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com

Jornal de sexo e terapia conjugal

ISSN: 0092-623X (Impresso) 1521-0715 (Online) Página inicial da revista:http://www.tandfonline.com/loi/usmt20

Intervenção fisioterapêutica para mulheres com


dispareunia: um ensaio clínico randomizado

Renata Schvartzman, Luiza Schvartzman, Charles Francisco Ferreira, Janete


Vettorazzi, Adriane Bertotto & Maria Celeste Osório Wender

Para citar este artigo:Renata Schvartzman, Luiza Schvartzman, Charles Francisco Ferreira, Janete Vettorazzi,
Adriane Bertotto & Maria Celeste Osório Wender (2019): Intervenção fisioterapêutica para mulheres com
dispareunia: um ensaio clínico randomizado, Journal of Sex & Marital Therapy, DOI:
10.1080/0092623X.2018.1549631

Para vincular a este artigo:https://doi.org/10.1080/0092623X.2018.1549631

Versão do autor aceita publicada online: 14 de janeiro


de 2019.

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1

Intervenção fisioterapêutica para mulheres com dispareunia: estudo clínico randomizado

julgamento

Running Head: intervenção fisioterapêutica para dispareunia

Renata Schvartzmana, Luiza Schvartzmana, Carlos Francisco Ferreirab, Janete

Vettorazzib, Adriane Bertotoa, Maria Celeste Osório Wenderab

aPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PPGCM). Hospital de Clínicas de

Porto Alegre (HCPA). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). porto

Alegre/RS, Brasil.

ito
b Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e Obstetrícia (PPGGO).

Hospital de Clínicas de (HCPA). Universidade Federal do (UFRGS). Porto Alegre/RS,


ce
Brasil.
ta

Endereçar correspondência para Renata Schvartzman, Serviço de Ginecologia e Obstetrícia


rip

– Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rua Ramiro Barcelos, 2350/11º andar-sala

1125, CEP 90035-903 – Porto Alegre, RS, Brasil. Fone/Fax: +55 51 3359 8148. E-

e-mail: refisiobr@yahoo.com.br
us
an

Ajuda financeira:Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos - Hospital de Clínicas de

Porto Alegre (FIPE-HCPA).


M

Conflito de interesses:Os autores não têm conflitos de interesse a declarar sobre o

publicação deste artigo.

Reconhecimentos:Os autores agradecem à Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (CAPES) e à Miotec por apoiar parcialmente o presente

estudar.
2

Abstrato

A dispareunia afeta negativamente a qualidade de vida das mulheres, sendo uma queixa frequente

durante o período peri e pós-menopausa. Um estudo randomizado avaliou a sexualidade

função, qualidade de vida, dor e função dos músculos do assoalho pélvico de mulheres climatéricas

idade entre 40-60 anos, com queixa de dispareunia há pelo menos 6 meses

e ser sexualmente ativo. Eles foram avaliados antes e depois de sua randomização em

uma das seguintes intervenções: o primeiro grupo (n=21) recebeu cinco

sessões de termoterapia para relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, liberação miofascial,

e treinamento pélvico (Pelvic Floor Muscle Training – grupo PFMT). o segundo grupo

(n=21) receberam cinco sessões de uma hora durante as quais o calor foi aplicado na parte inferior

costas com liberação miofascial do diafragma abdominal, piriforme e iliopsoas

to
músculos, sem envolvimento do treinamento pélvico (Grupo Lombar – LB). Quarenta e dois

ei
mulheres climatéricas com dispareunia (média±DP, grupo PFMT: 51,9±5,3 anos, LB
Ac
grupo: 50,6±4,7 anos, Estudantetteste, p=0,397) foram estudados. Escores de dor

(média±SEM) no grupo TMAP diminuiu de 7,77±0,38 para 2,25±0,30; E no


ito

Grupo LB de 7,62±0,29 a 5,58±0,49 (Equação de Estimativa Generalizada - modelo GEE,

p≤0,001 para comparações pareadas de grupo, tempo e interação). Conclusão: O


cr

proposto protocolo de treinamento dos músculos do assoalho pélvico foi eficaz para melhorar a dor, qualidade de

vida, função sexual e função muscular do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com
us

dispareunia.
an

Palavras-chave:climatério; dispareunia; assoalho pélvico; modalidades de fisioterapia; sexual


M

disfunção
3

Introdução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a saúde sexual como um estado físico, emocional

e bem-estar social em relação à sexualidade (Organização Mundial da Saúde, janeiro

2002). A saúde sexual de uma mulher durante a menopausa é uma interação complexa de

múltiplos fatores fisiológicos, psicológicos e interpessoais (Dennerstein, Alexander,

& Kotz, 2003; Graziottin & Leiblum, 2005). A resposta sexual humana é

conceituado como um ciclo baseado em incentivos e motivação compreendendo as fases

de respostas fisiológicas e experiência subjetiva (Balerciae outros., 2007; fagote,

2000). Ao longo dos anos, diferentes modelos da resposta da função sexual feminina foram

sido proposto. Isso conclui que ociclo de resposta sexual femininaé um complexo

e disfunção sexual feminina (DSF) é um problema multifatorial, com

to
prevalência variável nas diferentes populações, podendo atingir de 30 a 49% das mulheres,

com variações de acordo com a idade (Abdo, Oliveira, Moreira, & Fittipaldi, 2004; Nobre &
ei
Pinto-Gouveia, 2006).
ac
A última classificação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5º

Edição (DSM-V) (Associação Americana de Psiquiatria, 2013) como Dor Genital-Pélvica


M

Critérios de evidência de transtorno/penetração de gravidade, frequência e duração para a maioria


o

distúrbios e exige que, para fins de diagnóstico, a maioria das alterações persista por pelo menos
rit

menos 6 meses e ocorrem em aproximadamente 75% das relações sexuais. Para cada disfunção,

deve ser especificado se a disfunção ocorreu ao longo da vida ou foi adquirida,


c

generalizada ou situacional e sua intensidade (leve, moderada ou grave) (American


ús

Associação Psiquiátrica, 2013). Além disso, um item denominado Distúrbio da Dor Genital-Pélvica/
N

Penetração que combina elementos de dispareunia e vaginismo foi incluída em um

diagnóstico único. No entanto, a dispareunia e o vaginismo são dois distúrbios dolorosos que

têm definições diferentes. A dispareunia é definida como dor durante a relação sexual e

vaginismo é caracterizado por um espasmo da musculatura perineal adjacente ao

terço inferior da vagina, fazendo penetração vaginal e exame ginecológico

difícil (Associação Psiquiátrica Americana, 2003).


