Você está na página 1de 8

Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino

Alephe Portugal
Gabriel Billieri
João P. Bevilacqua
João P. Veigantt
Vitor Hugo da Costa
William de Almeida

Professora Micheli Cristina


Disciplina: Biologia
2 Ano B, MATUTINO

Reino Animal
(Anfíbios)

Sinop, 6 de setembro de 2022


Sumário
1) Introdução —————————————————————————————— 2

2) Desenvolvimento ———————————————————————————– 3

2.1) Nomenclatura ————————————————————————— 3

2.2) Características gerais —————————————————————– 3

2.3) Taxonomia —————––———————————————————–– 3

2.4) Sistemas ——————————————————————————— 3

2.4.1) Sistema digestório ———————————————-——-—– 3

2.4.2) Sistema excretor –––––––––––––––—————————--—-– 3

2.4.3) Sistema respiratório ——————————————————-- 3

2.4.4) Sistema circulatório —————————————-—————-- 3

2.4.5) Sistema nervoso ————————————-——————–-–– 4

2.5) Ordens —————————————————————-——————— 4

2.5.1) Apoda ou Gymnophiona ————-————————————– 4

2.5.2) Urodela ou Caudata —————————————-—————– 4

2.5.3) Anura ——————-———————————-———————– 5

3) Conclusão ——--————————————————————————————– 6

4) Bibliografia ———————————-———————————————————– 7
1. Introdução:
O presente trabalho, requerido pela professora Micheli Cristina à turma
do 2 ano “B”, da Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino, realizado em
conjunto pelos alunos Alephe Portugal, Gabriel Billieri, João P. Bevilacqua,
João P. Veigantt, Vitor Hugo da Costa, e William de Almeida, para a disciplina
de biologia, aborda a classe dos Anfíbios.
O objetivo deste é de relatar o conhecimento adquirido através de
pesquisas feitas a respeito do tema, dividindo-o em 4 títulos principais, que se
desdobram em quatorze subtítulos específicos que se aprofundando em temas
como: características gerais, taxonomia, sistemas corporais e ordens
abrangidas.
O trabalho também conta com as fontes bibliográficas utilizadas na
realização das pesquisas, que se encontram na última página, de acordo com
as orientações passadas.

2
2. Desenvolvimento
2.1. Nomenclatura
Anfíbio, do grego αμφι (amphi) = ambos e βιο (bio) = vida, significando
“ambas vidas” ou “ambos meios”, que remete aos ciclos de vida destes
animais, geralmente dívida entre aquática e terrestre.
São os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, graças a
desenvolvimento de pulmões e à pele rica em glândulas mucosas evitam
desidratação. também ouve o surgimento de dois pares de pernas para
locomoção.
Acredita-se que descendem de dipnoicos, peixes que possuem maior
independência de água.

2.2. Características gerais


São os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, graças a
desenvolvimento de pulmões e à pele rica em glândulas mucosas evitam
desidratação. também ouve o surgimento de dois pares de pernas para
locomoção.
Acredita-se que descendem de dipnoicos, peixes que possuem maior
independência de água. Possuem pele lisa, sem escamas e úmida por conta
das glândulas mucosas. São ectodérmicos, ou seja, não geram calor próprio,
dependendo do ambiente, e sua fecundação é, na maioria dos casos, externa.

2.3. Taxonomia
♦ Domínio: Eucaria
♦ Reino: Animalia
♦ Filo: Chordata
♦ Superclasse: Tetrapoda
♦ Classe: Amphibia

2.4. Sistemas
2.4.1. Sistema digestório:
Apesar de poderem apresentar dentes, os anfíbios raramente mastigam as
suas presas. Ao invés disso, a capturam pela sua língua portátil e a “lubrificam”
com muco para passar pelo tubo digestório, que liga ao estomago e ao
intestino, onde a comida é processada.
2.4.2. Sistema excretor:
Feito por dois rins ligados à ureteres e à bexiga. Dependendo do ciclo de
vida, o material excretado pode ser diferente: amônia, na fase de girinos e ureia
na fase adulta.
2.4.3. Sistema respiratório:
Possuem três estruturas utilizadas na respiração: Branquial (brânquias, na
fase larval), pulmonar (pulmões) ou cutânea. A mucosa bucal é essencial pois,
quando presentes, pulmões são simples e ineficientes para suprir a demanda
respiratória).
2.4.4. Sistema circulatório:
Coração dividido em com três câmaras, dois átrios e um ventrículo (por onde
circula o sangue, apresenta hemácias nucleadas). Possui circulação fechada (o

3
sangue percorre uma rede de vasos formada por artérias, capilares e veias),
dupla (sangue passa 2 vezes pelo coração antes de regressar ao restante do
organismo) e incompleta (mistura de sangue arterial e venoso, ocorre no único
ventrículo).
2.4.5. Sistema nervoso:
Apresentam o cérebro como órgão principal, além de uma boa audição e
visão (exceção: cobras-cegas). Possuem tato em todo o corpo, olfato por
narinas e botões gustativos na língua.

