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Maria Luiza Samissone Cavele

5º Ano

Licenciatura em Ensino de Física

Cadeira- Temas transversal 4

Universidade pedagógica de Maputo

Maputo, Dezembro, 2021

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Maria Luiza Samissone Cavele

5º Ano

Licenciatura em Ensino de Física

Cadeira- Temas transversal 4

Trabalho, a ser entregue na Faculdade


de Ciências Naturais e Matemática
(FCNM), curso de ensino de Física
para efeitos avaliativos da cadeira
Temas transversal 4 orientado por
Docente: Rodrigues Chiziane.

Universidade pedagógica de Maputo

Maputo, Dezembro, 2021

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INTRODUÇÃO

Estamos vivendo no séc 21, em um mundo globalizado influenciado pelo pensamento


relativista onde algo que é bom para mim não precisa necessariamente ser bom para o
meu próximo, dessa forma temos um grande desafio ante a uma sociedade que em sua
grande maioria já perdeu a noção ética de suas atitudes morais, uma sociedade que está
entregue a libertinagem e a praticas sexuais ilícitas. Como cristãos precisamos de uma
definição correcta sobre a ética e aplicá-la a ética cristã, com base nas escrituras e apoio
jurídico não permitir que o crescimento do homossexualismo venha atingir a igreja no
Brasil

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Ética Social

Definição

O significado da ética social é um conjunto de regras ou diretrizes, baseadas em torno


de escolhas e valores éticos, aos quais a sociedade adere. Muitas dessas regras
geralmente não são ditas e, em vez disso, devem ser seguidas.

A ética social não deve ser uma lista detalhada de regras a serem aplicadas em qualquer
situação. Eles devem servir de guia, estabelecendo as regras básicas para o que a
sociedade julgar aceitável. O bem-estar da sociedade como um todo é colocado à frente
dos interesses de qualquer indivíduo, e isso ajuda a garantir que todos sejam
responsabilizados uns pelos outros.

O que é Ética Social?

A Ética Social são os princípios filosóficos e morais que, de uma forma ou de outra,


representam a experiência colectiva de pessoas e culturas. Esse tipo de ética geralmente
age como uma espécie de “código de conduta” que governa o que é e o que não é
aceitável, além de fornecer uma estrutura para assegurar que todos os membros da
comunidade sejam cuidados.

A ética padrão é tipicamente orientada pela moral individual que determina o certo ou
errado.

Dentro de uma sociedade, o foco geralmente é mais sobre o que pode ser considerado
um comportamento apropriado para as pessoas como um todo.

As pessoas percebem as coisas de maneira diferente, no entanto, e várias culturas


compartilham crenças frequentemente opostas; como tal, o que é considerado “certo”
para um grupo pode não ser necessariamente e universalmente consistente – e definir a
ética social como um absoluto é muitas vezes muito difícil.

Consciência (moral)

O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou


julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem
refletir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos psicológicos a

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consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o
indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou integridade, quando a ação
corresponde a essas normas. Em que medida a consciência representa um juízo anterior
a uma ação e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão é um
tema muito discutido em toda a história da filosofia.

A visão religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres


humanos, a uma força cósmica benevolente ou a uma divindade. Os aspectos rituais,
míticos, doutrinais, legais, institucionais e materiais da religião não são necessariamente
coerentes com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou
contemplativas sobre a origem da consciência. Sob um ponto de vista secular ou
científico a capacidade de consciência moral é vista como de origem provavelmente
genética, com seu conteúdo sendo aprendido como parte da cultura.

Metáforas comuns para a consciência incluem, entre outras, a "voz interior" e a "luz
interior".Consciência é um conceito importante em direito, tanto nacional como
internacional, cada vez mais aplicado ao mundo como um todo, foi muitas vezes
inspiração de inúmeros atos nobres para o bem comum e foi muitas vezes tema em
artes, sobretudo literatura, música e cinema.

Consciência moral segundo a doutrina católica

Segundo a doutrina da Igreja Católica, a consciência moral é um juízo da razão que


ordena o homem a praticar o bem e evitar o mal. A consciência, presente no íntimo de
qualquer pessoa e indissociável à dignidade humana, permite a qualquer pessoa avaliar
a qualidade moral dos actos realizados ou ainda por realizar, permitindo-lhes assim
assumir a responsabilidade porque possuem liberdade para escolher entre o bem e o
mal. A Igreja Católica defende que quem escutar correctamente a sua consciência moral
"pode ouvir a voz de Deus que lhe fala".

O Papa Bento XVI, utilizando o pensamento teólogico do Cardeal Newman, defende


que a consciência "é a expressão da acessibilidade e da força vinculadora da verdade"
e a capacidade da pessoa humana de "reconhecer, precisamente nos âmbitos decisivos
da sua existência – religião e moral –, uma verdade, a verdade. E, com isto, a
consciência, a capacidade do homem de reconhecer a verdade, impõe-lhe, ao mesmo

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tempo, o dever de se encaminhar para a verdade, procurá-la e submeter-se a ela onde
quer que a encontre. Consciência é capacidade de verdade e obediência à verdade, que
se mostra ao homem que procura de coração aberto" a verdade, que foi revelada por
Deus aos homens". Logo, a concepção católica de consciência entra em oposição com
o conceito moderno de consciência: para o pensamento moderno relativista e
subjectivista, a consciência "significa que, em matéria de moral e de religião, a
dimensão subjectiva, o indivíduo [com as suas intuições e experiências], constitui a
última instância de decisão", porque a religião e a moral não conseguem ser
quantificadas, calculadas e verificadas por métodos científicos e experimentais
objectivos.

Por a consciência estar vinculada à verdade e ao bem, as pessoas devem agir com
rectidão e em conformidade com a consciência, ou seja, deve "estar de acordo com o
que é justo e bom, segundo a razão e a Lei divina". Como a pessoa humana possui
dignidade, ela não deve por isso ser impedido ou obrigado a agir contra a sua
consciência, "sobretudo em matéria religiosa". Por isso, ela deve "obedecer sempre ao
juízo certo da sua consciência, mas esta também pode emitir juízos erróneos, por
causas nem sempre isentas de culpabilidade pessoal". Mas, uma pessoa que fez um acto
mal por "ignorância involuntária, mesmo que objectivamente não deixe de ser um mal",
é inimputável.

Para evitar que a consciência emita juízos erróneos, é preciso rectificá-la e torná-la
perfeita, para que ela esteja em sintonia com a vontade divina, através da educação, "da
assimilação da Palavra de Deus e do ensino da Igreja. [...] Além disso, ajudam muito
na oração e o exame de consciência", bem como os dons do Espírito Santo e "os
conselhos de pessoas sábias". Para além disso, é necessário também que a consciência
siga três normas mais gerais e importantes acerca da conduta moral humana: "1) nunca
é permitido fazer o mal porque daí derive um bem; 2) a chamada regra de ouro: «tudo
quanto quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós também» (Mt 7, 12); 3) a
caridade passa sempre pelo respeito do próximo e da sua consciência, embora isto não
signifique aceitar como um bem aquilo que é objectivamente um mal"

que é ética? Qual é a diferença entre ética e moralidade?

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Nós, humanos, não vivemos sozinhos. Há uma infinidade de relações que estabelecemos
o tempo todo – com a nossa família, com os nossos vizinhos, com os nossos amigos,
com colegas de escola e trabalho, entre outras. Todos nós somos singulares: temos
vontades, pensamentos e modos de expressão diferentes. Foi para possibilitar a vida em
comum, ou seja, a vida ao lado das outras pessoas, e para garantir que todas elas possam
agir que, ao longo dos anos, apareceu a noção de ética.

Nas conversas diárias, muitas vezes falamos de “ética” e “moral” como se fossem
palavras sinônimas. Embora tenham, originalmente, um sentido parecido, é possível
diferenciá-las. A palavra “moralidade” vem do latim mos, mor- e significa costumes.
Nós vivemos em uma sociedade que tem normas estabelecidas do que é certo e do que é
errado.

Temos, por exemplo, a norma moral de respeitar a propriedade privada: se a


respeitamos, estamos agindo de forma “moral”; se não a respeitamos, ou seja, se
roubamos ou depredamos a casa de uma pessoa, estamos agindo de forma “imoral”. Da
mesma forma, se determinada cultura considera que as pessoas devem vestir-se de
algum modo, a pessoa que se veste de acordo está agindo de forma “moral”; se não, está
agindo de forma “imoral”. Assim, podemos entender que a moral é um conjunto de
normas ou valores por meio do qual as pessoas guiam seu comportamento. Segundo
esses valores, suas ações são julgadas.

As normas morais variam, a depender da cultura e do período histórico, e também


podem ser questionadas e destituídas. Por muitos anos, no Brasil, por exemplo, as
mulheres não puderam votar. Enquanto elas obedeciam silenciosamente, respeitavam a
moral da época. À medida que as mulheres questionaram a moral, isto é, os motivos
pelos quais elas não podiam exercer o direito ao voto, elas promoveram um debate
“ético”. Atualmente, as mulheres não apenas podem votar, como também exercer cargos
políticos, ou seja, houve uma mudança de concepção de moralidade.

A palavra “ética” vem do grego éthikos e significa modos de ser. A ética pode ser
entendida como a reflexão sobre o comportamento moral. Se existir um país onde usar
guarda-chuva seja considerado imoral, compete à ética pensar sobre a origem dessa
norma e quais os pontos negativos de não usar guarda-chuva, por exemplo. A ética,
portanto, analisa os fatos morais a partir das noções de bem e mal, de justo e de injusto.

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Ela não diz a forma como as pessoas devem comportar-se, e sim pretende elaborar
princípios de vida para orientar as ações humanas.

Ética, liberdade e responsabilidade

A palavra responsabilidade, em seu sentido original, deriva do verbo latino respondere,


responder. Quando falamos que alguém é responsável ou tem responsabilidade sobre
alguma coisa, significa que essa pessoa tem condições de pensar sobre seus atos.

Quando uma pessoa tem condições de pensar sobre seus atos, tanto os do passado
quanto os do presente, ela pode escolher a forma como agir no futuro. Sobre isso
dizemos que a pessoa tem liberdade. Mas os filósofos não chegam a um consenso a
respeito da liberdade humana.

Dentro da discussão filosófica, há pensadores que discutem a liberdade humana em


relação à presciência divina, como Boécio; há pensadores que discutem a liberdade
humana em relação às determinações biológica e histórica, como Helvetius; há os que
discutem a liberdade humana acima das determinações, como Sartre; e aqueles que
analisam a relação entre a liberdade e o determinismo a partir do entendimento do ser
humano como livre e determinado ao mesmo tempo, como Espinosa

As normas éticas são comandos ou ordens que indicam comportamentos permitidos,


proibidos ou obrigatórios, dividindo-se em normas morais (individuais, costumeiras,
religiosas) ou jurídicas. Existem três formas básicas pelas quais uma norma ética pode
ser criada:

1. Derivação dos costumes – as normas éticas são extraídas de comportamentos


habituais que se repetem no tempo (costumes). Por exemplo, dada a existência
do costume de as pessoas entrarem no final de uma fila, chega-se à norma ética
“uma pessoa deve respeitar as filas”.

Se toda norma ética deriva de uma autoridade, nesse caso afirmamos que a autoridade
costumeira se materializa no próprio valor atribuído ao hábito social. Sociedades mais
tradicionais tendem a conferir maior autoridade aos costumes; sociedade em processo
de transformação ou sociedades contemporâneas lhes atribuem menor autoridade.

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Metaética

Metaética é o ramo da ética que estuda a natureza das propriedades, afirmações,


julgamentos e atitudes éticas. É um dos quatro ramos tradicionais da ética (os outros são
ética descritiva, ética normativa e ética aplicada).

A ética normativa, por exemplo, pergunta "o que devo fazer?", enquanto a metaética
pergunta "o que é o bem?" e "como posso diferenciar o certo do errado?", tentando
entender a natureza das propriedades e julgamentos éticos.

Alguns teóricos defendem que é necessária alguma forma de moralidade metafísica para
que possamos julgar a moral existente; outros argumentam que é necessário um estudo
prévio das diferentes formas de moral vigentes para, então, ser possível se formular uma
moral metafísica.

Questões da metaética

Segundo Richard Garner e Bernard Rosen, existem três tipos de problemas metaéticos,
ou três questões gerais:

1. Qual o significado dos termos e juízos morais?


2. Qual a natureza dos juízos morais?
3. Como os juízos morais podem ser apoiados e defendidos?

Uma questão do primeiro tipo envolve questões como: "O que as palavras 'bom', 'mal',
'certo' e 'errado' significam?". A segunda categoria inclui questões como se os
julgamentos morais são universais ou relativos, ou se existe algum tipo de pluralismo
valorativo. Questões do terceiro tipo perguntam, por exemplo, como nós podemos saber
se algo é certo ou errado. Garner e Rosen dizem que as respostas destas três perguntas
básicas "não são dissociáveis e, algumas vezes, a resposta de uma implica fortemente na
resposta de outra".

Ética normativa

Por William Godoy


1 de setembro de 2019 - 3 min leitura

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Como devemos viver no sentido moral? Qual é a forma correta de agir com as pessoas a
nossa volta? Essas são algumas questões da ética normativa.

A ética normativa é uma área da filosofia que procura definir o que é uma ação certa e
uma ação errada, o que diferencia uma ação boa de uma má. O debate sobre essas
questões está presente na filosofia pelo menos desde Sócrates e os Sofistas e por isso, ao
longo desses mais de dois mil anos, várias teorias alternativas foram elaboradas como
uma tentativa de respostas.

Esse campo de estudo da filosofia é chamado de “normativo” porque procura definir


normas de conduta. Nesse sentido, se diferencia de outras abordagens de disciplinas
como a sociologia ou a biologias que são descritivas, porque se limitam a descrever as
ações morais.

A ética normativa também se diferencia de outras abordagens sobre ética presentes na


filosofia, como a ética prática e a metaética. A primeira é uma espécie de filosofia
aplicada, que discute questões polêmicas como o aborto, a eutanásia, o melhoramento
genético, o direito dos animais etc. A segunda, questiona a natureza dos juízos morais,
se são objetivos ou subjetivos, se estão limitados à cultura no qual surgiram ou se
podem ser universais.

Para perceber as relações dessas diferentes abordagens sobre a ética na filosofia,


considere um exemplo. Suponha que estamos discutindo se usar animais na alimentação
é correto. Diante de uma questão como essa, cada uma dessas áreas colocaria questões
diferentes.

A ética normativa perguntaria, de modo geral, o que é uma ação correta. Não apenas no
caso específico do uso de animais para alimentação, mas o que é correto em si. A
metaética, por outro lado, colocaria em questão o que significa dizer que uma ação
qualquer é “correta”, se esse tipo de avaliação é objetiva ou subjetiva, universal ou
particular. A ética prática, por fim, discutiria, a partir de alguma teoria elaborada pela
ética normativa, se é correto ou não comer animais e porquê.

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Ética aplicada

Este artigo ou secção não cita fontes confiáveis e independentes. Ajude a inserir
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O conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias,
livros e acadêmico) (Junho de 2021)

A ética aplicada é o ramo da ética preocupada com a análise de questões morais


particulares na vida privada e pública. Nos anos de 1950 os meios de comunicação
vigentes e o público em geral já discutiam a ética da inseminação artificial e de
transplantes de órgãos que começavam a ser postos em prática.

