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Ana Barbisan de Souza3

Bheatriz Resolem Silva Sanches3


Felipe Paini de Abreu2
Guilherme Egidio Rocha Scatola3
Luiz Eduardo Bersani Amado1
Wellinthon Verginelli3
1 – Professor Titular de Nefrologia da Faculdade Ingá
2 – Acadêmico do 4° ano da Faculdade Ingá
3 – Acadêmico do 3° ano da Faculdade Ingá

agentes infecciosos.7 A literatura demonstra


INTRODUÇÃO que o seu uso por menos tempo reduz o
risco de eventos infecciosos.43
O presente estudo tem como objetivo
O transplante renal é considerado o
primário mensurar o tempo médio de
tratamento mais eficaz para pacientes com
internação de pacientes submetidos a
doença renal crônica (DRC) que necessitam
transplante renal em um centro de
de terapia substitutiva e está associado à
transplante renal. Como objetivos
menor mortalidade e melhor qualidade de
secundários, descrever o perfil
vida quando comparado ao tratamento
epidemiológico desta população e as
dialítico.1 Além disso, associa-se a uma
variáveis implicadas no tempo de internação
redução significativa de doenças
pós-transplante dos receptores.
cardiovasculares, como insuficiência
cardíaca e acidente vascular encefálico,
quando comparado aos pacientes em fila MATERIAIS E MÉTODOS
para transplante.2,3 Pacientes transplantados
ficam, em média, menos dias hospitalizados No presente estudo, com
em comparação a pacientes em diálise, delineamento retrospectivo, foi realizada a
resultando em melhor custo-benefício, sendo, coleta de dados armazenados em prontuário
economicamente, opção mais viável para o eletrônico de 42 pacientes submetidos a
sistema de saúde brasileiro.8
transplante renal, intervivo ou de doador
O tempo de internação, pós
transplante renal, é uma variável importante cadavérico, no Hospital Santa Rita, Maringá,
em relação às chances de complicações pós- Paraná no período de junho de 2013 a junho
operatórias, sendo diretamente proporcional de 2014.
às taxas de rejeição e infecção. Dentre os
fatores que podem determinar aumento deste Dentre os dados coletados, constam:
tempo de internação estão: tempo de idade, sexo, tipo de doador (vivo ou cadáver),
isquemia fria do enxerto, fatores de ordem patologia de base do receptor, tempo de
imunológica, idade e tempo de permanência isquemia, disfunção retardada do enxerto
de sonda vesical de demora (SVD).7
(definido como necessidade de diálise pós-
A imunossupressão a qual o paciente
é submetido tem ligação considerável com transplante), necessidade de internação
episódios infecciosos e acrescenta maiores acima de sete dias pós transplante, tempo de
riscos de morbidade e mortalidade, permanência de sonda vesical de demora,
relacionando-se diretamente com a tempo de internação em Unidade de terapia
incidência e a gravidade das infecções . A 9
intensiva e enfermaria e óbito intrahospitalar.
sondagem vesical de demora é um
procedimento de rotina nos receptores do Os dados foram processados e
transplante renal, com a finalidade de distribuídos em gráficos de acordo com cada
controle do débito urinário e do balanço característica de base, as quais serão
hídrico, contribuindo para a recuperação
abordadas na discussão. Ainda,
cirúrgica. Porém, o seu uso torna os
receptores mais suscetíveis à ação de discriminamos o tempo de internação em
unidade de terapia intensiva e enfermaria, doador cadáver foi 78,6%, enquanto o
expresso em média/desvio padrão dos transplante intervivos foi realizado em 21,4%
respectivos dias. dos transplantados. Do total de pacientes
transplantados, 69% tinham como doença de
RESULTADOS base a glomerulonefrite crônica (GNC),
De junho de 2013 a junho de 2014, seguida por glomeruloesclerose hipertensiva
perfazendo um período de 12 meses, e rins policísticos, ambos com 7,1%,
ocorreram 42 transplantes renais no Hospital nefropatia diabética com 4,7%, síndrome de
Santa Rita, em Maringá - PR. Houve Alport, uropatia obstrutiva, ateroembolia renal
predomínio de pacientes do sexo masculino e cálculos renais, todos com 2,4% do número
(73,8%). A média de idade, no total, foi de total de pacientes (Tab. 1).
48,59 ± 11,86 anos, sendo a média para O tempo médio de isquemia fria no
pacientes do sexo feminino de 46 anos, e transplante intervivos foi de 1 hora e 36
para pacientes do sexo masculino de 49 minutos, enquanto nos rins de doadores
anos. Após o transplante, 5 dos 42 pacientes cadáveres foi de 21 horas e 27 minutos. O
transplantados vieram a óbito, totalizando tempo médio de uso de sondagem vesical de
uma porcentagem de 11,9% de óbitos demora foi de 5,7 ± 2,63 dias. A necessidade
intrahospitalares (Tab. 1). de diálise pós-transplante em pacientes que
Quanto ao tipo de doador, a taxa de receberam o rim de um doador cadaver foi de
57,6%, já entre os pacientes que realizaram
transplante intervivos não houve nenhum
paciente. A taxa de pacientes diabéticos
que realizaram o transplante foi de 7,1%
(Tab. 1).

