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LAVRAS - MG
2021
GRUPO B:
FELIPE PERILO DE REZENDE MIRANDA
FERNANDO GONTIJO RESENDE SOUZA
HENRIQUE MESQUITA PIEVE TAVARES
ISIS GONÇALVES VIANA MACHADO
LAURA VITÓRIA DE MELO PEREIRA
TÚLIO DAHER PACHECO
LAVRAS - MG
2020
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SUMÁRIO
1 HEPATECTOMIA ESQUERDA 3
2 EXAMES COMPLEMENTARES 3
2.1 EXAMES LABORATORIAIS 4
3 TÉCNICA ANESTÉSICA 5
3.1 PLANO ANESTÉSICO 5
3.2 MONITORIZAÇÕES 7
4 BIBLIOGRAFIA 7
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1 HEPATECTOMIA ESQUERDA
2 EXAMES COMPLEMENTARES
3
2.1 EXAMES LABORATORIAIS
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cardíaco. Esse exame pode evidenciar arritmias cardíacas, sobrecarga de câmaras, bloqueios,
insuficiência coronariana, distúrbios eletrolíticos, ação de medicamentos etc.
BNP/ INT-PROBNP: A dosagem é recomendada para pacientes com idade maior que
55 anos e pelo menos um fator de risco cardiovascular submetidos a operações não
vasculares, no caso ele tem três fatores de risco: DM, HAS e dislipidemia.
3 TÉCNICA ANESTÉSICA
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A técnica anestésica regional combinada pode ter vantagens, principalmente para
pacientes com DPOC. Técnicas de bloqueios neuroaxiais devem sempre ser consideradas
em pacientes geriátricos, pois oferecem adequada analgesia pós-operatória com mínima
sedação. Além disso, a anestesia subaracnóidea ou peridural contribui para a redução da
incidência de complicações tromboembólicas em idosos, especialmente após procedimentos
ortopédicos ou vasculares de membros inferiores. Entretanto, não há evidência quantificável
dos benefícios perioperatórios da anestesia regional, quando comparada à anestesia geral, no
que diz respeito a troca gasosa, volume pulmonar, mecânica respiratória ou eficiência da
função diafragmática.
No paciente geriátrico, a embolia pulmonar é responsável por aproximadamente 30%
das mortes no pós-operatório, por isso a profilaxia deve ser feita com heparina de baixo peso
molecular (HBPM) ou heparina não fracionada (HNF), podendo ser estendida com uso de
anticoagulantes orais.
Essas alterações, associadas à redução das funções renal e hepática, podem afetar a
meia-vida de eliminação da droga no idoso. Alguns fármacos, como atracúrio, cisatracúrio
e remifentanila, podem ser favoráveis no idoso porque seus clearances não são
dependentes do metabolismo hepático.
Com a utilização de doses repetidas ou através de infusão contínua, uma duração de
longa ação pode ser esperada (uma vez que os agentes intravenosos apresentam curta duração
a despeito de doenças hepáticas). O isoflurano e o sevoflurano preservam o fluxo sanguíneo
hepático e o fornecimento de oxigênio. A ação dos agentes opioides é frequentemente
prolongada. Além disso, os pacientes com doença hepática geralmente têm uma resposta
aumentada aos sedativos. O cisatracúrio é o bloqueador neuromuscular geralmente preferido.
Portanto, tendo-se em vista algumas das particularidades do paciente JB em questão,
optou-se pelo plano de Anestesia Peridural Toracolombar contínua + Anestesia Geral
Combinada. Utiliza-se catéter para infusão contínua do anestésico, que possibilita injeção
durante a cirurgia, prolongando o bloqueio e analgesia pós-operatória. Esse método apresenta
como principais vantagens a possibilidade de dosar o nível do bloqueio (especialmente
importante em idosos, obesos e cardiopatas, que possuem menor complascência e/ou maior
compressão dos espaços peridural e subaraquidiano e podem fazer bloqueios mais altos com
mesmas doses e volumes de anestésicos do que em pacientes mais jovens e/ou eutróficos);
instalação mais lenta do bloqueio (menos repercussão hemodinâmica no paciente); repetir
dose em cirurgias prolongadas; manter analgesia no pós-operatório (fato especialmente
importante, visto o histórico de intensa dor pós-operatória do paciente, relatada pós
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procedimento de prostatectomia), funcionando como analgesia preemptiva e impedindo
ativação da via da dor. As drogas escolhidas para utilização foram ropivacaína e fentanil por
72h após procedimento e resultado do coagulograma.
As drogas de escolha a serem utilizadas para indução anestésica geral foram o
propofol (efeito hipnótico e sedativo, ideal para indução anestésica em pacientes asmáticos
e/ou com DPOC, pois induz broncodilatação (inibição do broncoespasmo causado pelo SN
parassimpático, além de reduzir a resistência das vias aéreas); + cisatracúrio (efeito relaxante
muscular; cisatracúrio geralmente é preferido em idosos, visto que seu clearence não é
hepático-dependente, oferecendo maior segurança anestésica); + fentanil (opioide de boa
potência [50 a 100x mais potente que a Morfina], altamente lipofílico, rápida duração de ação
e possibilidade de não alterar a estabilidade hemodinâmica). Optou-se pela administração
das drogas em sequência rápida (indicada principalmente como forma de proteção das vias
aéreas, sobretudo em pacientes com maior risco de aspiração do conteúdo gástrico; ainda que
o paciente em questão possua uma avaliação de vias aéreas sem alteração [escore de
Mallampati não informado], é a técnica preferencial visto que, por ser idoso, obeso e
diabético, há um risco aumentado para aspiração gástrica).
Para manutenção anestésica inalatória, optou-se pelo uso do sevoflurano (induz
mais rapidamente a anestesia, tem menor duração e menor incidência de sonolência e náuseas
nas primeiras 24 horas pós procedimento; além de ser o mais frequentemente utilizado para
pacientes asmáticos e/ou com DPOC).
3.2 MONITORIZAÇÕES
4 BIBLIOGRAFIA
Behar, Nino. Anestesia: abordagem prática / Nino Behar, Guinther Giroldo Badessa e Luiz
Fernando dos Reis Falcão. - 1. ed. - Vila Mariana, SP: Roca, 2014.il. ISBN 978-85-277-2542-
2.
Arq. Bras. Cardiol. 2017; 109(3 suppl 1): 1-104. 3ª Diretriz de Avaliação Cardiovascular
Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia.