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TRABALHANDO AS HABILIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA.

Ontem o menino que brincava me falou


Que o hoje é semente do amanhã
Para não ter medo, que esse tempo vai passar
Não se desespere não, nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs


Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós podemos tudo, nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será

Nunca pare de sonhar - Gonzaguinha


D06
Distinguir um fato da
opinião relativa a esse
fato
 Vocês sabem o que
é Fato e opinião em
um texto?

 Qual a diferença?
Quando lemos um texto, entramos em
contato com a ideia do autor. Assim,
estamos diante de diferentes visões
sobre os mais variados assuntos. Por
isso, precisamos saber diferenciar
um FATO de uma OPINIÃO em um
texto.
Fato x Opinião
Acontecimento: aquilo que aconteceu
ou que está para acontecer. Os fatos
geralmente podem ser submetidos à
prova: por números, documentos,
registros.

Maneira pessoal de ver o fato.


Julgamento do fato, ideia ou
posição sobre algo ou alguém. As
opiniões refletem juízos, valores.
Sobre um mesmo fato pode haver várias opiniões.
Vamos estudar
sobre o acontecimento
que parou a terra desde
2020
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo
coronavírus (SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas febre,
cansaço e tosse seca.
Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor
de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de
paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos
dedos das mãos ou dos pés. Algumas pessoas são infectadas,
mas apresentam apenas sintomas muito leves.
As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como
pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou
câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No
entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar
gravemente doente.
Folha informativa sobre COVID-19
As vacinas contra a COVID-19 foram
desenvolvidas rapidamente, mas mantendo o mais
alto padrão de segurança possível.
A necessidade de uma vacina contra a COVID-19 era
urgente, por isso, governos e empresas fizeram muito
mais aportes financeiros para desenvolvê-la. A
pesquisa e o desenvolvimento ocorreram ao mesmo
tempo em todo o mundo, mas ainda seguindo rígidos
padrões clínicos e de segurança. Isso permitiu um
desenvolvimento mais rápido da vacina, mas não torna
os estudos menos rigorosos ou a vacina menos
segura. Fonte: Organização Mundial da Saúde
As vacinas são rigorosamente testadas quanto
à segurança antes de serem disponibilizadas
para o público.
Elas são submetidas a inúmeros experimentos
antes de serem introduzidas em um país. Médicos
e cientistas especializados seguem rigorosos
padrões internacionais ao decidirem disponibilizar
uma vacina para o público. Assim como ocorre
com outros medicamentos, as vacinas podem
causar efeitos colaterais que normalmente são
secundários e temporários. Efeitos colaterais mais
sérios são extremamente raros.
Fonte: Organização Mundial da Saúde
Os efeitos colaterais das vacinas são
geralmente leves.
As vacinas ajudam a proteger o corpo contra
determinadas doenças. Como qualquer
medicamento, podem causar efeitos colaterais
leves e passageiros, como dor no braço ou febre
baixa, enquanto o corpo se ajusta a eles. Efeitos
colaterais mais graves são possíveis, mas
extremamente raros. É muito mais provável que
uma pessoa seja seriamente prejudicada por uma
doença do que por sua vacina.
Fonte: Organização Mundial da Saúde
Os experimentos de vacina envolvem
uma grande variedade de voluntários
Nos estudos clínicos sobre a COVID-19, os
voluntários se apresentaram para tomar a
vacina a fim de testá-la. Os cientistas
selecionaram voluntários de diversas
localidades, origens raciais e étnicas,
gêneros e idades. Os testes também
incluíram pessoas com problemas de saúde
subjacentes que aumentam o risco delas em
relação à doença. Essas medidas ajudaram
a garantir a eficácia e a segurança da vacina
para todos.
Fonte: Organização Mundial da Saúde
COMO SERIA NA PROVA?
O que você quer ser quando crescer?
“Eu quero ser cientista!” Quantas vezes pais e mestres já
não ouviram essa frase dos pimpolhos mais estudiosos? Com
sonhos de glamour, esses pequenos cientistas muitas vezes
imaginam que a vida nos laboratórios é uma diversão sem fim:
misturar líquidos coloridos e borbulhantes, descobrir a existência
de insetos fantásticos, inventar novos sabores de sorvete.
Nada disso. A ciência feita no dia-a-dia é muitas vezes um
tédio. Veja o caso da bióloga paulistana Luisa Hiller, que trabalha
num imponente laboratório de microbiologia celular em Chicago.
Sua primeira função foi localizar proteínas num glóbulo
vermelho. Achar até que foi fácil. Duro mesmo foi repetir o
procedimento por três meses para que o resultado fosse aceito
cientificamente.
“É extremamente tedioso e até frustrante”, diz ela. “E nem
dá para torcer para que mude alguma coisa. Porque, se mudar, ou
você errou ou a teoria tem furo.” Mas, a julgar por alguns de seus
colegas cientistas, Luisa até que se deu bem.
Boa Forma, Jan. 2004, p 20. “Adaptado: Reforma Ortográfica (PT322SUP)
1 - A alternativa que expressa uma opinião é:

(A) “Eu quero ser cientista!”. (ℓ.1)


(B) “inventar novos sabores de sorvete”. (ℓ.6)
(C) “Sua primeira função foi localizar proteínas
num glóbulo vermelho.”. (ℓ.10 e 11)
(D) “É extremamente tedioso e até
frustrante”. (ℓ.14)
Rolê – Tarcisio Do Acordeon e Marcynho Sensação

Olha tá pensando o que Pois se prepara


cê tá achando Que hoje à noite
que eu sou chiclete Eu vou pro rolê
Mastiga agora Vou botar pra gerar
E jajá esquece
Tu não me merece Cê vai beber
Vai chorar
Mas o jogo virou Vai ligar
Tô revertendo a situação
Quem mandou escolher Cê vai beber
A farra e o paredão? Vai chorar–
Eu tô chegando, prepara o seu coração
2 - Há uma opinião no trecho
a) Tu não me merece;

b) Eu tô chegando, prepara o seu coração;


c) Eu vou pro rolê;
d) Vou botar pra gerar;
CRÔNICA: INIMIGOS - Luís Fernando Veríssimo
O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era “Quequinha”. Depois do casamento,
sempre que queria contar para os outros uma da sua mulher, o Norberto pegava sua
mão, carinhosamente, e começava: — Pois a Quequinha…
E a Quequinha, dengosa, protestava:
— Ora, Beto!
Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha;
se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
— A mulher aqui…
Ou, às vezes:
— Esta mulherzinha…
Mas nunca mais de Quequinha. (O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o
pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. O tempo usa armas químicas.)
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”.
— Ela odeia o Charles Bronson.
— Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de Ela, ainda usava
um vago gesto da mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “essa aí” e
apontar com o queixo.
— Essa aí… E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém.
(O tempo, o tempo. O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma
asa, depois a outra…) Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto
nem olha na sua direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
— Aquilo…
(Novas comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 70-1.)
3 - Há uma opinião do narrador no trecho

a) O apelido de Maria Teresa, para Norberto,


era “Quequinha”;
b) Com o passar do tempo, o Norberto deixou
de chamar a Maria Teresa de Quequinha;
c) O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é
o tempo.
d) __Essa aí… E apontava com o queixo, até
curvando a boca com um certo desdém.
Obrigada!

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