2.5. Ordens
De acordo com suas características, os anfíbios podem ser divididos em três
grandes ordens:
2.5.1. Apoda ou Gymnophiona:
Os ápodes, também conhecidos como gimnofionos, são caracterizados pela
sua falta de pés. Eles apresentam um corpo alongado e sem membros. Por
serem segmentados, são confundidos com minhocas, porém, diferem-se dos
anelídeos por serem vertebrados.
Os membros dessa ordem vivem em ambientes terrestres úmidos e
apresentam adaptações para escavação (crânio ossificado). Praticam tanto
respiração pulmonar quando cutânea (pela pele e pela boca). Seus
representantes, as cecílias, também conhecidas como cobras-cegas, podem
variar de poucos centímetros até mais de um metro e meio em suas cerca de
180 espécies. Possuem olhos pequenos e, apesar de recobertos por pele,
capazes de perceber mudanças na luz. Apresentam fecundação
exclusivamente interna, nisto sendo únicos entre os anfíbios, além de
excretarem uma substância semelhante ao leite materno para alimentar os
filhotes.
2.5.2. Urodela ou Caudata:
Do grego “uros”: cauda e “delos”: visível. Com cerca de 670 espécies
conhecidas, os urodelos se destacam por seu corpo alongado possuidor de
uma cauda e quatro patas usadas como meio locomotivo. Seus principais
representantes, as salamandras e os tritões, se assemelham a lagartos sem
escamas. Apresentam hábitos carnívoros e recorrem a canibalismo quando
necessário.
Os urodelos realizam fertilização predominantemente externa, porém alguns
apresentam fecundação interna. Possuem pele geralmente fina e permeável,
tornando-os dependentes de ambientes dentro ou próximos a corpos d’água.
Eles podem ser terrestres, aquáticos ou semiaquáticos, sendo que a desova
pode ocorrer na água ou fora dela, além de certas espécies serem vivíparas.
Sua pele é cheia de glândulas, tanto para a secreção de muco quanto para a
produção de toxinas, e serve como membrana respiratória, uma vez que
apresentam uma combinação de respiração cutânea e pulmonar, ou, em
alguns casos, branquial.
São também possuidores de alta capacidade regenerativa, podendo criar
novos membros ou órgãos como olhos, patas, coração e coluna espinal. Essa
característica os torna objeto de estudo para diversos cientistas ao redor do
mundo.
Algumas espécies possuem existência totalmente aquática, permanecendo
em estado larval e mantendo características juvenis, como brânquias, por todo
o seu ciclo de vida. Esse fenômeno, conhecido como neotenia, é causado por

4
uma deficiência na produção de hormônios da glândula tireoide necessários
para o processo de metamorfose característico dos anfíbios. O axolote
(Ambystoma mexicanum) é um exemplo de espécie completamente neotônica.
É interessante notar que um axolote pode sofrer metamorfose artificial ao ser
submetido à uma injeção de iodo, substância que faz com que a tireoide
sintetize seus hormônios. O processo resulta em adaptações para vida
terrestre, como absorção das brânquias e nadadeiras, redução da
permeabilidade da pele, crescimento de pálpebras e desenvolvimento adicional
dos pulmões. É comum a morte do animal após a metamorfose forçada.
2.5.3. Anura:
Possuem pernas e não apresentam caudas quando adultos. Se locomovem
por saltos e tem ossos fundidos para maior resistência aos impactos. Seus
representantes são os sapos, as rãs e as pererecas.
Também possuem reprodução sexuada, apresentando amplexo (abraço) e
fecundação externa e liberando suas células sexuais na água para a
fertilização. O ovo, que possui uma capsula protetora gelatinosa, eclode,
liberando o girino (estado larval aquático) com cauda e brânquias. No processo
de metamorfose a cauda regride, as pernas surgem e a respiração passa a ser
cutânea e pulmonar.
A grande maioria das espécies é venenosa, ostentando cores vívidas para
alertar predadores. Diversas tribos nativo-americanas são conhecidas por usar
o veneno secretado pelas glândulas dos anuros em suas flechas para caça.
Os machos dessa ordem são capazes de um fenômeno no qual emitem
certos sons caraterísticos para atrair fêmeas e declarar seu território. Essa
vocalização é comum na época de acasalamento dos anuros.
Apresentam cerca de 60 famílias, dentre as quais, destaca-se:
Bufonidae: São os chamados sapos. Possuem glândulas paratoides
(venenosas) atrás dos olhos e vivem em ambientes terrestres úmidos, não
dependendo totalmente d’água. Sua capacidade de salto é diminuída pelo
reduzido tamanho de suas patas frontais e sua pele é seca e rugosa.
Ranidae: Com membranas interdigitais desenvolvidas nas patas posteriores,
facilitando a natação, seus hábitos são preferencialmente aquáticos.
Conhecidas coloquialmente como rãs, sua pele lembra a das salamandras, lisa
e brilhante. Seu veneno está depositado nas costas.
Hylidae: Como as rãs, possuem pele lisa, mas as pererecas apresentam
discos digitais para escalar plantas, sendo, portanto, mais terrestres. São
comumente menores que as outras famílias, além de mais coloridas.

