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Material Teórico
Métodos Científicos
Revisão Técnica:
Profa. Dra. Vilma Silva Lima
Revisão Textual:
Profa. Dra. Selma Ap. Cesarin
Métodos Científicos
Introdução
Métodos Científicos
Tipos de Métodos
Relação entre Método e Técnica
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Pretende-se, ao final desta unidade, que você tenha compreendido que: o método é a trajetória pe
Orientações de estudo
Para que o conteú do desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na
sua formaçã o acadêmica e atuaçã o profissional,
siga algumas recomendaçõ es bá sicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair
com as redes
sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horá rio fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma
alimentaçã o saudá vel pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
també m encontrará sugestõ es de conteú do extra no item Material Complementar, que ampliarã o
sua interpretaçã o e auxiliarã o no pleno entendimento dos temas abordados.
Apó s o contato com o conteú do proposto, participe dos debates mediados em fó runs de
discussã o, pois irã o auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de
ideias e aprendizagem.
UNIDAD Métodos
Introdução
Munidos das informaçõ es necessá rias sobre como se dá a construçã o e a exe-
cuçã o do processo investigativo da Ciência, você acredita que os mé todos científi-
cos sã o mecanismos essenciais para se obter novos conhecimentos e transformar
a realidade?
Nas pró ximas pá ginas, pretende-se mostrar a você os tipos de mé todos criados
no processo de desenvolvimento do homem em busca do conhecimento, partindo-
se da relaçã o que se estabelece entre sujeito e objeto do conhecimento.
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Métodos Científicos
Conceituação e Importância do Método
Para reforçar o que aprendemos nas Unidades anteriores, de que a Ciência é
um procedimento metó dico que busca conhecer, interpretar e intervir na realidade,
estudaremos alguns dos diferentes mé todos científicos.
O método nã o é ú nico e nem sempre o mesmo para o estudo deste
ou daquele objeto e/ou para este ou aquele quadro da ciência, uma vez
que reflete as condiçõ es histó ricas do momento em que o conhecimento
é construído. Somente à base desta reflexã o o pesquisador conseguirá
compreender o plano histó rico e dinâ mico do conhecimento científico
(BARROS; LEHFELD, 2000, p. 55).
Que dizer, entã o, do método científico? Poderia dizer que é o caminho trilhado
pelo cientista quando em busca de “verdades” científicas. Quais sã o as “verdades”
científicas? O que é ser cientista? O que é Ciência? Existe uma Ciência ú nica?
Quando nos reportamos a uma hipoté tica linha demarcató ria a separar o que
julgamos ser uma verdade científica de outras possíveis verdades, a que nos
estamos referindo? Por estas questõ es, nota-se que o mé todo tem vital
importâ ncia, já que é por meio dele que se alcançam as verdades buscadas pela
Humanidade por meio dos pesquisadores.
Qualquer pessoa pode realizar uma experiê ncia que julgue ser bem-sucedida,
mas sempre necessitará da comprovaçã o científica por meio de provas. Os cientistas
só aceitarã o uma teoria ou descoberta depois que a replicarem ou obtiverem provas
irrefutá veis até aquele momento.
Uma experiê ncia científica só será considerada vá lida para o mundo da Ciência
se for realizada seguindo determinadas normas controladas. Os cientistas se
esmeram em replicar incontá veis vezes uma experiê ncia até terem certeza de que
foram obedecidos todos os critérios de cientificidade exigidos pela Ciência.
O cientista é aquele que se utiliza do método científico para encontrar a solução dos prob
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UNIDAD Métodos
No método científico, a hipó tese é o caminho que deve levar à formulaçã o de uma
teoria. O cientista, na sua hipó tese, tem dois objetivos: explicar um fato e prever
outros acontecimentos dele decorrentes. A hipó tese deverá ser testada/aplicada
para que os resultados obtidos pelos pesquisadores comprovem perfeitamente a
hipó tese; entã o, ela será aceita como teoria.
TENTATIVA DE SOLUÇÃ O
A hipó tese é uma resposta provisó ria e antecipa algo que será ou nã o confirmado
com a pesquisa.
Para maior segurança nas conclusõ es, toda pesquisa deve ser controlada com
técnicas que permitem descartar as variá veis que podem mascarar o resultado.
Tipos de métodos
Existem vá rios tipos de métodos científicos utilizados pelos cientistas e pesqui-
sadores de diferentes á reas do conhecimento para se chegar a determinados resul-
tados. Sã o eles:
a) Método indutivo: é aquele que parte da observação de casos particulares
para o estabelecimento de hipóteses de caráter geral. Trata-se do método
proposto pelos empiristas (Bacon, Hobbes, Locke, Hume), para os quais o
conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem levar em
consideração princípios preestabelecidos.
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João é mortal.
Paulo é mortal.
Manoel é mortal.
Ora, João, Paulo e Manoel são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
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UNIDAD Métodos
Nesse caso, de acordo com Popper, a hipó tese mostra-se vá lida, pois superou
todos os testes, mas nã o definitivamente confirmada, já que a qualquer momento
poderá surgir um fato que a invalide;
O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de criticas a indução,
Tal mé todo funda-se numa concepçã o dinâ mica da realidade e das relaçõ es
dialéticas entre sujeito e objeto, conhecimento e açã o, teoria e prá tica.
O método dialético nã o envolve apenas questõ es ideoló gicas, geradoras
de polêmicas. Trata-se de um método de investigaçã o da realidade pelo
estudo de sua açã o recíproca (...) É contrá rio a todo conhecimento
rígido: tudo é visto em constante mudança, pois sempre há algo
que nasce e se desenvolve e algo que se desagrega, se transforma
(ANDRADE, 1999, p.114-5).
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É importante ressaltar que, conforme Masini (1989), alguns autores consideram
inadequado falar em método fenomenoló gico. Segundo eles, nã o haveria tal
mé todo, mas regras formais de pesquisa voltadas especialmente para o fenô meno
(aquilo que se mostra como é, que se mostra a si mesmo). Entã o, nã o caberia
falar em método, mas em atitude fenomenoló gica;
f)Método histó rico: específico das ciências sociais, parte do princípio de
que as atuais formas de vida social, as instituições e os costumes têm
suas raízes no passado, sendo, portanto, fundamental pesquisar sua
origem para bem compreender sua natureza e função. Por exemplo, para
se investigar uma instituição social como a família e as relações de
parentesco, o método histórico pesquisa, no passado, os elementos
constitutivos dos vários tipos de família e as fases de sua evolução social.