Tab. 1 - Características de base dos


receptores de transplante renal, Hospital
Santa Rita de Maringá, junho de 2013 a
junho de 2014
O tempo médio total de internação em UTI de 3,16 ± 3,34 dias (Figura 1), e o
pós-transplante foi de 6,59 ± 3,91 dias, sendo tempo médio de internação pós-transplante
o tempo médio de internação pós-tranplante em enfermaria de 3,42 ± 2,09 dias (Figura 2).

Figura 1 – Tempo de internação pós-transplante em UTI

Figura 2 – Tempo de internação em enfermaria


DISCUSSÃO incidência de infecções do trato urinário em
pacientes em utilização do cateter vesical
Ao final da análise dos dados
tem relação direta com a duração da
coletados no período de doze meses em um
hospital privado de Maringá, PR, notamos sondagem, sendo um fator bastante citado
que o tempo médio de internação de em análises multivariadas39. A associação
pacientes receptores de transplante renal, entre a média de dias de uso de sonda com
intervivos e de doador cadáver, foi de 6,59 ± os casos de infecção na internação pós-
3,91 dias. transplante se mostra estatisticamente
A Associação Brasileira de significativa. A complicação infecciosa ainda
Transplante de órgãos endossa que a tem sido descrita como causa de falência do
utilização de cateter vesical no paciente enxerto, morbidade e mortalidade,
transplantado renal é imprescindível após a principalmente no primeiro ano após o
cirurgia, pois esse dispositivo é necessário transplante42.
para o controle do débito urinário, indicando Os pacientes que receberam o
o nível de atividade do enxerto, além de transplante renal, no Hospital Santa Rita,
permitir a manutenção da drenagem do fluxo ficaram em média 5,7 dias com o cateter
de urina, evitando obstruções e prevenindo vesical, o que se aproxima do tempo
fístulas vesicais, o que vem a proteger as preconizado pela ABTO, sendo a retirada
anastomoses38. Estudos comprovam que o feita preferencialmente no quinto dia do pós-
uso do cateter vesical aumenta o risco de operatório.
bacteriúria em 5% a cada dia de sua Apesar da relação comprovada entre
permanência39, além de que sua retirada tempo de permanência do cateter vesical e
precoce diminui o risco de infecção do trato infecção, ainda não há estudos que
urinário associada ao uso de cateter vesical comprovem se um impacto positivo na
nos transplantados renais40. ITU em redução da incidência de infecções do trato
pacientes cirúrgicos aumentam o período urinário nesses pacientes é garantido com a
pós-operatório, o que representa uma melhoria dos cuidados com o cateter vesical,
elevação no custo hospitalar12. e consequentemente, seu tempo de
Por seguirem em uso de terapia internação. Minimizar tempo de uso das
imunossupressora a fim de evitar sondas vesicais, otimizar os cuidados com os
complicações como a rejeição do enxerto, os pacientes cateterizados, reforçar práticas de
pacientes receptores de transplante renal, controle de infecção, avaliação e tratamento
são mais suscetíveis a infecções de episódios sintomáticos de infecção do
oportunistas, sendo a infecção do trato trato urinário são fatores que devem ser
urinário (ITU) a complicação infecciosa mais investigados52.
comum41. São inúmeros os fatores de risco Dos pacientes transplantados no
relacionados à infecção durante o uso de Hospital Santa Rita, houve predomínio de
sonda vesical, entre eles, a colonização do pacientes do sexo masculino (73,8%),
meato uretral e a duração da sondagem. A seguido pelos pacientes do sexo feminino
(26,2%). A média de idade no total foi de de: glomerulonefrite crônica e nefroesclerose
48,59 anos, com desvio padrão de 11,86 (em hipertensiva, ambas com 13%, diabete
anos), sendo a média para pacientes do sexo mellitus com 7,4%, indeterminada com 48% e
feminino de 46 anos, e para pacientes do doença renal policística com 2,3%47, entre
sexo masculino de 49 anos (Tab. 1). Isso se outras causas que não serão discutidas aqui.
encaixa no padrão descrito na literatura, que Do total de pacientes transplantados
registra o perfil epidemiológico dos pacientes no Hospital Santa Rita, 69% tinham como
receptores de enxerto renal no Brasil, como doença de base Glomerulonefrite Crônica
sendo a sua maioria do sexo masculino, (GNC), seguida por Glomeruloesclerose
tendo como média de idade 40 Hipertensiva e Rins Policísticos, ambos com
anos 20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,31,49 . 7,1%, Nefropatia Diabética com 4,7%,
De acordo com a Associação Síndrome de Alport, Uropatia Obstrutiva,
Brasileira de Transplantes de Órgãos Nefropatia Crônica, Ateroembolia Renal e
(ABTO), no ano de 2014 foram realizados Cálculos Renais, todos com 2,4% do número
5.639 transplantes renais no Brasil todo, total de pacientes (Figura 4), sendo esses
sendo os transplantes realizados intervivos resultados um tanto divergentes dos
