Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
em Ciências
SÃO PAULO
2021
FELIPE ROSENDO DA SILVA
em Ginecologia.
Orientadora:
Co-orientadores:
SÃO PAULO
2021
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Prof. Antonio Rubino de Azevedo,
Campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo, com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
Chefe do Departamento:
Banca examinadora:
Suplentes:
todas as horas de dificuldade, por me acalmar nas horas de turbulência que passei durante a
minha trajetória até aqui. Agradeço a sua proteção nas horas que precisava de conforto, só posso
A MINHA FORÇA INTERIOR, que junto com bom Senhor DEUS, que
me deu forças e fibra para lutar e mostrar que sou capaz, mesmo que muitos estavam apostando
ao contrário. Isso fez com que eu ficasse mais forte e destinado a feitos nunca antes por mim
imaginados. Mesmo em todas as horas que pensei em parar tudo, essa força me fez pensar e
repensar que tudo só seria uma fase, para algo maior e que meus erros serviriam de aprendizado
para tentar novamente. Cair e levantar cada vez mais forte, e que eu seria merecedor de tudo
A minha linda MÃE dona ROSILENE, que é uma das pessoas que mais
amo nesse mundo, que me deu forças para lutar, acreditou em mim quando mais ninguém
acreditava, se importou comigo quando eu mais precisei, nos desentendemos mas o amor
venceu na nossa relação de mãe e filho, um o amor eterno que nunca se perdera. Agradeço por
toda paciência que teve comigo durante todo esse tempo, todas conversas que tivemos sobre a
vida, meu destino e tudo que irei realizar e o que já realizei, acho que ela não tem ideia de como
Ao meu PAI senhor EDSON, que não deixou eu me abater e nem desistir
e me fez acreditar que conseguiria passar por todas as dificuldades, que desistir seria o caminho
mais fácil a ser seguido, mas que continuar teria o gosto da vitória que é bem mais agradável.
Agradeço pela a paciência e compreensão, pelas vezes que chegava em casa sério
I
e ele não fazia perguntas, apenas me olhava e se mostrava, muito preocupado. Me ensinou que
ter paciência é uma virtude e eu sabia que ele estaria ali sempre que precisasse e ele nem sabe
Tem uma pessoa em especial que devo agradecer, foi minha professora de
CAMILLA ESTEVÃO DE FRANÇA, muito obrigado por ser essa pessoa incrível, por ter
me ajudado e ter visto em mim algum potencial para área da pesquisa, se não fosse seu incentivo
possível, todas as conversas, confidências que tivemos durante essa trajetória conturbada, por
todo apoio que vocês me proporcionaram, palavras doces que me mantiveram lúcido e focado.
Por terem lido minha tese várias vezes, auxiliando no que e fosse possível. As vezes sei que
pedia demais, mas nunca se recusaram a me ajudar, por isso me sinto privilegiado por ter a
amizade de vocês. Por todas as piadas que fizeram para levantar meu humor, por toda
choradeira quando disse que iria lagar tudo, mas vocês foram assertivos e me disseram que
jamais deveria pensar nisso, que nasci para vencer. Por todos os passeios e principalmente
cinemas que fomos para tentar desligar da triste situação que estava acontecendo. Não irei citar
nomes, mas o bom entendedor logo vai perceber para quem são esses agradecimentos. Que
essas amizades mantenham-se firmes e que durem por muitos anos, e que ao final de tudo isso
possamos nos encontrar em PARIS para celebrar o sucesso e o avanço da Ciência na luta pela
II
AGRADECIMENTOS
Meus sinceros agradecimentos ao pessoal (alunos e professores) do
paciência comigo durante minha trajetória de mestrando e que me acolheram com muito
respeito.
tornou uma grande mentora e amiga, uma das pessoas mais incríveis que tive oportunidade de
conhecer na área da pesquisa acadêmica durante minha estadia sendo também uma das pessoas
que mais ficou ao meu lado, que mais acreditou no meu potencial, que acreditou na minha
capacidade de ser grande, que me fez sonhar alto, que errar é humano, que na vida teremos
inúmeras batalhas para serem vencidas. Só tenho a agradecer, por todo apoio que me deu, por
ter feito de tudo e mais um pouco para eu não escolher o caminho mais fácil e desistir de tudo.
