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Cuiabá
Julho/2005
ii
APRESENTAÇÃO
PARTICIPANTES
Alunos
Catarina Oliveira Silva – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
Gustavo C. Ariano – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
José F. da Hora Neto – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
Luciano Pontes – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
Luis Gustavo T. Molina – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
Veracilda Ribeiro Alves – Instituto de Biologia - UFMT
Wagner Saff – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
Wender F. R. da Silva – Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental-UFMT
iv
AGRADECIMENTOS
Aos diretores das escolas do bairro Parque Cuiabá: Sr.ª Eirina Sguarezirutz
(Escola de 1.º Grau “Padre Anchieta”), Sr.ª Argemira Martins da Rocha (Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Salim Felício”), Sr.ª Luci Oliveira Santana
da Silva (Escola Municipal “Padre Raimundo Conceição Pombo Moreira da
Cruz”), Colégio “Fênix” e Escola “Heliodoro Capistrano”, por permitirem a
realização das coletas para as análises de água e coprológicas, bem como o
trabalho em educação ambiental.
Á Companhia de Saneamento da Capital (SANECAP), pelo apoio
incondicional e irrestrito ao projeto.
À Fundação Secretaria Municipal de Saúde (FUSC), pela disponibilização
de dados dos postos de saúde do bairro.
v
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE QUADROS
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................ v
ABSTRACT ........................................................................................................... vi
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
2 OBJETIVOS ................................................................................................. 4
2.1 Geral ............................................................................................................ 4
2.2 Específicos.................................................................................................. 4
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 5
3.1 A Água, o homem e a saúde. ..................................................................... 5
3.2 A água na transmissão de doenças ........................................................ 10
3.2.1 Doenças de origem hídrica ......................................................................... 12
3.2.2 Doenças de transmissão hídrica ................................................................ 13
3.3 Os coliformes como indicadores de contaminação da água ............... 14
3.4 Gestão ambiental e saúde pública .......................................................... 16
3.5 Sistema de abastecimento e tratamento de água .................................. 18
3.5.1 Manancial e captação ................................................................................. 19
3.5.2 Água subterrânea ....................................................................................... 21
3.5.3 A qualidade da água ................................................................................... 22
3.5.4 Tratamento químico das águas .................................................................. 23
3.5.5 Principais produtos químicos utilizados no tratamento de água ................. 24
3.5.6 Coagulação e floculação ............................................................................ 26
3.5.7 Decantação ................................................................................................ 27
3.5.8 Filtração ...................................................................................................... 29
3.5.9 Desinfecção ................................................................................................ 30
3.5.10 Eficiência do tratamento convencional ....................................................... 32
3.6 Aplicação do geoprocessamento na saúde pública.............................. 33
4 ÁREA DE ESTUDO ................................................................................... 35
4.1 Características sócio-econômicas do parque Cuiabá........................... 37
4.2 Principais problemas do bairro Parque Cuiabá ..................................... 38
4.2.1 Infra-estrutura de Abastecimento e Esgotamento Sanitário ................ 38
4.3 Caracterização da ETA ............................................................................. 38
4.3.1 Características Gerais ................................................................................ 38
xiii
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Específicos
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os dados, tal como se apresentam, não permitem concluir por uma relação
muito nítida entre a freqüência de óbitos por infecções intestinais e as condições
de saneamento em termos de oferta de água tratada e rede de esgotos. Nota-se,
que os mais altos índices de mortalidade infantil por infecções intestinais ocorrem
no norte e nordeste, regiões onde prevalecem mais temperaturas médias altas. A
ausência de sistemas de esgotos também parece correlacionável, embora com
exceções gritantes, como é o caso de Maceió, com um dos mais altos padrões de
saneamento e que apresenta a mais alta porcentagem de mortes de recém
nascidos causados por infecções intestinais.
9
desses elementos, a água pode ou não ser nociva. Para ser saudável, a água não
pode conter substâncias tóxicas, vírus, bactérias e parasitas (CAVINATO, 1992).
O Brasil é, na sua generalidade, um país de altos índices de incidência de
doenças intestinais transmitidas pela água. Esses índices se refletem nas
elevadas taxas de mortalidade, em especial nas taxas de mortalidade infantil, que
vem ocorrendo ao longo dos anos, causada pelo desenvolvimento industrial,
crescimento demográfico e ocupação do solo de forma intensa e acelerada,
comprometendo os recursos hídricos destinados ao consumo humano, recreação
e múltiplas atividades, aumentando potencialmente o risco de transmissão de
doenças de origem hídrica (BRANCO, 1999).
