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UNIVERSIDADE PAULISTA

Ageu Silva de Almeida – RA: N612FH7


Augusto Henrique Martins – RA: F19DFC1
Dannielly de Moura Lima – RA: F325431
Geovana Dias da Silva – RA: F198DC5
Igor Martins dos Anjos – RA: F327FG7
Jacqueline Fonseca da Silva – RA: F2789G8
Jonatas Rodrigo Freitas Rocha – RA: F32FDE7
Mariana Roque Santos – RA: N686634
Laura Emanuela Soares Siqueira – RA: T0260C8

TRANSPLANTE RENAL

SÃO PAULO
2021
Ageu Silva de Almeida – RA: N612FH7
Augusto Henrique Martins – RA: F19DFC1
Dannielly de Moura Lima – RA: F325431
Geovana Dias da Silva – RA: F198DC5
Igor Martins dos Anjos – RA: F327FG7
Jacqueline Fonseca da Silva – RA: F2789G8
Jonatas Rodrigo Freitas Rocha – RA: F32FDE7
Mariana Roque Santos – RA: N686634
Laura Emanuela Soares Siqueira – RA: T0260C8

TRANSPLANTE RENAL

Trabalho apresentado à disciplina Atividades


Práticas Supervisionadas da Disciplina
Enfermagem no Centro Cirurgico. Orientador:
Profa. Dra.Débora Cristina S. Popov

SÃO PAULO
2021
4. DESENVOLVIMENTO

4.1 PRE – OPERATORIO

4.1.1 Preparo Psicológico e Emocional do Paciente Doador e Receptor.


Lazzaretti (2006) aponta que a importância de uma avaliação psicológica
consistente na forma de entender o funcionamento das relações estabelecidas entre
doador e receptor e assim analisar as reais expectativas de ambos. Diferentemente dos
procedimentos médicos, que seguem praticamente os mesmos padrões em muitos
países, não há um consenso internacional ou nacional para a realização de uma
avaliação psicológica pré-transplante, tanto com doadores quanto com receptores. Nota-
se que há uma variação dos procedimentos utilizados em diferentes centros e ainda em
alguns locais essa avaliação é inexistente (Sajjad, Baines, Salifu & Jindal, 2007; Williams,
Yadav & Sharma, 2007).
Como não existe um padrão para seguir no preparo psicológico observa-se que
geralmente em alguns centros são realizadas sessões de terapias com o doador e
receptor, juntos ou separadamente sendo definido pelo psicólogo dependendo da
necessidade de ambos. Essa avaliação busca identificar possíveis conflitos existentes
entre a dupla doador-receptor, focando na capacidade de tolerância à frustração e
flexibilidade diante de situações diversas. (Jowsey & Schneekloth, 2008; Mazaris,
Warrens & Papalois, 2009). Desta forma o melhor preparo para o procedimento é o
conhecimento sobre todas as etapas da cirurgia expondo os riscos e sucessos com o
objetivo de promover a saúde para ambos os pacientes.
O preparo psicológico tem como objetivo atingir qualidade de vida antes e depois
do transplante renal. Independente se o doador é falecido ou não, na maioria dos casos
o receptor está bem fragilizado fiísicamente e psicologicamente, devido às diálises
necessárias e também às expectativas quanto ao transplante.

4.1.2 Exames Gerais e Específicos do Doador no Pré-operatório.

Existem duas formas de doação de rins a primeira com doadores falecidos e a


segunda com doadores intervivos sendo que há diversos exames realizados no pré-
transplante, ou seja, o doador deve ser testado para diversos vírus como HIV- 1, HIV- 2,
Hepatite C, Hepatite B, Hepatite aguda, Citomegalovírus, Sífilis, Sepsis, Tuberculose e
histórico familiar de possível doença de Creutzfeldt-Jacob sendo que, se o paciente
receptor for pediátrico deve-se incluir o exame de Epstein-Barr. Após o paciente ser
testado é realizado os exames principais como a tipagem sanguínea para verificar a
compatibilidade sanguínea do doador com o receptor, a analise do HLA analisando os
leucócitos observando se os antígenos são semelhantes para o maior êxito da cirurgia e
o cross-match de linfócitos, em que mostra se o receptor tem anticorpos dirigidos contra
os antígenos do doador, sendo que se testado positivo o organismo tem grandes
chances de rejeitar o orgão caso implantado.
Se o doador for do gênero feminino deve ser adicionado exames ginecológicos
como papanicolau e mamografia feita pelo menos 6 meses antes do transplante. Se o
doador for do gênero masculino deve ser realizado exame de próstata nos pacientes com
mais de 40 anos no mínimo com um ano de atencedência ao transplante. O exame de
ECG para avaliação do rítimo cardíaco e avaliação odontológica, para verificar se não
há infecções dentárias. Existem outros inúmeros exames que são feitos que se limitam
ao exame físico completo com o do trato urinário a procura de qualquer problema que
possa ter complicações no transplante. Geralmente o doador vivo deve chegar
adequadamente hidratado a cirurgia, as vezes sendo necessário internação um dia antes
com o objetivo de melhor aceitação do órgão. A antibioticoterapia profilática deve ser
iniciada uma hora antes do procedimento para prevenção de infecções de alto risco.