24,5% do total, e os enxertos recebidos de encontrados na literatura.
doadores falecidos 75,5% do total49. De acordo com Bittar et. al., que realizou um
No hospital Santa Rita encontrou-se uma estudo com 523 transplantados renais, a taxa
similaridade entre essas taxas, sendo a taxa de diabéticos entre eles foi de 6,6%. Entre os
de doador cadáver foi 78,6%, enquanto o pacientes transplantados no Hospital Santa
transplante intervivos 21,4%. Rita, ultrapassou-se um pouco esse valor, os
Diversas patologias levam a quais 7,1% eram diabéticos10.
insuficiência renal crônica. Dentre elas estão: Após o transplante, 5 dos 42 pacientes
hipertensão arterial, diabetes mellitus, transplantados vieram a óbito, totalizando
glomerulonefrites, doenças genéticas e uma porcentagem de 11,9% de óbitos
hereditárias (doença policística), as de Intrahospitalares. Trabalhos na literatura
origem indeterminada, outras morbidades relatam uma prevalência de óbitos de
como as doenças infecciosas, litíase renal, 10,633,47, sendo um pouco menos do relatado
anemia falciforme, e as decorrentes de no Hospital Santa Rita, mas ainda assim
acidentes que levam perda traumática do aproximado desse número.
rim18,45. A qualidade da função renal no pós-
Em 2011, a US Renal Data System transplante imediato é um importante fator
computou as causas primárias de falência preditivo a longo prazo. A necessidade de
renal, sendo 38,4% diabetes, 25% uma ou mais diálise nos primeiros 7 dias
hipertensão arterial, 14,6% glomerulonefrite, após o transplante com objetivo de reduzir
escórias no sangue caracteriza a função
7% doença cística renal (rins policísticos),
tardia do enxerto13,53. Sua etiologia é
3,7% nefrite intersticial/pielonefrite, 3,2%
considerada multifatorial. Alguns estudos
glomerulonefrite secundára/vasculites46. No
apontam o processo de isquemia-reperfusão
estudo de Oliveira, et al., a distribuição das
a que o enxerto foi submetido como um dos
doenças de base entre os transplantados foi principais fatores determinantes14. A função
tardia do enxerto é considerada uma realizaram transplante intervivos, nenhum
complicação comum, e pode afetar enxertos deles precisou realizar diálise pós-
renais logo após o transplante15. Estima-se transplante.
que 25 a 35% dos pacientes que recebem o O tempo de isquemia fria é o período
enxerto renal de doador cadáver apresentam compreendido entre o início da perfusão
função renal tardia, mas taxas de até 50% renal na captação até o momento do
têm sido descritas16. desclampeamento das pinças vasculares e
As incidências relatadas de função restabelecimento da circulação sanguínea no
renal tardia em transplantes intervivos foram
interior do enxerto50. Acredita-se que apesar
divergentes em alguns estudos, que citaram
da diminuição do metabolismo celular
1,6%, 7,1%, 8,8% e 18,3%17. No Hospital
promovido pelo armazenamento em baixas
Santa Rita, a incidência de função retardada
temperaturas, o tempo de isquemia
renal em pacientes que receberam enxerto
de doador cadáver foi de 57,6%, o que prolongado gera lesão tecidual considerável,
excede um pouco as taxas já descritas na acarretando em retardo da recuperação da
literatura. Porém, entre os pacientes que função renal pós-
transplante34,35. A importância do fria de até 20 horas. (SALAHUDEEN;
tempo de isquemia fria nos transplantes maio,2008)34. Em centros considerados
renais é demonstrada em estudos que desenvolvidos, encontramos tempos de
indicam uma melhor taxa de sobrevida nos isquemia fria que giram em torno de 16 a 20
transplantes renais de doadores vivos não horas50
relacionados, do que nos doadores
cadáveres36, o que nos leva a pensar que o
CONCLUSÃO
tempo de isquemia fria muito curto nos
transplantes intervivos representa uma Devemos ressaltar a importância dos
variável de impacto. Além disso, há trabalhos cuidados do paciente pós transplante renal,
na literatura que indicam que o tempo de dando atenção principalmente à sondagem
vesical e ao tempo de internação, que assim
isquemia fria elevado (maior que 36 horas)
como a diálise, orientam o prognóstico e a
anula o benefício apresentado pela maior
evolução do paciente. O presente estudo
compatilibilidade HLA37. No Hospital Santa teve o objetivo de avaliar os cuidados pós-
Rita, o tempo médio de isquemia fria nos operatórios, com os pacientes que se
transplantes renais estudados foi de 21 horas submeteram ao transplante e demonstrando
e 27 minutos para rins provenientes de a diversidade de fatores que levam à uma
doadores cadáveres, e de 1 hora e 36 cirurgia com sucesso e à melhora clínica do
minutos para transplantes intervivos, o que paciente.
se aproxima dos padrões internacionais que
determinam como ideal o tempo de isquemia

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