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Sinopse
Mikel tem sofrido pela fuga de seu companheiro, mas ainda assim,
tem buscado respeitar a sua decisão. Mas quando chegar ao seu limite
e está prestes a desistir de seu acasalamento, Adwaka bate a sua
porta dizendo que quer dar uma chance a eles, desde que sigam uma
relação humanos: Cortejo, encontros e muita conversas.
Será que eles serão capazes de finalmente acasalarem? Ou os medos
de Adwaka os separaram para sempre?
Sendo um shifter urso com 158 anos de idade, havia visto muitas
coisas em sua vida. Nascido em uma linhagem urso, a sobrevivência
da especie era importante, assim, quando alcançou a maior idade e
não encontrou sua companheira, seus pais arrumaram-lhe uma noiva
e se casou. Sarah podia não ter sido sua companheira de alma, mas
fora sua melhor amiga e a amou. Juntos, deixaram as raízes e
construíram sua família. Começaram do nada e ergueram uma
fazenda de búfalos, tiveram três filhos lindos e espertos.
Foi difícil para ele quando a perdeu para caçadores, Mikel considerou
que mergulharia para sempre na escuridão, e se não fez, foi porque
tinham na época os três filhos adolescentes para cuidar.
– Ok! Vou fazer ovos mexidos com bacon e salsinha. Vai querer? —
Indagou. Com quatros homens praticamente vivendo sozinhos, eles
sabiam se virar muito bem.
Mikel negou. Sabia que seus filhos estavam preocupados com ele.
Para um paranormal perder seu companheiro ou ser rejeitado, era
como uma sentença de morte. E mesmo que Mikel doava-se para ser
forte, era possível ver os sinais: a perda de peso, as olheiras ou a
falta do seu belo sorriso.
– Ainda não! Ele dormiu tarde ontem por causa de Nancy. A égua
teve trabalho de parto. — Kyler disse dando os ombros, e indo
preparar a refeição.
–oo0oo-
– Felix?
– Felix perguntou.
Ele enrolou uma toalha branca nos quadris e seguiu para o quarto.
Estreitou os olhos para a bagunça.
Mikel sempre se orgulhou por ser homem organizado e limpo, mas nos
últimos meses nada o movia. Não era nem perto daquele homem
mais.
Resmungou por não achar meias limpas, então, calçou seus sapatênis
que não precisariam de meias. Ainda que preguiçosamente, recolheu
todas as roupas espalhadas no quarto e as jogou cesto de roupa suja,
e o levou consigo para baixo.
– Pai, Felix disse que não vai almoçar! — Kyler disse quando entrou
na sala. — Está perdendo peso!
Uma alta risada soou do outro lado da linha. — Ok! Vou terminar de
consertar uma moto aqui e depôs vou.
Ele caminhou por alguns minutos quando uma buzina chamou sua
atenção. Pensou em ignorar, mas o veículo parou ao seu lado, e a voz
melodiosa chegou seus ouvidos.
– Que coincidência maravilhosa. A caminhonete quebrada é sua
Mikel? — A mulher loira perguntou.
— Uhh! Posso dar uma carona. Estava indo para aquela região. — Ela
fez questão de piscar os olhos, e deixar seu decote bem revelado, para
que seus seios ficassem à mostra.
Ela chegou a gritar com sua estridente voz, mas Mikel a ignorou
completamente.
Ele fechou os olhos e suspirou. Tudo o que queria era outro bom
banho, comer as suas costelas e quem sabe assistir a um bom filme.
Terminou de subir as escadas e abriu a porta. Quando entrou no hall
de entrada seus sentidos foram bombardeados pelo mais perfeito
aroma.
– Fica calado! Você rejeitou nosso pai, devia tomar vergonha na cara
e nunca aparecer aqui. — Felix gritou.
O trio arregalou os olhos. Sem dizer nada, eles saíram da sala como
uma manada, mas certamente não ficariam muito longe, pois
morreriam para evitar que seu pai ferisse ou magoasse.
– Seu monstro! Sabia que era ideia ruim que ficasse sozinhos. —
Kyler gritou. Ele e Josh estavam tendo dificuldade de segurarem
Adwaka, que detinha força descomunal, mesmo com corpo menor que
os deles.
– Já chega. Eu disse os três para irem ocupar com outra coisa. Sou o
chefe aqui. Josh e Felix levem Kyler ao segundo andar e o ajude a
mudar para curar. — Mikel disse irritado. Ele levantou do chão e olhou
firme para seus filhos. Os amavam, mas eram inconvenientes.
Adwaka fez beicinho e virou o rosto para lado. De alguma forma a voz
autoritária de seu companheiro o ajudou a acalmar. Seus caninos
retraíram e seus olhos lentamente retornaram ao tom azul.
Notas do capítulo
Olá leitores lindos, Estou tão feliz pelo retorno da fic e saber que
mesmo postado apenas o primeiro capítulo - e muita coisa ainda falta
acontecer - os lindos leitores já estão na torcida. Certamente Adwaka
dará certo trabalho para papai Urso, mas esse é osso duro roer. Boa
leitura e curtam o capítulo!
Adwaka fez beicinho e virou o rosto para lado. De alguma forma a voz
autoritária de seu companheiro ajudou-o acalmar. Seus caninos
retraíram e seus olhos lentamente retornaram ao tom azul. Ser antes
estava confiante que fazia a coisa certa, agora estava nervoso e
constrangido. Era isso que o assustava tanto, pois ao invés do homem
confiante e seguro, tornava-se o contrário, perto daquele homem.
Adwaka chegou abrir a boca para retruca, mas o olhar sagaz do seu
companheiro, o fez fechar a boca e sentar-se no sofá menor. Ele olhou
ao redor reparando na sala. A decoração era rústica, mas igualmente
bela. Os sofás era em tom marrom escuro, os móveis feitos de
madeira trabalhada com habilidade, e a grande lareira era a ‘rainha’
do local.
Em cima dela havia diversas fotos em família, deixando ambiente mais
aconchegante. Havia praticamente nada feminino ou delicado... O que
levou Adwaka remodela o local em sua mente.
– Pergunte!
– Ou, vá com calma. Não deduza que saber tudo de mim. Ok! Fui
casado com uma mulher, mas isso não quer dizer que nunca tive
relação com homens. — Mikel disse arrancando rosnados de Adwaka.
— E sou ciente que ambos tiveram um passado, não pode me culpar
se tiver algo antes de lhe conhecer.
Mikel grunhiu. — Não aja como fosse uma guerra, onde eu ganhei e
você perdeu. Não quero ninguém perto de mim forçado. — Disse
levantando. — Vou ligar para seu irmão. Ele gostará de saber que
retornou... Er...
Adwaka irritou-se. — Não tome a porra da decisão por mim! Estou
aqui dizendo que estou disposto a tentar, e você vem com essa. Ser
não me quer, e só falar. — Ele bateu o pé no chão.
– Posso ter medo... Afinal, quem me garante que não seria infeliz,
ligado a alguém autoritário e que me mudaria?! Mas agora sei que fui
estúpido em tirar conclusões antes. — Abriu os braços. — Mas... Não
podia lidar com a ideia de companheiro naquele momento...
Felix olhou sério para seu pai, mas não disse nada.
–oo0oo-
Akio saiu nas pontas dos pés do berçário. Após muita peleja tinha
conseguido fazer seu filho e irmãozinho dormir. Os dois ocupavam o
mesmo quarto, e ainda pequenos mostravam-se bastante unidos.
O vampiro loiro deixou que largo sorriso adornasse seus lábios. — Sou
eu mesmo! Surpresa... — Falou na maior naturalidade.
Akio bufou. Ele tomou a mão do loiro e o puxou pelo corredor, e o fez
entrar no seu quarto – deixando a porta aberta – e levou seu tio para
sentar na borda da cama, sentando ao lado dele. — Mas... O que o fez
retornar?
Adwaka sorriu do desespero de seu sobrinho. — Não avisei? Decidi de
repente retornar. Voltei hoje. Têm uns minutos.
Akio deu tapa no ombro do loiro. — Decidiu o que fará? Quero dizer...
Do papai urso!
— Não o chame assim! O faz parece pedófilo... Apesar de que devo
ser mais velho que ele. — Adwaka disse. Ele sentiu seu corpo
estremecer somente ao lembrar do seu companheiro. Mikel era
homem rústico e viril, que somente de olhar, parecia arrancar toda
sua sanidade. — Fui vê-lo primeiro! Conversamos... E... Ele disse será
paciente e levara as coisas calmamente. Vim apenas avisar que voltei,
e pegar as minhas coisas.
Akio deu pulinhos na cama. — Vai morar com ele? O loiro acenou. —
Sim! Mas...
Negou com a cabeça. Adwaka não tinha essa total confiança como o
sobrinho, em seu coração rezava para que realmente estivesse
fazendo a coisa certa.
Negou com a cabeça. Adwaka não tinha essa total confiança como o
sobrinho, em seu coração rezava para que realmente estivesse
fazendo a coisa certa.
– Os filhos de Mikel não estão felizes... Espero que eles não causem
problemas!
— Ah! Cada dia mais fofos. Estão dormindo, mas se não fizer barulho,
o deixo vê-los e babar. — Akio levantou e puxou seu tio pela mão, em
sentido ao berçário. Mataria ser alguém acordasse os pequenos, visto
que demorarão tanto para dormir. Mas tinha confessa, adorava
admirá-los.
–oo0oo-
O urso sorriu. Ele ficou sem jeito, — Er... O jantar estará pronto em
breve, se quiser juntar-se a nós... Sei não deve comer comida, mas é
um momento família...
Mikel levantou e foi até ele tomando a mão do vampiro, o puxou até a
mesa e ajudou a sentar na cadeira ao seu lado. — Fico feliz que tenha
decido. Quer algo?
– Não ligue para nosso irmão idiota. Ele não tem freio na boca. —
Josh disse tentando quebrar o clima chato.