Somente 30% da população mundial têm garantia de água tratada, sendo
que os 70% restantes dependem de poços e outras fontes de abastecimento
passíveis de contaminação (OMS, 1999).
Segundo COUTO (2004), o Programa Pluri Anual ou PPA (2004-2007) do
atual Governo, prevê um montante de R$ 4,4 bilhões para ser investido em
Saneamento Básico no Brasil, o que deverá beneficiar cerca de 21,4 milhões de
pessoas.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas - ONU (2003) e do
IBGE (2004):
60 milhões de brasileiros não têm saneamento básico;
10 milhões não contam com coleta de esgotos;
16 milhões não possuem coleta de lixo;
3,4 milhões de residências não têm água encanada, o que atinge 15
milhões de brasileiros;
1/3 dos municípios com menos de 20.000 habitantes não têm água tratada;
75% têm menos de 10.000 hab.;
No nível distrital, 12% não tem rede de abastecimento d´água; destes, 46%
se valem de poço raso particular;
75% dos esgotos coletados nas cidades brasileiras não têm tratamento;
64% dos municípios brasileiros depositam o lixo coletado em lixões a céu
aberto;
60% dos municípios sofreram inundações ou enchentes em 2000;
20% dos municípios têm seu solo corroído por assoreamentos;
12
Quadro 3 - Doenças causadas por microrganismos e helmintos que podem estar presentes
em esgotos domésticos.
Organismos Doenças
Bactérias Salmonella typhi Febre tifóide
Salmonella sp Salmoneloses
Shigella Shigeloses (disenteria bacilar)
Escherichia coli patogênica Gastroenterites
Vibrio cholerae Cólera
Legionella pneumophila Doença dos legionários
Leptospira Leptospirose (contato)
Vírus Enterovírus Poliomelite, gastroenterites
Rotavírus Gastroenterites
Vírus da Hepatite A Hepatite A
Adenovírus Doenças respiratórias,
Protozoários Entamoeba histolytica Amebíase
Giárdia lamblia Giardíase
Cryptosporidium parvum Criptosporidiose
Helmintos Ascaris lumbricoides Verminoses
Enterobius vermicularis Verminoses
Taenia saginata Cistecercose
Strongyloides stercolaris Verminoses
Trichuris trichiura Verminoses
Schistosoma mansoni Esquistossomose
Observações: Outros microrganismos patogênicos, se presentes, poderão ser veiculados
Fonte: SANCHES (2003).
A captação em rios tem sido em muitas regiões do país, a forma mais usual
de utilização das águas de mananciais de superfície para o abastecimento de
cidades em extensas regiões, principalmente quando a vazão do manancial
subterrâneo é insuficiente para atender a demanda.
Os mananciais urbanos são fontes disponíveis de água, que suprem a
primordial necessidade de abastecimento, uso considerado o mais nobre dentre
os múltiplos usos da água. Entretanto, o desenvolvimento urbano envolve duas
atividades conflitantes: aumento da demanda de água com qualidade e a
degradação dos mananciais urbanos pela contaminação por resíduos urbanos e
industriais.
O Brasil apresentou, ao longo das últimas décadas, um crescimento
significativo da população urbana, gerando cidades com infra-estruturas
inadequadas, com conseqüências a todo o aparelhamento urbano relativo a
recursos hídricos: abastecimento de água, transporte e tratamento de esgotos
cloacal e pluvial (TUCCI, 1999).
Acompanhando o cenário nacional o Estado de Mato Grosso vem, nas
últimas décadas, sofrendo processos de profundas mudanças na sua dinâmica
sócio-econômica, ocasionados pela ocupação desordenada desencadeada pelo
acelerado crescimento populacional, agro-pastoril e industrial.
As alterações da qualidade das águas se fazem sentir mais severamente
nos grandes centros urbanos, como Cuiabá e Várzea Grande, cidades nas quais
a adequação de infra–estruturas sociais como esgotamento sanitário, redes de
distribuição de água, sistemas de tratamento de águas residuárias, entre outras,
não acompanhou proporcionalmente o crescimento populacional.
Um dos reflexos mais graves dessa situação é a poluição das águas do Rio
Cuiabá, mais expressivamente no perímetro urbano, que recebe grande
quantidade de poluentes, principalmente originados de esgoto doméstico não
tratado lançado nos córregos afluentes (LIMA e RONDON, 1994; FIGUEIREDO,
1996; HARDOIM, 1999, LIMA, 2001).
Devido a este fato, o Rio Cuiabá tem recebido especial atenção em virtude
de sua importância no contexto regional. A sua bacia hidrográfica representa o
20
3.5.7 Decantação
3.5.8 Filtração
3.5.9 Desinfecção
4 ÁREA DE ESTUDO
4.3.2 Floculação
É feita através de canal com orifícios (dez orifícios) com diâmetro de 150
mm, gradiente de velocidade de 18,94 s-1 para a vazão de 103,32 m3/h. De
acordo com a NBR 12216 deve-se ter velocidade máxima de 0,20 m/s e gradiente
de velocidade igual ao da última câmara de floculação que normalmente é inferior
a 20 s-1 e, neste caso, é de cerca de 19 s-1, portanto esta no limite para esta
vazão.
4.3.5 Decantadores
4.3.6 Filtros
Os filtros (Figura 06), são em número de quatro com dimensão unitária de:
- Comprimento - 1,45 m
- Largura - 1,38 m
- Altura - 4,95
42
4.3.8 Laboratório
5 MATERIAIS E MÉTODOS
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
6.2.2 Turbidez
6.2.3 Cloro
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
F03
F08
F11
F12
F18
G03
Cavalete
GZ01
B21
E07
E11
E12
E24
E32
F26
G05
Cozinha
GZ06
G08
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
C03
C06
Figura 16 - Total de análises realizadas nas residências (100% correspondem às 10 coletas projetadas por domicílio).
CD05
CE01
CE02
D14
D23
D10
CE10
D02
D07
62
63
75
70
65
60
55
50
45
Turbidez (uT)
40
35
30
25
20
15
10
CAV_TUR
5 Outliers
COZ_TUR
0
Outliers
CD05
CE01
CE02
CE10
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
B21
E07
E11
E12
E24
E32
C03
C06
D02
D07
D14
D23
D10
F03
F08
F11
F12
F18
F26
G03
G05
G08
GZ01
GZ06
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
Extremes
PONTO
Figura 17 - Turbidez da água de abastecimento nos domicílios (n: 48), (Cav_: Cavalete, Coz_: Torneira de cozinha).
64
2.2
2.0
1.8
1.6
1.4
1.2
Cloro (mg/l)
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
CAV_CLOR
COZ_CLOR
0.0
Outliers
CD05
CE01
CE02
CE10
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
B21
E07
E11
E12
E24
E32
C03
C06
D02
D07
D14
D23
D10
F03
F08
F11
F12
F18
F26
G03
G05
G08
GZ01
GZ06
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
Extremes
PONTO
Figura 18 - Concentração de cloro na água de abastecimento nos domicílios (n: 48), (Cav_: Cavalete, Coz_: Torneira de cozinha).
65
6.2.4 Cor
6.2.5 Alcalinidade
75
70
65
60
55
50
45
40
Cor (uH)
35
30
25
20
15
10
5 CAV_COR
Extremes
0
COZ_COR
CD05
CE01
CE02
CE10
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
B21
E07
E11
E12
E24
E32
C03
C06
D02
D07
D14
D23
D10
F03
F08
F11
F12
F18
F26
G03
G05
G08
GZ01
GZ06
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
Extremes
PONTO
Figura 19 - Cor da água de abastecimento nos domicílios (n: 48), (Cax_: Cavalete, Coz_: Torneira de cozinha).
67
80
75
70
65
60
55
Alcalinidade (mg/l CaCO3)
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5 CAV_ALC
COS_ALC
0
Outliers
CD05
CE01
CE02
CE10
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
B21
E07
E11
E12
E24
E32
C03
C06
D02
D07
D14
D23
D10
F03
F08
F11
F12
F18
F26
G03
G05
G08
GZ01
GZ06
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
Extremes
PONTO
Figura 20 - Alcalinidade da água de abastecimento nos domicílios (n: 48), (Cav_: Cavalete, Coz_: Torneira de cozinha).
68
6.2.6 Dureza
6.2.7 pH
300
280
260
240
220
200
Dureza (mg/l CaCO3)
180
160
140
120
100
80
60
40
CAV_DUR
20 Outliers
Extremes
0
COZ_DUR
CD05
CE01
CE02
CE10
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
B21
E07
E11
E12
E24
E32
C03
C06
D02
D07
D14
D23
D10
F03
F08
F11
F12
F18
F26
G03
G05
G08
GZ01
GZ06
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
Outliers
PONTO
Figura 21 - Dureza da água de abastecimento nos domicílios (n: 48), (Cav_: Cavalete, Coz_: Torneira de cozinha).
70
9.2
9.0
8.8
8.6
8.4
8.2
8.0
7.8
7.6
7.4
pH
7.2
7.0
6.8
6.6
6.4
6.2
6.0 Cavalete
5.8 Outliers
Cozinha
5.6
Outliers
CD05
CE01
CE02
CE10
A01
A05
A18
A19
A20
A21
A24
A32
A36
A39
E01
B09
B11
B16
B23
B27
B21
E07
E11
E12
E24
E32
C03
C06
D02
D07
D14
D23
D10
F03
F08
F11
F12
F18
F26
G03
G05
G08
GZ01
GZ06
GZ03
GZ08
GZ11
GZ13
Extremes
PONTO
Figura 22 - pH da água de abastecimento nos domicílios (n: 48), (Cav_: Cavalete, Coz_: Torneira de cozinha).
71
45
40
35
30
Amostras (%)
25
20
15
10
0
Cav_CT(NMP/100mL) Cav_CGB(UFC/mL) Coz_E.
coli(NMP/100mL)
Tabela 2 – Comparação das médias para as variáveis de qualidade de água obtidas para os
períodos da cheia e seca (diferenças significativas p<0,05).
6.3.1 Turbidez
6.3.2 Nitrato
Este íon geralmente ocorre em baixos teores nas águas superficiais, mas
pode atingir altas concentrações em águas profundas. O seu consumo por meio
das águas de abastecimento está associado a dois efeitos adversos à saúde: a
indução a metemoglobinemia, especialmente em crianças, e a formação potencial
de nitrosaminas e nitrosamidas carcinogênicas (BOUCHARD et al. 1992).
O desenvolvimento da metemoglobinemia a partir do nitrato nas águas
potáveis depende da conversão bacteriana deste para nitrito durante a digestão, o
que pode ocorrer na saliva e no trato gastrointestinal (AWWA, 1990; MATO,
1996).
75
6.3.3 Ferro
população que por vários motivos não tem acesso à água distribuída por
empresas de abastecimento público.
6.3.4 Cor
6.3.5 Dureza
6.3.6 pH
120
80
62,5
(%)
60
40 40
40
22,22
25 25 25
22,22
20
12,5 12,5 11,11
6 5
2 1
0 0 0
0
% Coli Total % E. coli Saida % Coli Total % E.coli % Coli Total % E. coli % Coli Total % E.coli
Saída Poço Poço Cavalete Cavalete Bebedouro Bebedouro Torneira Torneira
Pontos Amostrais
Fênix Salim Felicio Padre Anchieta E.H.C. Padre Pombo
Figura 30 - Razão das amostras com contaminação bacteriológica nas 05 escolas; amostras coletadas nos cavaletes ou saída do poço (Cav_) e
cozinhas (Coz_).
82
6.4.1 Turbidez
10
6
(uT)
0
jul-02 jul-02 ago-02 set-02 out-02 out-02 dez-02
Figura 31 - Turbidez da água tratada na saída da ETA Parque Cuiabá (Julho até Dezembro
2002, n: 91).
85
20
19
18
17
16
15
14
13
12
(NMP/100ml)
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
jul-02 jul-02 ago-02 set-02 out-02 out-02 dez-02
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
a se e e is e e s s c.
ól
er ía as as lep os as f ica se n fe
eb rdí ní o om rid
í
ec
í to . i
C ia Te en st ca
in ig
Am G y m ilo s e sp elm or
c A h ite
rH An nã
o s er
po is u tra e nt
o a
çã in O tro
s ta est as
fe t g
In in e
s es ré ia
to r
si ia
ra D
P a
7
Amostras positivas
6
5
4
3
2
1
0
ia s lii is coli a a is m
bl i de
s c h
l a r
. n an stic ral iu
m o t u E H . li o ri d
.l
a ric . Bu mic st
o
t
c
er spo
G mb I r hy s
lu ve E. S. ypt
o
A . E r
C
14
12
10
Soma casos de doença
4
Non-Outlier Max
Non-Outlier Min
75%
2
25%
Median
Outliers
0
1 2 3 Extremes
Como se observa na Figura 37, não há uma nítida associação entre renda
familiar e sintomas de doenças de veiculação hídrica, tendo sido observadas, em
geral, maiores medianas de ocorrência de sintomas de doenças de veiculação
hídrica entre as classes com melhores rendimentos familiares (entre 4 e 6 salários
mínimos).