Tudo que me foi ensinado todas as orientações, palavras de incentivo e puxões de orelhas, pode
ter certeza que vou levar para vida toda, todo aprendizado que me proporcionou foi benéfico
para meu amadurecimento acadêmico e pessoal, que sem sua ajuda nada disso teria acontecido,
III
Ao Professor Doutor MANUEL DE JESUS SIMÕES, por sua humildade
e capacidade de mostrar e dividir seu conhecimento científico, por ter acreditado no meu
contato durante esse tempo percorrido, mas tenho que agradecer pelo carinho e o interesse no
meu trabalho e também por ter percebido que tenho capacidade para desenvolver grandes
projetos acadêmicos.
IV
LISTA DE FIGURA
Figura 1-Fotomicrografia do útero. (Fonte: SlideShare, 2010) ............................................... Pg.6
Figura 5- Fluxograma da distribuição das camundongas nos 3 grupos. Sendo que: Grupo I -
(controle) animal saudável sem qualquer intervenção; Grupo II - (Sham) animal saudável que
será submetido aos mesmos procedimentos do animal modelo de endometriose, porém não
recebera o implante endometrial ectópico. Grupo III – (Endometriose) animal com implante
endometrial ectópico..................................................................................................................Pg.26
V
espessura desse endométrio. Já no grupo III (endometriose) as glândulas estão representadas na
forma de um quadrado, perfis de vasos sanguíneos identificados em forma de círculos e a seta
indica a camada do endométrio. Observamos que o endométrio está mais espesso, contém mais
vasos sanguíneos, na varredura das lâminas encontramos o endométrio de uma forma
desordenada. Objetiva 200x, em coloração de HE ................................................................... Pg.32
VI
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Caracterização do Modelo de endometriose nos diferentes grupos de estudo
............................................................................................................................................Pg.31
VII
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLA
Abreviatura Descrição
CM Ciclo menstrual.
VIII
ER Receptor de estrogênio.
IL-1 Interleucina-1.
IL-6 Interleucina-6.
IL-8 Interleucina-8.
LH Hormônio luteinizante.
PG Prostaglandina.
IX
PGR Receptor de progesterona.
PP14 Marcador.
RM Ressonância magnética.
TATI Marcador.
X
RESUMO
RESUMO
XI
ABSTRACT
ABSTRACT
Objective: To carry out a model of endometriosis in isogenic Balb/ mice, implanting ectopic
endometrial tissue. To evaluate the histomorphometry of the ectopic and eutopic endometrial
tissues of control and receptor mice. Method: 21 female Balb / mice between 7 and 8 weeks
were used, which were divided into 4 groups, with the first group containing 3 donor mice and
the remainder having 6 mice per group. Group 1- Control, healthy animals have not had any
procedure; Group 2 -Sham, are animals that had the same procedures as the model animal of
endometriosis, but did not receive the ectopic endometrial implant. In their place they received
saline solution; Group 3 - endometriosis, the animals had interventions with an ectopic
endometrial implant. The G1 and G3 mice were treated with 17 β estradiol diluted in castor oil
and treated once a week for 4 consecutive weeks. The administration of 17 β estradiol was used
to synchronize the phase of the estrous cycle. After the treatments, we waited 2 weeks and at
the end we performed the euthanasia of the donor mice, removed the uterine horns and the
endometrium, to be inoculated in the G3 group, for this procedure we used ketamine and
xylazine hydrochloride as an anesthetic. After this endometriosis induction procedure, all
animals were euthanized to remove the uterine horns and the endometrium that were immersed
in 4% paraformaldehyde to perform histological processing and staining with H.E to obtain
histomorphometric analyzes and obtain statistical data.Result: We analyzed the surface area of
the implants and found important sites of implantation of endometrial tissue in the abdominal
wall of the mice, with local tissue growth, showing important lesions and adhesions, in addition
to dark cysts. We noticed that in the endometriosis group there was an increase in the number
of blood vessels GIII and glandular GIII (GIII ≥GI and GIII. P> 0.001). In addition to the
evident thickening of the GIII endometrial epithelial, when compared with the GI and Sham
GII control (GIII ≥GI and GIII. P> 0.001). We also noticed an increase in the number of
eosinophils (GIII (GIII ≥GI and GIII. P> 0.001). Conclusion: The model used is easy to
perform and has good reproducibility, capable of reproducing the morphological characteristics
of endometriosis in addition to enabling the achievement of histomorphometric analyzes of the
endometrium, showing that the model reproduced is related to the pathogenesis of
endometriosis.