4

A dispareunia – dor durante e após a relação sexual – foi classificada no DSM-V

como um Transtorno de Dor Genital-Pélvica/Penetração, sendo definido por dificuldades vivenciadas

com penetração vaginal durante a relação sexual ou tentativas de penetração (por exemplovulvovaginal ou

dor pélvica; medo ou ansiedade marcados em antecipação, durante ou como resultado da penetração vaginal

penetração; e acentuado enrijecimento ou aperto dos músculos do assoalho pélvico [PFM]

(Associação Americana de Psiquiatria, 2013). Esta forma de disfunção sexual afeta negativamente

afeta a qualidade de vida (QV) de mulheres de todas as idades (Channon & Ballinger, 1986;

Meana, Binik, Khalife, & Cohen, 1997) e é uma queixa frequente durante o

período do climatério (Kao, Binik, Kapuscinski, & Khalife, 2008).

Os sintomas mais comuns da transição da menopausa são irregularidade menstrual,

ito
distúrbios do sono, sintomas vasomotores e alterações geniturinárias (Bachmann &

Leiblum, 2004). Existem várias causas possíveis para a dor associada ao sexo

r
relação sexual: envelhecimento cronológico, deficiência hormonal, distúrbios crônicos, uso de
sc
medicamentos ou estressores associados (Bachmann & Leiblum, 2004). induzido por hormônio
u
as mudanças climatéricas nos MAP também desempenham um papel importante no comprometimento da atividade sexual
an

neste período (Bachmann & Leiblum, 2004). Alguns estudos sugeriram que o PFM

disfunção induz alterações na musculatura, já que mulheres dispareunicas geralmente apresentam


M

dificuldades no controle neuromuscular (por exemplodiminuição da capacidade de atingir e manter uma

Contração dos MAP, contração e relaxamento fracos dos MAP após a ativação) (McLean &
r
ta

Brooks, 2017; Reissing, Brown, Lord, Binik, & Khalifé, 2005). Nesse sentido,

A eletromiografia (EMG) pode ser uma ferramenta útil, fornecendo uma compreensão holística do
ei

mecanismos subjacentes à disfunção dos MAP em diversas condições clínicas.


Ac

A Fisioterapia (TF) fornece uma contribuição útil para o tratamento multidisciplinar

tratamento da dispareunia (Mariani, 2002), restaurando a função dos MAP, aliviando a dor,

e prevenir a incapacidade física (Rosenbaum & Ben-Dror, 2009), aumentando

consciência e propriocepção muscular, melhorando o relaxamento muscular, normalizando

atividade muscular em repouso e aumento da elasticidade vaginal (Bergeron et al., 2002).

No entanto, os estudos de TP geralmente se concentram no tratamento de


5

incontinência, e pouco se sabe sobre seus efeitos na disfunção sexual feminina

sintomas (Kolberg Tennfjord et al., 2016), sendo este assunto ainda controverso e

indicando a necessidade de estudos randomizados (Goldfinger, Pukall, Gentilcore-Saulnier,

McLean, & Chamberlain, 2009; Morin, Carroll e Bergeron, 2017). Assim, o presente

estudo teve como objetivo avaliar o efeito de uma intervenção de TP na dor, função sexual, qualidade

de vida e função dos MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. Nós levantamos a hipótese de que

PT na MAP melhoraria a dor, a função sexual e a qualidade de vida de mulheres climatéricas

com dispareunia.

Métodos

Concepção do ensaio e participantes do estudo

t
Ensaio clínico randomizado com mulheres na peri e pós-menopausa, ambas receberam cinco 1-

rip
sessões de uma hora e duas avaliações (antes e no final da intervenção).

Grupo de Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (PFMT): em três sessões iniciais de tratamento envolveu
us
as seguintes etapas: avaliação da função GFP usando a escala New PERFECT para

planejar a rotina de exercícios para o dia; termoterapia infravermelha PFM; liberação miofascial
an

dos pontos de gatilho do GFP; exercícios de contração e relaxamento guiados por New PERFECT
M

pontuação; liberação miofascial dos músculos diafragma abdominal, piriforme e iliopsoas. Em

o dois tratamento final sessões, eletromiografia (EMG) biofeedback


te

treinamento de contração/relaxamento guiado pelo novo escore PERFECT foi adicionado.

O grupo Lower Back (LB), recebeu calor na região lombar com liberação miofascial de
ei

diafragma abdominal, piriforme e músculos iliopsoas, sem envolvimento dos MAP.


Ac

Essa intervenção do LB nesses grupos musculares não afeta os MAP, até onde sabemos.

Medidas de resultado

A principal medida de resultado foi o efeito das intervenções sobre o grau de dor

(dispareunia) medida por uma Escala Visual Analógica (EVA) de 10 pontos. Secundário

os resultados foram Índice de Função Sexual Feminina pós-tratamento (FSFI), QV e GFP

função/força.
6

Ética

A aprovação ética foi obtida do Conselho de Revisão Institucional do Hospital Clínico

de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre/RS, Brasil (número 130307). Todos os participantes

deram seu consentimento informado antes da participação, e todas as informações foram mantidas estritamente

confidencial. O julgamento era registrado com o Clínico Ensaios

(http://www.clinicaltrials.gov) sob o número NCT 02804048.

Tamanho da amostra

O tamanho da amostra foi calculado com base em um estudo piloto com 10 pacientes em uso do WinPEPI

software (Programas para Epidemiologistas para Windows), versão 11.63. Por um significado

nível de 5%, poder estatístico de 90% e tamanho do efeito de pelo menos um desvio padrão em

o
VAS, FSFI, Escala de Cervantes e Contrações Voluntárias Máximas (MVC, em EMG

it
análise), o tamanho da amostra foi calculado como 21 pacientes em cada grupo, para um total de 42

pacientes.
cr
us
Seleção e randomização dos participantes

As mulheres foram recrutadas por meio de anúncios em jornais locais. Eles eram
an

selecionados durante uma entrevista inicial por telefone, e foram convidados a participar do

projeto de pesquisa. O estudo foi realizado no Centro de Pesquisas Clínicas do HCPA


M

entre julho de 2014 e julho de 2016.

