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Características gerais
São essencialmente planctônicos e
marinhos.
As células contêm um ou dois plastídeos;
os tilacóides estão dispostos em grupos
de três.
Jordan et al. (1995) assinalam a presença
de um “vacúolo autofágico” , que serviria
para eliminar constituintes celulares
supérfluos.
Apêndice em forma de flagelo fino, mais ou
menos longo, localizado entre os dois
flagelos. Pode ser muito curto, ser mais de
dez vezes mais longo que o corpo celular,
estar reduzido a alguns microtúbulos na
célula ou, muito raramente, estar ausente.
A função do haptonema seria detectar
obstáculos, capturar, agregar e transportar
as presas.
Haptonema
A maioria das Haptophyta é fototrófica. No
entanto, a mixotrofia (osmotrofia ou
fagotrofia) é bastante comum,
especialmente no gênero
Chrysochromulina. Não se sabe ao certo se
essa mixotrofia é governada pela
intensidade luminosa ou pela abundância
de presas (bactérias, por exemplo). Ao
menos uma espécie, Balaniger balticus, é
exclusivamente heterótrofa.
Tipo de nutrição
As células das Prymnesiophyceae são
cobertas por escamas orgânicas,
acrescidas, às vezes, de escamas
calcificadas.
A superfície celular das Pavlovophyceae é
destituída de tais escamas.
Superfície celular
As Haptophyta estão bem representadas no
estado fóssil, devido à boa preservação dos
cocolitos. Alguns fósseis de Coccolithales
estão presentes desde o Carbonífero (há
cerca de 300 milhões de anos), mas
tornaram-se muito abundantes e
diversificados no Jurássico (há cerca de 180
milhões de anos).
Fósseis
As Haptophyta são cultivadas em
quantidade para a aquacultura: de um
lado, para a alimentação das primeiras
fases larvais de crustáceos e peixes e, de
outro, para o cultivo de rotíferos e
camarões destinados, eles próprios, a
servirem de alimento nos cultivos.
As Haptophyta e o ciclo do
enxofre
Na atmosfera, o DMS é oxidado em dimetil
sulfóxido, dióxido de enxofre, ácido
metanosulfônico, sulfato, ácido sulfúrico, entre
outros. Daí resultam as chuvas ácidas.
As Haptophyta e o ciclo do
carbono
Os depósitos de carbonato de cálcio
resultantes da sedimentação das
Coccolithales são o constituinte principal da
cré, formada no final do Cretáceo (63-95
milhões de anos), período durante o qual se
imagina que esses organismos tenham
atingido sua máxima abundância e
diversidade.
As falésias do noroeste da frança ou do sul
da Inglaterra permitem mostrar a
importância da biomassa que podem
produzir suas florações e as quantidades de
carbono envolvidas na sua formação.
The Needles,
parte de uma
extensa
formação de
cré no Sul da
Inglaterra