XII
1. INTRODUÇÃO
-1-|P á gi n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
INTRODUÇÃO
aderências formadas pela doença. Alguns nódulos são retirados para análise depois da cirurgia.
A patologia tem grande índice de recorrência, a taxa de incidência parece diminuir após o
procedimento cirúrgico que seria a remoção dos fragmentos por laparoscopia, sendo que a
medida menos invasiva utilizada nessas pacientes (REZAI et al., 2019).
A endometriose é bem complexa e suas condições de comorbidades
associadas sugerem uma abordagem mais profunda para entender fisiopat ologia da doença e
assim tentar delinear sua etiologia. Um tratamento mais eficaz e definitivo, para construir uma
base mais sólida e consistente de informações sobre genes associados à endometriose e
antologias, ajudará a impulsionar mais rapidamente as pesquisas focadas no entendimento da
patologia e da etiologia da endometriose. Tendo uma base solida de conhecimento isso vai
abriras portas para novos projetos de pesquisa científica e melhorias (JOSEPH, MAHALE,
2019). Sendo assim os pesquisadores tentaram encontrar modelos de animais para elucidar uma
maior compreensão dos mecanismos patogênicos, tentando encontrar novos mecanismos para
uma terapia definitiva e para um tratamento mais eficaz e menos nocivo para essas pacientes.
No modelo de roedor autólogo ou singênico o sistema imunológico se
encontra intacto proporcionado estudo de investigação entre o sistema imunológico e as células
endometrióticas dentro do microambiente peritoneal. Na maioria dos modelos os cornos
uterinos de camundongos fêmeas das espécies BALB/C, C57BL/6 ou ratos Wistar, são
removidos cirurgicamente, os fragmentos endometriais são recolhidos por punção dérmica de
biópsia ou separação mecânica, podendo ser injetados no camundongo receptor na cavidade
peritoneal ou suturado na parede peritoneal do mesmo animal. Os modelos de roedores
singênico têm uma capacidade de fornecer evidencias mais contundentes, sobretudo em relação
a eficiência de compostos antiangiogênicos no diâmetro e densidade dos microvasos e o
crescimento e sobrevida das lesões endometrióticas, já sendo descrito em artigos científicos,
que roedores afetados pela indução da endometriose tem uma fertilidade comprometida,
demonstrada pela redução em suas ninhadas, peso dos embriões até mesmo a infertilidade, que
é sintoma mais descrito em mulheres com endometriose (LAGANÁ et al., 2018).
Baseando-se na literatura e no modelo do pesquisador Italiano Edgardo
Somigliana publicado em 1999, sobre o assunto, neste projeto será produzido e caracterizado
um novo modelo de endometriose em camundongo, tendo em vista um aperfeiçoamento dos
modelos descritos pela literatura (SOMIGLIANA et al., 1999; FETTBACK, 2010).
Para alcançar o objetivo da produção deste novo modelo animal de
endometriose, foram realizadas análises do processo de ovulação e morfologia. Por meio de
técnica cirúrgica, de transplante de fragmento de tecido endometrial na cavidade intraperitoneal
-3-|P á gi n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
INTRODUÇÃO
da fêmea receptora, sendo ambos doador e receptor isogênicos Balb/c; foram analisados os
parâmetros histomorfométricos em lâminas histológicas em moleculares das amostras de
tecidos. Foram analisadas células de esfregaço vaginal na sincronização do ciclo estral; assim,
foi estabelecido um modelo animal de endometriose a partir de técnicas e combinações de
diferentes métodos descritos na literatura.
Isto permitirá futuramente usar procedimentos menos invasivos e
quimicamente menos lesivos, com o intuito de melhorar a coleta de dados e contribuir para o
desenvolvimento de terapia para a endometriose.
