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Às minhas irmãs:
Ao Prof. Dr. Marcos Tadeu Pacheco, diretor do IP&D, pelo apoio “crucial” e incentivo para
a conclusão desta pesquisa.
À coordenadora do curso Profa. Dra. Ana Cristina Pacheco Soares, pela colaboração e
apoio prestado.
A Profa. Dra. Maria Conceição Aparecida Macedo Souza, pelas excelentes sugestões,
incentivo e sábios conselhos que me auxiliaram a superar e tornar possível a conclusão deste
trabalho.
Ao Prof. Dr. Luis Vicente Franco de Oliveira, por demonstrar com competência e
capacidade didática, que se consegue ser professor e amigo, sem interferir na relação ensino
aprendizagem.
À Academia Corpo Cia, da amiga Profa Giselda Maria Rebello de Carvalho, por acreditar
na seriedade e na importância deste curso para minha vida profissional.
Ao grupo “Satisfação em Viver,” em especial à Profa. Margarida de Almeida, pela
colaboração como “voluntárias” para a realização da pesquisa.
Ao amigo e colega João Roberto Silva, pelo companheirismo em todos os momentos difíceis
desta longa jornada.
Ao amigo SIFE, sempre disposto a me auxiliar em qualquer momento, e aos colegas Ronildo
e Geraldo, pelo incentivo e companheirismo.
“Só é verdadeiramente grande aquele que considera a vida como uma viagem
que tem um destino certo,...e de olhos fixos no seu objetivo, pouco se importa
de que os obstáculos ...o ameacem; não o ferem, nem tão pouco o impede de
avançar e vencer.”
A Gênese, de Allan Kardec
RESUMO
A Força é uma capacidade física que sofre significantes alterações com o envelhecimento.
Este fato contribui para a diminuição na aptidão funcional do idoso, interferindo em suas
atividades cotidianas e conseqüentemente, reduzindo sua autonomia e qualidade de vida.
Baseado nisto,o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doze semanas de um programa de
treinamento de força em intensidade moderada em idosos. O presente estudo constituiu de 21
idosos, de ambos os sexos, com idade 65 ± 5,4 anos. A força foi avaliada através do teste do
Pico de Torque isocinético concêntrico dos músculos extensores e flexores do joelho, em
ambos os membros, utilizando um Dinamômetro isocinético, na velocidade de 60º/s. Os
resultados analisados pelo teste t-student, mostrando que a força dos músculos extensores
obteve um ganho na média de (18,56%), e os flexores um ganho de (40,23%) do joelho, após
o treinamento em ambos os membros, sendo significativamente maior para os extensores. Não
houve nenhuma diferença estatística significante entre os valores de Pico de Torque, para os
lados dominante e não dominante. Foi traçado um Perfil Bioquímico (colesterol total,
triglicérides e glicemia) e avaliados Índice de Massa Corporal e a Relação Cintura/Quadril, os
quais não apresentaram diferença estatisticamente significativa. De modo geral, os resultados
mostraram que um treinamento suficientemente intenso e específico, induz melhorias na força
muscular antagonista em idosos, independente do sexo. Tal melhoria e posterior manutenção
de força pode contribuir para a autonomia do indivíduo idoso na realização de suas atividades
diárias que são pertinentes para uma qualidade melhor de vida.
Strength is one physical capacity that suffer significant with aging. This fact contributes to the
decrease in seniors’ functional fitness, which interferes with the perfomance of daily activities
and, as a consequence, reducing their autonomy and life quality. Based on this, the aim of this
study was to evalutate the effect of twelve weeks of a program training of strength moderate
intensity in elders. The present study constituted of 21 olders, of both sexes, with age of 65 ±
5,4 years old. Strength was evaluated through the test of the Peak Torque concentric
isokinetic for the extensor muscles and flexores of the knee in both members, being used of
the Dynamometer isokinetic, the speed of 60º/s. The results were analyse by of Studen “t”
test, showed that the strength of the extension muscles obtained an earnings in the average
(18,56%) and flexores an earnings (40,23%) of the knee, after the training in both members,
with greater significant of the extension ones. There was not any significant statistical
difference among the values of Peak Torque, for the dominant sides and no dominant. A
Biochemical Profile was drawn (total cholesterol, triglicerides and glicemia), the appraised
Index of Corporal Mass, and evaluated Relationship Waist-Hip, which didn't present
difference of statistical significancy. In general, the results show that a training sufficiently
intense and specific seems to induce improvements in the antagonist muscular strength in
elders independent of the gender. This improvement and further maintenance of strength can
contribute to older people’s autonomy in performing daily activities, that is relevant for a
better quality of life.