O mé todo histó rico “consiste em investigar os acontecimentos, processos e ins-
tituiçõ es do passado para verificar sua influência na sociedade de hoje” (ANDRA-
DE, 2003, p. 133).
Dessa forma, o pesquisador que utiliza o mé todo histó rico tem a preocupaçã o
de colocar o fenô meno estudado no ambiente social em que surgiu, ou seja,
contextualizá -lo. Assim, será capaz de acompanhar suas sucessivas alteraçõ es e
de compará -lo a fenô menos semelhantes em sociedades diferentes (LAKATOS;
MARCONI, 1991).
Dentro do método histó rico, há toda uma diversidade de abordagem. É possível
aplicar esse método ao estudo de um mesmo tema; porém, com enfoques tã o
diferentes quanto o positivista, o fenomenoló gico, o dialético etc.
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UNIDAD Métodos
A partir da explanação feita acima, será que podemos afirmar que existe um mé
Será que os métodos universais devem ser considerados válidos para situações div
Como descrever relações universais por meio de métodos “individuais”?;
Será que esse tipo de método é realmente válido universalmente?;
Será que podemos nomear o método como sendo universal?
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Ciência de Dados e Big Data: O Que Isso Significa para Estudos Populacionais e da Saúde?
https://bit.ly/40BMl5K
Delineamentos de Pesquisa em Psicologia Clínica: Classificação e Aplicabilidade
https://bit.ly/3DLpmeU
Investigação Científica da Governança da Educação: Tendências Empíricas e Teóricas
https://bit.ly/3HLfHpC
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UNIDAD Métodos
Referências
ALVES, R. A filosofia da ciê ncia: introduçã o ao jogo e suas regras. Sã o Paulo:
Loyola, 2000.
2004.
FREIRE-MAIA, N. A ciê ncia por dentro. 6.ed. Petró polis: Vozes, 2000.
1989.
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Metodologia
de Pesquisa
Material Teórico
Textos Científicos
Revisão Textual:
Prof. Ms. Cláudio Brites
Textos Científicos
Trabalhos Científicos
Tipos de Trabalhos Científicos
Trabalhos de Encerramento de Cursos
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Nesta unidade da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, pre- tendemos apresentar a você os p
Orientações de estudo
Para que o conteú do desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na
sua formaçã o acadêmica e atuaçã o profissional,
siga algumas recomendaçõ es bá sicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair
com as redes
sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horá rio fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma
alimentaçã o saudá vel pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
també m encontrará sugestõ es de conteú do extra no item Material Complementar, que ampliarã o
sua interpretaçã o e auxiliarã o no pleno entendimento dos temas abordados.
Apó s o contato com o conteú do proposto, participe dos debates mediados em fó runs de
discussã o, pois irã o auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de
ideias e aprendizagem.
UNIDAD Textos
Trabalhos Científicos
A preparaçã o planejada e metó dica de um trabalho científico, tal como o que é
exigido nos cursos de graduaçã o e pó s-graduaçã o, supõ e uma sequência de etapas.
Importante!
Devemos ter maiores cuidados em relação a temas que já foram objeto de outros estu
As fontes bibliográ ficas ou secundá rias abrangem todo o material que tenha sido
tornado pú blico por um profissional ou pesquisador, que tenha analisado as fontes
primá rias de pesquisa. Portanto, tratam-se daquelas informaçõ es originalmente
apresentadas em outros lugares.
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O levantamento de fontes faz-se mediante consultas a catá logos e fichá rios de
bibliotecas, sumá rios de publicaçõ es, bancos de teses e dissertaçõ es, material de
divulgaçõ es, material de divulgaçã o de editoras, listas bibliográ ficas constantes de
livros e artigos ligados ao tema, programas de busca da Internet etc.
Levantando o material, faz-se necessá ria uma triagem, já que nem tudo será
lido e estudado. Neste ponto, as resenhas sã o importantes por indicarem se o
material é ou nã o ú til ao desenvolvimento da pesquisa. Quando nã o há resenhas
disponíveis, deve-se procurar informaçõ es diretamente na obra: prefá cios, orelhas,
sumá rios, passagens do texto etc.
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UNIDAD Textos
Redação do Texto
A redaçã o de um trabalho acadêmico deve ser realizada com atençã o para evitar
problemas de digitaçã o, problemas com pontuaçã o, ortografia, concordâ ncia ou
incoerência dos dados apresentados, entre outros.
Nunca uma primeira redaçã o pode ser dada como definitiva: é indispensá vel
a redaçã o prévia das partes e outra redaçã o global do trabalho. Esta
redaçã o deverá ser revista, criticada, uma ou duas vezes, para que se
possa considerá -la como definitiva (ANDRADE, 2003, p. 89).
Anote sempre: nome completo do autor, título, editora, local, ano quantidade de
pá ginas. Nã o esqueça, se for o caso de uma citaçã o direta, de anotar a pá gina na
qual consta o trecho retirado. Essa açã o facilitará muito o seu trabalho.
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Fichamento: método de armazenamento, organização e consulta de informações, sobre
Fichamento – Exemplo
Assunto (TEMA): Vida e cotidiano Ficha no. 01
Texto da Ficha:
Resumo
Apresentaçã o sucinta das principais ideias de um texto, ressaltando os trechos
mais relevantes, sem adicionar comentá rios e/ou opiniõ es pessoais. Sua redaçã o
será obtida a partir da capacidade analítica e compreensiva do leitor. Portanto,
quanto mais se tiver domínio e compreensã o dos assuntos tratados no texto a
ser resumido, maior será a capacidade de síntese e de interpretaçã o. No mundo
acadêmico, o desenvolvimento desse tipo de trabalho é importante, por que
permite, “[...] em rá pida leitura, recordar o essencial do que se estudou e
[apresentar] a conclusã o a que se chegou” (GALLIANO, 1986, p. 89).
Lembre-se: nesse tipo de trabalho, a opinião de quem está lendo e resumindo o
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UNIDAD Textos
Resumo - Exemplo
Texto - Lendas da Via Lá ctea
A Via Lá ctea era imaginada como o caminho para casa de Zeus/Jú piter. Era
também considerada o percurso desordenado da corrida de Faetonte pelo
Céu, enquanto conduzia o carro do Sol. Os povos nó rdicos acreditavam que
a Via lá ctea era o caminho seguido pelas almas para o céu.
Na Escó cia antiga, ela era a estrada prateada que conduzia ao castelo do rei
do fogo. Os índios primitivos acreditavam que a Via Lá ctea era o caminho
que os espíritos percorriam até à s suas aldeias, no Sol. O seu caminho é
marcado pelas estrelas, que sã o fogueiras que os guiam ao longo do
caminho.
