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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

DISCIPLINA Patologia da Nutrição e Dietoterapia


PROFESSOR Camila Lima Chagas

NOME LORENA LEITE DANTAS DE BRITO MENDES


MATRÍCULA 01532992
CURSO NUTRIÇÃO

A terapia nutricional enteral desempenha um papel vital no tratamento de pacientes que


apresentam dificuldade em manter uma nutrição oral adequada. No entanto, as
indicações e contra-indicações para esta terapia requerem uma avaliação cuidadosa e
consideração de múltiplos fatores. Além disso, é necessário garantir que a quantidade
prescrita de energia seja administrada na prática e que complicações como a síndrome
de realimentação sejam evitadas.
Vários fatores devem ser considerados quanto às indicações e contra indicações da
terapia nutricional enteral. Primeiro, avalie continuamente o estado nutricional do
paciente. Pacientes desnutridos, em risco nutricional ou incapazes de satisfazer suas
necessidades nutricionais por via oral são candidatos ideais para terapia enteral. Porém,
obstrução gastrointestinal, instabilidade hemodinâmica, perfuração intestinal ou alergia
aos ingredientes da fórmula são algumas contraindicações importantes.
Para garantir que não haja discrepância entre a quantidade de energia especificada no
manejo nutricional e a quantidade real aplicada, deve ser adotada uma estratégia de
aplicação rigorosa. É importante ter uma equipa multidisciplinar bem treinada para
seleccionar formulações apropriadas, estabelecer vias de entrada, sensibilizar as famílias
para não tocarem nos doseadores e realizar monitorização contínua. Além disso, a
manutenção adequada de equipamentos como sondas e bombas de infusão é
fundamental para evitar interrupções na administração de medicamentos.
Em relação à síndrome de realimentação, esta complicação pode ocorrer quando os
nutrientes são rapidamente reintroduzidos em pacientes gravemente desnutridos ou em
estado de inanição. Isto pode levar a distúrbios eletrolíticos, particularmente
hipofosfatemia, levando a complicações graves. Para evitar a síndrome de
realimentação, os nutrientes devem ser reintroduzidos gradualmente e os eletrólitos
séricos, especialmente o fosfato, devem ser monitorados continuamente. Além disso, é
importante identificar pacientes de alto risco e implementar protocolos específicos de
prevenção.

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