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Fisiopatologia - A incontinência urinária é uma condição multifatorial que afeta muitas

pessoas em diferentes faixas etárias, é definida como “a perda involuntária de urina,


que determina um desconforto social ou higiênico, podendo ser demonstrável de modo
objetivo”.

Etiologia- As causas mais comuns da incontinência urinárias são infecção urinária ou


vaginal, consequências de algumas cirurgias, constipação intestinal, fraqueza nos
músculos pélvicos, obstrução da uretra por aumento da próstata, lesões na coluna e
efeito colateral de medicamentos.

Incidência- Na população de pessoas entre 60 e 74 anos, 9% dos homens e 22% das


mulheres já tiveram incontinência urinária. Já, na população acima de 75 anos, a
incidência aumenta para 23% nos homens e 36% nas mulheres.
Finalmente, um outro estudo, feito no Programa de Saúde da Família no Estado do Mato
Grosso com mulheres em idade de 34 a 57 anos revelou que as mesmas sofriam em
média cinco anos antes de relatar o problema e que 61% delas nunca tinham relatado
o assunto ao seu médico de família.

Objetivo *A fisioterapia atua tanto na prevenção quanto no tratamento desses distúrbios


e visa melhorar a força dos músculos do assoalho pélvico, promovendo o ganho de
mobilidade e prevenindo possíveis mudanças e suas consequências.

*Atuação do Fisioterapeuta
A Fisioterapia Pélvica, que é a área que trata disfunções do assoalho pélvico, auxilia
atuando na reabilitação dessa musculatura por meio de exercícios específicos para
fortalecer a musculatura pélvica, para a mesma retornar sua funcionalidade.

Distopias:
Na saúde da mulher, a fisioterapia vem ganhando cada vez mais espaço na prática
clínica, e uma das áreas também importantes é a fisioterapia urogincológica, que visa
prevenir e tratar distúrbios relacionados aos músculos do assoalho pélvico. O tratamento
fisioterapêutico para fortalecer os músculos do assoalho pélvico é essencial, pois
quando eles estão enfraquecidos, várias consequências podem ser observadas, uma
das quais é o prolapso genital, que é uma patologia que gera instabilidade da bexiga e
dos órgãos pélvicos.

Exercícios:
Dentre as modalidades de tratamento conservador, há o medicamentoso e o
fisioterapêutico. Os recursos utilizados na Fisioterapia incluem exercícios para os
músculos do assoalho pélvico (MAP) e a eletroestimulação endovaginal. Os exercícios
são recomendados como terapia de primeira escolha, pois oferecem uma opção menos
invasiva e com baixo risco de complicações, o uso da eletroestimulação perineal é um
meio essencial de favorecer a recuperação de um comando voluntário ausente ou
deficiente, auxiliando as pacientes a tornarem-se conscientes da ação da musculatura
perineal. Recomenda-se principalmente para mulheres com função muscular menor ou
igual a três na escala de Oxford ou de Ortiz (0-5), até que a contração ativa seja
realizada. Sabe-se que a paridade influencia o desenvolvimento e/ou a gravidade da
incontinência urinaria .

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