Além da ética médica incluem-se em seu campo de pesquisa a bioética, a ética do amor,
a ética da ciência, a ética econômica ou ética empresarial, a ética do trabalho, a ética
ambiental, a ética do futuro, a ética do direito, a ética política, a ética da informação ou
infoética, a ética dos meios de comunicação social, a engenharia ética, a ética
administrativa, a ética da técnica, a ética social, a ética sexual e a ética animal.

Ética descritiva

A Ética Descritiva, também conhecida como ética comparativa, é o estudo das


crenças das pessoas sobre a moralidade.[1] Contrasta com a ética prescritiva ou ética
normativa, que é o estudo das teorias éticas que prescrevem como as pessoas devem
agir, e com a meta-ética, que é o estudo de quais termos e teorias éticos realmente se
referem. Os seguintes exemplos de perguntas que podem ser considerados em cada
campo ilustram as diferenças entre os campos:

 Ética descritiva: o que as pessoas acham que é certo?


 Meta-ética: o que significa "certo"?
 Ética normativa (prescritiva): como as pessoas devem agir?
 Ética aplicada: Como podemos tomar conhecimento moral e colocá-lo em
prática? 

O que é ética descritiva?

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A ética descritiva é uma forma de pesquisa empírica sobre as atitudes de indivíduos ou
grupos de pessoas. Em outras palavras, esta é a divisão da ética filosófica ou geral que
envolve a observação do processo de tomada de decisão moral com o objetivo de
descrever o fenômeno. Aqueles que trabalham com ética descritiva visam descobrir as
crenças das pessoas sobre coisas como valores, quais ações são certas e erradas, e quais
características dos agentes morais são virtuosas. A pesquisa em ética descritiva também
pode investigar os ideais éticos das pessoas ou quais ações as sociedades recompensam
ou punem na lei ou na política. O que deve ser notado é que a cultura é geracional e não
estática. Portanto, uma nova geração virá com seu próprio conjunto de morais e isso se
qualifica para ser sua ética. A ética descritiva, portanto, tentará supervisionar se a ética
ainda mantém seu lugar.

Porque a ética descritiva envolve investigação empírica, é um campo que é geralmente


investigado por aqueles que trabalham nos campos da biologia evolutiva, psicologia,
sociologia ou antropologia. A informação que vem da ética descritiva é, no entanto,
usada também em argumentos filosóficos.

A pesquisa científica é a base de quase todo o conhecimento humano. Graças a ela


vivenciamos o elevado grau de desenvolvimento científico e tecnológico alcançado em
nossos dias. No campo da pesquisa em saúde podemos destacar inúmeras conquistas, da
descoberta de novas vacinas e medicamentos aos avanços em biotecnologia e genômica.

Sabemos que os impactos das novas descobertas nem sempre são favoráveis ao bem-
estar dos seres humanos, de outros seres vivos e do meio-ambiente. Exemplos vivos em
nossa memória são a bomba atômica, o uso abusivo de agrotóxicos, ou a tentativa de
clonar seres humanos, entre outros. É justamente para tentar evitar resultados deste tipo
que a reflexão ética se impõe como necessidade nas instituições ligadas à ciência.

Os Comitês de Ética, como instâncias de controle social, regulam as pesquisas que


envolvem seres humanos e animais visando garantir o respeito e a prevenção de danos,
além de dedicar a atenção necessária aos projetos que promovam intervenção no meio
ambiente. Ciência e ética caminham juntas, em busca do crescente progresso sempre em
benefício da humanidade e do planeta.