12
10
Soma casos de doença
4
Non-Outlier Max
Non-Outlier Min
75%
2 25%
Median
Outliers
0
1 2 3 4 5 6 7 Extremes
RENDA
14
12
10
Soma casos de doença
4
Non-Outlier Max
Non-Outlier Min
75%
2
25%
Median
Outliers
0
Não usa Usa Extremes
14
12
10
Soma casos de doença
4
Non-Outlier Max
Non-Outlier Min
75%
2
25%
Median
Outliers
0
0 1 2 3 4 5 Extremes
Tabela 3 - Resultados de testes de significância das regressões logísticas simples para avaliação das relações entre qualidade de água e
fatores sócio-econômicos obtidos pela enquete.
96
Córrego
Lavrinha
Tabela 4 - Classificação dos casos de Turbidez acima dos limites da Portaria 1469/2000 a
partir do modelo de RL.
Estimado
Turbidez Porcentagem
correta
Observado 0 1
Turbidez 0 2 4 33,3
1 1 41 97,6
Porcentagem geral 89,6
Tabela 6 - Classificação dos casos de contaminação com Escherichia coli na cozinha dos
domicílios a partir do modelo de RL.
Estimado
Porcentagem
E.coli_cozinha
correta
Observado 0 1
E.coli_cozinha 0 39 0 100,0
1 6 3 33,3
Porcentagem geral 93,8
Estimado
Porcentagem
Parasitas
correta
Observado 0 1
Parasitas 0 32 4 88,9
1 9 5 35,7
Porcentagem geral 74,0
111
quase todo Brasil, onde, segundo dados do Sistema Único de Saúde, 70% dos
leitos hospitalares são ocupados por portadores de doenças hídricas.
Na Tabela 10 são apresentados os percentuais das respostas positivas e
negativas a cada questão. Não há diferença significativa (p<0,005) entre as
respostas dos alunos de 1ª e 8ª séries ao primeiro questionamento se existe
relação entre a água e a saúde, variando de 90,9 a 100% as respostas positivas,
considerando-se as três escolas amostradas. Todavia, existe uma inversão nas
respostas à 2ª questão; os alunos da 1ª série de duas escolas - Fênix e Pe.
Pombo acreditam que a água em suas casas tem qualidade (92,3% e 77,2%,
respectivamente), contrariamente, aos alunos das 8ª séries (acima de 75%), que
atribuem os problemas de saúde da família à falta de qualidade da água de
abastecimento. No geral, 61,9% dos alunos da 1ª série não relacionam doença
familiar com a água contaminada.
Tabela 10 -Resultados (%) aos questionamentos sobre a relação da água com a saúde dos
alunos de 1ª e 8ª séries de escolas do bairro Jardim Cuiabá, Cuiabá, MT.
Escola Total 1ª questão 2ª questão 3ª questão
de Série Sim (%) Não (%) Sim (%) Não (%) Sim (%) Não (%)
alunos (nº.
Alunos)
Fênix 46 1ª 100 0 92,3 7,7 19,2 80,8
(n=26)
8ª 100 0 25 75 40 60
(n=20)
Salim 91 1ª 90,9 9,1 22,7 77,3 59,1 40,9
Felício (n=22)
8ª 100 0 24,6 75,4 29 71
(n=69)
Pe. 57 1ª 98,2 1,8 77,2 22,8 38,6 61,4
Pombo (n=57)
Total alunos
1ª série = 105 97,1 2,9 69,5 30,5 38,1 61,9
8ª série = 89 100 0 24,7 75,3 31,5 68,5
TOTAL= 194 98,5 1,5 48,9 51,1 35 65
7 CONCLUSÕES
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAECHEM, R. G. A. Water Wastes and Health in Hot Climates. John Wiley and
Sons, London, 1977.
FARR, R., 1993. Common sense, science and social representations. Public
Understanding of Science, 2:189-203.
MACÊDO, J. A. B. Águas & Águas. São Paulo/SP: Varela, 505 p., 2001.
MILARÉ. E. Direito do Ambiente. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 3 p.,
2001.
ANEXOS
Anexo A – Questionário formulado para investigação sócio-econômicas e
sanitárias.
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
Nome:
Data de nascimento:
Endereço:
Amostra: Fezes
Data da análise:
Técnica utilizada: Sedimentação espontânea (ROFFMANN et al.)
2. RESULTADOS
2. CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS
Técnica utilizada – Substrato Cromogênico e Fluorogênico - Segundo Standard
Methods for the Examination of Water and Wasterwater, 20.ª ed, 1998.
PARÂMETROS VMP UNIDADE RESULTADO
S
Coliformes totais
Escherichia coli
*VMP – Valor máximo permissível.
3. CONCLUSÃO
4. RECOMENDAÇÕES