4.1.3 Exames Gerais e Específicos do Receptor no Pré-operatório.


O paciente receptor faz os mesmos exames que o doador faz diferenciando-se por
algumas situações específicas sendo que, a diálise serve de terapia de suporte na fase
inicial do tratamento e preparo para o transplante, podendo ser utilizada após o
transplante em caso de rejeição aguda ou crônica do órgão transplantado (Riella, 1998).
Outros exames necessários são: sódio, potássio, bicarbonato, creatina, hematócrito e
provas de coagulação sendo que a antibioticoterapia profilática deve ser iniciada uma
hora antes da cirurgia, assim como para o doador. É de extrema importância saber quais
os medicamentos que o receptor faz uso, pois pode haver interferência nos processos
da cirurgia, como exemplo temos o captopril que é um anti-hipertensivo inibidor da
enzima conversora angiotensina, deve ser suspenso o uso no mínimo 48 horas antes da
cirurgia.

4.1.4 Preparatório Físico


O paciente é preparado pela equipe de enfermagem mantendo-se em jejum, deve
ser realizada a tricotomia, o preparo da pele, a remoção de prótese dentária e retirada
de esmalte, caso necessário.
4.2 TRANSOPERATORIO (GE)– minimo 2 folhas – maximo 4 folhas digitadas

4.2.1 Classificação da cirurgia

O período transoperatório se refere do momento no qual o paciente se encontra


no centro cirúrgico, até o momento no qual o mesmo é transferido para o setor de
Unidade de Recuperação Anestésica. Classificada como cirurgia de pequeno porte, com
pequena probabilidade de perda sanguínea e fluidos, sua duração pode ser classificada
como porte II, no qual se refere à cirurgia de aproximadamente 3 a 4 horas de duração
e consiste em implantar um novo rim (de um doador vivo ou doador falecido), podendo
ser considerada uma cirurgia de urgência caso o órgão seja de um doador falecido ou
pode ser uma cirurgia eletiva, quando o doador estiver vivo, podendo ou não ser de
algum familiar e para isso, a cirurgia é agendada de acordo com a disponibilidade do
cirurgião e envolvidos.
É classificada também como uma cirurgia paliativa, pois a mesma tem a finalidade
de eliminar e/ou aliviar o mal, mas não em combater a doença. (PORTÃO EDUCAÇÃO).
Em sua grande maioria clientes diagnosticado com DRC, apresentam prevalência
de risco cardiovascular elevado, o transplante renal é um aliado contra a redução da
mortalidade cardiovascular. (Arantes Rodolfo, 2008).

O transplante renal é, atualmente, a melhor opção


terapêutica para o paciente com insuficiência
renal crônica, tanto no ponto de vista médico,
quanto social e econômico. Deve ser indicado
quando o paciente for diagnosticado com
insuficiência renal terminal, estando o paciente
em tratamento dialítico. (MAGNO, 2013).

4.2.2 Abordagens possiveis para a ciruriga estudada e explicar resumidamente a


tecnica cirurgica usada na cirurgia.

Todos os pacientes que optam por realizar a cirurgia, se submetem a anestesia


geral. Com isso, corre sérios riscos que podem, no entanto, ser amenizados com exames
pré-operatórios e os avanços realizados nas técnicas anestésicas e cirúrgicas. O
transplante renal é a opção de escolha colaborando para uma maior sobrevida e melhor
qualidade de vida. Por outro lado, as funções produzidas pelos rins podem ser realizadas
de forma normal por um único rim (como se observa em pacientes que já nascem com
apenas um rim ou em vítimas de acidentes ou enfermidades com perda de um dos rins).
O procedimento tem como objetivo implantar um novo rim na região inferior do
abdômen, unindo todos os vasos sanguíneos do receptor ao órgão transplantado, além
de implantar o ureter (estrutura que leva a urina do rim para a bexiga) do novo rim na
bexiga do paciente. Como os rins antigos do paciente não são retirados, o receptor fica,
portanto, com três rins, mas apenas o rim transplantado funciona normalmente.
Os riscos inerentes ao pós-transplante renal são altos. Logo, devido à presença
de complicações, rejeição ou insuficiência do enxerto, o transplante renal pode significar
uma interrupção abrupta das expectativas do sujeito transplantado, representando a
necessidade de retornar ao tratamento dialítico, convivendo com as nuances deste, ou
até mesmo a morte.