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Liberdade e determinismo

A ética Kantiana, aborda a problemática da liberdade e do determinismo partindo do


princípio de que o homem é um ser vivo racional, nisto, a natureza e a razão são 2 (dois)
aspectos que o integram. Como ser natural, o homem está como tal como qualquer ser
vivo sujeito as condições de espécie (psicológico, geográfico, biológico) que lhe
provam da sua auto-disposição, isto é, depende das determinações necessárias causais.

A determinação alheia existe quando o homem se deixa impor no seu querer e se


entrega a uma total dependência à factores não determinados por se, de certa forma não
é possível ao homem suprir as leis da natureza, determinantes da sua natureza sensorial.
Com tudo, é lhe muito bem possível reconhecer esses determinantes como tal e reagir
perante eles, ele pode a partir de uma distancia crítica decidir se aquilo que por força da
natureza deseja também pode desejar por força da razão, assim sendo, o homem
estabelece uma diferença na sua vontade, deixando-se determinar por factos externos ou
a de se determinar por se próprio.

Deverá o homem obedecer exclusivamente e cegamente as expressões da sua natureza e


as das relações em que vive? Por tanto, é necessário que haja o princípio que exige a
cada um a tomar em primeiro lugar contas em relação à satisfação dos seus desejos.

O homem emprega a sua liberdade moral na medida em que se livra das pressões das
forças externas e determinar por se o que deseja, assim o homem nem é absolutamente
livre no sentido em que não existe uma causa externa que determina a sua vontade e
nem é absolutamente determinado no sentido de que a sua vontade seja determinada
exclusivamente por factores externos.

Problemas urgentes

Tópicos como economia, imigração, pobreza e fome muitas vezes criam algumas das
maiores questões dentro do campo da ética social. Preocupações com o meio ambiente,
a homossexualidade e a tolerância religiosa também tendem a figurar no topo da lista,
juntamente com a pena de morte, o aborto e a clonagem humana.

Esses e outros problemas semelhantes costumam suscitar grandes preocupações quando


se trata de como as comunidades julgam “certo” e “errado”.

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O papel da ética social é fornecer aos membros da sociedade uma estrutura para abordar
questões controversas ou sensíveis, para que todos possam coexistir pacificamente.

Responsabilidade Social e Ética

A responsabilidade social é uma teoria ética, na qual os indivíduos são responsáveis


por cumprir seu dever cívico; as acções de um indivíduo devem beneficiar toda a
sociedade. Desta forma, deve haver um equilíbrio entre o crescimento econômico e o
bem-estar da sociedade e do meio ambiente. Se esse equilíbrio é mantido, então a
responsabilidade social é alcançada.

Divisões da Ética:

De acordo com o livro “o que você precisa saber sobre ética”, podemos dividir a ética
em três campos principais de estudo: metaética, ética normativa e ética aplicada.

A ética normativa se encarrega de responder a perguntas como “o que devemos fazer”,


ou “qual a melhor forma de viver bem”. Essas questões são respondidas através da
determinação da acção ou regra correcta, ou a mais ampla determinação moral.

A meta ética não diz o que devemos fazer, procurando investigar a natureza dos
princípios morais.

A ética aplicada procura resolver problemas práticos de acordo com princípios da ética
normativa.

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Conclusão

Bom base neste trabalho foi possível perceber e concluir que a ética social é um
conjunto de regras ou diretrizes, baseadas em torno de escolhas e valores éticos, aos
quais a sociedade adere. Muitas dessas regras geralmente não são ditas e, em vez disso,
devem ser seguidas Na maioria dos lugares, as empresas também seguem os princípios
da ética social. Isso pode vir na forma de fontes e embalagens ecológicas ou “verdes”,
por exemplo, A ética normativa é dividida em duas categorias: a ética teleológica e a
deontológica. Teleológica, determina o que é correcto de acordo com objectivo a ser
alcançado. Suas subdivisões são: a ética conseqüencialista, é aquela que analisam quais
as consequências geradas por uma acção, caracterizadas pelo egoísmo ético e o
utilitarismo.

Com base nisso foi possível perceber as fontes e formas que estão em redor da ética.

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