– Não tem problema! Alimentei antes de vim para cá. Vou apenas
acompanhar vocês. — Adwaka disse educado. Suas palavras
pareceram retirar peso dos ombros de Mikel. O shifter urso sentou na
cadeira ao lado do loiro.
Ele olhou para mesa. Nunca tinha visto tanto alimentos juntos. Havia
espiga de milho assada na brasa, carne assada com batatas, arroz,
salada verde, macarrones e berinjela empanada, e outros que não
sabia identificar.
– Felix! — Mikel alertou seu filho que não toleraria arrogância de seu
filho. Queria que seu companheiro sentisse confortável e acolhido. Não
poderia lidar com a ideia dele sumir novamente.
– Felix perguntou.
Adwaka leu nas entrelinhas. — Não sei! Nunca fiquei com oriental.
Mas posso perguntar meu cunhado se quiser. — Disse com sorriso
malicioso. Acabou rindo diante das bochechas coradas de Felix e o
grunhido de seu companheiro. Josh e Kyler acompanharam- no na
risada; — Brincadeirinha!
Mikel deu um passo em sentido a Adwaka, mas sem nunca invadir seu
espaço pessoal. Queria que o loiro desse a iniciativa, mas isso não o
impedia de seduzi- lo. — Podemos fazer um passeio amanhã à noite.
Felix foi quem preparar o café da manhã, e por sinal bem reforçado.
Os shifters ursos aparentavam comer bem, e a primeira refeição do
dia era sagrada. O caçula dos Wilkinsons reclamou um pouco sobre o
companheiro de seu pai. Dizendo que esse iria sugar o sangue de
todos enquanto dormiam ou que já se mostrava preguiçoso, mas Mikel
não deu atenção para às lamurias de seu filho.
Felix foi renovar a água das cocheiras e depois retira o esterco dos
círculos dos animais. Poderia não aparentar, mas uma fazenda tinha
muito trabalho, mesmo uma pequena.
Adwaka saiu do quarto, sem se importar com sua nudez, visto que
devido aos seus sentidos havia percebido que não tinha ninguém em
casa. Pegou seu celular sobre a cômoda e saiu do quarto. Por via das
dúvidas, olhou para os dois lados, e então saiu pelo corredor.
Lentamente abriu a porta do outro quarto e literalmente se perguntou
que perfume era o que rodeava todo local.
Girou seu corpo, e admirou as fotos. Tinha Mikel com seus filhos mais
jovens, alguns com eles adultos e com uma mulher. Pegou o porta-
retratos que tinha a mulher de cabelos castanhos e reparou como era
bonita. — Será irmã ou filha? — Indagou, mas ciente que não obteria
resposta agora.
Não sei... Mas adivinha onde estou? — Perguntou feliz. Virou na cama,
deitando de costas, e enrolou o lençol nas pernas sem perceber, ainda
deixando sua nudez aparente. — Não vai falar, então falo... Estou na
cama de meu companheiro.
– Uhh... Tio... Que bom para você. Vou voltar ‘A’ dormir... — Akio
disse do outro lado da linha, com a voz embargada de sono.
– Estou contando algo legal e me responde com essa voz. O que foi?
Brigou com seu tubarãozinho?
Uhh! É que Anke não me deixou dormir de noite... Quis ficar brincando
e brincando... Ele anda muito levado. — Akio disse com a voz
sonolenta. — Sky voltou viagem hoje cedo... Mas não podemos nem
matar saudade. Agora está lá brincando com Anke... A criança dormiu
três da madrugada e acordou às 7hs... Aff! Estou quebrado. Adwaka
sentiu peninha do sobrinho. — Uhh Sabe... Se quiser... Final de
semana eu posso cuidar dele... Quero dizer, tenho que pedir
permissão a Mik para trazer criança para cá... Não sei ele vai gostar,
mas se ele não se importar...
Olhou para o urso, mas seus olhos acabaram se fixando nos glúteos
durinhos e empinados. O jeans claro parecia abraçar aquela bunda
gostosa... E isso fez o pênis de Adwaka animar-se. Com medo de ser
descoberto, apertou o travesseiro contra sua intimidade.
– Oh! Queria ajudar, mas realmente não posso sair ao sol! — Disse
Adwaka envergonhado. Não queria abusar de sua hospitalidade.
Nunca se importou em trabalhar ou algo assim, final tinha uma bela
fortuna, mas ali todos pareciam ser habituados ao trabalho.
A verdade era que ele lutava contra o seu lado animal que desejava
pular na cama e devora aquele vampiro sexy e sedutor. Adwaka era
lindo demais para a própria segurança dele.
– Pode trazer ele para cá, se quiser. Acho que ficar com ele lá, Skylar
e Akio acabarão não aproveitando.
Mais calmo, se sentou na cama. — Pare de rir. Aqui... Mik disse que
posso trazer meu sobrinho lindo para ficar final de semana comigo.
Então... Cuido dele enquanto você brinca com o seu tubarão.
– Uhh! É bom que assim vai treinando para quando tiver seus filhos.
— Akio disse.
Após ajeitar mais ou menos a cama, escolheu uma cueca boxer preta,
uma calça jeans com diversos rasgos no joelho e uma camisa social de
tecido leve e justa ao corpo. Conferiu com seus sentidos se havia
alguém no banheiro, e então teletransportou para ele. Não ia arriscar
sair novamente nu pela casa.
–oo0oo-
Ficou um pouco triste, pois queria ter se despedido dele, mas tudo
bem. Ao passar em frente do quarto de seu companheiro, com sua
audição, captou o barulho do chuveiro... E isso o fez demorar alguns
segundos em frente à porta... Tentador a entrar e admirar aquela
beldade. Negando-se com a cabeça. Mikel seguiu para piso inferior.
– Oh, boa escolha. Vou colocar um laço bem bonito... Vai querer
colocar algum cartão? Mesmo que você entregue pessoalmente, um
cartão é sempre romântico... — A senhora disse, enquanto seguia até
o balcão. Ela colocou o jarro em cima, e passou a preparar um laço
branco com bordas douradas.
Mikel olhou para Josh. — Não sei direito... Quando vi, Felix queria
avançar em cima de Adwaka!
Felix apontou o dedo. — Vai negar que ficou falando putaria? Seu
vadio.
Mikel irritou. — Felix cala a boca. Se falar assim novamente com meu
companheiro, juro que surro sua bunda. Vá para seu quarto e não saia
de lá até o jantar. Estar sem sobremesa hoje. — Mikel ameaçou,
ganhando atenção de todos.
— Mas pai... — Felix tentou rebater, mas o olhar severo de seu pai o
impediu. Acabou pisando duro em sentido ao segundo andar da casa.
Para que?
– Para você. Não sei se gosta... A florista falou que simbolizava algo
duradouro e resistente... É o que almejo para nos dois. — Mikel disse.
— Mas não como comida humana, — Disse sem jeito. Para humanos e
shifters, dividir a refeição era um ritual importante, mas vampiros não
tinham essa tendência.
Aqui têm fraldas, roupas extras... Ah, uma roupa de frio e outra para o
calor... Tem chocalho e mordedor... — Akio dizia freneticamente. —
Oh... Tem mamadeira. Como é híbrido, alimentar de sangue não é
suficiente, também precisará de comida. Claro... Nessa idade, toma
somente leite ou suco... Mas não dê a comida toda porque ficará com
cólicas.
— Seu tio sabe... E sabe muito bem que ele até cuidou de você
quando usava fralda.
Akio fez bico com os lábios. — Eu sei, mas não posso preocupar-me
com meu filho?
Ele tomou o bebê nos braços, mas o mantendo longe de seu corpo e
seguiu para o banheiro no corredor. Acabou sendo obrigado a apoiar
Anke em seu corpo, para que ficasse com a outra mão livre para
encher a banheira.
— Oi, tudo bem?
A voz de Mikel o assustou, mas ao sentir o perfume másculo acabou, e
virou-se para a porta. — Oh, olá... O pequeno fazedor de coco precisa
de um banho. Quer ajuda com a banheira?
Mikel sorriu. Não pode negar seu coração aqueceu vendo Adwaka
segurando o bebê, acabou imaginando se seria assim com os filhos
deles.
Sabia que alguns vampiros poderia engravidar – Anke era a prova
disso, era filho de dois homens – mas isso não queria dizer que
Adwaka poderia.
— Ah... Ficamos vendo Bob esponja, neh Anke... Adoro esse desenho.
Eu sei, é bobo e infantil... Mas humanos tem algumas coisas legais...
E Anke pareceu gostar também. — Adwaka disse. Ok! Não ia dizer
para o urso que ainda não sentia confortável perto de seus filhos.
— Sim! Mas tinha minha esposa... Uma excelente mãe. — Falou, mas
temeu ter causando aborrecimento ao loiro. — Desculpa...
Adwaka negou com a cabeça. — Ela fez parte de sua vida... Lhe deu
filhos saudáveis e lindos... Eu entendo. Queria tê-la conhecido. Bem,
não poderíamos estar juntos se ela estivesse aqui.
Mikel havia contado para o vampiro sobre sua esposa, e que ela havia
falecido há muito tempo. — Ela foi uma amiga maravilhosa, e aposto
que seriam bons amigos. Tínhamos um pacto... Que quando cada um
encontrasse seu companheiro, daríamos o divórcio.
Uhh! Seus filhos devem sentir falta dela. — Adwaka disse. Não
demorou muito no banho porque era tarde e não queria Anke
resfriado. Ok! Era um vampiro e shifter – então não ficaria doente,
mas todo cuidado era pouco.
Adwaka até poderia acostumar com aquela vida caseira – para quem
era acostumado a festas e boates antes.
–oo0oo-
Akio ainda sentia seu coração pesar por ter se afastado de seu filho.
Tinha acostumado em ter Anke sempre pertinho, alegria de sua vida...
Mas seu tio tinha razão. Deveria tirar um tempinho para seu
casamento. Namorar.