Resumo:
Resenha
A resenha, assim como o resumo, tem como principal característica a
apresentaçã o de um texto conciso, mas com uma avaliaçã o positiva ou negativa
sobre o texto resenhado. O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo
cultural como livros, filmes, peças de teatro etc.
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Se no resumo não havia espaço para o diálogo, na resenha, esse espaço é indispe
É importante ter claro que a resenha representa mais do que uma simples
opiniã o. Você deverá compreender os assuntos tratados para criar sinergia entre as
suas ideias e as ideias do autor da obra. Sua opiniã o, portanto, deverá ser baseada
em argumentos e evidê ncias reunidos e em um raciocínio pró prio. Existem vá rias
formas para se fazer uma boa resenha, a título de informaçã o, sugerimos a que
segue:
•
Resuma a obra a ser resenhada;
•
Discuta os aspectos positivos da obra;
•
Identifique as contradiçõ es, os furos e as inconsistências da obra;
•
Verifique se os dados ou pesquisas apresentadas pelo autor sã o suficientes
para apoiar suas afirmaçõ es;
•
Verifique se há perguntas sem respostas;
•
Identifique/pesquise termos e conceitos com os quais nã o esteja familiarizado,
para que possa compreender e dialogar com o texto.
Importante!
Resumo X Resenha
No resumo, objetiva-se sintetizar um texto-fonte, ressaltando, para isso, seus trech
Nã o esqueça:
A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e
cortês, sobre o assunto tratado no livro, evidenciando a contribuiçã o do
autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias (LAKATOS,
1995, p. 234).
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UNIDAD Textos
Resenha - Exemplo
Um gramatico contra a gramá tica
Gilberto Scarton
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Paper
Busca-se na ABNT a definiçã o do que seja um paper, já que esse normalmente é
confundido com artigo científico. Para a ABNT (1989), contudo, um paper consiste
em um pequeno artigo científico, ou seja, podemos dizer que é um artigo científico
mais resumido. Normalmente esse tipo de trabalho traz, em poucas palavras, a ideia
de um projeto ou de um caso em andamento ou já analisado e suas argumentaçõ es
e defesas, de modo claro e objetivo. Esse tipo de trabalho é bastante comum de ser
solicitado em seminá rios e congressos, principalmente nas á reas de saú de.
Artigo Científico
O pró prio nome já revela o que seja esse tipo de trabalho. Entendido no meio
acadêmico como um texto científico cuja funçã o é relatar os resultados de uma dada
pesquisa, materializa-se sob a forma de um relato acerca dos resultados originais de
um estudo. Para Santos (2007, p. 43),
Cada instituiçã o, revista, editora etc. define as regras específicas para o autor
seguir. A formataçã o de praxe é a que segue:
Referências: trata-se de uma listagem dos livros, artigos ou endereços eletrô nicos
que foram referenciados ao longo do artigo.
Artigo Científico - Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo científico pode
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UNIDAD Textos
Projeto de Pesquisa
Esse tipo de trabalho consiste num importante passo da produçã o científica. É
nele que o aluno apresenta, delimita e expõ e seu objeto de estudo, especificando o
tipo de abordagem que pretender utilizar durante a realizaçã o do estudo/pesquisa.
Pode-se dizer que o projeto de pesquisa abre as portas para a realizaçã o da
monografia, do Trabalho de Conclusã o de Curso – TCC ou de qualquer outro tipo
de trabalho acadêmico.
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Esse tipo de trabalho: implica em orientaçã o de conteú do e técnica, tendo por
finalidade a conclusã o de um curso. A institucionalizaçã o de tais monografias de
final de curso visa calibrar a qualidade e aproveitamento do ensino que esta ou
aquela faculdade oferece (BASTOS; KELLER, 2000, p. 66).
Interdisciplinar (TGI)
O TGI é um documento exigido em cursos de graduaçã o sobre estudos realizados
pelos alunos, com o objetivo de induzir e fixar o aprendizado. Deve ser feito sob a
coordenaçã o do professor. As instituiçõ es de ensino estabelecem regras parecidas
quanto à elaboraçã o de um TGI. Eis algumas delas:
a) O Trabalho de Graduação Interdisciplinar deve estar de acordo com as
normas e regulamentos da instituição e a legislação brasileira vigente;
b) A área de conhecimento a ser estudada deverá ter sido aprovada por
uma Comissão, Coordenação de Trabalho de Graduação Interdisciplinar;
c) As atividades efetivamente realizadas devem ser condizentes com o
plano de trabalho;
d) A carga horária mínima deve ser alcançada;
e) Os objetivos propostos para o Trabalho de Graduação Interdisciplinar
devem ser atingidos;
f) O aluno deve comprovar conhecimento do Código de Ética relativo ao
Trabalho de Graduação Interdisciplinar;
g) O discente deverá apresentar, dentro dos prazos, os relatórios exigidos pela
supervisão do Trabalho de Graduação Interdisciplinar;
h) O aluno deverá apresentar, na data estabelecida, a defesa oral do Trabalho
de Graduação Interdisciplinar perante a banca examinadora.
Monografia
A Monografia é um trabalho científico que se destina a estudar um assunto em
específico, normalmente apresentada como um trabalho de conclusã o de curso
de graduaçã o e pó s-graduaçã o lato sensu. Trata-se de um trabalho, normalmente,
escrito apenas por uma pessoa. Atualmente é o mais disseminado tipo de trabalho
científico. Caracteriza-se por ser um trabalho que apresenta resultado de uma
investigaçã o pouco complexa e sobre um tema ú nico e bastante bem delimitado.
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UNIDAD Textos
Dissertação
A dissertaçã o de mestrado é um trabalho científico de pesquisa, desenvolvido
em cursos de pó s-graduaçã o stricto sensu, como requisito para obtençã o do grau
acadêmico de mestre.
Tese
A tese de doutorado é um trabalho científico de pesquisa, desenvolvido em
cursos de pó s-graduaçã o stricto sensu, como requisito para obtençã o do grau
acadêmico de doutor. O trabalho possui como principal característica a
originalidade e deve revelar domínio de conhecimentos específicos da á rea,
capacidade de aná lise das fontes primá rias e secundá rias de pesquisa, capacidade de
síntese, de elaboraçã o de novos conceitos ou teorias que contribuam para o
desenvolvimento do conhecimento cien- tífico e, ainda, capacidade de
argumentaçã o, pois pressupõ e a defesa do trabalho para uma banca de professores
pesquisadores doutores e livre-docentes.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Apresentação e Tipos de Trabalhos Acadêmicos
https://goo.gl/DoHx7E
Leitura
Resenha Acadêmica Descritiva
https://goo.gl/kfWdEz
A Constituição do Dado em Escritos Sobre a Prática de
Ensino de Língua: Análise Discursiva de Relatórios e Artigos
https://bit.ly/3I3A5ns
A Prática da Citação na Universidade as Referências à Informação Científica em Trabalhos Acadêmicos
https://bit.ly/3l6GRzB
A Produção de Resumos Acadêmicos na Universidade: Percepções
de Modelos de Ensino-Aprendizagem na Perspectiva dos
Letramentos https://bit.ly/3DPIckY
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UNIDAD Textos
Referências
ALVES, R. A filosofia da ciê ncia: introduçã o ao jogo e suas regras. Sã o Paulo:
Loyola, 2000.