4.2.3 Materiais usados

A montagem da sala operatória (SO) tem a finalidade de assegurar condições


funcionais e técnicas necessárias ao bom andamento do procedimento cirurgico. São
utilizados carrinhos para guardar os materiais e equipamentos necessários para as
cirurgias, estes ficam localizados na sala durante o procedimento, sendo estes
compostos de 3 prateleiras. (ITM S/A Indústria de Tecnologias Médicas - Canoas/2009)
Sendo:
• 1ª prateleira – Kit farmácia; almotolias para assepsia, soros, impermeáveis e fios
cirúrgicos;
• 2ª prateleira – bandejas, manoplas, cateterismo, cubas e cúpulas, compressas,
caixas cirúrgicas com diversos utensílios, como: Afastador Finochietto médio
47x54x188mm - 1 Pç; Espátula Haberer 37x45mm x 30cm - 1 Pç; Espátula Ribbon 50mm
x 33cm - 1 Pç; Afast.Deaver 50mm 30cm 2 Pç; Afast.Farabeuf médio 13 mm largura 14
cm - 1 Pç; Espátula Reverdin angulada 29cm - 1 Pç; Valva de Doyen 45x90mm - 1 Pç;
Afastador Balfour abd. c/valva 45x80 curvo - 1 Pç; Valva de Doyen 45x120mm - 1 Pç;
Pinça Allis 5x6 15cm - 4 Pç; Pinça Allis 5x6 dentes 19cm - 2 Pç; Pinça Allis 5x6 dentes
23cm - 3 Pç; Pinça Backhaus 13cm - 10 Pç; Pinça Cheron 25cm - 1 Pç; Pinça Collin c/pta
16cm - 1 Pç; Pinça Crile reta hemostática 14cm - 4 Pç; Pinça Crile reta hemostática 16cm
- 4 Pç; Pinça Crile curva hemostática 14cm - 10 Pç; Pinça Crile curva hemostática 16cm
- 10 Pç; Pinça Duval 25cm - 2 Pç; Pinça Foerster reta c/serrilha 25cm - 2 Pç; Pinça
Foerster curva c/serrilha 25cm - 2 Pç; Pinça Guyon p/pedículo renal 24cm - 2 Pç; Pinça
Halstead-Mosquito reta c/serrilha 12cm - 6 Pç; Pinça Mixter 23cm - 4 Pç; Pinça Halstead-
Mosquito reta c/serrilha 18cm - 2 Pç; Pinça Halstead-Mosquito curva c/serrilha em .12
cm - 10 Pç; Pinça Halstead-Mosquito curva c/serrilha 18cm - 2 Pç; Pinça Kocher reta
c/dente 14cm - 4 Pç; Pinça Kocher curva c/dente 14cm - 4 Pç; Randall p/cálculos renais
23cm - 1 Pç; Pinça Randall p/cálculos renais 21cm - 1 Pç; Pinça Randall p/cálculos renais
19,5cm - 1 Pç; Pinça Randall p/cálculos renais 19cm - 1 Pç; Pinça Kocher (R. Coser) reta
c/dente 22cm - 4 Pç; Pinça Rochester-Pean reta hemostática 18cm - 2 Pç; Pinça
Rochester-Pean reta 24cm - 2 Pç; Pinça Rochester-Pean curva 18cm - 2 Pç; Pinça
Schnidt curva 19cm - 2 Pç; Pinça Winter curva nº2 - 1 Pç; Pinça Winter curva nº3 - 1 Pç;
Pinça Moynihan curva 21cm - 3 Pç; Clipadora 28cm p/Vitaclip médio/grande verde - 1
Pç; Pinça Zenker reta 29,5cm - 2 Pç; Pinça dissecção (anatômica) c/serrilha 16cm - 1
Pç; Pinça dissecção (anatômica) c/serrilha 20cm - 1 Pç; Pinça dissecção c/serrilha 25cm
- 2 Pç; Pinça dissecção c/dente de rato 16cm - 1 Pç; Pinça dissecção c/dente de rato
20cm - 1 Pç; Pinça dissecção c/dente 25cm - 1 Pç; Porta-agulha Mayo-Hegar 16cm
c/serrilha - 1 Pç; Porta-agulha Mayo-Hegar 20cm c/serrilha - 1 Pç; Porta-agulha
Wangensteen 27cm c/serrilha - 1 Pç; Porta-agulha Mayo-Hegar vídea 30cm - 1 Pç; Porta-
agulha De Bakey vídea 30cm - 1 Pç; Tesoura Romba-Fina reta standard 15cm - 1 Pç;
Tesoura Mayo-Stille reta 17cm - 1 Pç; Tesoura Mayo-Stille curva 17cm - 1 Pç; Tesoura
Mayo-Stille curva 19cm - 1 Pç; Tesoura Metzenbaum reta 23cm - 1 Pç; Tesoura
Metzenbaum-Nelson RR 18cm curva - 1 Pç; Tesoura Metzenbaum-Nelson RR curva
23cm - 2 Pç.Tesoura Potts de Martel 40g 19cm - 1 Pç; Tesoura Metzenbaum cárdio curva
18cm - 1 Pç; Pinça De Bakey 28cm ang 60˚ arco 9cm - 1 Pç; Pinça De Bakey Satinsky
28cm 7,5 bocas - 1 Pç; Pinça De Bakey 19cm arco 3,5cm 1 Pç; Pinça dissecção De
Bakey Bulldog reta 9cm -1 Pç; Pinça dissecção De Bakey Bulldog curva 8,5cm - 1 Pç;
Pinça dissecção De Bakey reta 30 cm boca 2,8mm - 2 Pç; Pinça dissecção De Bakey
reta 10cm Bulldog -1 Pç; Pinça dissecção De Bakey reta 11cm Bulldog -1 Pç; Pinça
dissecção De Bakey reta 12cm Bulldog - 1 Pç; Cabo de bisturi nº3 (lâminas 10,11,12,15)
12cm -1 Pç; Cabo de bisturi nº4 (lâminas 20,21,22,23,24) 13cm -1 Pç; Cabo de bisturi
nº7 (lâminas 10,11,12,15) 17cm - 1 Pç; Clips Mayo-Bunt - 2 Pç; Estilete Bi-olivar 2 mm
de diâmetro Inoxi. 15cm - 1 Pç; Tentacânula de aço inoxidável 15cm -1 Pç; Aspirador de
Yankauer - 1 Pç; Aspirador Poole reto 24,5cm - 1 Pç.