-4-|P á gi n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
2. REVISÃO DE LITERATURA
-5-|P á gi n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Útero
-6-|P á gin a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
2.2. Endométrio
-7-|P á gin a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
-8-|P á gin a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
óvulo que se amadureça. No decorrer do período que esse folículo amadurece, se inicia o
aumento de estrogênio. Na fase de ovulação por volta 14° dia, ocorre um pico de estrogênio,
fazendo que a hipófise libere um aumento do hormônio luteinizante (LH). O LH faz com que o
ovário libere o óvulo já amadurecido que vai ser levado pela trompa de Falópio. A fase lútea
acontece entorno do 21° dia e vai até final do ciclo. No processo desta fase o óvulo é liberado
se desloca em direção ao útero para ser fertilizado, enquanto isso os níveis de progesterona se
encontram aumentados durante a fase lútea, tendo por objetivo o de preparar o útero
antecipando a fertilização deste óvulo. Se esse ovário não for fertilizado acontece uma queda
drástica e rápida dos níveis de estrogênios e progesterona. Com a queda dos níveis de hormônio
iniciam-se as contrações do revestimento liso resultando na descamação do útero sendo assim
chamada de menstruação e tudo recomeça novamente (COLORADO et al., 2020).
2.4. Endometriose
-9-|P á gin a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
- 10 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
pacientes com endometriose, é possível que eles sejam usados como bimarcadores durante o
diagnóstico. Nestes estudos identificaram-se que mulheres europeias-americanas e asiáticas,
demonstram a superioridade do CA125 sobre a razão plaquetária-linfócito no diagnóstico de
endometriose de níveis moderado e leves. Em mulheres chinesas foram observados níveis até
graves, mas o nível de CA125 não pode ser usado isoladamente como biomarcador para
diagnóstico devido a sua baixa sensibilidade e especificidade para lesões endometriais, sendo
que umas das preocupação com uso CA125 como biomarcador é que seu nível sérico também
pode ser identificado por outras patologias ginecológicas. Mas é um grande passo para melhoria
de diagnósticos e poderá ser útil em estágio mais avançado como para endometriose combinada
com adenomiose que é uma endometriose mais interna e sua caracterização é formada pel a
presença de glândulas endometriais heterotópicas que se encontram estroma na camada
muscular profunda no miométrio e é cercada por fibrose reativa dos miócitos (MAKIYAN,
2017) ou inflamação pélvica e pode ser usado para diagnóstico de ruptura de endometrial (DAÍ
et al., 2018).
Devido aos diferentes locais que as células endometróticas podem se aderir
é bem provável que aja subconjuntos de diferentes biomarcadores que possam ser um meio
importante para diagnóstico de diferentes fases da endometriose por exemplo mulheres que
contém endometriose peritoneal podem apresentar biomarcadores diferentes das mulheres que
tem endometriose retovaginal (ILHAN et al., 2019).
Há outros marcadores para afins de diagnóstico de endometriose, são eles;
CA-72, CA 15-3 e CA 19-9, mas demonstraram sensibilidade muito baixa na detecção de
endometriose. TATI e PP14 são marcadores inicialmente promissores que se mostraram
elevados na endometriose e correlacionados com a gravidade da doença. No entanto, é
importante ter mais estudos detalhados avaliando sua eficácia podendo ser individuas ou
combinados no intuito de avaliar sua confiabilidade para serem induzidos como uma ferramenta
diagnóstica (BERKER, SEVAL, 2015).
O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), é um dos principais
estímulos para a angiogênese que é a melhoria e a qualidade dos vasos, tornando-se um dos
importantes mecanismos para o avanço das lesões endometrióticas. No meio científico há muita
contradição sobre o significado do VEGF como biomarcador da endometriose. Os níveis de
VEGF podem ser encontrados realçados no sangue periférico fazendo comparação com
mulheres com endometriose e as de controle sendo que vários vão depender do desenho e da
metodologia do estudo A glicodelina, pode contribuir para a progressão da endometriose e
infertilidade que está relacionada a patologia é uma proteína que derivada do endométrio com
- 13 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
com terapia medicamentosa. Existem várias técnicas cirúrgicas diferentes que podem ser
realizadas como a remoção dos cistos endometrióticos ou excisão, ablação do nervo uterosacral,
histerectomia com salpingectomia-ooforectomia bilateral (BSO) e neurectomia pré-sacral. Para
prevenir a recorrência e melhoria da sintomatologia, a remoção do endometrioma é bem mais
vantajoso do que é a drenagem. A técnica de histerectomia sem BSO é menos eficaz devido á
estimulação hormonal, podendo ocorrer mais lesões endometrióticas. Já a histerectomia com
BSO pode afetar negativamente a saúde óssea e cardíaca e leva à menopausa precoce. O
tratamento cirúrgico extremo é recomendado para pacientes que demostram falha no tratamento
conservador (GREENE et al., 2016).
