Você está na página 1de 4

Sistema nervoso dos vertebrados

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na medula espinal


protegidos, respectivamente, pelo crânio e pela coluna vertebral. Nos vertebrados
"inferiores" o cérebro controla principalmente o funcionamento dos órgãos sensoriais.
Nos vertebrados "superiores", o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior,
o que permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do
mesmo e com o meio ambiente. Os nervos da medula espinhal estendem-se à pele,
órgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se diretamente ao cérebro como no
caso dos ouvidos e dos olhos.

Os órgãos da audição têm um componente especial, o sistema sensório lateral, que foi
perdido na maioria dos craniatas terrestres (Amniota). Consiste em fibras nervosas
laterais derivadas do nervo auditivo e mecanorreceptores superficiais, os neuromastos,
que se alojam em fossas ou canais na superfície da cabeça e estendem-se pelo corpo nos
vertebrados. Verdadeiros neuromastos, contudo, parecem ser exclusivos dos
vertebrados, nunca tendo sido observados nos ciclóstomos (lampreia).

Audição nos vertebrados

• Peixes: além da linha que acusa vibrações da água e alguns sons emitidos por
outros animais, os peixes apresentam o ouvido interno, o qual está mais
relacionado ao equilíbrio do que a audição.
• Nos vertebrados terrestres: o ouvido possui a capacidade de amplificar sons. Nos
anfíbios, a membrana timpânica ou tímpano amplia o som e transmite as
vibrações para o ouvido médio.
• Nos répteis e nas aves: ocorre o mesmo processo que nos anfíbios. A diferença
está mais na parte externa, pois os répteis e as aves já apresentam um pavilhão
auditivo externo rudimentar e o tímpano fica em uma depressão da cabeça: o
ouvido médio.

Visão

Na maioria dos vertebrados e em alguns moluscos, a função do olho é permitir que a luz
se projete em um painel sensível à luz, conhecido como retina, na parte traseira do
globo ocular, onde a luz é detectada e convertida em sinais elétricos. Estes são
transmitidos então ao cérebro através do nervo óptico. Tais olhos são tipicamente
esféricos, preenchido com uma substância gelatinosa transparente chamada o humor
vítreo, com uma lente, o cristalino e um diafragma, a íris, que regula a intensidade da
luz que entra no olho. Nos humanos e outros mamíferos, a focalização é feita alterando
a forma da lente através de um sistema de músculos. Os cefalópodes, peixes, anfíbios e
serpentes conseguem a focalização encurtando distância entre a lente e a retina, como
uma câmera focaliza.Olhos de libelinha.Os olhos compostos são encontrados entre os
artrópodes e são formados por muitas facetas simples que dão uma imagem pixelada.
Cada sensor tem sua própria lente e pilhas fotossensíveis. Alguns olhos têm até 28.000
desses sensores, que são arranjados hexagonalmente, e que podem dar um campo de
visão de 360 graus.Os olhos compostos são muito sensíveis ao movimento. Alguns
artrópodes(aranhas p.ex), incluindo muitos Strepsiptera, têm o olho composto de
algumas facetas cada um, com uma retina capaz de criar uma imagem, que forneça uma
visão de imagem-múltipla. Como cada olho vê um ângulo diferente, uma imagem
fundida de todos os olhos é produzida no cérebro, fornecendo um ângulo muito largo,
uma imagem de alta resolução. Os estomatópodes possuem o sistema mais complexo de
visão de cor do mundo animal. As trilobites, artrópodes extintos tinham olhos
compostos, com as lentes formadas por cristais de calcite. Neste aspecto, diferem da
maioria dos artrópodes, que têm os olhos macios. O número das lentes nos olhos das
trilobites variou, de qualquer modo: algumas tinham somente uma enquanto outras
tinham milhares de lentes em cada olho.Alguns dos olhos mais simples podem ser
encontrados em animais como os caracóis, que não podem realmente “ver” no sentido
normal. Não têm pilhas fotossensíveis, nenhuma lente e nenhum outro meio de projetar
uma imagem. Podem distinguir entre claro e escuro, mas não mais. Isto permite aos
caracóis manter-se fora da luz solar direta. As aranhas saltadoras têm olhos simples
grandes e outros menores, que as ajudam a caçar. Algumas larvas de insetos, como as
lagartas, têm um tipo diferente de único olho (stemmata) que dá uma imagem
incompleta.

Paladar

O paladar é um dos cinco sentidos dos animais. É uma capacidade que nos permite
reconhecer os gostos de substâncias colocadas sobre a língua. Na língua, existem as
papilas gustativas que reconhecem substâncias do gosto e enviam a informação ao
cérebro. Mas o tecto da boca (o palato) também é sensível aos gostos. Existem 5 gostos
básicos: o amargo, o ácido, o salgado, o doce e o umami.

A língua também possui terminações nervosas livres que, quando em contato com
substâncias como a capsaicina, percebem os compostos químicos. Ao conjunto das
sensações de gosto e aroma dá-se o nome de sabor. É por isso que, quando estamos
resfriados, a comida nos parece sem sabor, embora o seu paladar continue presente.

As papilas gustativas são estruturas compostas por células sensoriais que transmitem ao
cérebro informações que o permitem identificar os gostos básicos: o amargo, o ácido, o
salgado e o doce. As substâncias do gosto se ligam (aminoácidos e adoçantes) ou
penetram (íon hidrogênio e íon sódio) na célula sensorial desencadeando um processo
que resulta na liberação de neurotransmissores. Os padrões de sinais gerados e
transmitidos até o cérebro a partir da liberação desses neurotransmissores permitem a
identificação do tipo de gosto. Embora existam vários tipos de papilas, e elas se
concentrem em determinadas regiões da língua, as células sensoriais são capazes de
transmitir informações sobre todos os tipos de gostos.

Quando determinada substância não provoca reações sensitivas nos órgãos do paladar,
diz-se que é insípida.

Olfato

O olfato (AO 1945: olfacto), chamado faro nos animais, é um dos cinco sentidos
básicos e refere-se à capacidade de captar odores com o sistema olfactivo.

No homem e demais animais superiores, o órgão olfativo se forma a partir de um


espessamento epidérmico situado na região etmoidiana do crânio, a neurorecepção
somente será ativada após as moléculas das substâncias odoríferas serem dissolvidas no
muco que recobre a membrana pituitária.
Equilíbrio

O labirinto é uma estrutura situada no ouvido interno, e faz parte do sistema vestibular
(complexo sistema responsável pela manutenção do equilíbrio corporal). O labirinto
interage com outros sistemas do organismo, como o sistema visual (olhos) e sistema
músculo-esquelético (ossos e articulações) para manter o equilíbrio corporal. Por fim,
informações provenientes desses sistemas são transmitidas, através dos nervos, para o
cérebro. O cérebro então recebe, interpreta e processa as informações desses sistemas
para manter controle do equilíbrio corporal.

Diante desta explicação, podemos compreender que vários órgãos e sistemas estão
envolvidos no controle do equilíbrio corporal. Sintomas de tonturas, vertigens e
desequilíbrio podem ocorrer em qualquer doença que afete o cérebro, o sistema
vestibular e o labirinto, dentre outras estruturas relacionadas ao sistema nervoso.
Escola Estadual Dr. Arthur Bernardes
Nomes: Alessandra Carolina Costa e Silva n: 1
Bárbara da Silva Ribeiro n: 9
Serie: 2° ano B Professor: Leonardo

Você também pode gostar