2004.
FREIRE-MAIA, N. A ciê ncia por dentro. 6. ed. Petró polis: Vozes, 2000.
1989.
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Metodologia de Pesquisa
Material Teórico
Pesquisa Científica – Classificação
Revisão Técnica:
Profa. Dra. Vilma Lima
Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa
Santos
Pesquisa Científica – Classificação
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Estando no universo acadêmico, é preciso que o aluno adquira o conhecimento dos diferentes tipos
Orientações de estudo
Para que o conteú do desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na
sua formaçã o acadêmica e atuaçã o profissional,
siga algumas recomendaçõ es bá sicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair
com as redes
sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horá rio fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma
alimentaçã o saudá vel pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
també m encontrará sugestõ es de conteú do extra no item Material Complementar, que ampliarã o
sua interpretaçã o e auxiliarã o no pleno entendimento dos temas abordados.
Apó s o contato com o conteú do proposto, participe dos debates mediados em fó runs de
discussã o, pois irã o auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de
ideias e aprendizagem.
UNIDAD Pesquisa Científica –
Contextualização
Nã o importa o nível de escolarizaçã o, nos cursos, em todos os níveis, será
exigida, da parte do estudante, alguma atividade de pesquisa.
Você sabia que o Brasil ocupa posição de destaque no ranking de qualidade científica, me
Introdução
Entende-se por pesquisa científica o conjunto de atividades que têm por
finalidade buscar conhecimento para alguma dú vida que se tenha. Trata-se,
portanto, de uma atividade voltada para a soluçã o de problemas teó ricos ou
prá ticos com o emprego de métodos e técnicas científicas. Para Demo (2000, p.
20), “Pesquisa é entendida tanto como procedimento de fabricaçã o do
conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio
científico e educativo), sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo
de conhecimento”.
Inú meros autores, entre os quais Andrade (1999), Cervo e Bervian (1996), Gil
(1982), Lakatos e Marconi (1991), Salomon (1977) e Severino (2000), ao con-
ceituarem pesquisa científica, concordam que se trata de procedimento eminente-
mente racional, que faz uso de métodos científicos, visando à busca de respostas e
explicaçõ es para a questã o em estudo. Enfatizam, também, o cará ter processual da
pesquisa enquanto atividade que envolve fases, desde a formulaçã o adequada do
problema até a elaboraçã o e apresentaçã o do relató rio final ou monografia.
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um procedimento formal com mé todo de pensamento reflexivo que requer um
tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou
para descobrir verdades parciais”.
Antes de darmos prosseguimento, é preciso que fique claro que ainda que
façamos pesquisa em vá rios momentos de nossa vida cotidiana, nã o se pode
confundir uma simples indagaçã o com pesquisa científica, já que esta pressupõ e
uma atividade científica completa, que vai desde a formulaçã o do problema até a
apresentaçã o de seus resultados.
Apó s essa ligeira apresentaçã o do que seja a pesquisa, nas pró ximas pá ginas,
vamos pensar na pesquisa a partir de sua aplicaçã o nas atividades acadêmicas.
Sim, porque se na ”vida comum” pesquisamos o tempo todo, como já dissemos
anteriormente, imagine isso no cotidiano da vida acadêmica, ou seja, durante o
tempo em que você passar pela universidade, tanto no nível de graduaçã o quanto
de pó s-graduaçã o. A pesquisa lhe acompanhará durante todo esse período.
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UNIDAD Pesquisa Científica –
•
Generalizar, isto é, estender as conclusõ es obtidas a todos os casos que
envolvam condiçõ es similares; a generalizaçã o é tarefa do processo chamado
induçã o.
•
Prever ou predizer, isto é, antecipar que, dadas certas condiçõ es, é de se
esperar que surjam certas relaçõ es (CERVO e BERVIAN, 1996, p.46-47).
Tipos de Pesquisas
Como já fora dito, o interesse e principalmente a curiosidade fazem com que o
homem investigue sua realidade sob os mais diversificados aspectos e dimensõ es.
É fato, também, que essa busca pelo conhecimento admite níveis diferenciados de
enfoques e aprofundamentos em funçã o do objeto de estudo, dos objetivos e da
qualificaçã o do pesquisador.
Isso posto, fica evidente e natural a existência de inú meros tipos de pesquisa,
cada uma delas com suas especificidades.
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Pesquisa Exploratória
Pesquisa Descritiva
Pesquisa Aplicada
Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Documenta
Pesquisa Operacional
Estudo de Caso Pesquisa-Ação Pesquisa Participante Expost-Facto
Figura 1
Fonte: Adaptado de Silva (2004)
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UNIDAD Pesquisa Científica –
O uso deste procedimento deve ser uma rotina tanto na vida profissional de profe
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f) Estudo de caso: consiste no estudo aprofundado e exaustivo de um
determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade de maneira
que permita seu amplo e detalhado conhecimento. A ideia é que esse
conhecimento seja posteriormente generalizado, portanto, o sujeito de
pesquisa deverá poder representar seu universo.
g) Pesquisa ex-post-facto: como o nome sugere, esse tipo de estudo analisa
situações que se desenvolveram após algum acontecimento. A ideia é
estudar um fenômeno já ocorrido para tentarmos explicá- lo e entendê-lo.
h) Pesquisa-açã o: neste tipo de pesquisa, os pesquisadores e os sujeitos de
pesquisa estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Além
disso, pressupõe além da pesquisa a resolução de um problema coletivo ou
a efetivação de alguma ação prática.
i) Pesquisa participante: este tipo de estudo, assim como a pesquisa-ação,
caracteriza-se pela interação entre pesquisadores e membros das situações
investigadas. A diferença básica é que neste tipo de pesquisa não há a
resolução de problemas e o pesquisador não é neutro, ele elabora suas
conclusões em conjunto com os sujeitos pesquisados. Assim sendo, o
conhecimento é construído coletivamente.
