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Guerolt
Parte III
§§13-14: Ordem sintética x ordem analítica:
Parte IV
§§15-18: As meditações são por excelência a obra metafísica de Descartes
§15: Assim, toda leitura da metafísica cartesiana deve se voltar às Meditações, uma
vez que ela comporta os elementos essenciais desta.
§16: Isso traz 3 consequências:
1. As Objeções e As Respostas são livros de complemento às Meditações, não
tirando ou acrescentando nada a ela.
2. Todas as considerações metafísicas para fora dela são prolongamentos e
não elementos essenciais.
3. Sendo as Meditações apresentadas pela via analítica, é imprescindível
compreender essa ordem.
§§19-21: Das diferenças e riscos de confusão entre as ordens analíticas e
sintéticas:
§19: É preciso então ter claro o que a difere uma ordem da outra. Na analítica, as
coisas se mostram segundo as exigências de nossas certezas, enquanto na
sintética, segundo sua dependência real. “O encadeamento dos meus
conhecimentos não é o encadeamento das realidades”.
§20: Assim, enquanto na ordem analítica a condição primeira de todo mais existente
é o cógito, para a ordem sintética há a causa primeira, que é Deus.
§21: “Dado que a ordem analítica reenvia à sintética, tal como o conhecimento
reenvia a seu objeto, é muito fácil confundir as duas!. Pg21
Parte I –
§§1-2: A validação do método
§22 - Surge então o artifício do Gênio Malígno, uma ficção da vontade, permitindo a
dúvida da validade do próprio espírito (e, consequentemente, das ideias simples).
Além de um instrumento resolutório, tal artifício é também um instrumento
psicológico, por se sobrepor aos hábitos e a noção do provável. Ela é uma dúvida
radical, exercício metafísico abstrato e não intuitivo que exige um desprendimento
dos sentidos. Uma suposição metodológica (como a linha do Equador) para poder
clarificar um determinado tema.
§23 - E de toda essa radicalidade origina-se a primeira certeza absoluta: “Eu sou,
eu existo”. Pois não é possível duvidar da existência do próprio pensamento, que
não pode ser questionada metafisicamente.
A dúvida natural encontra seu limite na natureza dos objetos simples, que é quem
responde a objeção. Por outro lado, a dúvida metafísica é respondida não por um
objeto, mas pelo próprio sujeito, detentor da dúvida que não pode ser questionada.
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Dúvidas:
Pg 10: Lembrar o que é a inversão do ponto de vista escolástico e como a segunda
verdade faz isso
Pg16: O que seria a experiência vulgar que Descartes rejeita em prol da razão? R: a
não orientada por princípios racionais.
Pg 17: Diz-se que a ordem sintética é a geométrica, mas as meditações não são
geométricas?
Pg21: Sobre a ordem analítica e sintética: Dado que a ordem analítica reenvia à
sintética, tal como o conhecimento reenvia a seu objeto, é muito fácil confundir as
duas!. pg21
Pg 28: parágrafo 14, não entendi porque os sonhos são compostos de elementos
compostos e porque isso os caracteriza como possíveis frutos da imaginação.
Há uma relação entre ser verdadeiro (escapar da dúvida) e não ser arbitrário (não
ser composto, ser simples e geral) que não entendi.