Uhh... Acho que alguém ficou feliz! — Skylar disse, fechando sua mão
em torno do pênis do vampiro, apertando carinhosamente e
deslizando o polegar pela cabecinha borbulhosa.
Skylar virou o companheiro para ficar de frente para si, e sem esperar
pela reação do mesmo, apossou gulosamente da boca vermelha e
deliciosa. Suas línguas duelaram avidamente – em uma batalha onde
não havia lado ganhador, e sim, o deleite da vitória.
— Eu te amo, Akio... Não posso viver sem você. — Skylar declarou
em meio ao beijo afoito. Sua mão segurou firmemente a cintura de
Akio, e a outra desceu enchendo-se com um dos glóbulos macios e
fartos... Ele apertou a carne, deixando a marca de seus dedos. — Não
me deixe nunca, eu te imploro.
Não me deixe nunca.
Skylar quebrou o beijo, mas não parou com as carícias... Ele foi
descendo pelo pescoço, arrepios, e seguiu em diante... Primeiramente
o peito e foi descendo e descendo... Não demorou em que ajoelhasse
no chão, e sua grande mão segurou a ereção carente.
— Sky?
Não recebeu resposta, ao invés disso, Skylar começou a chupar o seu
pênis. Akio sentiu as pernas bambas, e teve que segurar nos ombros
largos, em busca de apoio.
— Eu sei que você quer... Vê... Esse buraquinho está implorando por
mim... — Skylar sussurrou em sua orelha, e então em apenas uma
estocada firme e rápida, aprofundou naquele casulo quente e
apertado.
–oo0oo-
Quando foi buscar Anke, onde prometeu a Akio que cuidaria bem de
seu filho. Depois eles assistiram desenho e o vampirinho fez
travessura, então o banho onde Mikel ajudou e no final os três
assistiram desenho. Em algum momento no percurso Adwaka dormiu
e ao acordar, Anke havia desaparecido.
— Oh! Bom dia raio de sol. Acordou cedo. — Mikel disse com largo
sorriso. Ao ver a confusão nos olhos de Adwaka, adiantou em se
pronunciar. — Quando acordei o pequeno estava chorando... Acho que
de fome e fralda suja novamente. Voce parecia tão lindo dormindo,
enquanto o peguei e cuidei ele.
Alimentado e banho tomado.
Adwaka suspirou mais aliviado. Queria bater em seu companheiro por
ter ‘sequestrado’ seu sobrinho, mas pelo visto, não era lenda que
Mikel sabia cuidar de crianças. Bem! Criou três.
Felix fez careta para o loiro, mas logo retornou atenção ao bebê,
enquanto Kyler e Josh tentavam raptar Anke para eles.
— Massa para pizza! Tem que amassar bastante com a mão e depois
abri-la! — Mikel instruiu.
— Disse, então deu as costas para o urso, mas Mikel o segurou pelo
pulso.
Adwaka engoliu em seco. Ele sentiu seu pênis ganhar vida, quase
sendo sufocado nos confins de sua cueca. Desviou o olhar, mas não
resistiu e retornou a olhar novamente para o urso. A bunda durinha e
bem definida parecia convidar Adwaka para deleitar-se.
O vampiro tentou resistir, mas foi mais forte que ele, e acabou
abaixando o olhar. Lambeu os lábios quando seus olhos azuis caíram
sobre a masculinidade de seu companheiro. Uma amparada cama de
pelos negros repousava o mastro grosso com veias saltitantes, e seu
tamanho. Reparou no prepúcio e a glande roxa que ele escondia.
Uhh! Diria mais como tendo mãos bobas. — Adwaka disse, mas
realmente não afastou o outro. Ele mordeu o lábio inferior tentou
impedir do gemido soar de seus lábios. Olhou para baixo e percebeu
que seu pênis tinha ganhado vida e forma. — Eu acho... Que...
Mikel abriu mais a boca e levou toda a dureza para dentro – sugando
e lambendo. Voltou a retirar e sua língua e brincou com o pirceng na
coroa... E intercalando em inserir a ponta da língua na fenda da
glande, colhendo o pré-sêmen que vazava.
Adwaka olhou afogueado para o moreno. — Olá... Isso foi... Você é...
Bom... — Disse incerto.
Mikel deu uma gargalhada. — Que bom que gostou. Minha vida é
satisfazê-lo. — Falou, e então inclinou a cabeça para o lado e apossou
dos lábios de seu companheiro, antes que esse falasse algo. O beijo
foi lento, Mikel mostrou naquele beijo como queria o loiro. — Acho que
desobedeci suas ordens... Sem mãos bobas. — Falou com a boca
perto da de Adwaka.
Mikel negou com a cabeça. — Não! Isso foi para você... Mas
futuramente cobrarei... — Falou divertido.
Mais alguns gemidos e o seu corpo pareceu explodir por seu pau... O
líquido branco jorrou em tiras contra seu baixo ventre e abdômen...
Enquanto sua mente ficou em branco e seu corpo entorpecido.
Adwaka gemeu uma última vez, antes de seu corpo cair mole na cama
e suas mãos deixarem sua entrada e pênis.
Mas o frustrante para Adwaka era que Mikel tinha agido como perfeito
cavaleiro depois do banho...
Mas nenhum beijo ou mão boba. Ok! Ele tinha exigido agirem
devagar, mas agora era irritante a demora nas coisas. Queria logo
partir para parte suada e cansativa. Sim! Sexo.
Como era narcisista, por assim dizer, levou quase uma hora no
banheiro. Quando finalmente terminou de secar os cabelos, deixá-los
com o movimento perfeito, passado creme, desodorante, feito a barba
e borrifado perfume, o loiro vestiu a roupa e deixou o banheiro.
A noite parecia perfeita... E queria fazer bom uso dela. Nada de ficar
em casa. Normalmente saía todas as noites, mas agora que tinha
encontrado seu companheiro, até tentou ser comportado... Mas não
hoje. Duas semanas trancado em uma fazenda era seu limite.
Adwaka voltou ao quarto e olhou ao redor. Parecia um campo de
batalha, mas isso realmente não o incomodava. Ele pegou as meias
brancas e seu tênis all star preto, e os calçou. Deu uma última olhada
no espelho, e pegou a carteira. Hoje a noite prometia. Finalmente iria
tirar o atraso. Ao descer a escada, Adwaka olhou ao redor como se
procurasse algo e acabou na sala. Olhou para Felix e Kyler que
pareciam jogar porker.
— Seu... Vampiro traidor. Já vai para noitada trair meu pai! Sabia que
não o merecia. — Ele praticamente gritou.
— Escuta aqui...
— Que gritaria é essa? — Mikel apareceu na sala antes que Adwaka
falasse algo em sua defesa. O urso olhou para companheiro e arqueou
sobrancelha. — Vai sair?
Felix correu para perto de seu pai. — Mande-o embora, pai. São
diferentes! Esse vampiro pretende ir para noitada lhe trair.
O vampiro olhou curioso. — Não sabia que tinha esse carro. Achei que
fosse somente a caminhonete.
Mikel pareceu mais calmo depois que Adwaka declarou que tinha
‘dono’, e puxou o loiro para ele, o colocando a sua frente e enlaçando
sua cintura, fazendo Adwaka perceber o quando seu pênis estava a
meio mastro.
O bartender retornou com suas bebidas. O Uísque sem gelo para Mikel
e uma taça de líquido carmesim, que nada mais era que sangue
humano misturado com vinho. Adwaka engoliu sua bebida em um
único gole. A verdade que desde descobrira seu companheiro não
conseguia alimentar-se bem, pois os vampiros careciam alimentar-se
quase 80% unicamente de seus companheiros, algo que não tinha
feito ainda.
Mikel tomou a sua bebida mais lentamente, sem nunca retirar o loiro
de seus braços. Adwaka encostou-se totalmente no outro e ficou
gingando seu corpo conforme a música. Olhou para a pista de dança e
viu como estava animada. Quando uma nova sequência de musica
começou, não resistiu.
Retirou o copo quase vazio de Uísque da mão Mikel e puxou o urso. —
Vamos dançar!
— Er... Então vai gostar que toque cada pedacinho de seu corpo. —
Mikel provocou. Ele inclinou apossando dos lábios do vampiro
enquanto aumentava suas carícias.
Mas aos poucos foi subindo até que deitou sobre Adwaka e tomou a
boca deliciosa do loiro. Enquanto praticamente devorava a boca de
Adwaka, suas mãos moveram para acariciar, apertar e alisar aquele
corpo perfeito.
— Perguntou.
O moreno o olhou divertido. A verdade era que Mikel sempre
relacionou com mulheres, e mesmo que imaginava que a simétria
fosse à mesma, devia haver pequenas diferenças.
Mikel arregalou os olhos. Sua ereção já dura pareceu ficar ainda mais
rígida – como se fosse possível. Seu coração pulsou mais forte e a
respiração afoita. Seu animal interior moveu dentro de si, ansioso
para apossar de uma vez de seu companheiro... Mas tinha que ter
paciência.
Mikel deu risada e saiu de dentro do loiro, caindo deitado ao lado dele.
— Isso foi... Incrível...
— Sim, louco por você... Mas estou muito velho. Vamos dormir? — O
moreno pediu. Realmente a noite tinha sido bem cheia.
“Um indício...”
Adwaka suspirou. Bem, era melhor que nada. Ele encostou contra o
sofá. — Sabe onde... — Iria indagar novamente onde estava Mikel,
mas a voz alterada interrompeu. Reconheceu como voz feminina e
essa gritava. A outra era de seu desaparecido companheiro.
— Eu vou... — Moveu-se para sair, mas foi segurado por Kyler que foi
atraído pela gritaria.
— Não pode sair! Está sol. Vai torrar... — Falou contendo Adwaka.
Os três olharam para cena.
— O pai cuidará disso. Essa vadia vive dando em cima dele... — Felix
disse fazendo Kyler gritar:
— Felix?!
O que foi? — Indagou olhando para trás, então viu a fúria nos olhos do
padrasto, além os olhos vermelhos e as garras. — Ou! Desculpa... Mas
o pai nunca deu atenção a ela.
–oo0oo-
Mikel tinha um olhar duro. Ele tivera uma noite perfeita no dia
anterior. Saira em um encontro com o seu companheiro...
Conversaram, riram e dançaram... E para completar com chave de
ouro, Adwaka aceitou seu acasalamento. Nunca em seus sonhos
imaginou que o vampiro seria tão sensual, lindo e gostoso. Poderia
dizer que estava totalmente viciado nele. Acordar ao lado de Adwaka
tinha sido uma das melhores partes. Queria fazer o segundo dia ainda
perfeito. Mostrar para o vampiro que não errara em aceitá-lo.
Mikel nunca deu abertura para aquela mulher, mas errara em não ser
sucinto ao deixar claro que não queria nada com ela. Irritada com seu
sumiço na cidade e levada pelas fofocas que o havia encontrado seu
companheiro, Sheron resolveu ir à fazenda.
Sua fechada fora tranquila. Ela foi doce e educada. Avançou para
tática de se mostrar sensual e tocar em Mikel, porém ao perceber que
o homem não daria espaço, tornou-se mais agressiva... Ao ponto de
roubar um beijo. Mikel irritou. Seus lábios eram somente de seu loiro.
Disse claramente para Sheron que não queria nada com ela... Agora
nem nunca.
Que era acasalado.
A mulher grunhiu. Ela era um shifter urso, e em sua visão, Mikel era o
macho perfeito para o acasalamento.
— Não! Você é meu... Não perdi meses investindo para que ficasse
com outro. Céus! Um homem. Eu sou mulher... Posso lhe dar filhos...
Satisfazê-lo na cama... — Tentou abraçar Mikel, mas esse afastou.
— Oh, Ad... Por que fez isso? Saber que não pode sair no sol.
Os olhos rubros de raiva do vampiro ficaram úmidos, mas conteve-se
para não chorar.
Mikel rumou para seu quarto e depositou sua preciosa carga com
cuidado no leito.
— Ele está em outra cidade. Podia ligar para meu irmão. Remy pode
teletransportá-lo e trazer o ruivinho mais rápido... Ou, me preparar
um banho gelado na banheira. Ajudará com as queimaduras.
companheiro, e não ter arriscado dessa forma. Tudo o que tinha feito
era preocupar Mikel. Apenas esperava que isso não estragasse todo
progresso que tinham feito.
Olhou para si, e reparou que as feridas pareciam não estar curando.
Sabia que iria, mas estava bem mais lento que normalmente seria.
Assustou, quando reparou Mikel ao seu lado. Tao concentrado, não
tinha visto que o urso havia retornado.
— Eu percebi. Por isso quero que assim que esteja bem, vá à clínica.
Quero fazer alguns exames.
Chelsea fez bico. — Pode ser, assim como pode ser culpa que nos
últimos meses não se alimentou direito. Quando foi a última vez que
comeu? Ingeriu sangue?
Adwaka olhou culpado. — Acho que tem umas duas semanas. Ai! —
Gemeu após receber um cascudo na cabeça. — Por que fez isso?
— Seu idiota. Por que ficar nos dando susto? Some, depois volta e
não nos procura... E ainda se fere assim. — Chelsea reclamou,
mostrando o quanto estava chateado.
Ela foi aberta dando margem a Remy e Yoshi, e logo atrás deles Mikel.
— Olá... Irmão estúpido. Como está? — Remy disse, fazendo o loiro
grunhir:
— Bailey ficou com Akio. Ele queria vir, mas achamos melhor outro
dia. — Remy disse.
— Prometa?! — Insistiu.
Adwaka acenou. — Não vou esconder mais nada. — Ele olhou curioso
quando viu Mikel levanta o braço e levar o braço até a boca. Deixou os
caninos cresceram, e então cortou a própria pele.
Adwaka tentou negar com a cabeça, mas isso apenas contribuiu para
recebesse um duro olhar.
— Beba!
Incapaz de negar-se a exigência de seu companheiro ou controlar por
mais tempo sua fome, Adwaka abriu a boca e lambeu a ferida.
Quando o sangue chocou contra sua língua, gemeu. Sim! Era o sangue
mais delicioso que já tinha provado. Um verdadeiro néctar. Ele
esforçou para controlar-se e não até o outro, e bebeu lentamente cada
preciosa gota. Sua boca fechou-se ao redor do pulso, enquanto
sugava goles do sangue. Seus olhos fixaram no urso, e pode ver a
preocupação e amor nos olhos dele. Isso o tocou como nunca. Quando
considerou suficiente, ao menos para que não fizesse mal ao seu
companheiro, ele lambeu a ferida. Ajudando-a fechar. E soltou a boca.
— D
urma, meu loiro. Velarei por seu sono. — Mikel disse, e depositou um
beijo no topo da cabeleira loira. Ele descobriu-se cansado e acabou
igualmente adormecendo ao lado de seu companheiro. Estava aliviado
que no final tudo ficou bem. Sabia que perderia totalmente sua mente
se acaso perdesse seu companheiro. Acabaria com qualquer um que
ousasse feri-lo novamente.
Ele inclinou a cabeça para cima e admirou o céu. Não havia nuvens, e
considerando que estava em uma área que não tinha luzes da cidade
ou poluição, dava para ver com perfeição as estrelas. Um manto
estrelado surreal.
Ele suspirou.
Uhh, sinto-me culpado por não está aqui. — Chelsea disse. Havia
trabalhado dois dias seguidos de plantão na clínica, depois
desaparecimento de Evans.
— Acho não tenho forças nem para isso! — Disse em pequena voz. Se
Victor continuasse falando com aquela voz baixa, acabaria dormindo.
Chelsea soltou uma risada. — Acho que quer apenas abusa de mim. —
Falou.
Chelsea deu os ombros. — Daniel sabe ser sem sentido. Só por que o
garoto parecia está flertando com Dr. Evans. Não sei!
Victor ficou mais alguns minutos acordado velando pelo sono de seu
‘ruivinho’, até decidiu descanso seria bem-vindo. Precisava está a todo
vapor quando sol raiasse, pois aquele coelho não fugiria dele. Não!
Iria brincar de caçar e caçador.
–oo0oo-
Akio fez um bico com seus lábios e cruzou os braços. — Ingrato! Vim
visita-lo, mas você não acordava. — Resmungou. Sua expressão
mudou de emburrada para preocupada. — Está melhor?
Adwaka olhou para seus braços e ombros enfaixados. — Uh, acho que
sim. A dor diminuiu bastante, apenas sinto uma leve fisgada. Quanto
tempo...
Dois dias. Segundo seu companheiro. Ele ficou bem preocupado e até
pediu Sea para vim vê-lo novamente. — Akio informou. Ele que estava
sentando na borda da cama, retirou os sapatos e subiu no leito,
sentando-se ao lado do tio, com as costas encostadas na cabeceira da
cama.
Aquela notícia deixou Adwaka espantado. Imaginou que tinha dormido
apenas algumas horas, e não dias. — Eu estou...
— Está bem! — Akio falou, mas o loiro sentia que estava escondendo
alguma informação.
Adwaka olhou para seu corpo enfaixado, além dos braços e ombros,
suas bochechas tinham curativos. Seria bom está limpinho quando
Mikel retornasse.
Acabou acenando para Akio – meio perdido em pensamentos – e
assustou quando sentiu os dedos frios em seu rosto.
Adwaka negou com a cabeça. Seu sobrinho realmente sabia ser tímido
com elogio ou agradecimento. O loiro demorou quase 40 minutos no
banheiro, bem, ficara praticamente dois dias sem tomar banho, por
isso tinha capricha. Quando terminava de secar os cabelos, Akio
pareceu cansar de esperar e entrou no banheiro. O moreno sentou na
bancada de mármore da pia.
O que foi? — Adwaka indagou. Ele usava apenas cueca boxer preta.
Jogou a toalha no chão – não era exatamente organizado – e pegou o
pente, passando a tarefa de desembaraça seus cabelos.
O urso gemeu. Havia uma dorzinha na mordida, porém junto com ela
vinha um prazer indescritível. Suas mãos subiram pela bunda, quadris
e apoiaram nas costas de Adwaka... Em uma suave carícia, contudo
não ficou ali. Enquanto sentia ectasy experimentado na alimentação
de seu companheiro, suas mãos voltaram a descer, mas dessa vez
uma foi para a fenda da bunda de Adwaka e a outra para frente de
seu corpo...
— Tudo bem, bebê? — Mikel indagou. Uma das suas mãos se enfiou
nos cabeços loiros e segurou a nuca, forçando Adwaka encará-lo.
— O
s olhos do vampiro estavam vermelhos e carregados de desejo. Suas
mãos apoiaram nos ombros largos, e ele levantou os quadris, somente
para descer de uma única vez. Ambos gemeram.
Adwaka gemia cada vez mais alto e suas garras marcavam com
vergões vermelhos a pele bronzeada do cowboy urso. Não levou muito
tempo – não naquele ritmo – para que os dois sentissem o acumulo
de energia no corpo. Com gemido gutural, Mikel derramou sua
essência no canal apertado do companheiro... Feroz... Ele moveu
rapidamente deitado Adwaka de costas na cama, com as pernas ao
redor de seu corpo, e martelou ainda mais rápido dentro dele...
Pegando repetidas vezes sua próstata...
Moveu os quadris mais algumas vezes, antes permitir que sua ereção
mole escapulisse, e permitisse que sua porra fugisse de dentro do
loiro. Deitou-se de costas na cama e encarou o teto.
Com cuidado seguiu para fora da cozinha, e saiu pela porta dos
fundos, dando para o jardim e a grande varanda. Era um pouco depois
das quatro da tarde, e o sol estava perfeito para os felinos, uma coisa
que ninguém jamais deveria fazer era interferir na rotina daqueles
animais. A soneca debaixo dos raios solares era um ritual sagrado
para aquele orgulho.
