06/06/2023

Tríade da mulher
atleta
LABORATÓRIO DE PESQUISA EM ORTOPEDIA E RECURSOS TERAPÊUTICOS

Profa. Cristiane R. Pedroni

TRÍADE DA MULHER ATLETA

“Ratas submetidas a exercicio intenso e abrupto tinham atrofia de ovário”

Selye, 1939
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

“Encurtamento da fase lútea em corredoras”

Shangold et al., 1979, Marshall e Kelch, 1986

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadas
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Síndrome que envolve:

• desordem alimentar,
• amenorréia
• osteoporose
Colégio Americano de Medicina Esportiva
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

 Afeta mulheres praticantes de atividades

desportivas competitivas e recreacionais

 Geralmente tem início com distúrbios

alimentares antes da menarca

 É comumente não diagnosticada e

sub-notificada

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Esportes que enfatizem um baixo peso corporal

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TRÍADE DA MULHER ATLETA

•Esportes de endurance que enfatizem um baixo peso corporal

(corrida de longa distância, ciclismo).

TRÍADE DA MULHER ATLETA

•Esportes que utilizem roupas colantes ao corpo
na competição
(vôlei, natação, saltos ornamentais).
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

•Esportes que utilizem categorias por peso para participação
(hipismo, lutas, levantamento de peso, remo).

TRÍADE DA MULHER ATLETA

•Esportes que enfatizem uma aparência corporal pré-púbere
(patinação artística, ginástica e saltos ornamentais).
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

TRÍADE DA MULHER ATLETA

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TRÍADE DA MULHER ATLETA

TRÍADE DA MULHER ATLETA

TRÍADE DA MULHER ATLETA

TRÍADE DA MULHER ATLETA
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TRÍADE DA MULHER
Tríade ATLETA
da mulher atleta

Atividades desportivas

pressão social pela adoção de padrões estéticos Extremos

baixo peso corporal e percentuais de gordura corporal

exageradamente baixos

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Pressão de treinadores, colegas,
atletas consagrados, mídia

 Restrição na alimentação

 Rígidos esquemas alimentares

 Uso de diuréticos e laxantes
 Anorexia
 Bulimia
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

Maturação sexual  depende de diversos fatores,

incluindo o percentual de gordura corporal

 17% de gordura corporal é necessária para a menarca

 Secreção de leptina pelo tecido adiposo

TRÍADE DA MULHER ATLETA

 22% de gordura corporal é necessária para a

manutenção do ciclo menstrual normal
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

 Cálcio  a ingestão de cálcio adequada na

adolescência é fundamental  pico de densidade
mineral óssea e prevenção de osteoporose

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Fatores psicossociais

Distúrbios alimentares

Baixo % de gordura corporal Ingestão inadequada de cálcio

Atraso
na Amenorréia Osteoporose
menarca
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

Amenorréia de atletas  associação entre

distúrbios alimentares e alterações no eixo
hipotálamo-hipófise-ovários

 Ciclo menstrual normal  depende da liberação

adequada do GnRH, FSH, LH, estrogênios e
progestagênios

TRÍADE DA MULHER ATLETA

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TRÍADE DA MULHER ATLETA

Liberação pulsátil
Hipotálamo
do GnRH

Hipófise

Ciclo menstrual normal

Secreção do
LH e FSH

Secreção do
Ovários
estrogênio e progestagênio

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Noradrenalina

Serotonina Dopamina

Liberação
Hipotálamo
do GnRH

Endorfina
CRF
(fator liberador
de corticotropina)
Liberados pela prática
de atividade física intensa e regular
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

Redução na liberação
do GnRH

Distúrbios Distúrbios
do ciclo ovulatórios

Amenorréia (90 dias) Encurtamento da fase lútea

Oligomenorréia (36 dias) Anovulação

Amenorréia Encurtamento da fase lútea

Oligomenorréia Anovulação

 Estrogênios circulantes
 Progestagênios circulantes

Hormônios fundamentais para a obtenção de altos níveis

de pico de densidade mineral óssea

80-85% do pico na menarca

Restante = 2 a 4 anos pós-menarca (16 a 20 anos)
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

Atletas amenorreicas

 Mesmo após a  do treinamento e retorno dos

ciclos menstruais regulares  níveis mais
baixos da DMO

 Baixos níveis de pico de massa óssea não são

recuperados posteriormente

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Conseqüências da amenorréia em atletas

 Curto prazo  maior incidência de fraturas por estresse

 Longo prazo  risco aumentado de fraturas,

principalmente após a menopausa
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

TRÍADE DA MULHER ATLETA

Osteoporose e atletas

Fatores principais:
 baixa ingestão de cálcio,

baixos níveis de estrogênio e progestagênio circulantes:

diminui atividade osteoblastica

liberação exagerada de cortisol:

inibe síntese e atividade osteoblástica, estimula osteoclástica
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TRÍADE DA MULHER ATLETA

Tratamento:
 Restauração do equilíbrio hormonal
 Redução da atividade física em 10 a 20%
 Aumento do peso com dietas acima de 2500 calorias
Suplementação de cálcio  1500 mg/dia
 Reestruturação do treinamento
 Acompanhamento psicológico
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Georgi Kirilov