Figura 02: Voluntário realizando teste isocinético em fase concêntrica com o membro 23
inferior direito dominante.
Figura 03. Quadro de alongamento, utilizado como aquecimento para do teste de 1RM e 29
para o teste Isocinético.
Figura 06. Representação gráfica do movimento de Extensão dos valores Médios e Desvio
Padrão para os parâmetros Pico de Torque, dos membros Dominante e não Dominante. 36
Figura 07. Representação gráfica do movimento de Flexão dos valores Médios e Desvio
Padrão para os parâmetros Pico de Torque, dos membros Dominante e não Dominante. 36
Tabela 03. Valores de RCQ com critérios de risco alto e muito alto 27
Tabela 04. Valores do Teste e do Reteste com média e desvio padrão, para os parâmetros
Pico de Torque, nos movimentos de extensão e flexão dos membros Dominante e não 35
Dominante (n =21).
Tabela 05. Valores individuais e as médias das variáveis, colesterol total, triglicérides e
glicemia. 37
Tabela 06. Valores individuais e as médias da Relação Cintura Quadril (RCQ) e do Índice
de Massa Corporal (IMC). 37
Lista de abreviaturas e símbolos
CON - Concêntrico
D - Dominante
Dir – Direita
Esq – Esquerda
Ext – Extensão
EXC - Excêntrico
FLE – Flexão
Nm – newton / metro
ND - Não Dominante
PT - Pico de Torque
1. INTRODUÇÃO 1
2. REVISÃO da LITERATURA 4
2.1 Envelhecimento 4
2.2 Alterações dos Sistemas com o Envelhecimento 6
3. TREINAMENTO de FORÇA 11
3.1 Análise dos Princípios Básicos de Treinamento 11
4. OBJETIVO 18
5. MATERIAL E MÉTODOS 19
5.1 Amostra 19
5.2 Critérios de Inclusão 19
5.3 Critérios de Exclusão 19
5.4 Procedimentos Iniciais 20
5.5 Análise da Dinamometria Isocinética 20
5.5.1 Equipamento e Procedimento do Teste 20
5.5.2 Determinação do Membro Inferior Dominante 21
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Envelhecimento
De acordo com Weineck (1991) citado por Carnaval (1995), a Organização Mundial
de Saúde (OMS) classifica o homem quanto à idade da seguinte maneira: 46 a 60 anos,
idade da mudança ou de envelhecimento; 61 a 75 anos, idade do homem velho; 76 a 90
anos, idade do homem muito velho. De maneira geral, assim como também nestes estudos,
entende-se que os idosos sejam indivíduos que possuam idade acima de 60 anos. Este
estudo mostra que o envelhecimento não é um processo único, mas uma combinação de
vários fatores, ultrapassando o simples ciclo biológico, pois pode acarretar também
conseqüências sociais e psicológicas. Ao atingir a idade do desempenho máximo na fase
adulta, começa então um declínio gradual das capacidades de adaptação e de desempenho
psicofísico, alterando a capacidade de independência em lidar com as demandas do
ambiente e sua qualidade de vida torna-se ameaçada, principalmente no que diz respeito à
autonomia na realização de atividades do cotidiano.
Dessa forma, a idade cronológica tão somente não permite conclusões favoráveis e
norteadoras para a elaboração de programas de atividade física, já que as alterações
começam na terceira década de vida, influenciadas pelo estilo de vida, sedentarismo e
acúmulo de doenças. Para garantir a eficiência de um programa de treinamento aos idosos,
há necessidade de se considerar a idade funcional, visando atender suas necessidades
funcionais para realizar tarefas do cotidiano com total independência.
6
grau do desgaste, não se deve programar treinamento com cargas elevadas ou séries com
muitas repetições, devido aos ligamentos estarem se tornando mais fibrosos, com menos
elasticidade e comprometendo a flexibilidade e reduzindo a amplitude de movimento.