Durante a entrevista telefônica inicial, algumas variáveis foram avaliadas (por exemplo, idade,
d

dispareunia, ser sexualmente ativo) e foi agendada a primeira avaliação no


pt

Centro de Pesquisas Clínicas/HCPA para anamnese (questionário semiestruturado) e

avaliação física, de acordo com os critérios de elegibilidade:


Ac

Critérios de inclusão: 40–60 anos, estar no início da perimenopausa/pós-menopausa

período de acordo com os critérios atualizados da Oficina de Estágios do Envelhecimento Reprodutivo

(critério STRAW +10) (Harlow et al., 2012) queixa de dispareunia por pelo menos 6

meses, escore de dor > 3 na EVA e ser sexualmente ativo (pelo menos um

relação sexual nas últimas quatro semanas).


7

Critérios de exclusão: vaginismo e síndrome da vestibulite vulvar (SVV) determinada por

anamnese e avaliação física, distúrbios neurológicos e psiquiátricos, dificuldade

na compreensão de instruções, prolapso de órgãos pélvicos, sangramento vaginal, atrofia vaginal,

endometriose, cirurgia perineal prévia, sem evidência de contração da musculatura pélvica,

e ter recebido PT nos últimos 6 meses.

O diagrama esquemático da seleção e randomização dos participantes é mostrado na Figura

1. Os candidatos elegíveis foram alocados para um treinamento de PFM ou grupo LB usando um

ferramenta de randomização (www.randomized.com).

Procedimentos

Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os participantes preencheram um questionário sociodemográfico

questionário, o FSFI (Thiele outros., 2008) e a Escala de Qualidade de Vida de Cervantes (Lima,

to
Palácios, & Wender, 2012). O grau de dispareunia foi determinado por meio de uma EVA.

Os participantes foram solicitados a relatar a pontuação média VAS para relações sexuais no
ei
mês anterior. Esfregaços vaginais foram obtidos para avaliação cito-hormonal,qual
ac
foram rotineiramente analisados pelo mesmo técnico. A GFP foi avaliada por

eletromiografia (EMG) e palpação intravaginal usando a escala New Perfect


M

(Haslam & Laycock, 2007).


o

Treinamento de pesquisador
rit

Todas as avaliações e exames físicos foram realizados pelo mesmo investigador.

Ela foi treinada em um projeto piloto para PT pélvica por um fisioterapeuta pélvico especializado.
c

Escala FSFI
ús

A Escala FSFI foi desenvolvida nos Estados Unidos (Rosene outros., 2000) e traduzido/validado
N

para o português do Brasil (Thiele outros., 2008). Avalia a função sexual em mulheres

através de 19 questões agrupadas em seis domínios: desejo, excitação, lubrificação, orgasmo,

satisfação e dor. Pontuações mais baixas (pontuação total do FSFI ≤26) estão associadas a uma pior

função sexual (Thiele outros., 2008).


8

Escala Cervantes QoL

A Escala Cervantes QoL foi desenvolvida na Espanha (Paláciose outros., 2004) e traduzido/

validado para o português brasileiro (Limae outros., 2012). Resumidamente, esta escala de

31 itens avalia a saúde feminina,ciclo de resposta sexual, físico e casal

relacionamento durante a menopausa e pós-menopausa. Escores mais altos (≥45) indicam pior

qualidade de vida.

Função muscular do assoalho pélvico/Nova escala PERFECT

Antes da avaliação dos MAP, os participantes receberam instruções sobre a localização e função

dos MAP e sobre a importância de isolar as contrações musculares. Em seguida, com as

participantes em posição de litotomia, foi realizada massagem vaginal/perineal por 3 minutos

para sensibilizar e melhorar a percepção da área de interesse. Por meio da palpação

to
intravaginal bidigital, é possível avaliar a função dos MAP com o uso de algumas escalas.

ei
Atualmente, as mais utilizadas são: a escala de Oxford, a escala de Oxford modificada, a escala
Ac
PERFECT e a nova escala PERFECT (utilizada neste estudo). A escala New PERFECT foi usada para

avaliar a contratilidade dos MAP de acordo com Haslam e Laycock (2007) (Haslam & Laycock,
ito

2007) e para planejar regimes de treinamento muscular específicos para cada paciente.

Resumidamente, os seguintes itens são classificados sequencialmente pelo examinador:


cr

- P (Performance): graduada de 0 a 5, avaliando a presença e a intensidade da

contração voluntária máxima dos MAP (força da MVC), de acordo com a


us

classificação modificada de Oxford (0: ausência de contração, 1: contração não


an

sustentada, 2: fraca sustentada contração; 3: contração moderada; 4:

contração satisfatória; 5: contração forte);


M

- E (Endurance): contração sustentada dos MAP por até 10 segundos (duração da MVC) antes

que a força seja reduzida em 50% ou mais;

- R (Repetição): repetição das contrações dos MAP mantidas com suportes

satisfatórios (frequência de MVC repetida);

- Descanso de dois minutos;

- F (Fast): número de contrações rápidas dos MAP até 10 repetições (MVC);


9

- E (Elevação): elevação da parede vaginal posterior (durante a CVM);

- C (Cocontração): baixa contração dos músculos abdominais durante o recrutamento dos

MAP (CVM);

- T (Timing): contrações involuntárias síncronas dos MAP durante um esforço

(ex. tosse).

Avaliação EMG da atividade elétrica e força dos MAP

Para avaliar os padrões de ativação EMG na MAP e a sinergia dos músculos abdominais foi

empregado um aparelho Miotool 200 com o software MiotecSuite - Miograph (MIOTEC

Equipamentos Biomédicos, Porto Alegre/Brasil).

O Miotool é um sistema EMG de superfície de dois canais com resolução de 14 bits para aquisição de sinais EMG, isolamento de 5.000 volts, taxa de amostragem de 2.000 amostras por segundo por

canal, interface USB e bateria recarregável de hidreto metálico de níquel. O software EMG, disponível em português, permite a visualização simultânea de dois canais. A entrada para o canal 1 originada

t
rip
inicialmente de uma sonda EMG intracavitária introduzida na cavidade vaginal para avaliação da MAP (SEVA200, MIOTEC Equipamentos Biomédicos, Porto Alegre/Brasil), medindo 4,5cm de

comprimento e 2,5cm de diâmetro, para captação da atividade em microvolts . Em seguida, foi medida a força da MAP em kgf pelo mesmo canal, utilizando um dinamômetro vaginal (SLB-25, MIOTEC
sc
Equipamentos Biomédicos, Porto Alegre/Brasil) medindo 9,0cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro, coberto com preservativo, com célula de carga interna da Transducer Technics. A entrada do canal