No método qualitativo, não se obtém resultados numéricos, mas sim respostas, pens
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13
UNIDAD Pesquisa Científica –
Técnicas de pesquisa
Agora que já conhecemos todos os tipos de pesquisa é necessário conhecermos
as técnicas de coleta de dados, bem como, os instrumentos de coleta de dados.
Alguns exemplos de Técnicas de coleta de dados:
· Entrevista
· Levantamentos ou enquetes
· Observações
· Censos
· Grupos focais (uma variação da entrevista)
· Leitura de documentos e obras
· Análise de discurso
· Análise de conteúdo
· Análise argumentativa
· Análise de conversação e de fala
· Análise retórica
· História de vida, e etc.
Importante!
A escolha do tipo de pesquisa sugere a técnica de coleta de dados, que por sua vez
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Amostragem Probabilística
No caso da amostra probabilística, há a possibilidade de todos os elementos da
populaçã o terem possibilidade conhecida, diferente de zero, de serem incluídos na
amostra, o que garante a representatividade da amostra em relaçã o à populaçã o.
Os tipos de amostra probabilísticas sã o: aleató ria, sistemá tica, estratificada e por
conglomerado.
15
15
UNIDAD Pesquisa Científica –
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Amostragem Probabilística e não Probabilística
https://goo.gl/cDD2HH
Leitura
Métodos Estatísticos
https://goo.gl/DS9I59
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Referências
BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. de. Projeto de pesquisa: propostas m
etodoló gicas. 4. ed. Petró polis, RJ: Vozes, 2000.
17
17
Metodologia de Pesquisa
Material Teórico
Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e Técnicos
Revisão Técnica:
Profa. Dra. Vilma Lima
Revisão Textual:
Prof. Ms. Claudio Brites
Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e T
Introdução
Problema de Pesquisa
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Compreender que a pesquisa tem como ponto de partida uma dú vida que precisa ser esclarecida.
Adotar procedimentos sistematizados na obtençã o das respostas.
Diferenciar entre os trabalhos dos cientistas e o dos estudantes universitá rios nã o deveria residir no
Orientações de estudo
Para que o conteú do desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na
sua formaçã o acadêmica e atuaçã o profissional,
siga algumas recomendaçõ es bá sicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair
com as redes
sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horá rio fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma
alimentaçã o saudá vel pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
també m encontrará sugestõ es de conteú do extra no item Material Complementar, que ampliarã o
sua interpretaçã o e auxiliarã o no pleno entendimento dos temas abordados.
Apó s o contato com o conteú do proposto, participe dos debates mediados em fó runs de
discussã o, pois irã o auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de
ideias e aprendizagem.
UNIDAD Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e
Contextualização
Você acredita que os estudantes trabalham cientificamente quando realizam
pesquisas dentro dos princípios estabelecidos pela metodologia científica, quando
adquirem a capacidade nã o só de conhecer as conclusõ es que lhes foram
transmitidas, mas se habilitam a reconstituir, a refazer as diversas etapas do
caminho percorrido pelos cientistas?
8
Introdução
Toda pesquisa, como atividade racional e sistemá tica, deve passar por uma fase
preparató ria de planejamento. Essa fase é concretizada mediante a elaboraçã o de
um projeto, conhecido como Projeto de Pesquisa. Segundo Gil (1995, p. 22),
esse projeto configura-se como um documento explicitador das açõ es a serem
desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa.
9
9
UNIDAD Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e
•
Revisã o da Literatura – Baseado em quê?
•
Metodologia - Como fazer/Com quem contar/Onde/Quando/De qual maneira?
•
Cronograma - O que e em qual período?
•
Bibliografia
Título e subtítulo
O título deve sintetizar o conteú do da pesquisa. Pode ser acompanhado ou
nã o de subtítulo. Nesse ú ltimo caso, enquanto o título tem cará ter mais geral, o
subtítulo delimita com mais precisã o o alcance dos objetivos da pesquisa. Exemplo:
“A licenciatura em Histó ria: avaliaçã o do curso de Histó ria da Unesp-Franca”.
Se anteriormente dissemos que o projeto de pesquisa pode mudar em funçã o dos
avanços do pesquisador, o mesmo cabe, principalmente, ao título do trabalho.
Tema - Delimitação
O pesquisador pode escolher seu tema movido pelo interesse em aprofundar o
estudo em uma determinada questã o. Pode, igualmente, ser motivado por interesses
profissionais, por leituras que tenha feito etc. Entretanto, é preciso deixar claro
quais sã o os limites do estudo e até onde se quer chegar. Delimitar o tema significa
dar limites, ou seja, determinar a extensã o do assunto de pesquisa.
Determine o Tema Escolhido. Encontre seu Foco. Evite assuntos com muita abrang
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Problema de Pesquisa
A definiçã o do problema de pesquisa está vinculada ao tema proposto: ele escla-
rece a dificuldade específica com a qual o pesquisador se defronta e que pretende
resolver a partir da pesquisa. A redaçã o do problema de pesquisa deve ser interro-
gativa, clara, precisa e objetiva.
Exemplo:
1. Qual é o impacto da violência infantil na aprendizagem de crianças entre 7
e 10 anos de idade?
2. Quais motivos influenciam o alto índice de rotatividade de funcioná rios da
empresa “xy”?
3. A desnutriçã o determina o rebaixamento intelectual?
Objetivos
Os objetivos devem estar claramente definidos, coerentes com o tema proposto,
esclarecendo o que se pretende com o projeto a partir das hipó teses ou das questõ es
de pesquisa a serem investigadas. Na explicitaçã o dos objetivos de uma pesquisa,
antecipam-se as contribuiçõ es que a mesma pretende trazer para o avanço daquela
á rea específica do conhecimento.
11
11
UNIDAD Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e
Hipóteses
A hipó tese é uma teorizaçã o prévia a respeito do que se pretende estudar,
apresenta-se de modo afirmativo, guiando o pesquisador para a coleta de dados que
prove ou refute a situaçã o hipotética lançada no projeto de pesquisa. A hipó tese,
portanto, seria uma resposta hipotética ao problema de pesquisa. Seria, assim, a
resposta que se tem para o problema de pesquisa antes de o estudo ser efetivado.
Justificativa da Pesquisa
Neste item, o pesquisador expõ e os motivos mais significativos que o levaram a
abordar o tema escolhido. Contudo, o principal critério mediante o qual se justifica
a escolha de um tema é o de sua relevâ ncia tanto social quanto científica.