• 3ª prateleira – Pacotes de roupas, campos e aventais cirúrgicos.

Por se tratar de um conjunto básico de nefrectomia, estes materiais são usados


tanto em uma nefrectomia parcial ou total, os usuários ou instituições de saúde devem
sempre considerar a possibilidade de alterar as quantidades das peças, medidas e
eventualmente, modelos para atender as particularidades de cada paciente e equipe
médica. (ITM S/A Indústria de Tecnologias Médicas - Canoas/2009)
Dessa forma, o usuário ou profissional do centro cirúrgico pode identificar as
opções disponíveis para cada especialidade e compor seu próprio conjunto de forma
personalizada, de acordo com suas necessidades. (ITM S/A Indústria de Tecnologias
Médicas - Canoas/2009)

4.2.4 Descrição da provavel anestesia relacionada a sua cirurgia

A anestesia utilizada no período de cirurgia do transplante renal é a anestesia


geral e inalatória. A anestesia geral é compreendida como um estado reversível na
ausência de percepções dolorosas, relaxamento muscular, depressão neurovegetativa e
inconsciente. São administradas por vias endovenosas e inalatórias. Entretanto, outras
vias podem ser administradas como anestesia geral retal. Na anestesia geral inalatória
os líquidos é uma mistura de oxigênio ou oxido nitroso-oxigênio, sua forma de
administração é realizada através de um tubo ou máscara.

(?) As principais intervenções de enfermagem


durante a anestesia são: controle dos sinais
vitais, manter o paciente aquecido, manter
monitoramento contínuo, como saturação,
pressão arterial, tem/peratura, frequência,
verificar sinais de hipóxia, esforço respiratório
ou cianose, manter material para a VAS,
pronto e testado, manter decúbitos e material
para a aspiração, em caso de paciente com
via aérea difícil deixar na sala cirúrgica o
carrinho para intubação difícil, o anestesista
em hipótese alguma deve ficar sozinha na
hora da indução anestésica e atentar-se a
sinais e sintomas de choque hipovolêmico.
(CESÁRIO JONAS, 2021).