A substituição de células estromais endometriais eutópicas defeituosas por
células boas pode ser uma abordagem terapêutica com grande potencial futuramente. Sendo
que algumas pesquisas sugerem que células estromais endometriais normais podem servir como
uma fonte de células-tronco adultas para serem aplicadas como um tratamento terapêutico
futuramente, com mais evidência da sua eficácia (BULUN et al., 2019).
- 15 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
- 17 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REVISÃO DE LITERATURA
- 20 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
3. OBJETIVOS
- 21 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
OBJETIVOS
- 22 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
4. MATERIAL E MÉTODOS
- 23 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Animais
- 24 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
MATERIAL E MÉTODOS
- 25 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
MATERIAL E MÉTODOS
- 26 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
MATERIAL E MÉTODOS
- 27 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
MATERIAL E MÉTODOS
- 28 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
5. RESULTADOS
- 29 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
RESULTADOS
- 30 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
RESULTADOS
de lesão escuro identificado com um círculo. A figura (D) identificado com uma seta
encontramos um foco de lesão vermelho.
- 31 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
RESULTADOS
- 32 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
RESULTADOS
- 33 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
6. DISCUSSÃO
- 34 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
DISCUSSÃO
- 37 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
DISCUSSÃO
- 38 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
7. CONCLUSÃO
- 39 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
CONCLUSÃO
- 40 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
8. REFÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- 41 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Amaral VF, Lago EA, Kondoacbc-pr WK, Guarita-Souza LC, Francisco JC. Desenvolvimento
de modelo experimental de endometriose em ratas. Rev. V. 36, n. 3, p. 250-255, Julho 2009.
Andrade AZ, Rodrigues JK, Dib LA, Romão GS, Ferriani RA, Junior AJ, Navarro PAAS.
Marcadores séricos de estresse oxidativo em mulheres inférteis com endometriose. Rev. Bras.
Ginecol. Obstet. Rio de Janeiro, v. 32, n. 6, p. 279-285 Junho 2010.
Berker B, Seval M. Problems with the diagnosis of endometriosis. Womens Health (Lond).
2015 Aug; 11(5):597-601.
Burney RO, Giudice LC. Pathogenesis and pathophysiology of endometriosis. FertilSteril. 2012
Sep; 98(3):511-9.
Bulun SE, Yilmaz BD, Sison C, Miyazaki K, Bernardi L, Liu S, Kohlmeier A, Yin P, Milad M,
Wei J. Endometriosis. Endocr Rev. 2019 Aug 1; 40(4):1048-1079.
Burns KA, Thomas SY, Hamilton KJ, Young SL, Cook DN, Korach KS. 2018. Early
/endometriosis in females is directed by immune-mediated estrogen receptor α and IL-6 cross
talk. Endocrinology 159(1):103–118.
Burns KA, Rodriguez KF, Hewitt SC, Janardhan KS, Young SL, Korach KS. 2012. Role of
estrogen receptor signaling required for endometriosis-like lesion establishment in a mouse
model. Endocrinology 153(8):3960–3971.
Byers SL, Wiles MV, Dunn SL, Taft RA (2012) Mouse Estrous Cycle Identification Tool and
Images. PLoS ONE 7(4): e35538.
- 42 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Carbonel AAF, Simões RS, Girão JHC, et al. Isoflavones in gynecology. Revista da Associacao
Medica Brasileira (1992). 2018 Jun;64(6):560-564.
Calió ML, Marinho DS, Ko GM, Rodrigues R, Carbonel AF, Oyama LM, Ormanji M, Guirao
TP, Calió PL, Simões MJ, Nascimento TL, Ferreira AT, Bertoncini CRA (2014)
Transplantation of bone marrow mesenchymal stem cells decrease superoxide, apoptosis and
lipid peroxidation in brain of a spontaneously stroke model. Free Radic Biol Med. 2014,
70:141-154.