2 consistia em um sensor EMG de superfície conectado a eletrodos externos Meditrace para isolamento do músculo acessório oblíquo externo. O tipo e a colocação do sensor seguiram as
a

recomendações da Surface Electromyography for the Non-Invasive Assessment of Muscles (SENIAM) (Hermens, Freriks, Disselhorst-Klug, & Rau, 2000). O sensor de referência foi colocado na espinha
M

ilíaca anterossuperior direita. O sinal EMG fornecido pelo equipamento possui filtro analógico passa-banda 20-500Hz com saída expressa em raiz quadrada média (RMS). O valor RMS foi usado para

calcular a média das variáveis de atividade e força EMG durante o repouso e a contração. Três A entrada do canal 2 consistia em um sensor EMG de superfície conectado a eletrodos externos Meditrace
d

para isolamento do músculo acessório oblíquo externo. O tipo e a colocação do sensor seguiram as recomendações da Surface Electromyography for the Non-Invasive Assessment of Muscles (SENIAM)
pt

(Hermens, Freriks, Disselhorst-Klug, & Rau, 2000). O sensor de referência foi colocado na espinha ilíaca anterossuperior direita. O sinal EMG fornecido pelo equipamento possui filtro analógico passa-

banda 20-500Hz com saída expressa em raiz quadrada média (RMS). O valor RMS foi usado para calcular a média das variáveis de atividade e força EMG durante o repouso e a contração. Três A entrada
c
Ac

do canal 2 consistia em um sensor EMG de superfície conectado a eletrodos externos Meditrace para isolamento do músculo acessório oblíquo externo. O tipo e a colocação do sensor seguiram as

recomendações da Surface Electromyography for the Non-Invasive Assessment of Muscles (SENIAM) (Hermens, Freriks, Disselhorst-Klug, & Rau, 2000). O sensor de referência foi colocado na espinha

ilíaca anterossuperior direita. O sinal EMG fornecido pelo equipamento possui filtro analógico passa-banda 20-500Hz com saída expressa em raiz quadrada média (RMS). O valor RMS foi usado para

calcular a média das variáveis de atividade e força EMG durante o repouso e a contração. Três Disselhorst-Klug, & Rau, 2000). O sensor de referência foi colocado na espinha ilíaca anterossuperior

direita. O sinal EMG fornecido pelo equipamento possui filtro analógico passa-banda 20-500Hz com saída expressa em raiz quadrada média (RMS). O valor RMS foi usado para calcular a média das

variáveis de atividade e força EMG durante o repouso e a contração. Três Disselhorst-Klug, & Rau, 2000). O sensor de referência foi colocado na espinha ilíaca anterossuperior direita. O sinal EMG

fornecido pelo equipamento possui filtro analógico passa-banda 20-500Hz com saída expressa em raiz quadrada média (RMS). O valor RMS foi usado para calcular a média das variáveis de atividade e força EMG durante o repouso e a contraç
10

protocolos foram desenvolvidos para avaliação EMG da MAP, considerando a fisiologia muscular

e protocolos adicionais já descritos na literatura (Botelho

e outros., 2010; Pedraza, Nieto, Ibarra, & Haas, 2014).

O protocolo de avaliação 1 mediu as seguintes variáveis: atividade dos MAP (µv) durante 60

segundos; contrações e relaxamentos rápidos durante 10 segundos; número de contração

e picos de relaxamento durante a etapa 2; contração sustentada observada por 10 segundos;

e número de segundos de contração sustentada. Protocolo de avaliação 2 medido PFM

atividade (µv) considerando três MVC durante 5 segundos com períodos de descanso de 10 s entre

as contrações. O protocolo de avaliação 3 mediu a força dos MAP (kgf) com base em três

ito
MVC durante 5s com 10s de descanso entre as contrações.

Cegueira

r
sc
O pesquisador que realizou todas as análises e a entrevista estruturada, respectivamente

não foi mantido cego para a alocação do grupo das mulheres do estudo desde o início até
u
o final do estudo. Atribuindo números (1-42), os pesquisadores ocultaram os nomes
an
dos participantes e sua alocação para diferentes intervenções de forma aleatória para garantir
M

cegamento do operador de entrada de dados e analista de dados.

Organização e análise de dados

As variáveis quantitativas foram expressas como média ± desvio padrão (±DP) ou

±erro padrão da média (±SEM), quando aplicável, ou mediana e intervalo interquartílico.


pt

As variáveis categóricas foram descritas como números absolutos e frequência relativa.

estudanteto teste para amostras independentes foi usado para comparar as médias dos grupos. No
c

presença de assimetria, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. teste qui-quadrado de Pearson ou


Ac

O teste exato de Fisher foi usado para comparar proporções. O tamanho do efeito foi estimado

para cada variável analisada, de acordo com o teste d de Cohen.

Equações de estimativa generalizada (GEE) com ajuste de Bonferroni foram usadas para

avaliar o efeito de cada intervenção. Um modelo de distribuição normal foi usado para

variáveis quantitativas com distribuição simétrica, um modelo gama foi usado para
11

variáveis assimetricamente distribuídas e um modelo binomial para variáveis categóricas.

A significância foi fixada em 5% (p≤0,05) para todas as análises, realizadas no SPSS versão 18.0.

Resultados

Oitenta e três mulheres foram submetidas à avaliação inicial. Destes, 41 não atenderam ao

critérios de inclusão e, portanto, 42 mulheres foram randomizadas para os grupos PFMT ou LB.

Durante o protocolo, quatro mulheres perderam seguimento, três do LB e uma do

o PFMT (Figura 1). Portanto, as análises foram baseadas na intenção de tratar (ITT).

A Tabela 1 mostra que os dois grupos foram semelhantes em todos os aspectos sociodemográficos.

variáveis, indicando a homogeneidade dos participantes.

A média geral do escore de dor pré-intervenção na EVA foi de 7,7±1,6. Escores médios de dor

o
no grupo PFMT diminuiu de 7,77±0,38 para 2,25±0,30; e no grupo LB, de

it
7,62±0,29 a 5,58±0,49 (p≤0,001, índice d de Cohen: 0,93) [Tabela 2].
cr
QV (Escala de Cervantes) mostrou redução pós-tratamento na menopausa e saúde,
us
ciclo de resposta sexual, e pontuações gerais, com diferenças significativas entre ambos

avaliações no PFMT, bem como a interação do grupo (p≤0,001,p=0,006, ep≤0,001,


an

respectivamente; índice d de Cohen: 0,31–0,54).