4.2.5 Posicionamento provavel da cirurgia

O correto posicionamento cirúrgico do paciente é fator-chave de sucesso para a


cirurgia e para isso, deve ser realizado com segurança, baseado em conhecimentos
anatomofisiológicos que possam implicar cada posição cirúrgica no organismo do
paciente. Para o transplante, o posicionamento ideal é o decúbito lateral, em ângulo de
60°, sendo feita uma incisão oblíqua paralela à ponta da costela, a partir da borda lateral
do músculo reto abdominal em direção ao flanco. (PEBMED/2018)
As principais metas do posicionamento cirúrgico do paciente são:
● Proporcionar exposição e ótimo acesso ao sítio cirúrgico;
● Prevenção de complicações decorrentes do tempo que o paciente permanece
na mesma posição;
● Facilitar o acesso aos equipamentos de anestesia e monitorização
hemodinâmica;
● Possibilitar acesso vascular para administração de fármacos e agentes
anestésicos;
● Permitir visibilidade e permeabilidade dos dispositivos de drenagem e
aspiração, entre outros dispositivos acoplados ao paciente;
● Manter as funções respiratória e circulatória adequadas;
● Proteger a integridade neuromuscular e cutânea;
● Manter o alinhamento corporal.

O posicionamento cirúrgico é um trabalho em equipe, porém cabe ao enfermeiro


realizá-lo, por ser um dos profissionais responsáveis pelo CC e pelo paciente no CC
realizar o SAEP (Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória), que
individualiza o cuidado com o paciente cirúrgico, permitindo uma assistência de
qualidade, principalmente no que tange a prevenção de lesões e/ou complicações no
posicionamento cirúrgico.

4.2.6 Ao final da cirurgia estudada – quais são os encaminhamentos necessarios?


Para onde seu paciente sera removido?

Após o processo de transplante renal o paciente será encaminhado para a


recuperação pós anestésica e quando estiver menos sonolento e mais consciente e
orientado, será transferido ao quarto ou até mesmo a UTI dependendo da avaliação
durante o período de observação. Em casos raros, os pacientes recebem alta logo em
seguida, devido ser necessário ficar em observação, mas quando isso ocorrer, o mesmo
receberá os protocolos para o resguardo e todas as orientações de cuidados prescritas
pelo cirurgião e equipe de enfermagem, juntamente com receituários e agendamento de
retorno para avaliação (Genikeule França de Silva, 2012).
4.3 POS OPERATORIO IMEDIATO
Caracteriza-se como pós-operatório imediato, as primeiras 24 horas após o
procedimento cirurgico.

DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM DO INTERVENÇAO PARA CADA


PERIODO POS OPERATORIO DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM
IMEDIATO
1 - Risco para volume de líquidos - Pesar diariamente e monitorar as
desequilibrado tendências
- Monitorar a situação da hidratação
(membranas mucosas úmidas,
adequação das pulsações e pressão
sanguínea), quando adequado.
- Monitorar os resultados laboratoriais
relevantes retenções de líquidos (Ureia
aumentada, hematócrito diminuído e
níveis aumentados da osmolaridade
urinária)
- Monitorar os níveis anormais de
eletrólitos séricos, quando possível.
- Verificar o balanço hídrico em todo o
período.

2 - Risco de Queda
- Orientar o paciente a chamar auxílio ao
movimentar-se, quando adequado
- Colocar os itens pessoais ao alcance do
paciente - Usar as laterais da cama com
comprimento e altura adequados para
prevenir quedas, conforme necessidade

3 - Risco de Infecção - Monitorar sinais e sintomas sistêmicos e


locais de infecção
- Monitorar a contagem absoluta de
granulócitos, de glóbulos brancos e os
resultados diferenciais
- Limitar o número de visitas quando
adequado
- Examinar a condição de qualquer
incisão cirúrgica/ferida

4 - Risco de aspiração - Monitorar o retorno da função sensorial e


motora
- Monitorar nível de consciência, reflexo
de tosse, reflexo de náusea e capacidade
para deglutir
- Posicionar decúbito a 90º ou o mais
elevado possível
- Manter aspirador disponível

5 - Integridade da pele prejudicada - Examinar a condição da incisão cirúrgica


quando adequado
- Providenciar os cuidados no local de
incisão, se necessário
- Examinar vermelhidão, calor exagerado
ou drenagem na pele e nas membranas
mucosas
- Monitorar a temperatura da pele
- Observar mudanças na pele e na
membrana mucosa
- Observar as características de qualquer
drenagem
- Manter desobstruídas as sondas de
drenagem

6 - Risco de desequilíbrio na - Monitorar pressão arterial, pulso,


temperatura corporal. temperatura e padrão respiratório quando
necessário
- Monitorar e relatar sinais e sintomas de
hipotermia e hipertermia
- Monitorar cor, temperatura e umidade
da pele

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