Revisão da Literatura
A revisã o da literatura é considerada um item fundamental e de suma
importâ ncia para se organizar o estudo que se pretende realizar. Envolve
localizar, analisar, sintetizar e interpretar estudos realizados previamente sobre o
mesmo tema (revistas cientificas, livros, anais de congressos, resumos etc.). Trata-se,
portanto, de uma aná lise bibliográ fica pormenorizada dos principais trabalhos já
publicados. A revisã o da literatura é indispensá vel tanto para definir bem o
problema de pesquisa, quanto para obter uma ideia do estado da arte do tema
que se pretende trabalhar. Nesse
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item, a ideia é redigir um texto dissertativo indicando como cada obra ou autor
analisado contribuirá para o estudo proposto. Essas obras e autores serã o utilizados
para embasar os argumentos do pesquisador.
Metodologia
A Metodologia é o tó pico do projeto de pesquisa que abrange o maior nú mero
de itens, pois deve responder à s seguintes questõ es: Como? Com quê? Onde?
Quanto? (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 221).
Cronograma
Refere-se à distribuiçã o dos vá rios momentos ou etapas do desenvolvimento da
pesquisa, dentro de um determinado tempo.
Exemplo:
CRONOGRAMA
ATIVIDADES ANO 2015 ANO 2016 ANO 2017
Cursar Disciplinas 1º / 2º sem.
Pesquisa bibliográfica 1º / 2º sem.
Organização dos grupos de
1º sem.
pesquisa
Elaboração do Projeto de
1º sem.
Qualificação
Qualificação 2º sem.
Aplicação da Pesquisa 2º sem.
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13
UNIDAD Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e
Bibliografia
Todo projeto de pesquisa deve listar as fontes que serã o utilizadas, com as devi-
das referê ncias bibliográ ficas.
Esse embasamento teó rico deve ser adquirido em fontes confiá veis de pesquisa,
que podem ser localizadas em diversos locais, tais como: bibliotecas especializadas,
arquivos pú blicos, sites acadêmicos/científicos dedicados à divulgaçã o de pesquisas,
sites governamentais, entre outros.
A identificaçã o das fontes confiá veis de pesquisa pode ser iniciada da seguin-
te forma:
[...] pela consulta de obras que propiciam informaçõ es gerais sobre o
assunto: enciclopédias, manuais, dicioná rios especializados etc. Essas
obras indicarã o outras, que abordam o assunto de maneira mais
específica e abrangente. Se houver necessidade de atualizar
informaçõ es, as obras de publicaçã o mais recente, os artigos de revistas e
outras publicaçõ es especializadas deverã o ser consultados. (ANDRADE,
2003, p. 41)
Trocando ideias...
Para cada área do conhecimento, encontramos diversos sites interessantes que dis- po
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Como Fazer um Projeto de Pesquisa Passo a Passo
Neste endereço você encontrará todas as orientaçõ es necessá rias para a organizaçã o
de um projeto de pesquisa, inclusive com vídeos:
https://goo.gl/kEqyOY
Inferência da Melhor Explicação e o Problema do Direcionamento Axiológico
https://bit.ly/3JRoglG
Como Elaborar Projetos de Pesquisa
https://bit.ly/3JK5fl0
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UNIDAD Projeto de Pesquisa: Aspectos Metodológicos, Teóricos e
Referências
ALVES, R. A filosofia da ciê ncia: introduçã o ao jogo e suas regras. Sã o Paulo:
Loyola, 2000.
Atlas, 1995.
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Metodologia
de Pesquisa
Material Teórico
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos
Introdução
Texto
Títulos
Numeração de páginas
Referências
Notas de rodapé
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecerconceitosrelacionadosà formataçã odetrabalhos acadêmicos.
Orientações de estudo
Para que o conteú do desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na
sua formaçã o acadêmica e atuaçã o profissional,
siga algumas recomendaçõ es bá sicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair
com as redes
sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horá rio fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma
alimentaçã o saudá vel pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
també m encontrará sugestõ es de conteú do extra no item Material Complementar, que ampliarã o
sua interpretaçã o e auxiliarã o no pleno entendimento dos temas abordados.
Apó s o contato com o conteú do proposto, participe dos debates mediados em fó runs de
discussã o, pois irã o auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de
ideias e aprendizagem.
UNIDAD Apresentação de Trabalhos
Contextualização
Caro(a) aluno(a),
Algum professor, em algum momento de sua vida estudantil, já deve ter lhe
solicitado trabalhos com a formataçã o da ABNT.
Bom estudo!
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Introdução
Agora que você já sabe quais sã o os tipos de trabalhos acadêmicos mais
utilizados na universidade, é preciso saber como apresentá -los graficamente.
Enfim, todo trabalho escrito para fins acadêmicos deve seguir as normas
estabelecidas pela Associaçã o Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As principais
Normas Brasileiras (NBR) para a formataçã o de trabalhos científicos sã o:
•
NBR 14724 – trata, especificamente, dos princípios gerais para a elaboraçã o
e apresentaçã o dos trabalhos acadêmicos. Esta norma é mais utilizada nos
casos de trabalhos mais extensos, como monografia, Trabalho de Conclusã o
de Curso (TCC), dissertaçã o de Mestrado e tese de Doutorado;
•
NBR 10520 – regula as exigências para o uso de citaçõ es durante a elaboraçã o
dos trabalhos acadêmicos;
•
NBR 6022 – trata, especificamente, da apresentaçã o de artigos científicos;
•
NBR 6023 – orienta a apresentaçã o das referências (antiga bibliografia) dentro
do trabalho acadêmico;
•
NBR 6027 – trata, especificamente, da apresentaçã o do sumá rio;
•
NBR 6028 – orienta a apresentaçã o do resumo e do abstract;
•
NBR 6024 – orienta a apresentaçã o do sistema progressivo de numeraçã o das
seçõ es do trabalho, a fim de que haja uma sequência ló gica e inter-relacionada
dos assuntos;
•
NBR 6034 – trata, especificamente, dos requisitos de apresentaçã o e dos
critérios para a elaboraçã o de índices;
•
NBR 15287 – orienta a apresentaçã o dos princípios bá sicos para a elaboraçã o
de projetos de pesquisa.
É preciso ficar atento(a), pois a ABNT tem como princípio revisar as suas
regras e atualizá -las por meio de comissã o. Assim, todas essas normas devem ser
atualizadas sempre que houver alteraçã o.
9
9
UNIDAD Apresentação de Trabalhos
Texto:
» Fonte – Times New Roman ou Arial;
» Tamanho – 12 (para texto) e 10 (para citaçã o);
» Papel – A4 branco;
» Cor – preta.