M

Os escores do FSFI foram maiores nos domínios desejo, satisfação e dor, e no

pontuação geral, com diferenças significativas entre as avaliações iniciais e finais em


td

o PFMT, bem como a interação do grupo (p=0,017,p=0,005,p=0,005, ep<0,018,

respectivamente; Índice Cohen' d: 0,35–0,77) (Tabela 2).


c

As pontuações do Novo PERFEITO também foram estatisticamente diferentes no PFMT no final do


Ac

o estudocontralinha de base econtrao LB (P:p≤0,001, E:p≤0,001, R:p≤0,001, F:p=0,003;

índice d de Cohen: 0,66–0,77) (Tabela 3).

A avaliação EMG da atividade dos MAP está descrita na Tabela 4. Uma diferença significativa

foi registrado entre os grupos para célula de carga final, com valores finais aumentados no

PFMT; no entanto, a interação do grupo não foi observada (p=0,397, índice d de Cohen: 0,45).

Diferenças estatisticamente foram observadas no PFMT para valores pré e pós-tratamento


12

de contrações sustentadas e repouso: um aumento na duração das contrações sustentadas

em segundos e uma diminuição na atividade de repouso foi observada (índice d de Cohen: 0,31–0,36).

No entanto, a interação do grupo só foi observada para a contração sustentada (p=0,035), com

significância limítrofe para o repouso (p=0,065). O número de pré e pós-tratamento de

picos foi significativamente diferente no PMFT. Além disso, uma interação em grupo foi

observado para o número de picos pós-tratamento, que foi significativamente maior no

PFMTcontrao LB no final do estudo (p≤0,001, índice d de Cohen: 1,00).

A Figura 2 mostra o efeito da intervenção GFP nos principais resultados - pontuação de dor,

pontuação geral do FSFI e item P da nova escala PERFECT. Os escores de dor foram reduzidos

após a intervenção dos MAP, enquanto os escores gerais e de função dos MAP aumentaram.

to
Discussão

ei
O PFMT mostrou melhora significativa na dor, qualidade de vida e função sexual
Ac
para tratar a dispareunia em mulheres climatéricas. O escore de dor VAS foi reduzido e o FSFI

os escores aumentaram (d de Cohen: 0,35 e 0,93, respectivamente).


ito

Estudos anteriores avaliando intervenções de TP em mulheres com dispareunia também

demonstraram melhora na dor e na função sexual em entrevistados com diferentes


cr

características dos presentes participantes (Bergeron et al., 2002; Brotto, Yong, Smith, &

Sadownik, 2015; Goldfinger e outros, 2009; Istek, Gungor Ugurlucan, Yasa, Gokyildiz, &
us

Yalcin, 2014). Os distúrbios da dor sexual da mulher incluem dispareunia e vaginismo


an

(espasmo dos músculos do assoalho pélvico), e ambos os diagnósticos dependem, além da

fatores, de componentes psicossociais (van Lankvelde outros., 2010). o presumido


M

A etiologia do espasmo do vaginismo tem sido atribuída a várias causas (p.

medo psicossomático de sexo e/ou penetração vaginal a repetidos/antecipados

experiência de dor durante a relação sexual), tornando a penetração sexual quase impossível.

A dispareunia é o resultado direto de fatores físicos e anatômicos ou um reflexo

de dificuldades sexuais/psicológicas, que podem ser utilmente combinadas sob a rubrica

da síndrome da dor, embora os autores possam considerar esta abordagem controversa. Esses
13

comorbidades relacionadas estão atualmente na mesma seção do DSM-V e para o tratamento de

dor, as pesquisas devem se dedicar a seis áreas: a mucosa, o

chão, a experiência da dor, função sexual e de relacionamento, ajuste psicossocial

e mutilação genital/abuso sexual. Simplesmente focando em um sintoma ou faceta do

a experiência pode levar a melhorias nessa única área; no entanto, este único efeito pode

não influenciar outras áreas de função que precisam ser melhoradas. Dedo de ouroe outros.

(2009) avaliaram mulheres na pré-menopausa (n=13) com vestibulodinia e relataram

diminuição nos escores de dor, com aumento no escore geral do FSFI (Goldfingere outros.,

2009). Em outro estudo, Isteke outros. (2014) avaliou a eficácia do tratamento percutâneo

estimulação do nervo tibial em 33 pacientes com dor pélvica crônica, e observou uma redução

nos escores de dor VAS (Isteke outros., 2014). Bergerone outros. (2002) avaliaram o uso de PT

t
em 35 mulheres de diferentes idades com síndrome de vestibulite vulvar e dispareunia

rip
diagnósticos e alívio da dor relatada. No entanto, não está claro qual escala de dor foi usada

(Bergerone outros., 2002). Em 2015, Brottoe outros. descreveu 116 mulheres com vulvodinia
sc
diagnóstico que foram tratados por uma equipe multidisciplinar e tiveram melhora
nu

na dispareunia e na função sexual (Brottoe outros., 2015).

A dispareunia afeta entre 20 a 50% das mulheres em todo o mundo, com possível efeito negativo
M

impacto na qualidade de vida (Bassone outros., 2000). Em nosso estudo, a qualidade de vida melhorou no PFMT após

tratamento em comparação com o LB. Estudos anteriores também relataram melhora da qualidade de vida em
d

mulheres com queixas de dispareunia após uma intervenção PT (Bergerone outros.,


et

2002; Isteke outros., 2014). No entanto, deve-se notar que essas mulheres eram

mais jovens e também incluíram aqueles com dor pélvica crônica e vulvodinia.
Ac

No presente estudo, mulheres com atrofia vaginal foram excluídas. terapia hormonal

(HT) foi relatado por 11 pacientes (37,9%), 7 (43,8%) do PFMT e 4 (30,8%)

da LB (p=0,76). Segundo Rosenbaum (2005), a HT tópica e/ou sistêmica é

geralmente usado como tratamento de primeira linha para dispareunia. Uma abordagem multidisciplinar (por exemplo

PT, aconselhamento sexual e psicológico) é indicado quando a TH é ineficaz ou

insuficiente (Rosenbaum, 2005).


14

A prevalência de distúrbios geniturinários (prolapso e incontinência) é alta em pacientes pós-

mulheres na menopausa, e pode estar relacionado à disfunção sexual (Barbere outros., 2002;

Salôniae outros., 2004). No presente estudo, essas mulheres foram excluídas; no entanto, em

avaliação clínica, 31% das participantes referiram incontinência urinária de esforço,

não estava relacionado com a relação sexual. Alguns estudos relataram efeitos positivos de

PFMT na disfunção sexual e incontinência urinária de esforço (Bø, Talseth, & Vinsnes,

2000; Handae outros., 2011; Zahariou, Karamouti, & Papaioannou, 2008). boe outros. (2000)

mostraram que o grupo que recebeu PFMT teve alguma melhora na

problemas, no entanto, eles não aplicaram um questionário de função sexual (Bøe outros., 2000).