Shion sorriu.
Gregory desceu pelo corpo do moreno ate que seu rosto parou sobre a
barriga ainda lisa. Levantou a blusa e encheu de beijinhos o ventre
onde seu filho crescia.
–oo0oo-
Adwaka olhava emburrado para suas roupas. Queria algo legal e sexy
para atiçar seu companheiro, mas não encontrava nada. Em sua
caçada havia espalhado diversas peças de roupas pelo quarto. Ele
realmente não se importava com a bagunça.
— Uau, para que toda a produção? — Felix indagou quando seu pai
chegou na sala. O jovem estava praticamente deitado no sofá de três
lugares e segurava o controle remoto da TV na mão. Assistia algum
programa de comédia.
Felix segurou uma gargalhada. Era hilário ver seu pai passando
sufoco.
Segurando taco com uma mão, puxou o vampiro com a outra e deu
largo abraço. — Está me devendo uma visita. Como está a vida de
homem enlaçado?
Dan olhou ao redor. — Bem, vim com meu companheiro, mas ele
sumiu. Estava jogando com os idiotas aqui, porém são cruéis.
Sheron parecia ter feições distorcidas de raiva. Ela não aceitava o fato
que aquele vampiro tinha roubado o macho que vinha cobiçando por
meses. Mikel era o urso ideal, e tinha que ser seu.
— Volte para sua cova vampiro. Ele não é homem para você...
Alguém tão... Sujo. — Ela disse friamente.
Adwaka a olhou confuso. Claro, por isso que a bebida tinha gosto
estranho. Mas por ter vomitado, de alguma forma retirou a maior
parte do veneno de seu sistema, e sabia que seus poderes curativos
fariam o restante do trabalho.
Sua vaca... Vai pagar por isso. — Adwaka gritou. Seus olhos tornaram
carmesim e seus caninos desceram. Se aquela ursa idiota achava que
era frágil, estava muito enganada.
Sheron levantou, mas ao invés de uma arma, usou suas garras. Elas
cresceram. Sua feição torcida em ódio avançou novamente para
Adwaka, mas fora recebida por um soco que a fez cambalear para
trás. Oh, enganava que pensasse que Adwala teria pena bater em
mulher. A vaca havia dado em cima de seu companheiro, ameaçando-
o com uma faca e agora queria cortá-lo com as garras, não tinha que
ter piedade dela.
— Ad, não a provoque. — Mikel disse, mas isso o fez distrair. Sheron
saiu de seus braços e avançou para Adwaka. O vampiro agiu por
instintos. Levantou a mão direita e suas garras afiadas deslizaram pelo
pescoço da mulher. Ela paralisou e segurou o corte do pescoço que
fluía sangue como cascata.
Adwaka quis falar para Mikel que não precisava, mas o outro parecia
empenhado em cuidar dele. Retirou o casaco e depois a blusa,
deixando a parte superior de seu corpo à mostra. Analisou o corte,
estava praticamente curado.
— Shii! A culpa é da maluca, não sua. Bem, e sua culpa por ser tão
gostoso. — Adwaka disse safado.
— Bem, tem tempo... Mas se meu vampiro assim desejar... Sou seu...
— Falou envergonhado, mas não podia negar que seu corpo ardeu em
desejo.
— Provocador!
Mikel deu os ombros. Ele retirou os sapatos e meias com os próprios
pés, e ansioso fora para as duas últimas peças. Fez questão dar uma
sutil rebolada nos quadris quando desceu a calça jeans pelas pernas, e
levou a cueca junto. Livre-se do tecido, sua dureza saltou ansiosa,
batendo contra seu estômago definido. Verdadeiro tanquinho para
lavar roupas.
Adwaka gemeu.
Não resistindo, ele se levantou da cama e seguiu para Mikel, mas não
o tocou. Como predador nato, rodeou sua presa, analisando cada
centímetro de pele, músculo e beleza. O destino tinha sido mais
caridoso com ele. Havia lhe dado o melhor presente.
Mikel gemeu.
Ele tentou virar-se para trás, mas foi impedido pelos braços de
Adwaka que seguraram seus ombros, e ao afrouxar o aperto, desceu
suavemente por seus braços fortes.
— Eu quero... Quero ser marcado como seu... Assim, como eis meu.
— Disse, deixando seu desejo tão cru soar pelos confins do quarto.
Satisfeito, admirou o lindo homem fazer o que foi pedido. Mikel deitou
de costas e esparrado no leito, olhando em expectativa pelo próximo
movimento de Adwaka.
Adwaka sorriu misterioso. Ele desceu pelo corpo do moreno, e não fez
de regado ao encher a tez de lambidas e beijos. Suas mãos fizeram o
trabalho de percorrer logo após, permitindo que as garras deixassem
leves vergões.
Esse jogou a cabeça para trás, quando os caninos sem piedade feriu a
carne, justamente na veia femoral. O sangue jorrou, enchendo a boca
de Adwaka, e causando um prazer descomunal do urso.
Mas fora somente para provocar, pois logo o vampiro lambeu a ferida,
selando-a. Com Mikel ainda entorpecido pelo prazer que acabara de
causar, tomou a coroa com a boca, sugando.
Amara sua esposa, a mãe de seus filhos, mas nada comparava ao que
sentia agora. Não somente pelo fato que era penetrado. Não! Era o
fato que estava ligado ao seu companheiro de todas as formas.
Sangue, corpo, alma e sinceridade. Não havia diferença entre eles.
Não via Adwaka como alguém frágil que carência de sua proteção, o
via como alguém que merecia seu amor... Com quem queria
compartilhar sua vida. Claro, ainda viraria uma fera para protegê-lo,
por que era instinto normal, mas estava em pé em igualdade.
Mikel deixou seu corpo tomar o controle. Os quadris moviam sem sua
ordem, apenas aumentando a velocidade e levando os dois para o
precipício de sensações.
Ciente que não duraria muito, ele agarrou sua ereção e a masturbou.
Bastaram mais três estocadas, e seu corpo derreteu-se em uma
gosma de prazer surreal. Seu sêmen jorrou da fenda de sua glande,
caindo na pele pálida de Adwaka, ao que seu casulo fechou-se ao
redor do pênis do amado, parecendo sugar tudo que ele poderia dar.
Adwaka não ficou para trás. Quando o canal de Mikel fechou ao seu
redor, seu mundo desabou. Fechou os olhos e gritou, deixando
desfalecer no prazer único.
Adwaka pegou sua mão e a trouxe aos seus lábios. Deu um cálido
beijo, para então mover-se e apoiar sua cabeça no peitoral do
moreno. Sutilmente deslizou o dedo indicador pelo tórax com pelos
negros, os enrolando. — Eu agradeço... Por me ver como igual! Devo
desculpar por te imaginado que seria um péssimo companheiro. Hoje
sei que é o melhor companheiro que poderia ter.
–oo0oo-
Ele cambaleou, e somente não caiu porque fora segurado pelos braços
fortes do esposo.
Alex estava com uma fatura de cartão exorbitante por causa de todas
as bebidas que seu lobinho ingeriu, além de um lobo bêbado para
cuidar.
Alex negou com a cabeça. Pelo visto, teria que tomar um banho
gelado para controlar o seu desejo. Guardou o tubo na gaveta do
criado, e aproximou-se da cama, cuidando para ajeitar seu amado
confortavelmente na cama. Retirou os sapatos, meias e calça, e
cobriu-o até cintura com um fino lençol.
Seu corpo carecia de uma boa noite de sono. Ser um alfa não era
necessariamente fácil, mas era útil para proteger os seus. Um alfa
tinha que proteger os seus.
Após garantir que a ameaça dos desonestos havia sido extinta, o casal
havia retornado a bela casa no seio da floresta. Claro, a temporada na
casa de Skylar e Akio fora divertida, mas como todo casal, eles
queriam o cantinho deles.
Yoshi arrepiou.
— Okay! Tem razão. Estou sendo dramático. Vamos logo antes que
minha mente tente arrumar novas desculpas. — Yoshi disse. Mas antes
que proferisse mais alguma coisa, Remy usou a sua habilidade
vampiristica, e os teletransportou para a fazenda dos ursos.
— Ad... — Yoshi começou a dizer, mas teve a boca tampada pela mão
do companheiro.
Yoshi até iria rebater, contudo não teve tempo, pois Remy sumiu com
ele no piscar de olhos, deixando o casal recém-acasalado com o filhote
de vampiro.
— Falou divertido. Não gostaria que Mikel fosse barbudo, mas tinha
que confessar que com aquela sutil barba, era até sensual. E fora que
fazia uma cócega gostosa na hora do sexo.
Adwaka torceu os lábios. Não era fácil ignorar o ciúme sempre que
Mikel comentava sobre sua falecida esposa, mas tentava lidar com
isso, pois a mulher fora parte importante da vida do shifter urso... E
outra, ela estava morta, sentir ciúmes dela o fazia parecer bobo.
Mikel acariciou os fios loiros. — Eh, eu disse, já tenho três filhos, não
acasalei contigo unicamente para ter filhos. Teremos anos ou séculos
pela frente, e quando chegar o momento, poderemos adotar ou usar
barriga de aluguel.
— Digamos que... Não contei que Bailey viria... E eles foram ter uma
noite na cidade. Pensei em termos um momento apenas nos três! —
Mikel disse olhando culpado, fazendo Adwaka soltar uma gargalhada.
— Okay! Até que não é uma má ideia. Vamos dar uma volta e depois
podemos assistir Bob Esponja!
— Falou empolgado.
–oo0oo-
Yoshi olhou ao redor da suíte máster, mas sua mente não permitiu
apreciar o lugar, não quando sentiu seu coração apertadinho. Era a
primeira vez que ficava distante de Bailey, e estava entrando em
parafusos. E nem fazia 10 minutos que havia entregando-o a Adwaka.
— Doce, ele ficará bem. Por favor... — Remy pediu. Amava seus dois
filhos, mas precisava passar um tempinho com o esposo.