Quantidade de páginas:
Não há uma regra definida para o número de páginas de qualquer trabalho acadêmic
Títulos:
» Os títulos de capítulos iniciam-se, sempre, em uma nova pá gina, junto à
margem superior e à esquerda;
» Os títulos nã o numerados – por exemplo, sumá rio, lista de figuras, de tabelas,
agradecimentos, resumo, referê ncias, anexo(s), apêndice(s) etc. –, deverã o
ser centralizados;
» Os títulos dos capítulos numerados, itens e subitens deverã o ser apresentados
junto à margem esquerda e livres de qualquer sinal grá fico – tais como ponto,
traço etc.;
» Os títulos deverã o ser destacados, gradativamente, usando-se os recursos de
negrito, itá lico, caixa alta etc.;
» Segundo a NBR 6024, deve-se limitar a numeraçã o progressiva – subdivisã o
de seçõ es – até a seçã o quiná ria, ou seja, até cinco subseçõ es.
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Numeração de páginas:
» Todas as pá ginas devem ser contadas a partir da folha de rosto, porém,
o nú mero correspondente à pá gina deve aparecer somente a partir da
introduçã o;
»O nú mero deve constar no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda
superior.
Referências:
» Alinhadas à margem esquerda do texto, em espaço simples e separadas
entre si por espaço duplo;
» O arranjo das referências deve estar de acordo com o sistema de chamada
autor-data – em ordem alfabética – ou numérica – em ordem numérica,
como aparece no texto;
» As referê ncias devem ser listadas ao final do trabalho.
Exemplos – indicaçã o de autoria:
Quando o autor da obra for uma pessoa física, deve-se citar o ú ltimo sobrenome,
em letras maiú sculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes. Os nomes
devem ser separados por ponto e vírgula, seguidos de espaço – isso para o caso de
haver até três autores para uma mesma obra.
Exemplo de obra de um autor:
11
11
UNIDAD Apresentação de Trabalhos
Importante!
No caso de haver mais de três autores, deve-se indicar somente o primeiro autor
Quando o autor da obra for uma entidade, deve-se citá -la a partir do pró prio
nome de tal organizaçã o, por extenso.
Uma entidade:
Um congresso:
Obras sem título: quando nã o houver título, deve-se atribuir uma palavra ou
frase que identifique o conteú do do documento, entre colchetes, como no seguinte
exemplo:
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ECONOMICS of the environment: selected readings. 4 th ed. New York: WW
Norton, 2000.
LIMA, M. Ter encontro com Deus: teologia para leigos. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1985.
Referências: relação das obras consultadas e utilizadas/citadas pelo autor (livros, artigos
Bibliografia consultada: relação das obras que foram lidas, porém, que não foram efetiva
Notas de rodapé:
•
As notas de rodapé deverã o ser digitadas dentro das margens, ficando
separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 5 cm;
•
A numeraçã o das notas de referê ncia é feita por algarismos ará bicos, devendo
ter numeraçã o ú nica e consecutiva.
13
13
UNIDAD Apresentação de Trabalhos
Exemplo:
Agora veja o seguinte exemplo de citaçã o direta com até três linhas, ou seja,
aquela em que o excerto é extraído de uma obra consultada como uma có pia literal:
2 Encontramos esse tipo de perspectiva, em grande parte, no estudo de Hair e colaboradores (2005).
14
Ademais, veja, abaixo, exemplos de citaçã o direta com mais de três linhas:
Um dos pilares do pensamento de Vygotsky é a idéia de que as funçõ es
mentais superiores sã o construídas ao longo da histó ria social do homem.
Na sua relaçã o com o meio físico e social que é mediada pelos
instrumentos e símbolos desenvolvidos no interior da vida social, o ser
humano cria e transforma seus modos de açã o no mundo (OLIVEIRA,
1993, p. 83).
Atente-se ao seguinte exemplo, escrito por Costa (2009, p. 95), em que esta
autora cita outro autor:
Um dos mais influentes foi o filó sofo Guy Debord, autor de A sociedade
do espetá culo, dedicada ao estudo da inversã o existente entre a sociedade
real e as imagens que a representam, fundamento da aparência fetichista
do mundo e de suas relaçõ es espetaculares. Diz ele: “O espetá culo
nã o é um conjunto de imagens, mas uma relaçã o social entre pessoas
mediatizada por imagens” (DEBORD, 1972, p. 12).
Observe que Costa (2009, p. 95) leu e citou diretamente Debord (1972, p. 12).
Agora, supondo que você escreva sobre o assunto e que nã o tenha acesso ao
texto de Debord (1972), tendo lido apenas o texto de Costa (2009), mas que gostaria
de citar a definiçã o de espetá culo de Debord, as seguintes maneiras poderiam ser
usadas para fazer isso:
15
15
UNIDAD Apresentação de Trabalhos
Segundo Debord (1972, p. 12), conforme citado por Costa (2009, p. 95):
“O espetá culo nã o é um conjunto de imagens, mas uma relaçã o social entre
pessoas mediatizada por imagens”.
Em Síntese
Há casos em que:
O pesquisador utiliza as suas palavras para expressar as ideias e informações retiradas
Há “cópia” – transcrição literal – de fragmento do texto consultado, portanto, casos
Importante!
Dar os devidos créditos aos autores originais nas citações é uma questão de ética, de r
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Quadro 1
Elementos Pré-textuais Textuais Pós-textuais
Capa
Folha de rosto
Ficha catalográfica
Folha de aprovação
Dedicatória
Introdução
Agradecimentos Referências
Justificativa
Epígrafe Cronogramas
Objetivos
Seções Resumo/abstract Glossários
Metodologia
Palavras-chave Apêndices
Desenvolvimento
Lista de abreviaturas Anexos
Conclusão
Lista de siglas
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de símbolos
Sumário
Participam da contagem do Participam da contagem do
Participam da contagem do número de
Observações número de páginas e são número de páginas e são
páginas, mas não são paginados
paginados paginados
Fonte: elaborado pela professora conteudista
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17
UNIDAD Apresentação de Trabalhos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Formatação ABNT de Trabalhos Acadêmicos pelas Regras e Normas Padrão
FORMATAÇÃ O ABNT de trabalhos acadêmicos pelas regras e normas padrã o.
TCC Monografias e Artigos, [20--].
https://goo.gl/mzqvFd
Normas da ABNT
NORMAS da ABNT – citaçõ es e referências bibliográ ficas. [20--].
https://goo.gl/C9tX
Leitura
Notas de Rodapé ABNT
http://bit.ly/40xj9wV
Normas ABNT 2023 – Pré-textuais, Textuais e Pós-textuais
https://bit.ly/3RDdyB7
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Referências
BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. de. Projeto de pesquisa: propostas
metodoló gicas. 4. ed. Petró polis, RJ: Vozes, 2000.