De acordo com McArdle et al. (1992), há dois grupos de fibras musculares: fibras
brancas de contração rápida, glicolíticas, tipo II (podendo ser intermediárias IIa ou rápida
pura, tipo IIb) e fibras vermelhas, de contração lenta, oxidativas, tipo I. O músculo
esquelético é composto por 75% de água, 20% de proteínas e 5% de sais inorgânicos e
outras substâncias. É justamente na composição destes últimos 5% que reside a maior
diferença entre os tipos de fibras.
As fibras tipo II possuem alto nível de atividade enzimática para miosina ATPase, e
devido à rápida capacidade de gerar energia, ela renova a captação de cálcio do retículo
sarcoplasmático. A velocidade de contração e de elaboração de tensão da fibras tipo II é
duas a três vezes maior que das fibras tipo I (McARDLE et al.,1992). Sua contração
depende do sistema glicolítico e com alto índice de fosfocreatinoquinase, que são ativadas
em situações explosivas e estão sujeitas ao metabolismo anaeróbico.
As fibras rápidas geram uma grande quantidade de tensão em um período curto de
tempo e são utilizadas quando o movimento requer que os músculos produzam uma
atividade repentina intensa como subir uma escada, o arranque de peso e quando
impulsiona a si mesmo para frente. É no exercício com pesos, que se tem observado a
hipertrofia seletiva de fibras musculares do tipo II (PARDY, 1993).
As fibras tipo I apresentam características contrárias, com um baixo nível de
atividade da miosina ATPase, mas com número e tamanho maior de mitocôndrias,
combinadas com altos níveis de mioglobina (que tem função semelhante à da hemoglobina
no sangue), onde lhe conferem uma grande resistência à fadiga, gerando um baixo nível de
tensão muscular, tornando-as apropriadas para atividades aeróbias que sustentam a
contração por um período de longa duração. A proporção entre os tipos de fibra em cada
músculo determina sua melhor função (LEXELL,1988).
As fibras intermediárias podem ser consideradas subdivisões das fibras de
contração rápida; daí podem também ser denominadas fibras tipo IIa e IIb. Estas fibras
possuem enzimas atuantes na transferência de energia por vias anaeróbias e também por
vias aeróbias e atuam em atividades de intensidade e duração variadas.
9
As fibras tipo IIa, possuem metabolismo glicolítico e oxidativo. Por esta razão tem
uma capacidade de transferência de energia, tanto aeróbica quanto anaeróbica. Já as fibras
tipo IIb são apenas glicolíticas e mais ricas em fosfatos, e podem gerar energia
rapidamente, com metabolismo anaeróbio. A fibra tipo IIc, representa um período de
diferenciação, de acordo com a solicitação do treinamento.
Desta forma, as fibras musculares que variam em tamanho e característica, são
recrutadas na maioria das vezes em ordem constante, sendo que as primeiras são as de
baixo limiar ou do Tipo I, e progressivamente limiares cada vez mais altos ou do Tipo II;
de acordo com a quantidade de força necessária para o desempenho de uma ação.
3. TREINAMENTO de FORÇA
Qualquer treinamento deve ter por objetivo causar adaptações fisiológicas para
melhorar a aptidão para determinada tarefa, porém fundamentalmente, o treinamento deve
ser cuidadosamente planejado quanto às variáveis volume e intensidade, principalmente.
-
3.2.1 Volume
qualquer período (semestral, mensal e anual) e ser composto pela duração e freqüência
(BOMPA, 2002).
A duração (extensão de cada sessão de treinamento) e a freqüência (número de
sessões de treinamento por semana, mês ou ano), proporcionam de acordo com o
treinamento, uma melhora do desempenho gradativo. Com isso a recuperação se torna
melhor, devido à adaptação à quantidade de sessões de treinamento, realizando um
desempenho adequado e de forma individual e específica, não provocando com isso um
aumento exagerado do volume de trabalho que provocaria não só uma baixa de rendimento
mas levaria a fadiga e até uma lesão (BOMPA, 2002); ficando a dinâmica do volume ao
longo do período de treino, reservada as variáveis conforme os objetivos e necessidades
individuais e o período de treinamento (COSTIN et al., 1991).
3.2.2 Intensidade
diárias, levando a um maior equilíbrio, melhorando com isso sua auto-estima (SAVIOLI, et
al., 1996). Além destes benefícios, o treinamento de força também minimiza os riscos de
doenças associadas à idade, como a diabetes tipo II, doença coronariana, obesidade,
hipertensão (ADES, 1996; EVANS, 1993; FIATARONE, 1996; FRONTERA et al., 1988;
ROGERS, 1993).
