
sistemática foi avaliar a evidência de uma teoria nova ou existente, pode ser útil organizar os resultados da
pesquisa de acordo (por exemplo, em relação ao suporte para diferentes teorias ou componentes de uma
única teoria; veja Baumeister 2013). Assim como os diagramas de fluxo, as tabelas são um meio econômico
e claro de resumir e transmitir os principais resultados. As características dos estudos incluídos podem ser
sucintamente descritas em detalhes em uma tabela.
Achamos útil planejar a estrutura de uma revisão (por exemplo, qual conteúdo será colocado em quais
tabelas) no início do processo; fazer isso fornece um foco e uma direção que mantém a tarefa tangível

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e gerenciável. Essa abordagem também ajuda a superar a procrastinação ou a percepção de estar sobrecarregado
porque uma tarefa grande pode ser dividida em seções e subseções cada vez menores.
Quando os resultados do estudo são representados como tamanhos de efeito, exibições gráficas, como um gráfico de
floresta, podem ser uma maneira econômica de exibir os tamanhos de efeito do estudo e suas incertezas (na forma de
intervalos de confiança) para que a distribuição das estimativas possa ser avaliada. Conforme discutido acima, você
pode optar por descrever qualquer avaliação da qualidade científica dos estudos incluídos que tenha ocorrido e se as
classificações de qualidade foram usadas em qualquer análise.

Não simplesmente resuma, mas ofereça uma nova e melhor compreensão dos fenômenos. Como discutimos
acima, uma revisão sistemática envolve mais do que simplesmente catalogar o que já existe.
Não basta resumir (descrever); você também precisa integrar e criticar os resultados da revisão sistemática.
Pensamento crítico e reflexão são necessários; as revisões sistemáticas precisam interpretar as evidências cumulativas
de estudos individuais e fornecer uma síntese crítica para avançar a compreensão teórica do campo de alguma
questão (Baumeister 2013). Baumeister & Leary (1997, p. 317) aconselham que “os revisores de literatura também
devem se perguntar se apresentaram cada estudo de uma forma que torne clara e explícita sua relação com os temas
integrativos”. Essas coisas exigem tempo e reflexão cuidadosa e, é claro, mais cabeças do que uma introduzirão novas
perspectivas e observações sobre a natureza da literatura. Como isso funciona na prática?

Os próximos dois parágrafos fornecem algumas dicas.

Reduzir o zoom. A natureza, consistência, qualidade e diversidade metodológica das descobertas devem ser
consideradas, “tendo em mente que a consistência em grandes quantidades de evidências metodologicamente
diversas é o melhor substituto disponível para ter o proverbial canal direto para a verdade” (Baumeister & Leary 1997). ,
página 318). Uma síntese pode ser obtida afastando os estudos individuais para fornecer uma visão geral conceitual
(ver Baumeister & Leary 1997), por exemplo (a) vinculando conceitos ou agrupando descobertas, (b) criticando, (c)
chamando a atenção para aspectos metodológicos ou conceituais. questões, (d) observar as variações nos resultados
e explorar suas possíveis razões, e (e) avaliar a força da evidência geral para cada ponto principal.

Dependendo de seus objetivos e do contexto de pesquisa, você precisará equilibrar a resolução de conflitos
(identificando inconsistências nos resultados do estudo) com a construção de pontes (identificando pontos de discórdia
em teorias, conceituações e métodos na literatura; ver Cooper 2003).
Ao discutir revisões narrativas, Baumeister & Leary (1997) sugerem críticas de seção em vez de criticar cada estudo
individual. Cada seção pode envolver um resumo dos métodos e resultados de um grupo de estudos relevantes para
um ponto, juntamente com um breve resumo das principais falhas dessa evidência.

Apresentando achados qualitativos. Se você estiver apresentando uma revisão narrativa ou metassíntese, pode ser
útil citar a conclusão de um estudo ao mesmo tempo em que descreve a amostra, o método e os resultados específicos
para fornecer um contexto (Baumeister & Leary 1997). Isso evita a prática de referenciar autores de uma maneira que
não deixa claro se esses autores pensaram ou hipotetizaram algo ou, de fato, relataram dados sobre esse tópico. Por
exemplo, pode-se escrever “Em uma amostra de A, o método B produziu o resultado C (Referência), apoiando assim
a visão de que X causa Y”
(Baumeister & Leary 1997, p. 317). Adotar esse estilo de apresentação permite que os leitores avaliem a qualidade e
a natureza das evidências.