Cardoso ÉPS, Anselmo NM, Miguel KJ, Silva ABC. Endometriose em diferentes faixas etárias:
Perspectivas atuais no diagnóstico e tratamento da doença. Revista Ciência et Praxis, Brasil, v.
4, n. 8, p. 53-58, 2011.
Colorado LH, Edwards K, Dinh L, Ha S, Liu D, Luu A, Trang S, Yu-Ting TH, Schmid KL.
Associations between the menstrual cycle, lifestyle factors and clinical assessment of the ocular
surface: a prospective observational study. BMC Womens Health. 2020 Feb 7; 20(1):23.
Critchley HOD, Maybin JA, Armstrong GM, Williams ARW. Physiology of the Endometrium
and Regulation of Menstruation. Physiol Rev. 2020;100(3):1149-1179.
Crosera AMLV, Vieira CHF, Samama M, Martinhago CD, UenoJ. Tratamento da endometriose
associada à infertilidade - revisão da literatura, v. 38, n. 5, p. 252-256 Maio 2010.
Dai Y, Li X, Shi J, Leng J. A review of the risk factors, genetics and treatment of endometriosis
in Chinese women: a comparative update. Reprod Health. 2018 May 21; 15( 1):82.
Franzen R. Efeito do ciclo menstrual na produção de força: revisão de literatura Porto alegre:
p.1-31, 2012.
Guo S.W., Du Y., Liu X. Endometriosis-derived stromal cells secrete thrombin and
thromboxane A2, inducing platelet activation Reprod. Sci, 23 (2016), pp. 1044 -1052.
Greene AD, Lang SA, Kendziorski JA, Sroga-Rios JM, Herzog TJ, Burns KA. Endometriosis:
where are we and where are we going? Reproduction. 2016; 152(3):R63‐R78.
Grümmer R. Animal models in endometriosis research. Hum Reprod Update. 2006 Sep-Oct;
12(5):641-9.
Horicks F, Van Den Steen G, Houben S, Englert Y, Demeestere I. Folliculogenesis Is Not Fully
Inhibited during GnRH Analogues Treatment in Mice Challenging Their Efficiency to Preserve
the Ovarian Reserve during Chemotherapy in This Model. PLoS One. 2015 Sep 1 ;
10(9):e0137164.
İlhan M, Süntar İ, Demirel MA, Yeşilada E, Keleş H, Küpeli Akkol E. A mixture of St. John's
wort and sea buckthorn oils regresses endometriotic implants and affects the levels of
- 44 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Ilhan M, Gürağaç Dereli FT, Akkol EK. Novel Drug Targets with Traditional Herbal Medicines
for Overcoming Endometriosis. Curr Drug Deliv. 2019; 16(5):386-399.
Jones RC. The effect of a luteinizing hormone releasing hormone (LRH) agonist (Wy-40,972),
levonorgestrel, danazol and ovariectomy on experimental endometriosis in the rat. Acta
Endocrinol. 1984; 106(2):282-8.
Jones RE, Lopez KH. 2014. The female reproductive system. In: Human Reproductive Biology.
4th Edition. Cambridge, MA:Academic Press, 23–50.
Keenan JA, Williams-Boyce PK, Massey PJ, Chen TT, Caudle MR, Bukovsky A. Regressão
de explantes endometriais em um modelo de endometriose de rato tratado com os moduladores
imunológicos loxoribina e levamisole. FertilSteril. 1999; 72 (1): 135-41.
Laganà AS, Garzon S, Franchi M, Casarin J, Gullo G, Ghezzi F. Translational animal models
for endometriosis research: a long and windy road. Ann Transl Med. 2018 Nov; 22.
Lima, W. C., Cardoso, T. O., Morte, J. S. B., Bicalho, G. A., Caetano, I. F., Uchoa, R. B., &
Souza, J. H. K. (2017). O uso do análogo do GnRH no tratamento da endometriose. Revista de
Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, 7(1).
Lin X, Dai Y, Tong X, Xu W, Huang Q, Jin X, Li C, Zhou F, Zhou H, Lin X, Huang D, Zhang
S. Excessive oxidative stress in cumulus granulosa cells induced cell senescence contributes to
endometriosis-associated infertility. Redox Biol. 2020 Feb; 30:101431.