A ação muscular excêntrica ocorre quando um peso está sendo abaixado de uma
maneira controlada e os músculos envolvidos se alongam (FLECK; KRAEMER, 1999). A
contração excêntrica tem grande importância para o treinamento muscular em função de
sua vantagem no ganho de força, quando comparado à contração concêntrica (ATHA,1981;
FLECK; SCHUTT, 1985), podendo esta diferença chegar a um percentual de 14% a 50% a
mais, conforme relatos de Dean (1988). Também há um menor recrutamento de unidades
motoras para produzir mesma força utilizada no exercício concêntrico; desta forma,
unidades motoras adicionais podem ser recrutadas para obtenção de força maior
(PRENTICE, 1998).
McDougall et al. (1985) descreveram que o rápido declínio da pressão arterial que
ocorre durante a fase excêntrica na repetição do exercício pode ser explicado pelo fato de
uma súbita vasodilatação que ocorre nesta fase, quando a pressão sanguínea depende mais
do esforço. Os músculos tendem a ser mais fortes quando excentricamente contraídos, desta
forma, suportam maior carga nesta fase e o grau de excitação fica menor que na fase
concêntrica. Portanto, a mesma potência de trabalho corresponde a uma intensidade menor
durante a fase excêntrica do movimento, com menor esforço cardiovascular.
16
executados estaticamente. Esses fatores irão assegurar uma aderência viscoelástica nas
áreas musculares em ação (BUSKIRK; KOMI,1972).
A Dor Muscular de Início Tardio (DMIT) pode ter um aspecto negativo, porém
sua prevenção fornece um instrumento ideal para determinar a intensidade, freqüência,
duração e adaptação do programa de treinamento excêntrico. Para Fitzgerald et al., (1991) o
que determina a produção da DMIT é a execução de exercícios com alta intensidade,
sobrecarga, em baixas velocidades e não o modo da contração.
Portanto, se todos os parâmetros de segurança forem seguidos, como controle no
volume e a intensidade do programa, assim como os processos intrínsecos de adaptação ao
treinamento com base em exercício excêntrico, em intensidade sub-máxima, este constituirá
um excelente recurso para idosos, podendo causar aumento da força e hipertrofia muscular.
O treinamento excêntrico exerce um importante papel nas atividades funcionais e
nas disfunções geriátricas articulares. Um problema comum nos músculos em indivíduos
idosos é a atrofia para membros inferiores, com a perda de fibras tipo II, resultando na
dificuldade para levantar, caminhar, sentar e equilibrar.
O treinamento excêntrico para o idoso tem gerado várias vantagens podendo
oferecer transferências fisiológicas ao músculo concêntrico devido à eficiência de ações
musculares excêntricas, relacionadas ao baixo VO2, e a quantidade de unidades motoras
recrutadas.
O presente estudo torna-se relevante por verificar como um estudo adicional e bem
direcionado em idosos, utilizando metodologias adequadas, pode contribuir para reduzir as
complicações de perda de força muscular que ocorrem durante esta etapa da vida, em que o
sedentarismo e o estilo de vida são fatores predisponentes e agravantes e, desta forma, criar
estratégias e sugerir recomendações a fim de minimizar este efeito deletério e manter ou
melhorar a qualidade de vida.
18
4. OBJETIVO
5. MATERIAL E MÉTODOS
5.1 Amostra
Antes do início do treinamento foi realizada uma entrevista com cada voluntário
que se propôs a participar do grupo, com a finalidade de avaliar os fatores que pudessem
interferir no treinamento.
O grupo respondeu e assinou um questionário de aceitação do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO C), baseado nos termos do Comitê de Ética e
Pesquisa da UNIVAP, da cidade de São José dos Campos- SP. Todos foram informados da
proposta do estudo e dos riscos que poderiam estar associados a ela.
Para determinar qual membro inferior era o dominante(D), para cada voluntário foi
solicitado chutar uma bola colocada a sua frente. O membro inferior aleatoriamente
escolhido pelo voluntário para executar a ação foi o considerado dominante.
Foi utilizada a variável do intervalo entre os testes recomendados por Ariki et al.