Zaharioue outros. (2008) usaram o FSFI para avaliar os efeitos do PT na função sexual

ito
e observaram redução da dor e perda urinária durante a relação sexual em mulheres com

incontinência urinária de esforço (Zaharioue outros., 2008).

r
Não existe um padrão ouro para a avaliação da GFP (Morin et al., 2017), tornando o
sc
comparação entre os resultados de diferentes estudos é difícil e imprecisa (Botelho et
u
al., 2013). A atividade dos MAP pode ser medida com EMG, mas seu uso clínico e sinais
an

interpretação deve ser feita com cautela, não utilizando as informações EMG como

medida absoluta (para revisão, Bø & Sherburn, 2005). Em nosso estudo, a melhora na
M

A função dos MAP foi demonstrada através da palpação digital (escala NEW PERFECT), como

foi feito por Madill et al. (2013) (Madill, Pontbriand-Drolet, Tang e Dumoulin, 2013).
r
ta

Esses autores afirmam que a palpação digital é mais confortável para as mulheres e que o

desconforto associado ao uso de um dinamômetro impede de alcançar seus


ei

MCV – o que poderia explicar as diferenças nos resultados obtidos por diferentes estudos
Ac

em relação à função PFM. Também deve ser notado que a palpação, dinamometria e

A EMG avalia diferentes aspectos da MAP, com a palpação fornecendo uma visão mais global

avaliação (Madill et al., 2013).

Há evidências de que a dispareunia está relacionada a um aumento da atividade muscular em repouso

(FitzGerald & Kotarinos, 2003; Messelinke outros., 2005; Prendergast & Weiss, 2003;

Schvartzman, Bertotto, Schvartzman, & Wender, 2014). Algumas técnicas PT para


15

aliviar a dispareunia associada ao aumento da atividade dos MAP em repouso

descrito, incluindo técnicas manuais (Botelhoe outros., 2013; Faubion, Shuster, &

Bharucha, 2012; FitzGerald & Kotarinos, 2003). Uma revisão sistemática avaliou o uso

de técnicas manuais para aliviar a dor pélvica musculoesquelética e concluiu que 59-

80% das mulheres relataram alívio completo da dor (Tu, As-Sanie, & Steege, 2005).

No entanto, a maioria dos estudos incluídos na revisão eram séries de casos; isso indica que

estudos randomizados controlados adicionais, como o presente, são necessários para confirmar

essas conclusões. Segundo alguns estudos, o PFMT pode contribuir para normalizar

atividade de repouso, promovendo um aumento no número de capilares no músculo treinado

e melhorando o fluxo sanguíneo vulvovaginal (Dumoulin, Hay-Smith, Habée-Séguin, &

t
Mercier, 2015; Madill et al., 2013); (Egginton, 2009). Em nosso estudo, técnicas manuais,

rip
terapia termal e exercícios foram usados para aumentar o fluxo sanguíneo local, o que resultou em

diminuição da atividade muscular em repouso no PFMT no final do tratamentocontralinha de base.


s
O PFMT é recomendado pela International Continence Society como forma de prevenir
nu
e tratamento da disfunção dos MAP, dada a natureza minimamente invasiva e baixo potencial para

complicações (Abramse outros., 2010). Diferentes protocolos têm sido propostos para o
M

tratamento da disfunção dos MAP. A evidência disponível não é suficiente para apoiar uma

abordagem de exercício particular; no entanto, tem sido sugerido que, independentemente


d

intervenção, as mulheres devem ser supervisionadas regularmente (Hay-Smith, Herderschee,


pt

Dumoulin e Herbison, 2012). No presente estudo, empregamos um protocolo de exercícios

que teve como base o Novo PERFECT, com melhora na função PFM ao final do
c

o estudo.
Ac

Embora este estudo indique que o PFMT melhorou a dor, a função sexual e a qualidade da

vida de mulheres climatéricas, algumas limitações devem ser abordadas, tais como: o pequeno

tamanho da amostra, o recrutamento por meio de anúncio em jornais locais, e que

o cegamento dos participantes foi impossível (os entrevistados foram submetidos a diferentes

técnicas de TP e conheciam as técnicas por eles empregadas como terapia). O

O nível de entusiasmo do pesquisador também pode ter desempenhado um papel importante na


16

resultado da terapia. Além disso, esses resultados devem ser considerados preliminares e em

necessidade de replicação e estudo mais aprofundado. Além disso, a população atual é bastante

homogêneo, e pesquisas futuras devem examinar mais mulheres heterogêneas em

acordo com suas características sociodemográficas. No entanto, deve-se notar que até

momento atual, o treinamento dos MAP foi analisado principalmente em relação à

incontinência (Beji, Yalcin, & Erkan, 2003; Liebergall-Wischnitzer et al., 2012; Zahariou

e outros, 2008); e nosso foco (técnica PT em dispareunia) para o tratamento de

mulheres climatéricas forneceram uma nova contribuição para o campo.

Conclusões

Um número significativo de mulheres sofre de dispareunia, uma condição associada à

to
dor que pode ter um efeito negativo na sua QV. No presente estudo, uma TP pélvica

ei
intervenção efetivamente melhorou a dor, a qualidade de vida, a função sexual e a função dos MAP em
ac
mulheres climatéricas com dispareunia. Estudos adicionais com delineamento semelhante, maiores e

participantes mais heterogêneos são necessários para produzir um protocolo de TP universal para
ito

o tratamento da dispareunia nesta população.


cr
us
an
M
17

Agradecimentos

Este trabalho foi apoiado por bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e

Desenvolvimento Científico (CNPq, Brasil), a Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasil) e Incentivo a Pesquisas e Eventos

Financiamento (FIPE/HCPA, Brasil).

Os autores também agradecem a todos os pesquisadores do Climatério e Menopausa

Grupo de pesquisa. Além disso, gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão ao

participantes pelo seu tempo e paciência ao longo deste estudo.

o
ad
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ito
cr
us
an
M
21

TÍTULO E LEGENDA DA FIGURA

Figura 1.Fluxograma do protocolo do estudo.

Figura 2.Efeito da intervenção dos MAP no escore de dor da escala visual analógica (VAS),

Pontuação do Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e Novo poder/pressão PERFEITO (P)

pontuação.

