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Fatores de risco

cardiovascular
MSC. LÍVIA LESSA DE OLIVEIRA ANDRADE
Fatores de risco
Fatores modificáveis
Fatores não modificáveis
Conceito
A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte no
Brasil e no mundo, determinando aumento da morbidade e
incapacidade ajustadas pelos anos de vida.

Hipertensão, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, tabagismo,


diabetes e histórico familiar
Escores de Risco
Escore de Risco de Framingham (ERF)
Escore de Risco de Reynolds (ERR)
Escore de Risco Global (ERG) e o
Risco pelo Tempo de Vida (RTV).
Escore de risco de Framingham
O escore de risco global (ERG) de Framingham6 inclui a estimativa em 10
anos de eventos coronarianos, cerebrovasculares, doença arterial periférica
ou insuficiência cardíaca (IC)

• Risco muito alto;


• Risco alto;
• Risco intermediário;
• Risco baixo.
Escore de risco de Framingham

RISCO MUITO ALTO: indivíduos que apresentam doença


aterosclerótica significativa
Coronária
Cerebrovascular
vascular periférica
Escore de risco de Framingham
RISCO ALTO: São os pacientes em prevenção primária que apresentam ERG > 20% (homens) ou > 10%
(mulheres) ou que apresentam condições agravantes de risco com base em dados clínicos ou de
aterosclerose subclínica
Escore de risco de Framingham
RISCO INTERMEDIÁRIO: s indivíduos com ERG entre 5 e 20% no sexo masculino e entre 5 e 10% no sexo
feminino. Também são considerados como de risco intermediário os portadores de diabetes mellitus (DM)
sem os critérios de doença DASC ou a presença dos estratificadores de risco (ER)

a Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose recomenda a utilização do ERG, que


estima o risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), IC, fatais ou não fatais, ou
insuficiência vascular periférica em 10 anos.
Escore de risco de Framingham
RISCO BAIXO: adultos entre 30 e 74 anos, de ambos os sexos, cujo risco de eventos CV em 10 anos calculado
pelo ERG é inferior a 5%

A diretriz norteamericana de 2018 considera a reestratificação de risco intermediário para baixo para os
pacientes com escore de cálcio zero (não diabéticos e sem histórico familiar de doença coronária prematura
FUMO
O risco relativo de infarto do miocárdio apresenta-se aumentado duas vezes entre os fumantes com idade
superior a 60 anos e cinco vezes entre os com idade inferior a 50 anos, se forem comparados com os não fum

Nas mulheres, seus efeitos deletérios parecem ser maiores, relacionando-se ao metabolismo acelerado da
nicotina, com maior relevância naquelas que fazem uso concomitante de contraceptivos orais
FUMO
Fatores que contribuem para o tabagismo

Atitudes e crenças
Dependência da nicotina
Depressão
Desempenho escolar insuficiente
Experiências emocionais adversas
Abuso de substancias
FUMO
O tabagismo é um fator que aumenta o risco de ocorrência de
doenças cardiovasculares, pois forma placas de gordura nos
vasos sanguíneos; aumenta a pressão arterial e a frequência
cardíaca; induz a resistência à insulina e diabetes e produz
inflamação e trombose.
Fumo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais
causas de morte em todo o mundo (17,7 milhões de pessoas todos os anos).
No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 30% de todos óbitos
registrados no país anualmente, ocorrendo, em muitos casos, em indivíduos em idade produtiva
(entre 35 e 64 anos).
Os não fumantes, que respiram a fumaça do tabaco, têm risco aumentado de desenvolver
doenças cardíacas em 25 a 30%.
Para aqueles que param de fumar, após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é
reduzido à metade.
Ambiente obesogênico

Obesidade e Sobrepeso
No Brasil, a prevalência de sobrepeso e obesidade aumenta continuamente desde 1974 até os
dias atuais entre adultos de ambos os sexos
O Brasil ocupa o quarto lugar entre os países com maior prevalência de obesidade

De natureza multifatorial, a obesidade é um dos fatores preponderantes para explicar o


aumento da carga das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), uma vez que está
associada frequentemente a enfermidades cardiovasculares como hipertensão arterial,
dislipidemias, diabetes tipo 2, osteoartrites e certos tipos de câncer, sendo também
apontada como importante condição que predispõe à mortalidade
Obesidade e Sobrepeso
HAS

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o


mais importante fator de risco para o
desenvolvimento de doença arterial
coronariana, insuficiência cardíaca, doença
cerebrovascular, doença renal crônica e
fibrilação atrial e tem sido associada ao
desenvolvimento de déficit cognitivo e
demência
HAS
Dislipdemia
Representam importante fator de risco CV, sendo que a lipoproteína de
baixa densidade colesterol (LDL-c) é o mais relevante fator de risco
modificável.
Dislipidemia
Diabetes
Os países em desenvolvimento
apresentam as maiores incidências,
que respondem por dois terços dos
casos em todo o mundo176. No
Brasil, dados regionais apontam a
prevalência de DM em elevados
níveis na população adulta,
atingindo até 13,5% em alguns
municípios
Classificação e etiologia
Síndrome metabólica
Principal fator de agregação dos fatores de risco cardiovascular.

Está associada a um risco duas vezes maior


para doenças cardiovasculares, como infarto
do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC)
e mortalidade cardiovascular; e uma vez e
meia maior risco para mortalidade por
qualquer causa1
Dieta, suplementos, vitaminas
Diversos estudos observacionais encontraram forte associação entre o consumo de grãos, frutas e
hortaliças, alimentos ricos em vitaminas e minerais, com baixa mortalidade CV e menor risco para
infarto do miocárdio.
Dieta, suplementos, vitaminas

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