(1985), com um intervalo de repouso de 90 segundos entre as séries, reduzindo com isso o
acúmulo de ácido lático nos músculos. Esta, porém poderia vir a ser interrompida caso
algum voluntário apresentasse qualquer sinal de desconforto.
Após a conclusão dos itens anteriores,foi realizada a primeira parte da avaliação
constituída de três repetições na velocidade de 60º/s para o exame de avaliação concêntrica
dos músculos do quadríceps e do tibiofemural do membro dominante (Figura 02), das
variáveis da contração muscular do Pico de Torque (Nm).
Após um intervalo, realizou-se a segunda parte com o membro não dominante.
Para a coleta dos dados do Índice de Massa Corporal (IMC) foram calculados os
valores obtidos do peso (em quilogramas) e estatura (em metros), utilizando a seguinte
Fórmula :
A avaliação do IMC é muito utilizada por ser rápida e fácil para determinar o índice
de obesidade e sua correlação com os riscos de doenças cardiovasculares.
Para a coleta de dados foi estabelecido um antropometrista devidamente treinado
para sua realização. O peso foi medido através da utilização de balança digital portátil da
marca Filizola, com variação de 0,1kg e com capacidade de até 150kg. Para aferição da
estatura, utilizou-se um estadiômetro de material metálico (graduado em centímetros e
décimo de centímetros), com um cursor esquadro. O avaliado ficou em posição ortostática,
descalço, usando camiseta e bermuda. Para determinação da prevalência de sobrepeso e
obesidade, foram utilizados a pontuação com valores classificados como abaixo de 25
26
Tabela 03. Valores de RCQ com critérios de risco alto e muito alto.
IDADE RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO
A fase inicial do treinamento foi executada com uma série de 12 repetições para
cada exercício, com uma carga ligeiramente baixa e fixa (40% de 1-RM) para ocorrer
adaptação de coordenação motora, com ritmo e eficiência mecânica. Cada repetição foi
realizada lentamente de forma assimétrica (isolada), ou seja, uma perna de cada vez, no
tempo de aproximadamente seis segundos para a fase excêntrica do movimento, segundo
metodologia adaptada, sugerida por Feigenbaum e Pollock, (1999).
Após a fase de adaptação iniciou-se o protocolo de treinamento, abaixo descrito.
três séries, e á partir da 3ª semana permanecia sem alteração no número de série até o final
do treinamento.
Foi utilizado o teste da capacidade máxima (1RM) como referência para selecionar
a sobrecarga adequada para ser utilizada no treinamento, cujo valor foi estabelecido por
tentativas. Trata-se de um método clássico que avalia a força muscular obtendo o valor
através da quantidade máxima possível de peso erguida em uma única execução completa,
Fleck e Kraemer (1997). No aquecimento da musculatura para o teste e com o intuito de
evitar a ocorrência de lesões, foram realizados exercícios de alongamento com 3 séries de
30 segundos para os músculos do quadríceps e tibiofemural, como mostra na figura 04
abaixo.
29
Figura 03. Quadro de alongamento, utilizado como aquecimento para do teste de 1RM e
para o teste Isocinético.
A B
▼
↓
início término
Figura 04: Voluntária executando movimento de flexão na cadeira extensora (A e B); tendo sido
posicionado o braço do equipamento na posição inicial (▼) pelo professor; e executando o movimento à
partir da posição inicial (↓).
32
A B
►
↑
início término
Figura 05: Voluntária executando movimento de extensão na cadeira flexora (A e B); tendo sido
posicionado o braço do equipamento na posição inicial (►) pelo professor; e executando o movimento à
partir da posição inicial (↑).
expiratório contra a glote fechada, que ocorre quando uma pessoa esta executando um
esforço intenso e prolongado. Como conseqüência disso pode haver sobrecarga do sistema
cardiovascular e parede abdominal, aumento nas pressões intratorácicas e abdominal,
diminuição do retorno venoso, diminuição do débito cardíaco, queda momentânea da
pressão arterial e aumento da freqüência cardíaca. Com a expiração liberada há um
aumento na pressão arterial devido ao rápido fluxo venoso e uma contração forçada do
coração. Para tanto, os alunos foram orientados, durante os exercícios, a não prender a
respiração, mantendo a expiração enquanto executava o movimento.
6. RESULTADOS
Tabela 04. Valores do Teste e do Reteste com média e desvio padrão, para os parâmetros
Pico de Torque, nos movimentos de extensão e flexão dos membros Dominante e não
Dominante (n =21).