— Y
oshi fez um bico adorável com os lábios. — Tudo bem... Eu vou tentar
não surtar nas próximas horas ou dias... O que iremos fazer? —
Indagou. Precisava distrair sua mente. Ninguém podia culpá-lo por ser
um pai superprotetor.
Yoshi tombou a cabeça para o lado. — Dançar? — Ele não queria, mas
sabia que sua voz soou um pouco decepcionada, pois preferia ficar
fazendo coisas mais interessantes naquela linda suíte com seu
companheiro.
se deseja assim...
Remy não podia negar que seu companheiro fazendo pirraça era fofo.
— Vamos nos arrumar e ir à boate! A noite é uma criança.
–oo0oo-
Adwaka colocou o pequeno com cuidado no berço de madeira rústica,
que Mikel tinha montado no antigo quarto de hóspedes do vampiro. A
babá eletrônica estava ligada para qualquer eventualidade. O urso
estava tão empolgado com uma criança passar final de semana na
fazenda, que havia comprado berço, baba eletrônica, roupas,
acessórios e até banheira infantil. Adwaka achava super fofo, e por
isso teve a conversar com Mikel sobre filhos. De alguma forma sentia
que o moreno desejava mais um filho, o instinto paternal em Mikel era
tão natural.
O loiro queria poder ter a dádiva de gerar uma nova vida, mas o
destino o pulou nessa seleção.
O sol nasceria dali a três horas, mas não estava com sono. Bailey
sendo um vampiro puro precisaria de um tempo para habituar em
dormir mais cedo à noite e passar o dia acordado.
— Ad... Não brinque com fogo. — Mikel ditou, era óbvio por sua
respiração o quanto aqueles toques faziam efeito sobre si.
–oo0oo-
— Acho que umas duas horas até o pai acordar. Temos que alimentar
os animais. Ao menos é somente isso. — Kyler arranhou.
–oo0oo-
Ele deixou a cama e foi até seu armário, pegando uma calça jeans e
uma regata branca. Vestiu-se sem nenhuma pressa. Mikel deixou o
quarto sem fazer barulho ou importar em calçar algum sapato ou
sandália.
Assim que ele saiu do quarto, Adwaka abriu os olhos, pois ele havia
perdido o calor gostoso de seu companheiro. Deitou de costas para
cama e coçou os olhos. Sua visão adaptou a escuridão do quarto e
conseguiu visualizar o relógio em cima do criado mudo. Era pouco
mais de 3hs da tarde. Poderia sair de casa somente dali três horas,
mas não impedia de levantar.
— Oi, bom dia! — Murmurou doce para Bailey. Tomou o sobrinho nos
braços e aninhou contra seu corpo. — Uhh, alguém precisa de um
banho.
Após terminar seu banho, recolheu Bailey e foi com ele ao seu quarto.
Ao entrar, deparou com tudo arrumado, sinal que Mikel tinha passado
por ali. Seu companheiro era maníaco por arrumação.
Ele tratou de colocar Bailey em sua cama, e claro, cercado por várias
almofadas, e então, foi vestir-se. Optou por uma calça jeans
desgastada e justa, e uma regata preta. Normalmente o vampiro
optaria por algo mais elegante, mas de alguma forma, estava
apaixonado pela vida na fazenda, pelo estilo mais casual.
Adwaka soltou uma sonora gargalhada. Viver ali nunca era chato. —
Entendi!
Uma batida na porta ganhou atenção de todos. Mikel tinha um largo
sorriso nos lábios, e vestia calça jeans que abraçava suas grossas
coxas e uma camisa de flanela xadrez. — Temos visitas. Não
conseguiram ficar longe do baby?! — Afirmou.
Ao terminar seu banho, Adwaka optou vestir uma calça jeans de cós
baixo e uma regata preta. Parecia estranho que um vampiro que
sempre prezou elegância e roupas de marca — aprendeu mais sobre
simplicidade com seu companheiro.
Felix olhou para trás e sorriu malicioso. — Dizem que sexo ao ar livre
é bem gostoso.
Ele corou. Queria atormentar o padrasto, porém não sutil efeito, pois
Adwaka mostrou-se safadinho, e Felix acabou sem jeito.
— Eu lhe disse para não tentar algo que não saberia lidar. — Ryder
disse.
Louro soltou sonora risada, e então acenou para o trio, e saiu da casa.
Ao pisar na varanda, admirou o céu estrelado. A noite estava sem
nuvens e quente, no entanto, isso não o incomodava.
Mikel tentou fazer expressão de triste, mas não durou muito, por que
logo suspirou e sorriu. — Tudo bem! Vou terminar de selar os cavalos!
— Ele retornou ao trabalho que fazia antes, terminou rapidamente, e
puxou os dois cavalos pela rédea para fora do estábulo e sendo
seguido de perto pelo loiro.
— Não saber se sei andar a cavalo! — Adwaka disse. Sentia que sua
face racharia qualquer momento no meio devido seu sorriso.
Ohh! Dando uma de detetive. — Falou. Mikel estendeu a mão para ele,
e o loiro correu para aceitá-la. Ele subiu no alazão com ajuda de seu
companheiro e tomou a rédea.
Ele gemeu alto quando os dedos bateram no seu ponto doce, fazendo
seu corpo ganhar vida novamente, como se não tivesse acabado de
gozar.
Adwaka obedeceu. Ele sentia tão ansioso que tinha controla-se para
não gozar novamente precoce.
Sentiu a ponta da dureza de Mikel em sua entrada. Mordeu os lábios.
Não estava disposto esperar pela provocação do outro, então, agarrou
a cama de grama debaixo dele e deu forte pulso para trás, se
empalando naquela carne quente e duro.
Ele podia sentir a brisa suave acariciar seu corpo afogueado e sua
respiração rouca. Sabia perfeitamente que se Mikel não movesse,
chegaria ao cume do prazer sozinho. Porém o Urso não ficou muito
tempo parado. Ele começou a empurrar em Adwaka com tanta força
que impulsionava o corpo delgado para frente em cada solavanco.
Ciente que não poderia ter durado mais que isso. O vampirou jorrou
seu sêmen na grama alta ao que sentiu sendo cheio pelo prazer do
companheiro. Eles desabaram no leito natural, ofegantes e cobertos
por suor.
— Uhh... Nunca pensei fazer amor ao ar livre fosse tão bom. — Disse
com a oz degastada pelos gritos que tinha ecoado.
— H
avia preparado tudo com cuidado. Garantiu que a casa estivesse
arrumada; e comprou doces, salgados, refrigerantes e tortas, além de
ter conseguido sangue fresco para os vampiros.
— P
rovidenciou que o quarteto de ursos estivesse fora de casa. Sim! Era
momento todo somente para ele e seus amigos.
— Até que fim nos convidou. — Daniel disse, como sempre, sem filtro
na língua. Ele correu e abraçou o vampiro loiro.
— Deviam ter ido nos buscar assim, palhaçada. — Daniel fez bico
com os lábios, arrancando risada de todos.
— Que legal! Aposto que o Leão está mega feliz. — Adwaka disse,
espantando a tristeza. Era muita burrice fica assim, deviam ficar feliz
pelo amigo.
Como estava entediado de ficar sem fazer nada no rancho, ainda mais
com Mikel ocupado com a nova remessa de gados que tinha chegado,
decidiu que seria uma boa ideia sair pouco.
Daniel olhou para trás. — Ele está de folga, mas ninguém precisa
saber que sabemos. — Disse estreitando os olhos para loiro vampiro
desafiando contrariá-lo.
— Bem, Shion não pode sair porque agora que está grávido, Gregory
está fazendo marcação cerrada.
Assim, o selecionei como mais apto a ser meu parceiro.
— Obrigado por eu ser a segunda opção. — Adwaka murmurou
fazendo carinha de ofendido. Ele realmente não se importava em ser o
substituto de Shion. Sabia perfeitamente que o lobo e fada gostavam
de uma boa fofoca, e imaginava Shion em casa agoniado por ter sido
proibido de sair pelo seu companheiro.
— Uh... Dan...
Não sei! Ele estava bem e de repente desmaiou. Droga, o papai urso
vai me matar. — Daniel disse aflito. Como pode arrastar Adwaka para
sua infantilidade? Céus, ele era um vampiro, não deveria ficar doente
como humanos.
— Calma, a culpa não é sua. — Ethan disse. Ele partiu com Adwaka
nos braços para consultório para que pudesse atendê-lo e descobrir o
que estava acontecendo. Xanthy segurou a mão de Daniel dando-lhe
amparo, já que o lobo parecia desolado.
–oo0oo-
— Boa noite!
Mikel tomou à dianteira e ficou a pouco centímetro do médico. Se
aquele homem enrolasse muito em dar notícia de seu companheiro,
estava indo socá-lo.
— Sim! Alguns meses atrás ele estava fraco devido ataque de Rogue,
no entanto, Sea disse que se recuperou. Meu sangue o recuperou.
— O que ele tem doutor? Diga logo! — Rosnou, fazendo o Tigre dar
um passo para frente em desafio, e disse:
— Deve ter algo errado, meu irmão não pode engravidar. — Remy
disse alto. Ele mais que ninguém sabia o que seu pai obrigou Adwaka
fazer, tudo porque não queria um filho fraco.
— Bem, acredito que depois após ser atacado pelos Rogues, e ter
recebido a doação de sangue de seu companheiro, o seu corpo curou.
Seu útero foi reconstituído. Ele pode engravidar, na verdade, o senhor
Adwaka está grávido de 14 semanas.
Ethan sorriu. Era sempre bom dar ótimas notícias. Por sorte os seres
paranormais não eram tão frágeis como humanos, no entanto, ainda
tinha alguns males.
Mikel não cabia dentro de si. A ficha ainda não tinha caído. Estava
totalmente descrente. Ele tinha três filhos e os amavam muito,
contudo ter um filho com Adwaka seria um sonho realizando.
— Eu posso...