2010.
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19
Metodologia de Pesquisa
Material Teórico
Epistemologia
Revisão Textual:
Profa. Dra. Selma Ap. Cesarin
Epistemologia
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Ao final desta Unidade. o aluno será capaz de:
Identificar a natureza, os limites e os problemas do conhecimen- to científico;
Diferenciar os variados tipos de conhecimento: senso comum, filosó fico, teoló gico e científico;
Conceituar “verdade” em Ciência dentro dos critérios de objetividade e subjetividade;
Compreender os critérios de cientificidade, espírito científico: a funçã o da curiosidade dentro da metod
Compreender o processo de evoluçã o e divisã o das ciências;
Compreender a visã o moderna da ciência sob as aná lises sistêmica ou holística.
ORIENTAÇÕES
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teó rico atentamente antes de realizar as atividades. É
UNIDAD Epistemolog
Introdução
Como a Epistemologia busca analisar a origem e o papel da Ciência e, ainda,
os aspectos filosó ficos quanto à origem e à natureza do conhecimento, proponho
a seguinte questã o para sua reflexã o:
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
6
Natureza, os Limites e os Problemas
do Conhecimento Científico
É pró prio do homem produzir conhecimento. Este conhecimento constitui o
patrimô nio histó rico-cultural da Humanidade, resultante de um processo
cumulativo, decorrente de toda a Histó ria da vida humana.
Apesar de o senso comum nã o poder ser desprezado, pois é a partir dele que
o indivíduo acumula conhecimento e experiências de vida, ele é muito subjetivo e
pessoal. Uma opiniã o pessoal nã o pode ser considerada verdade, a menos
que seja demonstrada cientificamente.
8
Historicamente, desde os primeiros filó sofos até os nossos dias, debate-se o
problema: a verdade está no objeto ou na relaçã o do sujeito com o objeto? Este
debate é fecundo, fazendo com que surjam diversas interpretaçõ es sobre a questã o
da verdade e da validade do conhecimento. Cada pensador, cada corrente filosó fica,
cada cientista responde a essas questõ es de maneira diferente.
E é até bom que seja assim, para que os conceitos e achados científicos sejam
exaustivamente testados e comprovados, reduzindo as margens de erros.
Toda essa polêmica, tratada aqui de maneira bastante ligeira, na medida em que
desafia o espírito humano e provoca divergências aparentemente inconciliá veis, é
bené fica e só tem estimulado o aprofundamento de questõ es ligadas à epistemologia
e à filosofia da Ciência.
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9
UNIDAD Epistemolog
Cada ser possui sua pró pria visã o de realidade, seu modo de guardar
informaçõ es, baseado em sua experiê ncia de vida. Ou seja, todos os esforços
buscando a objetividade e o cará ter universal do conhecimento tornam-se nulos
no momento em que atingem seu objetivo, a divulgaçã o. Isso ocorre porque
milhares de pessoas com milhares de experiências de vida diferentes irã o criar
interpretaçõ es pessoais das mais variadas categorias.
Critérios de Cientificidade
Um dos requisitos primordiais para um assunto ou fato estudado alcançar o
estatuto da Ciência é a utilizaçã o de mé todos científicos. O entendimento do
mé todo passou a ser condiçã o necessá ria ao estabelecimento de limites, na
demarcaçã o do que se considera científico ou nã o.
Nos dias de hoje, muitas á reas da ciência se sobrepõ em de tal forma que
estudiosos de á reas diferentes podem se dedicar a um mesmo tipo de
problema, com pontos de vistas distintas (OLIVEIRA, 1997, p.48).
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Todo trabalho científico, seja de natureza teórico-conceitual ou de natureza em
11
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UNIDAD Epistemolog
Apesar de todos os avanços nos campos das ciê ncias, foi somente no sé culo XX
que a Filosofia científica ganhou autonomia como Disciplina. A Ciência passou a
ser um fator de histó ria e de cultura, entrelaçando-se com concepçõ es de ordem
moral, política e ética.
A curiosidade passa a ter função especial para o cientista, vez que é fundamental pa
Essa busca do ser humano para achar soluçã o para os seus problemas levou
ao desenvolvimento do conhecimento científico, que ajuda na soluçã o dos
problemas. Paradoxalmente, muitos homens têm criado problemas no uso de
muitas descobertas e invençõ es. Mas é o mau uso que traz consequências
indesejá veis. Certamente o bom uso das descobertas e criaçõ es humanas traz
bem estar, saú de e conforto. Dê uma olhada ao seu redor: a luz elétrica, o celular,
o computador, o aviã o, a Internet, nã o sã o boas soluçõ es?
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Quando o homem sai de uma posiçã o meramente passiva, de testemunha dos
fenô menos, sem poder de açã o ou controle deles, para uma atitude racionalista
e ló gica, que busca entender o mundo por meio de questionamentos, surge a
necessidade de se propor um conjunto de mé todos que funcionem como uma
ferramenta adequada para essa investigaçã o e compreensã o do mundo que o cerca.
O homem quer ir além da realidade imediatamente percebida e lançar princípios
explicativos que sirvam de base para a organizaçã o e classificaçã o que caracteriza
o conhecimento.
Por meio desses métodos, obtêm-se enunciados, teorias e leis que explicam as
condiçõ es que determinam a ocorrência dos fatos e dos fenô menos associados a
um problema, sendo possível fazer prediçõ es sobre esses fenô menos e construir
um corpo de novos enunciados, quiçá novas leis e teorias, fundamentados na
verificaçã o dessas prediçõ es e na correspondê ncia desses enunciados com a
realidade fenomenal.
Dogmas são doutrinas que nos são apresentadas como inquestionáveis e indiscutíveis.
13
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UNIDAD Epistemolog
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Variação Terminológica nas Pesquisas sobre Divulgação Científica: Análise
dos Termos Empregados por Professores Pesquisadores das Universidades Brasileiras
https://bit.ly/3x2iy8X
Principais Linhas Epistemológicas Contemporâneas
http://bit.ly/40DyawV
Entrevista com Ivan Domingues: Epistemologia das Ciências Humanas
https://bit.ly/3JK1lbQ
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Referências
ALVES, R. A filosofia da ciê ncia: introduçã o ao jogo e suas regras. Sã o Paulo:
Loyola, 2000.
2004.
FREIRE-MAIA, N. A ciê ncia por dentro. 6.ed. Petró polis: Vozes, 2000.
1989.
15
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