MEMBRO DOMINANTE MEMBRO NÃO DOMINANTE
TESTE RETESTE TESTE RETESTE
Sujeito EXT FLE EXT FLE EXT FLE EXT FLE
01 46,1 28,6 71,2 54,2 52,2 29,2 78,8 46
02 86,2 50 93,7 64 83,2 37,7 99,5 62,9
03 69,2 31,6 70,8 49 73,8 31,6 80,8 52,6
04 63,2 37,3 88,8 53 81,6 59,7 81,4 64,3
05 86,1 39,6 92,1 59,5 83,9 45,8 95,9 54,1
06 96,8 51,1 105,7 63,3 90,2 44,7 102,5 62,3
07 90,2 45,8 103,3 58,7 81,4 52,4 110,4 66,2
08 89,8 29,5 102,6 40,5 64,8 35,3 85,7 44,9
09 60,3 38,1 84,1 44,3 80,4 38,9 86,5 44,2
10 87,9 51,1 108,8 71,9 107,5 51,9 121,8 72,4
11 67,6 34,6 77,8 54,9 61,7 30,6 83,3 56,5
12 59,9 21,4 65,4 42,3 57,1 24,5 65,7 45,2
13 74,9 41,5 90,9 52,9 83,5 49,9 86,8 51,9
14 85,3 48,8 94,8 65,8 67,4 37,2 75,6 58,5
15 89,5 34,8 118,2 57,4 92,4 32,7 124,5 54,5
16 125,3 58,7 147,9 70,4 134,6 57,4 156,1 76,7
17 142,2 81,8 166,7 103,6 139 97 151,7 92,9
18 153,7 66,3 167,1 85,6 156,8 63,9 167,3 75,4
19 66 46,9 77,4 62,4 78,2 46,8 87,5 65,7
20 68,2 29,8 82,4 52,4 56 32,3 72,3 43,6
21 60,9 34,8 88 59,4 85,3 46,5 101,4 60,7
Média 84,3 43,0 99,9 60,3 86,2 45,0 100,7 59,6
SD 27,3 14,1 28,8 14,4 27,6 16,1 28,5 12,7
p= 1,5 E-11, comparando-se teste e reteste na flexão do membro dominante.
p= 2,5 E-8, comparando-se teste e reteste na extensão do membro dominante.
p= 6,3 E-8, comparando-se teste e reteste na flexão do membro não dominante.
p= 1,4 E-8, comparando-se teste e reteste na extensão do membro não dominante.
120,0
100,0
80,0
Pico Torque (Nm)
Média
60,0
Desvio padrão
40,0
Teste Teste
0,0
D FLEX
Membro E FLEX
Membro Membro
D FLEX não E FLEX não
Membro
dominante dominante dominante dominante
70,0
60,0
50,0
40,0
Média
Pico Torque (Nm)
Desvio padrão
30,0
20,0
10,0 Reteste
Teste Teste Reteste
0,0
DMembro
FEX Membro
E FLEX D FLEX não
Membro E FLEXnão
Membro
dominante dominante dominante
dominante
7. DISCUSSÃO
Desta forma, observar-se que o tipo de treinamento que pode ser feito tanto em
equipamento isocinético quanto isotônico, pode gerar resultados diferenciados em relação
ao ganho de força.
Outro aspecto que também pode ser observado é que exercitando um determinado
grupo muscular, pode-se notar efeito em outro grupo muscular não submetido ao exercício,
por exemplo o grupo muscular antagonista do movimento (DOSS; KARPOVICH,1985).
No presente trabalho observou-se que o grupo muscular exercitado excentricamente
promoveu aumento significativo de força no grupo muscular antagônico. Os resultados
mostram um ganho significante de força, avaliada pelo aumento do PT, no teste de
contração concêntrica tanto para a flexão (40,2%) quanto para a extensão (18,6%);
sugerindo aumento de força dos músculos antagonistas do movimento inclusive.
Por outro lado, Hellebrandt et al. (1947) não observou alteração estatisticamente
significativa em músculos antagonistas na realização dos exercícios isotônicos de músculos
agonistas. Isso também pode ser confirmado através avaliação da não ocorrência de
Potencial de Ação em músculos antagonistas, quando submetidos os agonistas a contrações
tanto isotônicas quanto isométricas (HOEFFER,1941; SEYFFARTH, 1941).