5
3. Conclusão
Diante do exposto, podemos concluir que a classe Amphibia se trata de
um marco importantíssimo na evolução da vida na Terra. O primeiro grupo de
animais a apresentar vida terrestre, os anfíbios revolucionaram com
adaptações como glândulas mucosas para manter umidade mesmo fora da
água, novos métodos de locomoção e de respiração.
Apesar de ainda serem parcialmente dependentes d’água, eles
conseguiram reduzir essa necessidade para a fase larval, criando um sistema
de metamorfose para possibilitar sobrevivência em ambientes secos, chegando
até mesmo a possuir algumas espécies que se reproduzem totalmente fora de
corpos d’água (certas salamandras).
Caracterizados como uma classe extremamente diversa que apresenta
notáveis diferenças entre seus membros de diferentes ordens, os anfíbios
demonstram uma grande adaptabilidade ambiental, exibindo espécies com
ajustes evolucionários para sobrevivência extremamente eficientes, uma vez
que ainda existem na contemporaneidade.
Além disso, são uma rica área de pesquisa, com a alta capacidade de
regeneração das salamandras e, mais especificamente, do axolote
(Ambystoma mexicanum), sendo estudada para aplicação em tratamentos de
dano espinal, bem como cerebral e processo pós-cirúrgicos.
Infelizmente, o número de sua população não cativa está cada vez mais
reduzido, devido não só a mudanças climáticas, desflorestamento e doenças
naturais, mas também à caça esportiva e suposto uso em remédios naturais
não comprovados pela ciência. Se atitudes drásticas não forem tomadas pelas
instituições responsáveis no futuro próximo, diversas subdivisões e famílias
dessa fascinante classe podem sobreviver apenas em laboratórios e ambientes
sintéticos.

6
4. Bibliografia
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Anfíbios. Brasil Escola, Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/anfibios.htm. Acesso em 04 de setembro
de 2022.
ARAGUAIA, Mariana. Axolote (Ambystoma mexicanum). Mundo Educação,
2022. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/axolote-
ambystoma-mexicanum.htm. Acesso em 04 de setembro de 2022.
ZUG, George R. Amphibian. Britannica, 2022. Disponível em:
https://www.britannica.com/animal/amphibian/General-features. Acesso em 04
de setembro de 2022.
AXOLOTL. National Geographic, 2022. Disponível em:
https://www.nationalgeographic.com/animals/amphibians/facts/axolotl. Acesso
em 04 de setembro de 2022.
DIANA, Juliana. Anfíbios. Toda Matéria, 2020. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/anfibios/. Acesso em 04 de setembro de 2022.
GABALDO, Kamila Aguiar. Anfíbios. Infoescola, 2022. Disponível em:
https://www.infoescola.com/biologia/anfibios/. Acesso em 04 de setembro de
2022.
SOUZA, Elaine Barbosa de. Urodelos. Toda biologia. Disponível em:
https://www.todabiologia.com/zoologia/urodelos.htm. Acesso em: 04 de
setembro de 2022.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Classificação dos anfíbios. Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/classificacao-dos-
anfibios.htm. Acesso em 04 de setembro de 2022.
SANTOS, Juliana Evelyn dos. Classificação dos Anfíbios. Blog do Enem.
Disponível em: https://blogdoenem.com.br/biologia-ordens-anfibios/. Acesso em
04 de setembro de 2022.

Você também pode gostar