Contra-exemplos. As evidências que contrariam a hipótese ou o modelo teórico que está sendo avaliado podem ser
apresentadas e criticadas em uma seção específica (Baumeister 2013, Baumeister & Leary 1997). A presença dessa
evidência não é uma fraqueza da revisão, mas aponta para as realidades complexas da vida:

www.annualreviews.org • Revisões Sistemáticas 767


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Se houver exceções importantes aos padrões e conclusões gerais, a revisão da literatura é


fortalecida ao reconhecê-los, e a teoria pode ser construída ainda mais ao reconhecer os
moderadores e as condições de contorno. Se as exceções são meramente aparentes e não
contradizem o padrão principal, o manuscrito é fortalecido apontando-as. (Baumeister & Leary 1997, p. 319)

Discussão

Você precisará resumir e discutir as descobertas da revisão de maneira equilibrada e imparcial no contexto
da teoria, evidência e prática anteriores. Suas conclusões precisam estar explicitamente vinculadas às
evidências analisadas. Discutir os pontos fortes e limitações da literatura, incluindo uma consideração da
qualidade científica dos estudos incluídos e problemas metodológicos na literatura (por exemplo, rigor
metodológico ou falta dele, a quantidade de evidências, sua consistência e sua diversidade metodológica).
Quaisquer conclusões e recomendações para a prática ou política devem ser baseadas nas evidências e ser
temperadas pelas falhas e fraquezas das evidências. Uma boa revisão sistemática liga o estado atual das
evidências à teoria e pode comentar, avaliar, estender ou desenvolver a teoria (Baumeister 2013). Você
pode propor uma nova conceituação ou teoria para explicar achados inconsistentes (Baumeister & Leary
1997).

Resuma o progresso da literatura. Os dois principais objetivos de uma revisão sistemática são estabelecer
até que ponto a pesquisa existente progrediu para explicar um problema e esclarecer até que ponto uma
teoria nova ou existente explica a evidência existente. Revisões quantitativas ou qualitativas podem concluir
que a evidência disponível sugere uma das quatro possibilidades (ver Baumeister & Leary 1997 para uma
discussão detalhada): (a) Uma hipótese está correta, pelo menos com base na presente evidência; (b) Uma
hipótese, embora não comprovada, é atualmente o melhor palpite e deve ser assumida como verdadeira até
que surja um corpo convincente de evidências contraditórias; (c) Não está claro se uma hipótese é verdadeira
ou falsa; ou (d) Uma hipótese é falsa. Você então descreveria as direções para a teoria, evidência e prática
futuras, apontando questões ainda não resolvidas (Baumeister & Leary 1997).

Apêndices. Dependendo da revista, costuma-se incluir apêndices para garantir transparência e replicabilidade.
Você pode considerar incluir uma lista de referência detalhada de estudos que foram excluídos no estágio
“potencialmente elegíveis” (versões de texto completo dos artigos). Para os propósitos de uma tese de
estudante, você pode querer incluir modelos de formulários de manutenção de registros e seus registros
preenchidos para mostrar seu trabalho, mas eles não são necessários para envios de periódicos.

CONCLUSÃO

Este guia descreve como planejar, conduzir, organizar e apresentar uma revisão sistemática de informações
quantitativas (metanálise) ou qualitativas (revisão narrativa, metassíntese). Argumentamos que a realização
de uma revisão em larga escala tem o potencial de ser satisfatória e informativa para os pesquisadores
envolvidos e boa para a carreira de uma pessoa. Revisões sistemáticas de alta qualidade têm uma chance
competitiva de consideração em periódicos de primeira linha e são relativamente propensas a ter um impacto
tangível e substantivo na política e na prática. Saudamos a proliferação de revisões sistemáticas e estaremos
interessados em ver se e como elas contribuem para o debate sobre a crise de replicação.

DECLARAÇÃO DE DIVULGAÇÃO

A APS e a AMW não estão cientes de quaisquer afiliações, associações, financiamentos ou participações
financeiras que possam ser percebidas como afetando a objetividade desta revisão. LVH é autor de alguns
dos livros-texto referenciados em revisões sistemáticas e meta-análises.

768 Siddaway · Madeira · Sebes


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AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Julian PT Higgins e Sofie Kuppens por comentarem as versões anteriores deste manuscrito.