Ethan acenou entendendo perfeitamente o desejo do Shifter Urso. —
Sim, a enfermeira o levará ao quarto de seu companheiro.
–oo0oo-
— Hum.
Tentou voltar a dormir, mas a voz gentil de seu companheiro chegou
aos seus ouvidos. Abriu os olhos e virou a cabeça para o lado sendo
gratificado pela visão de seu amado.
— Mik... O que aconteceu? — Sua garganta doeu, e estômago revirou
ansioso pela bebida vermelha.
Mikel segurava firme uma de suas mãos e com a outra acariciou sua
face, retirando os fios dourados de seu caminho.
— Você teve uma queda de pressão, mas agora está bem. — Disse
Mikel. Ele estava sentado em uma cadeira próxima da cama de
Adwaka.
Adwaka olhou confuso. Para ele tinha desmaiado por fome, afinal, não
comia há dois dias. Não via a necessidade de dormir na clínica.
Adwaka olhou confuso. — Sim! Porque está falando isso? Sabe que
lamento. — Falou inseguro.
O moreno o confortou. — Dr. Ethan disse que pode ser mais normal
do que achamos. — Disse.
–oo0oo-
Mikel tinha insistido para irem de carro, pois Adwaka estava fraco,
mas o loiro não queria enfrentar uma viagem por aquelas estradas
tortuosas. Nem mesmo quando o veículo tinha os vidros protegidos
contra raios solares. Enquanto seu companheiro discorria o discurso
que era melhor irem à caminhonete, Adwaka fechou os olhos e
mentalizou o seu quarto no rancho.
Tinha vestido uma calça de elástico e tecido leve, e uma camisa azul
royal de tecido suave. Sentou na cama, e penteou os cabelos com os
dedos, soltando um bocejo.
Mikel deu descarga na privada, e depois foi pegar roupas limpas para
o loiro. Recolheu a bagunça no quarto, jogando as roupas sujas e
amassadas no cesto, e trocou os lençóis da cama. Quando retornou ao
banheiro, Adwaka tinha finalizado o banho.
— Disse. Queria chorar de raiva. Estava feliz pela gravidez - pelo filho
que teria com Mikel - porém detestava aquela sensação... Aquele mal-
estar.
— Eu dormi muito?
— Um pouco! Mas acredito que era necessário. Não dormiu muito
bem a noite. — Mikel disse em um tom preocupado. — Acho que
consegue alimentar-se com sangue agora?
O Urso foi até o frigobar que ficava no canto do quarto e pegou uma
bolsa de sangue, e depois um copo na bandeja em cima do aparelho.
Rasgou a bolsa e despejou o líquido vermelho no copo antes de levá-
lo ao loiro.
Mikel soltou uma risada, e estalou um beijo nos lábios rosados, antes
de deixar o quarto atrás do desejo de seu amante. O vampiro tomou
um demorado e gostoso banho, e quando saiu do banheiro com toalha
enrolada em sua cintura, encontrou suas roupas alojadas na cama e
ao lado a barra de chocolate.
— Nem eu. Estamos bem. Mais cedo tinha enjoo, porém agora estou
bem. — Disse, inconscientemente acariciando delicadamente o seu
abdômen inferior. Ele estava se sentido bastante...
Sentimental. Ele sorriu para o uso da palavra, mas parecia se encaixar
com o que sentia.
Uma coisa era certa, sabia que seu filho seria amado e protegido, pois
nasceria em uma família grande e bem unida. Não pode evitar que um
sorriso brotasse em seus lábios, e se assustou, quando viu três pares
de olhos o encarando. O que foi?
–oo0oo-
Após toda tensão ao longo dos últimos meses, ele podia respirar
tranquilamente e aproveitar ao máximo de seu relacionamento.
Ele não tinha culpa de quem era. Ser Incubo carecia alimentar-se de
energia sexual dos humanos, nem sempre implicava em transar,
porém precisava levar a pessoa ao estado de excitação que geraria
energia para sua sobrevivência. Xanthy chegou a ter vergonha do que
era, até que seu tio disse que se seu companheiro não poderia aceitá-
lo, era por que não o merecia.
Mas Xanthy não pode simplesmente desistir e aceitar uma vida vazia e
triste, então teve a brilhante ideia de sequestrar seu companheiro. Ele
sabia perfeitamente que causaria alguns problemas, e deixaria seu tio
muito furioso, porém não podia evitar.
Bem, não era preciso dizer que Ethan não ficou feliz. Inicialmente
gritou e lutou para escapar, até que a conversa veio e a necessidade
venceu. Eles superaram suas diferenças, e o médico confessou que
temia não se digno do Incubo, por que seu ex- amante se matou
quando terminou a relação.
Ethan sentiu o aperto sufocar seu pênis, como um filhote que suga o
leite, e bastou mais algumas estocadas, para que se derretesse
completamente dentro do travesso do Incubo. Apossou dos lábios de
Xanthy quando grunhiu em sua liberação.
— Claro! — Sua voz não soou inteiramente confiante, mas faria por
Xanthy.
–oo0oo-
O híbrido leãofada estava agora com dois anos e crescia cada dia mais
lindo. Ele tinha muito de seu pai Gregory, tanto os cabelos louro-
avermelhados e a personalidade, mas tinha a pele leitosa e os olhos
de seu pai fada.
— Nãooo... — Liam disse empurrando seu pai pelo rosto, mas Shion
não parou. Ele começou a fazer beijos framboesa na barriguinha do
filho, que caía na gargalhada.
Shion parou seu ataque e olhou para cima. — Oi amor... Estamos com
fome. — Falou com bico.
— Uhh, por que não deixa os seus filhos pintarem e vamos para
nosso quarto...? — Ele perguntou arrastando o dedo indicador no
peitoral firme do companheiro.
— Olá, não sabia que vinha nos visitar. — A voz de Akio retirou de
sua conversa peculiar com o pequeno Anke.
— Qual é, Remy. Não vi nada que todos aqui já fizeram, exceção das
inocentes crianças. – Adwaka disse.
Yoshi entrou ofegante no local. – Remy, o... — Mas parou suas falas
quando viu o filho Anke brincando no chão com o sobrinho. —
Adwaka! — Reclamou.
Aff, povo estressado. Não acredito que achou que a criança tinha sido
sequestrada? — Provocou, e acabou recebendo um tapa na nuca da
parte do irmão, mas algo leve. — Ei, que audácia em bater em alguém
grávido. — Reclamou, mas sem nunca retirar o sorriso divertido dos
lábios.
— Uau, posso nem visitar minha família!? — Falou com um bico nos
lábios.
— Eh, eles perdem as roupas tão rápido. Não adianta comprar muito.
Ideal é um pouco de cada e vá comprando mais à medida que crescer.
— Yoshi aconselhou, mas ainda escolheu três conjuntos de cada
modelo, apenas cores diferentes.
Adwaka olhou descrente. — Ok, não pode faltar nada para meu bebê.
Mas e ser for menina?
O vampiro olhou cansado, mas feliz, por que tinha comprado coisas
lindas para seu filho. Sentou-se na borda da cama e suspirou. Seu
estômago roncou de fome e os pés latejavam de dor. Deixaria para
arrumar as coisas depois. Precisava lavar tudo e passar antes de
guardar.
— É para já, meu senhor companheiro. — Mikel disse e deu pulo para
fora da cama. Ele seguiu para o banheiro, desviando das sacolas, e foi
preparar o banho para seu amor. Queria cuidar muito bem de ambos:
seu companheiro e filho.
–oo0oo-
Ele deu mais um passo para dentro do local e parou diante da mesa.
Apoiou a mão esquerda na madeira e tamborilou os seus dedos de
forma rítmica, mas nem mesmo assim ganhou atenção de Alex, e isso
o irritou profundamente.
O Alfa olhou para cima assustado e por pouco não caiu da cadeira.
Seus olhos pareciam dois pires de xícaras e seu coração batia
loucamente.
Daniel soltou uma alta gargalhada quando se viu na posição. Ele bateu
as mãos nas costas de seu companheiro, mas nada forte. Com passos
longos, Alex o levou rapidamente para longe da mansão do bando e
aprofundou na bela floresta. Quando encontraram um determinado
ponto, ele colocou Daniel sobre os próprios pés.
— Tem cinco segundos para ficar nu! — Anunciou.
Sem cuidado, Alex retirou suas roupas, rasgando as peças no
progresso. Os olhos tornaram lupinos, as garras cresceram e os pelos
começaram a fugir.
Alex contou até cinco antes que tomasse totalmente a forma animal e
passasse a perseguir seu sapeca companheiro.
Daniel correu com toda sua força e sentia com perfeição seus pulmões
chiarem. Ele parou nas margens de um lago e inclinou-se para aplacar
sua sede. A língua atreveu acariciar o leito de água e refrescou a sua
necessidade. Acabou em sua felicidade esquecendo que era
perseguido, somente quando escutou um suave barulho de galho
sendo quebrado, que ele ergueu a cabeça.
— A
luz brilhou cumplice aos amantes de sua posição majestosa do
imenso céu, testemunha do ritual de acasalamento daqueles que se
amam tão profundamente. Para muitos poderia ser algo apenas físico,
mas para eles, era a profunda declaração de seus sentimentos.
–oo0oo-
— Sim, pai, — Ayra disse. Mesmo que Victor não fosse seu pai de
sangue, era de coração, e Ayra tinha muito amor e respeito por ele.
Ele pegou a taça com um sorriso travesso nos lábios e depois roubou
uma colher da gaveta no armário antes de seguir para a sala. Sentou
confortável na poltrona e esticou os pés pela frente, apoiando na
mesinha de centro. Adwaka comeu lentamente saboreando cada
colherada daquela sobremesa sublime.
Levantou para caçar mais algum doce na cozinha, mas parou quando
escutou um barulho estranho.
Adwaka olhou para ele tentou captar mais sons ou cheiro, contudo
não houve mais nada. Intrigado para saber ser era o seu companheiro
que tinha retornado, o vampiro levantou da poltrona e seguiu para o
andar superior da residência.