Duncan et al, (1989) e Ryan et al., (1991), também não observaram ganho
significativo de força no teste de contração concêntrica a 60°/s em músculos antagonistas.
Mesmo quando aplicado em protocolo de treinamento apenas excêntrico, nenhum
ganho significativo pode ser observado nos antagonistas, tendo sido visto apenas nos
agonistas do movimento, mostrando-se maior para a velocidade de 180º/s (RYAN et al.,
1991).
Porém, estudos do treinamento excêntrico nos músculos extensores do antebraço
mostram ganho significativo de força em grupos musculares antagonistas (SING;
KARPOVICH, 1967). Com isso os autores sugerem que durante as contrações agonistas, os
músculos antagonistas também são ativados.
O ganho da força concêntrica observada em músculos extensores submetidos a
treinamento excêntrico (18,6%) do presente estudo corrobora os trabalhos de Rasch et al.,
(1961); Darcus; Slater, (1955); Golla; Hettwer, (1924).
41
8. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1986, p. 587.
47
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61
ANEXO A
Nome: ___________________________________________________________________
Qual atividade?__________________________________
ANEXO B
Você esta sendo convidado a participar em uma pesquisa. Você precisa decidir se quer
participar ou não. Por favor, não se apresse em tomar a decisão. Leia cuidadosamente o que
se segue e pergunte ao responsável pelo estudo qualquer dúvida que você tiver. Este estudo
está sendo conduzido pelo Prof. Nagib Michel Kfouri, sob orientação da Dra. Profa.
Patrícia Mara Danella Zácaro.
A sua participação será como voluntário na pesquisa intitulada: ”Efeito do treinamento de
força com exercícios de contração excêntrica em relação com o ganho de força concêntrica
em indivíduos idosos”.
O propósito deste estudo quanto à participação dos voluntários consiste que os mesmos
serão submetidos a um programa de treinamento de força excêntrica, onde serão, estudados
/avaliados /entrevistados etc.
Antes do início do treinamento se realizará uma entrevista com cada um dos idosos a fim de
avaliar todos os fatores que possam vir a influenciar no andamento do treinamento e
posteriormente será feita uma avaliação.
Deverá ser apresentado um atestado médico constando estar apto para participar do
treinamento.
Pessoas que estejam tomando medicamentos que não atendam a critérios técnicos
estipulados pelo pesquisador.
Participarão deste estudo grupos de 25 voluntários durante um período de 12 semanas.
Não será remunerado pelo serviço prestado, pois serão solicitados como voluntários.
Serão mantidos em sigilo as fotos, vídeos, questionários ou qualquer outro dado a respeito,
mas será permitida a utilização dos dados da pesquisa para publicação na conclusão do
trabalho.
Para contato, perguntas ou problemas referentes ao estudo ligue para o Prof. Nagib Michel
Kfouri, ou para a orientadora Dra. Profa. Patrícia Mara Danella Zácaro, pelos respectivos
telefones: (12) 3105-1737 e 3947-1000.
63
Declaro que fui informado sobre todos os procedimentos da pesquisa e, que recebi de forma
clara e objetiva todas as explicações pertinentes ao projeto e, que todos os dados a meu
respeito serão sigilosos. A menos que requerido por lei, somente o pesquisador (seu médico
ou outro profissional) a equipe do estudo, Comitê de Ética independente e inspetores de
agências regulamentadoras do governo (quando necessário) terão acesso a suas informações
para verificar as informações do estudo você será informado periodicamente de qualquer
nova informação que possa modificar a sua vontade em continuar participando do estudo.
Minha participação no estudo é voluntária, podendo escolher não fazer parte do estudo ou
desistir a qualquer momento. Você não será proibido de participar de novos estudos.Você
poderá ser solicitado a sair do estudo se não cumprir os procedimentos previstos ou atender
as exigências estipuladas. Você receberá uma via assinada deste termo de consentimento.
Declaro que li e entendi este formulário de consentimento e todas as minhas dúvidas foram
esclarecidas e que sou voluntário a tomar parte neste estudo. Declaro que fui informado que
posso me retirar do estudo a qualquer momento.
Nome (extenso)___________________________________________________ .
Assinatura ______________________________________________________ .
Pesquisador _____________________________________________________ .
Orientadora ______________________________________________________ .
64
ANEXO C