- 45 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Magalhães EFV, Ferreira HP, Castro JHS, Filho JCR. Sistematização da Assistência de
Enfermagem a uma Paciente com Neoplasia de Colo Uterino: Estudo de Caso. Revista
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - NC: 9180 - ISSN: 2448-0959 p 1-7.
Macer ML, Taylor HS. Endometriosis and infertility: a review of the pathogenesis and
treatment of endometriosis-associated infertility. Obstet GynecolClin North Am. 2012
Dec;39(4):535-49.
Makiyan Z. Endometriosis origin from primordial germ cells. Organogenesis. 2017 Jul 3;
13(3):95-102.
Nogueira AA. Pólipos endometriais. Ver Bras Ginecol Obstet. 2005; 27(5): 289-92.
Parazzini, F., Vercellini, P. &Pelucchi, C. in Endometriosis science and practice (eds Giudice,
L. C., Johannes, L. H. & Healy, D. L.) 19–26 (Wiley-Blackwell Publishing, 2012).
Podgaec S, Caraça DB, Lobel A, Bellelis P, Lasmar BP, Lino CA, et al. São Paulo: Federação
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo
FEBRASGO - Ginecologia, no. 32/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose).
Punaro GR, Maciel FR, Rodrigues AM, Rogero MM, Bogsan CS, Oliveira MN, Ihara SS,
Araujo SR, Sanches TR, Andrade LC, Higa EM. Kefir administration reduced progression of
renal injury in STZ-diabetic rats by lowering oxidative stress. Nitric Oxide. 2014 Feb 15; 37:53-
60.
Rezai S, Giovane RA, Mann T, Patil NM, Bardawil E, Henderson CE, Guan X. Laparoscopic
Vessel Endometriosis Resection Surgery: A Case Report and Review of Literature. Case Rep
Obstet Gynecol. 2019 Dec 12; 2019:1375208.
Regan KS, Cline JM, Creasy D, Davis B, Foley GL, Lanning L, Latendresse JR, Makris S,
Morton D, Rehm S, Stebbins K; STP Ovary Evaluation Working Group. STP position paper:
ovarian follicular counting in the assessment of rodent reproductive toxicity. Toxicol Pathol.
2005; 33(3):409-12.
Sampson JA: Peritoneal endometriosis due to the menstrual dissemination of endometrial tissue
into the peritoneal cavity. American Journal of Obstetrics&Gynecology. 1927;14(4):422–469.
10.1016/S0002-9378(15)30003-X
Schor E, Freitas V, Soares Jr. JM, Simões MJ, Baracat ED. Endometriose: modelo experimental
em ratas. Ver Bras Ginecol Obstet. 1999; 21(5):281-4.
Schenken RS, Asch RH. Surgical induction of endometriosis in the rabbit: effects on fertility
and concentrations of peritoneal fluid prostaglandins. FertilSteril. 1980; 34( 6):581-7.
Schmidt S. BPA Replacement Chemical Concern: New Evidence from a Mouse Model of
Endometriosis. Environ Health Perspect. 2019 Sep; 127(9):94004.
- 48 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Winarto H, Tan MI, Sadikin M, Wanandi SI. ARID1A Expression is Down Regulated by
Oxidative Stress in Endometriosis and Endometriosis-Associated Ovarian Cancer. Transl
Oncogenomics. 2017 Feb 24; 9:1177272716689818.
Yilmaz BD, Bulun SE. Endometriosis and nuclear receptors. Hum Reprod Update. 2019 Jul
1;25(4):473-485.
Zheng P, Jia S, Guo D, Chen S, Zhang W, Cheng A, Xie W, Sun G, Leng J, Lang J.Central
Sensitization-Related Changes in Brain Function Activity in a Rat Endometriosis-Associated
Pain Model. J Pain Res. 2020 Jan 13; 13:95-107.
Zhang Q, Liu X, Guo SW. Progressive development of endometriosis and its hindrance by anti-
platelet treatment in mice with induced endometriosis. Reprod Biomed Online. 2017 Feb;
34(2):124136.
- 49 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
9. ANEXO
- 50 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva
ANEXO
- 51 - | P á g i n a
Tese de Mestrado – Felipe Rosendo Da Silva