Legenda: As barras de erro representam o limite inferior e superior dos intervalos de confiança de 95% para

pontuação média de dor VAS, pontuação FSFI e nova pontuação PERFECT P. *Carta de caso diferente

(Aa) indicam diferenças estatisticamente significativas. Significado definido comop≤0,05 para todos

análise.

to
ei
ac
ito
cr
us
an
M
M
an
us
cr
ito
ac
ei
to
22
M
an
us
cr
ito
ac
ei
to
23
24

Tabelas

Tabela 1.Características da amostra.

Geral PFMT
grupo LB
amostra grupo p
(n=21;
Variável (N=42; (n=21; Valor
50%)
100%) 50%)

Idade (anos) - média±DP 51,3±5,0 51,9±5,3 50,6±4,7 0,397*

Etnia –n(n%)

Branco 36(85,7) 19(90,5) 17(81.0) 0,390

não branco 6(14.3) 2(9,5) 4(19,0)

IMC (kg⁄m2) – média±DP 25,6±3,3 25,4±3,4 25,8±3,2 0,718*

to
Tempo com o parceiro (meses) – md[P25– 276[135– 276[90– 276[132–
0,980**
P75]
ei
360] 360] 378]
ac
Idade da primeira relação sexual (anos)
18,2±3,0 18,5±2,7 17,8±3,3 0,449*
– média±DP
ito

Tempo decorrido desde o último período 72[10–


54[0–96] 36[0–72] 0,130**
(meses) – md[P25–P75] 108]
cr

Estado da menopausa -n(n%)

Perimenopausa 13(31.0) 5(23.8) 8(38.1) 0,603


us

Pós-menopausa 29(69,0) 16(76.2) 13(61,9)


an

Número de gestações – md[P25–


2[2–3] 2[2–3] 3[1–3] 0,969**
P75]
M

Parto normal – md[P25–P75] 1[0-2] 1[0-2] 1[0-2] 0,488**

Cesárea– md[P25–P75] 0[0-1] 0[0-2] 0[0-1] 0,389**

Aborto– md[P25–P75] 0[0-1] 0[0-1] 0[0-1] 0,598**

Frequência mensal de relações sexuais


4[2-8] 3[1-5] 4[1-9] 0,394**
relação sexual – md [P25-P75]
25

Geral PFMT
grupo LB
amostra grupo p
(n=21;
Variável (N=42; (n=21; Valor
50%)
100%) 50%)

Abuso sexual -n(n%) 11(26.2) 3(14.3) 8(38.1) 0,160

Incontinência urinária de esforço -n(n%) 13(31.0) 7(33.3) 6(28.6) 1.000

Diminuição da lubrificação vaginal –n(n%) 28(66,7) 14(66,7) 14(66,7) 1.000

dor superficial -n(n%) 22(52.4) 13(61,9) 9(42.9) 0,354

Dor profunda -n(n%) 34(81.0) 16(76.2) 18(85,7) 0,697

anorgasmia -n(n%) 27(64.3) 17(81.0) 10(47,6) 0,053

Uso de antidepressivos –n(n%) 15(35,7) 6(28.6) 9(42.9) 0,520

to
Hormonioterapia -n(n%)

Não

Tópico
ei
18/29(62.1) 16/09 (56,3) 13/09 (69,2)
0,768
ac
29/03 (10.3) 16/02 (12,5) 1/13(7,7)

Sistêmico 29/08 (27,6) 16/05 (31.3) 3/13(23.1)


ito

Avaliação citohormonal -n(n%)

Estado estrogênico leve 29(69,0) 15(71.4) 14(66,7) 0,195


cr

Ação estrogênica moderada e alta 13(31.0) 6(28.6) 7(33.3)

Nova Escala PERFEITA


us

P–média±DP 2,7±0,7 2,8±0,8 2,7±0,7 0,515*


an

E - média±DP 4,2±2,2 4,2±2,4 4,1±2,0 0,836*

R - média ± DP 4,8±2,3 4,7±2,1 5,0±2,5 0,690*


M

F - média±DP 7,0±2,3 7,2±2,6 6,8±2,1 0,560*

E-n(n%) 42(100) 21(100) 21(100) N/D

C-n(n%) 42(100) 21(100) 21(100) N/D

T-n(n%) 3(7.1) 2(9,5) 1(4.8) 1.000

Escala VAS de dor - média ± DP 7,7±1,6 7,8±1,8 7,6±1,4 0,772*


26

Geral PFMT
grupo LB
amostra grupo p
(n=21;
Variável (N=42; (n=21; Valor
50%)
100%) 50%)

59[41.7– 61[43– 58[40,5–


Escala Cervantes total - md[P25–P75] 0,801**
70,0] 67,5] 77]

Pontuação média geral do FSFI - média ± DP 16,6±6,2 16,4±6,0 16,9±6,5 0,814*

* do alunot, **Comparações Mann-Whitney ou Qui-quadrado. Legenda: PFMT: Assoalho Pélvico

Treinamento Muscular. LB: Parte inferior das costas.n: Frequência absoluta. n%: Frequência relativa. P25-

P75: Percentis 25 e 75. FSFI: Índice de Função Sexual Feminina. NA: Não

aplicável.p: Índice estatístico de significância. Significância definida como p≤0,05 para todos

to
análise.

ei
ac
ito
cr
us
an
M
27

Mesa 2.Avaliação da dispareunia, qualidade de vida e função sexual usando um

modelo de equação de estimativa generalizada com ajuste de Bonferroni*.

grupo PFMT grupo LB


pValor*
(n=21; 50%) (n=21; 50%)

Linha de base Final Linha de base Final grupo


Variável grupo
(Média ± SE (Média ± SE (Média ± SE (Média ± SE Tempo pvs.
p
m) m) m) m) Tempo