— Maldito vampiro! Vai pagar pelo que fez. — Disse uma voz
desconhecida. — Você vai pagar por matá- la.
A única coisa que Adwaka pensou foi em seu filho. Temeu por aquela
vida que não tinha nem ao menos nascido. Seu corpo inteiro ardeu em
chamas e suas pálpebras pesaram fechando lentamente e tudo foi
mergulhado na escuridão.
Ele abriu os olhos e visualizou as suas mãos unidas por uma corda de
cipó. Olhou para cima e deparou com uma cabana de chão batido de
terra e as paredes de madeira. Não havia nenhum móvel, apenas
alguns ganchos pendurados no teto.
Seu nariz enrugou quando o cheiro azedo o afetou. Era uma mistura
de rato morto, fezes e urina.
— O quê...
Ele lembrou-se do barulho em sua casa seguido do ataque.
A porta rangeu e seus olhos arregalaram quando a figura entrou em
seu campo de visão. Ele sentiu medo avassalar sua alma quando
reparou no homem alto de ombros largos.
— Por favor, me solte! — Ele pediu. — Não fiz nada. Nem te conheço.
O sujeito aproximou dele perigosamente. — Não me conhece, mas
conheceu Sheron. — Ele falou e fechou a sua mão em um punhado de
fios dourados, os agarrando com força, que parecia que seriam
arrancados.
–oo0oo-
Mikel sentiu uma agonia percorrer seu corpo enquanto seu coração
pesava dizendo que algo não estava bem. Seguindo seus instintos, ele
deixou o trabalho para trás e saiu correndo para casa.
— Adwaka? Cadê você? Adwaka? — Ele gritou por seu vampiro, mas
sem receber nenhuma resposta.
— Felix... — Josh gritou com seu irmão por esse ter feito soltar seu
pai, porém Ryder interrompeu.
–oo0oo-
Sua atenção foi desviada quando outra pontada de dor atingiu seu
ventre.
Ele inclinou para frente segurando sua barriga enquanto gemia de dor.
Mikel olhou amoroso para o vampiro. — Shii! Está tudo bem. Cuidarei
dos dois. — Falou com carinho para o loiro, mas logo ergueu a cabeça
e olho sério para seus filhos. — Já liguei para o Alfa Alex. Ele lidará
com a polícia. Josh! Fiquei esperando. Felix! Ligue para Remy e peça
para vim com urgência. — Mikel ordenou.
Felix fez conforme seu pai ordenou e não demorou em que Remy
aparecesse apreensivo e levou o casal para cínica. Kyder já tinha
ligado para Chelsea informando ocorrido.
O medo avassalou sua alma, uma dor maior do que sentiu quando sua
esposa morreu. Foi duro perder a sua ex-esposa, mas superou.
Diferente dela, Adwaka era sua outra metade, sabia que jamais
conseguiria continuar vivendo sem ele.
Inerte em seu desespero, ele não reparou quem tocou em seu ombro,
apenas deixou ser levado. Quem quer que fosse, o fez lavar-se e
cuidou de suas feridas, mesmo que o mais leve já havia curado
naturalmente.
Mikel foi vestido e levado para algum lugar. Ele apenas acordou da
nevoa redor quando viu os olhares de todos os amigos. Praticamente
todos encontravam na sala de espera da clínica. Ele viu que Ethan que
tinha lhe ajudado. Mikel sorriu grato.
— Calma, estão bem. A cirurgia foi difícil por que ele tinha prata
liquida em seu sistema, e não estava curando corretamente. Tive que
controlar a hemorragia e realmente foi por pouco que não o
perdemos. — Chelsea disse cansado. Ele estava abalado por quase ter
perdido o amigo.
Mikel saiu de seu torpor e olhou para ruivo. – Eu preciso vê-lo, por
favor.
— Claro! Vem... Vou levá-lo. — Chelsea disse. Ele sorriu para Victor
antes de guiar o urso para ala dos quartos. Os dois seguiram em
silêncio até que pararam diante de uma porta branca. — Não pode
ficar muito tempo.
Após cinco dias agoniantes na clínica, final pai e filha receberam alta e
foram levados pelo patriarca da família, que estava saindo um pai e
marido super protetor.
— Eu...
Ele alargou sorriso e acenou frenético. Recebeu com todo zelo sua
irmãzinha hibrido Urso-Vampiro nos braços e rumou para a sala,
sentando-se no sofá, e logo teve Josh e Ryder em ambos os lados,
ansiosos para igualmente paparica a pequena adição da família.
Eu vou levar Ad para nosso quarto, assim ele possa tomar um banho
relaxante... Ser eu ouvir o menor resmungo de Mia, eu baterei a
merda em vocês. — Ameaçou, e recebeu três acenos, enquanto os
olhos do trio ainda eram fixados na menina que dormia
profundamente.
— Ei, tudo bem. — Mikel perguntou. Ele havia chamado Adwaka três
vezes, mas o vampiro parecia tão perdido em sua mente.
— Ei!
— Não seja malcriado. — Vampiro reclamou, mas não abriu os olhos.
— Eu acho que vou contratá-lo como meu cabeleireiro. Pode lavar
meus cabelos sempre.
— Bem, agora você pode retirar restante das roupas e tomar banho
comigo. — Disse travesso.
— Por que tenho leve impressão que você fez propósito. — Urso
acusou e recebeu olhar inocente.
— Eu... Jamais faria isso. Vai dizer que não quer tomar banho comigo.
— provocou.
— Eu adoraria... — Murmurou coma boca perto do outro e bicou seus
lábios. — Mas será apenas um banho, você ainda está repouso. —
Mikel disse para desgosto do loiro.
Urso pegou cueca boxer e uma bata indiana branca para o loiro, e
deixou que esse vestisse sozinho, enquanto ele vestiu uma calça
moletom preta e regata branca. Time perfeito, pois quando
terminaram de vestir, alguém bateu na porta do quarto.
Ei... Seja paciente e papai logo trará uma mamadeira bem gostosa. —
Adwaka para a filha nos braços, e sua voz serviu como calmante, já
que Mia para choramingar e o olhou curiosa. Ela tinha aberto os olhos
no dia anterior, e eles eram castanhos lindos. Tão parecido como seu
papai Mikel.
Adwaka olhou com imenso amor para sua filha. Ele ainda não podia
acreditar que tinha aquele pequeno pacote em seus braços. Ele a
muito havia desistindo da ideia em ter seus próprios filhos, porém, a
vida resolver ser bondosa com ele depois de tanto sofrimento.
1 ano depois
A agitação rodeava toda fazenda. Era noite e por isso havia diversas
luzes distribuídas em todo local da festa. Havia pequeno palanque,
onde tinha painel rosa com bolas cores rosa, branco e amarelo, e bela
imagem da Peppa Pig. A mesa disposta em frente ao palanque tinha
decoração botinhas amarelas sujas de lama, baleiros, pirâmide de cup
cake com glacê rosa e amarelo, e igualmente havia vários formatos e
cores de doces, e por fim pelúcia da porquinha. Nas extremidades da
havia dois arranjos de flores brancas com detalhes rosa e no centro
havia um lindo bolo de três camadas com várias cores. Na frente da
mesa tinha três letras moldadas que formávamos o nome da
aniversariante. Mia.
No outro canto do local, havia uma grande mesa com mais docinhos e
salgadinhos, além de armário branco sem porta com as
lembrancinhas, que era justamente bonecos da Peppa e George.
O vampiro havia planejado aquela festa por três meses. Cada detalhe,
enfeite e até as comidas. Obviamente contratou serviço para fazer
tudo, mas ele criou tudo e coordenou.
— Mia fique com essas perninhas paradas. — Ele disse com paciência.
Mia era uma criança energética. Tinha seus momentos de birras, mas
Adwaka não a mimava, sabia ser firme. Ele e Mikel sempre
conversaram sobre criação da menina, e um dos pontos destacados,
eram que quando um falava firme o outro não interrompia ou tirava
autoridade.
— Eu nem creio que meu bebê está com quatro anos. — Daniel disse.
Seus filhos, enteados e irmão encontravam no playground
aproveitando. Nem tão cedo conseguiriam tirá-los dos brinquedos.
— Por que não tem outro? — Shion sugeriu. Ele havia dado a luz ao
segundo filho cerca de seis meses atrás. O pequeno tinha seus cabelos
pretos e olhos verdes, mas uma mistura de personalidade dos dois
pais.
Ele sabia que a ideia era plausível, contudo, ele tinha perdido
crescimento de Akio e temia perder de Anke, mesmo que tal
sentimento era infundado.
— Yoshi...
Ele assustou quando ouviu a voz do amado. Virou encarando o outro
vampiro, mas desviou a face mordendo lábio inferior nos dentes.
Ele foi abraçado por Remy e teve a bochecha acariciada. — Não irá
perdê-lo. Os filhos de nossos amigos estão lá, e ainda terá bailey.
Será meio período. É importante para ele. — Remy justificou.
Sim, será como desejar. — Remy disse aliviado. Odiava ficar brigado
com seu amado. Inclinou a cabeça e tomou os lábios do homem mais
baixo em cálido beijo, entretanto, eles foram obrigados a quebrar o
beijo quando seu tio Adwaka aproximou com aniversariante nos
braços, que Akio fez questão de roubar para paparicar.
— Você não acha que seus filhos são muitos pequenos para pensarem
em companheiros? Está louco! — Victor falou forma exagerada. Ele
sentia calafrio ao pensar um de seus filhos fazendo essa pergunta.
— Quero ver o que você vai dizer quando Ayra lhe fizer essa
perguntar ou algo sobre sexo. — Alex disse com olhar provocativo.
Victor fez careta ao lembrar-se do seu filho ruivinho que tinha apenas
10 anos. — Eu acabo com infeliz que ousar colocar as patas no meu
filhinho. — Ele disse feroz.
Fim