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CA: Elsevier

770 Siddaway · Madeira · Sebes


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Revisão Anual de
Psicologia

Volume 70, 2019

Conteúdo

Entrevista com Shelley E. Taylor


Shelley E. Taylor e Susan T. Fiske ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿ 1

As Bases Neurocognitivas da Volição Humana


Patrick Haggard ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 9

Uma estrutura mecanicista para explicar o design de audiência na linguagem


Produção
Victor S. Ferreira ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ29

Um modelo integrado de seleção de ação: modos distintos de cortical


Controle da Tomada de Decisão Striatal
Melissa J. Sharpe, Thomas Stalnaker, Nicolas W. Schuck, Simon Killcross,
Geoffrey Schoenbaum e Yael Niv ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ53

Preferências do companheiro e suas manifestações comportamentais


David M. Bus e David P. Schmitt ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ77

Adaptação do Desenvolvimento ao Estresse: Uma Perspectiva Evolucionária


Bruce J. Ellis e Marco Del Giudice ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿ 111

Desenvolvimento Motor: Incorporado, Incorporado, Inculturado e Capacitador


Karen E. Adolph e Justine E. Hoch ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿ 141

Processamento facial na infância e além: o caso das categorias sociais


Paul C. Quinn, Kang Lee e Olivier Pascalis ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 165

Agência e motivação na idade adulta e na velhice


Jutta Heckhausen, Carsten Wrosch e Richard Schulz ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 191

Envelhecimento de memória bem sucedido

Lars Nyberg e Sara Pudas ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 219

Assédio Sexual na Academia: Climas Éticos e Ética Limitada


Ann E. Tenbrunsel, McKenzie R. Rees, and Kristina A. Diekmann ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 245

Comunicação não verbal

Judith A. Hall, Terrence G. Horgan e Nora A. Murphy ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 271

vi
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Lendo mentiras: comunicação não-verbal e engano


Aldert Vrij, Maria Hartwig e P¨ar Anders Granhag ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ

Vingança: Uma Revisão e Síntese Multinível


Joshua Conrad Jackson, Virginia K. Choi e Michele J. Gelfand ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 319

O Continuum de Cuidar: Mecanismos Hormonais e Proximais Evoluídos


Explique os extremos pró-sociais e anti-sociais
Abigail A. Marsh ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 347

Autocontrole e Desempenho Acadêmico

Angela L. Duckworth, Jamie L. Taxer, Lauren Eskreis-Winkler,


Brian M. Galla e James J. Gross ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿ 373

Apego na idade adulta: desenvolvimentos recentes, debates emergentes,


e Direções Futuras

R. Chris Fraley ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 401

Personalidade ao longo da vida


Paul T. Costa Jr., Robert R. McCrae e Corinna E. L¨ockenhoff ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 423

Impactos Comportamentais Projetados das Mudanças Climáticas Globais


Gary W. Evans ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 449

Significados e Funções do Dinheiro em Diferentes Meios Culturais


Dov Cohen, Faith Shin e Xi Liu ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿ 475

A psicologia da dinâmica cultural: o que é, o que sabemos,


e o que ainda está para ser conhecido?

Yoshihisa Kashima, Paul G. Bain e Amy Perfors

Jogos de computador na educação


Richard E. Mayer : ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 531

Alunos Superdotados

Frank C. Worrell, Rena F. Subotnik, Paula Olszewski-Kubilius,


e Dante D. Dixson ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 551

Dez fatos surpreendentes sobre eventos estressantes da vida e risco de doenças


Sheldon Cohen, Michael LM Murphy e Aric A. Prather ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 577

Mecanismos Psicobiológicos dos Efeitos Placebo e Nocebo:


Caminhos para melhorar os tratamentos e reduzir os efeitos colaterais
Keith J. Petrie e Winfried Rief ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 599

Afeto positivo e saúde: o que sabemos e onde devemos


Nós vamos?

Sarah D. Pressman, Brooke N. Jenkins e Judith T. Moskowitz ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 627

Personalidade e Enfrentamento: Diferenças Individuais nas Respostas à Emoção


Suzanne C. Segerstrom e Gregory T. Smith ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 651

Conteúdo vii
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Uma nova era de risco de HIV: não é o que você sabe, é quem você conhece
(e quão infeccioso)
Andrew C. Cortopassi, Redd Driver, Lisa A. Eaton e Seth C. Kalichman ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 673

Estresse e Obesidade
A. Janet Tomiyama ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 703

O Processo Emocional: Avaliação de Eventos e Diferenciação de Componentes


Klaus R. Scherer e Agnes Moors ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ. ÿÿÿÿÿÿÿ 719

Como fazer uma revisão sistemática: um guia de boas práticas para conduzir
e relatórios de revisões narrativas, meta-análises e meta-sínteses
Andy P. Siddaway, Alex M. Wood e Larry V. Hedges ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 747

Índices

Índice Acumulado de Autores Contribuintes, Volumes 60–70 ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 771

Índice Cumulativo de Títulos de Artigos, Volumes 60–70 ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ 776

Errata

Um registro on-line de correções aos artigos da Revisão Anual de Psicologia pode ser encontrado em
http://www.annualreviews.org/errata/psych

viii Conteúdo

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