Visual

analógico
2,25±0,30a 5,58±0,49≤0,00 ≤0,00 ≤0,00
ue 7,77±0,38 7,62±0,29
b b 1 1 1
escala

to
(dor)

cervante
ei
ac
escala de s

Menop
29,86 20,15±2,14 30,95±2,8 ≤0,00 ≤0,00
ito

usar e 30±2,65 0,077


±2,40 ab 0 1 1
saúde
cr

Sexual 10,95±1,1 10,61±1,0 ≤0,00


13,2±0,99 8,95±0,95b 0,949 0,006
5 9 1
us

idade

Casal
an

relações 4,75±0,70 4,50±0,68 4,89±0,87 4,50±0,72 0,934 0,607 0,911

quadril
M

psíquico 11,05±1,9 13,50±1,9 14,06±1,9


8,11±2,05 0,140 0,203 0,097
cal 5 9 6

Total 58,09±4,1 39,55±3,98 58,67±5,3 57,89±6,2 ≤0,00 ≤0,00


0,123
pontuação 9 b 8 2 1 1

FSFI
28

Desejo 2,55±0,24 3,60±0,26b3,08±0,41 3,09±0,36 0,8890,014 0,017

excitar
2,79±0,28 3,77±0,26b2,80±0,39 3,23±0,35 0,5540,0070,339
tudo

lubrificante 4,62±0,26a
3,06±0,34 2,80±0,39 2,91±0,36 0,023 0,029 0,069
ação b

Orgas ≤0,00
3,06±0,36 4,34±0,31b2,96±0,44 3,60±0,49 0,475 0,346
m 1

Satisfa ≤0,00
2,94±0,30 4,88±0,23b3,44±0,33 3,97±0,38 0,813 0,005
ficção 1

4,84±0,19a ≤0,00
Dor 1,96±0,18 1,79±0,13 2,83±0,39 0,003 0,005
b 1

to
Total 26,0±1,09a ≤0,00
16,4±1,32 16,9±1,63 19,6±2,04 0,118 0,002
pontuação b
ei 1
ac
* Comparações pareadas pelo modelo de Equação de Estimativa Generalizada (GEE) com

Correção de Bonferroni (análise de intenção de tratar). Legenda: PFMT: Músculo do Assoalho Pélvico
ito

Treinamento. LB: Parte inferior das costas. FSFI: Índice de Função Sexual Feminina. SEM: erro padrão

de Média.p: Índice estatístico de significância. Significado definido comop≤0,05 para todas as análises.
cr

aDiferença significativa vs. resultados finais LB.bDiferença significativa entre final e

resultados básicos.
us
an
M
29

Tabela 3.Nova avaliação PERFEITA dos grupos PFMT e LB*.

grupo PFMT grupo LB


pValor*
(n=21; 50%) (n=21; 50%)
variável
Linha de base Final Linha de base Final grupo
e grupo
(Média ± SE (Média ± SE (Média ± SE (Média ± SE Tempo pvs.
p
m) m) m) m) Tempo

P–
3,85±0,18a ≤0,00 ≤0,00
média ± S 2,81±0,16 2,67±0,14 2,67±0,18 0,002
b 1 1
D

E-
7,55±0,60a ≤0,00 ≤0,00
média ± S 4,24±0,52 4,10±0,42 4,67±0,44 0,022

to
b 1 1
D

R-
8,75±0,42a
ei ≤0,00 ≤0,00
ac
média ± S 4,71±0,44 5,00±0,54 5,83±0,58 0,037
b 1 1
D
ito

F-
9,75±0,17a ≤0,00
média ± S 7,19±0,55 6,76±0,46 7,22±0,54 0,006 0,003
b 1
cr

E-
us

21/21(100) 20/20(100) 21/21(100) 18/18(100) N/D N/D N/D

n(n%)
an

C- 13/20(65)a ≤0,00 ≤0,00 ≤0,00


21/21(100) 21/21(100) 18/18(100)
n(n%) b 1 1 1
M

T- 20/11(55)a
21/02 (9,5) 21/01 (4,8) 1/18(5,6) 0,026 0,122 0,176
n(n%) b

* Comparações pareadas pelo modelo de Equação de Estimativa Generalizada (GEE) com

Correção de Bonferroni (análise de intenção de tratar). Legenda: PFMT: Músculo do Assoalho Pélvico

Treinamento. LB: Parte inferior das costas. P: Desempenho. E: Resistência. R: Repetição. F: Rápido

contrações. E: Elevação. C: Co-contração. T: Tempo. SEM: Erro Padrão da Média.


30

p: Índice estatístico de significância. NA: Não aplicável. Significado definido comop≤0,05 para todos

análise.aDiferença significantecontraresultados finais do LB.bDiferença significativa entre

resultados finais e de linha de base.

Tabela 4.Avaliação eletromiográfica dos grupos PFMT e LB*.

grupo PFMT grupo LB


pValor*
(n=21; 50%) (n=21; 50%)

Variável Linha de base Final Linha de base Final grupo

to
grupo
(Média ± SE (Média ± SE (Média ± SE (Média ± SE Tempo p vs.
p
m) m) m)
ei m) Tempo
ac
Célula de carga 0,17±0,02
0,15±0,02 0,11±0,01 0,11±0,02 0,013 0,290 0,397
(µV) b
ito

Rápido

contractio 20,4±2,5 20,0±2,8 19,1±2,1 18,8±2,3 0,712 0,756 0,988


cr

ns (µV)

4,75±0,10 ≤0,00 ≤0,00 ≤0,00


us

NP 3,76±0,11 3,67±0,12 3,67±0,14


ab 1 1 1
an

Sustentado

contractio 23,7±3,2 23,7±4,4 21,3±2,5 22,0±2,5 0,626 0,780 0,803


M

n (µV)

5,60±0,72 ≤0,00
SMS) 2,64±0,58 3,12±0,67 3,90±0,83 0,700 0,035
b 1

7,63±0,88
Repouso (µV) 9,30±0,88 9,23±0,81 9,24±1,03 0,497 0,069 0,065
b
31

MVC (µV) 26,3±3,5 25,1±4,2 21,7±2,3 23,0±2,6 0,439 0,917 0,331

* Comparações pareadas pelo modelo de Equação de Estimativa Generalizada (GEE) com

Correção de Bonferroni (análise de intenção de tratar). Legenda: PFMT: Músculo do Assoalho Pélvico

Treinamento. LB: Parte inferior das costas. Célula de carga: força média (kgf) de três voluntários máximos

contrações durante 5s com descanso de 10s entre as contrações. Contrações rápidas: rápidas

contrações e relaxamentos durante 10s. NP: Número de picos de contração/relaxamento

acima de 10s. Contração sustentada: Contração sustentada observada por 10s. SM: Duração

(em s) de contração sustentada. Descanso: período de descanso de 60 minutos. MVC: Média de três no máximo

contrações voluntárias durante 5s com períodos de descanso de 10s entre as contrações. SEM:

Erro Padrão da Média.p: Índice estatístico de significância. Significado definido comop≤0,05

para todas as análises.aDiferença significantecontraresultados finais do LB.bDiferença significante

to
entre os resultados finais e iniciais.

ei
Ac
ito
cr
us
an
M

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